domingo, maio 24, 2015

Série B: O ABC continua decepcionar em Natal...

O futebol apresentado pelo Luverdense não fugiu à rápida explicação que me deu Júlio Terceiro, na entrada do Paradise Flat, no dia em que nos encontramos casualmente...

“Chegou muita gente nova e estamos tentando acertar o time, mas acredito que vai dar para fazer uma boa partida aqui, mesmo reconhecendo que o ABC em casa, é forte. “

Por partes, então...

Júlio Terceiro acertou quando disse que falta entrosamento à equipe, mas errou quando falou que acreditava que daria para fazer uma boa partida, mesmo levando em conta ser o ABC uma equipe forte em seus domínios.

Os mato-grossenses não fizeram uma boa partida...

Obtiveram um bom resultado.

Quanto ao ABC, no momento, o fator campo em nada tem contribuído...

Muito pelo contrário.

O fato de ter tido mais a bola no primeiro tempo não significa que o ABC tenha sido tão melhor assim...

É preciso levar em consideração que a decisão do Luverdense de jogar retrancado ajudou e o gol marcado por Ciro aos 9 minutos, contribuiu para reforçar ainda mais a ideia de manter a atitude cautelosa.

O gol do ABC marcado por Kayke aos 35 minutos, foi fruto da insistência dos visitantes em não correr riscos...

Postura que proporcionou ao alvinegro ir à frente sem maiores temores.

No segundo tempo, a partida caiu a um nível próximo de uma pelada, onde o suor imperou e técnica era apenas a elementar...

O Luverdense, diante de um ABC apagado, incapaz de acertar passes e previsível, até que quis botar as manguinhas de fora, mas só conseguiu mesmo foi ter mais a bola.

Para piorar, os gols marcados podem ser computados nas contas dos goleiros...

Saulo, goleiro do ABC, cometeu um erro primário: foi para a bola como se a mesma lhe devesse uma lealdade subserviente...

Dançou... a bola não é subserviente a ninguém.

Edson, goleiro do Luverdense, não fosse um típico goleiro nacional, teria saltado e cortado cruzamento ou defendido sua meta com a eficiência que se espera de um guarda-metas...

A redondinha passou lentamente, a centímetros de suas mãos, dentro da pequena área.

No fim, o 1 a 1 acabou sendo um prêmio desmerecido para o Luverdense e um merecido castigo para baixíssimo nível do futebol apresentado pelo ABC...

Espero estar errado, mas o horizonte não parece nada promissor.

Um comentário:

turmadoisoitocincoefrnnatal disse...

Ainda teremos o "compadre" Bragantino e o conhecido do diretor tipo importação, Bahia. Quem sabe o efeito Pastana não funciona novamente. Afinal, "time grandes" sempre têm uma carta na manga.
ADAIL PIRES