quinta-feira, maio 21, 2015

É assim que a CBF faz todo mundo ficar com "rabo entre as pernas"...

Com Eurico, Vasco se torna maior devedor da CBF: R$ 16 milhões

Por Rodrigo Mattos

No início de sua gestão, o presidente Eurico Miranda transformou o Vasco no maior devedor da CBF: um total de R$ 16 milhões.

Os dados constam dos balanços financeiros dos clubes e da confederação.

O aumento da dívida tem relação com empréstimo feito pelo clube no final do ano passado já sob sua presidência para pagar débitos fiscais.

A confederação tem como prática dar dinheiro a clubes com a cobrança de juros – principalmente no caso de times cariocas.

Tanto que, nos últimos cinco anos, a dívida das agremiações praticamente dobrou, saltando de R$ 36 milhões para R$ 69,1 milhões ao final de 2014.

A entidade não gosta de detalhar os números, nem falar das negociações.

O diretor financeiro da CBF, Rogério Caboclo, disse que não sabe especificar quanto cada clube deve.

Mas esses números podem ser obtidos nos balanços deles.

Entre os cariocas, Fluminense, Flamengo e Botafogo reduziram suas dívidas com a confederação.

O Botafogo, que tinha o maior passivo, teve uma queda de R$ 15,9 milhões para R$ 12 milhões ao final de 2014.

No Flu, houve uma redução de cerca de R$ 1,7 milhão: ficou em R$ 11,2 milhões.

E o Flamengo diminui quase pela metade o débito: está em R$ 6,8 milhões.

Enquanto isso, o Vasco teve um acréscimo de mais de R$ 5 milhões no total de sua dívida.

Eurico negociou o empréstimo no final do ano passado.

“Não tenho nenhum comentário sobre isso'', esquivou-se Caboclo ao ser questionado sobre o empréstimo.

O blog procurou Eurico que não atendeu os telefonemas.

A assessoria do clube informou que só ele poderia falar do assunto.

Mas a verdade é que a CBF foi generosa: o dinheiro terá de ser pago a longo prazo pelo balanço vascaíno.

Do total do débito do clube, só R$ 1,2 milhão terá de ser quitado em 2014, sendo o restante de R$ 14,8 milhões nos anos seguintes.

Uma parte dessa dívida foi adquirida pelo ex-presidente Roberto Dinamite, que também tinha o costume de pegar empréstimo com a CBF.

Chegou a levantar R$ 8 milhões para pagar a folha salarial, e tentou nova ajuda no final do ano passado.

Adversários políticos, Dinamite e Eurico têm um ponto em comum: no aperto, recorrem à confederação.

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