sexta-feira, dezembro 12, 2014

Um erro bizarro acaba com o sonho do Qarabaq FK de Agdam, equipe do Azerbaijão...






A vida não é justa...

O futebol também não...

Mas, sejamos francos, às vezes o futebol é injusto por demais.

Ontem, um pequeno clube de um país sem nenhum significado para o futebol mundial foi atingido de forma absurda por um erro da arbitragem...

O Qarabaq FK da cidade de Agdam, no Azerbaijão, empatava contra a poderosa Internazionale de Milão pela fase de grupos da Liga Europa...

Esse resultado classificaria os azeris para o mata-mata, fato inédito na história do futebol do país.

Acontece que o empate também servia, caso o Dnipro Propetrovski da Ucrânia também empatasse como o Saint-Étienne da França...

Porém, quis o destino que aos 48 minutos do segundo tempo, o brasileiro Richard Almeida, marcasse o gol que daria ao Qarabaq a vitória e a inédita passagem para a fase seguinte da competição...

Daria, caso o árbitro Miroslav Zelinka não tivesse marcado, Deus sabe o que...

A marcação bizarra e totalmente incompreensível matou o sonho do Qarabaq.

Acontece que o empate também servia, caso o Dnipro Propetrovski da Ucrânia também empatasse como o Saint-Étienne da França...

Mas...

O Dnipro acabou vencendo por 1 a 0....

Gol irregular marcado por Fedetskiy que estava adiantado na cobrança de falta ao aproveitar o rebote, mas a arbitragem validou o gol.

Uma pena...

A classificação coroaria a história de superação da equipe azeri.

O Azerbaijão, entre 1988 e 1994, durante o desmembramento da União Soviética, atravessou uma cruel e sangrenta guerra, que custou a vida de 40 mil pessoas...

A cidade de Agdam, duramente atingida na luta entre a etnia Nagorno-Karabakh de origem armênia, e o governo do Azerbaijão, praticamente foi destruída por seguidos bombardeios e combates...

O Estádio Imrat, usado pelo clube foi totalmente destruído.

Sem sua cidade e seu estádio, o Qarabaq mudou para Baku, capital do país em 1993, só retornando anos depois.

Ontem dois erros absurdos de arbitragem novamente “destruíram” Agdam.

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