sábado, novembro 28, 2015

Graeme Holmes: o homem que mais viu jogos em estádios diferentes no mundo...

Inglês viu jogos em 2 mil estádios do mundo

Rafael Luis Azevedo

Se houvesse uma publicação com guia de turismo de estádios, Graeme Holmes deveria ser consultado.

Poucas pessoas no mundo já foram a tantos.

Em sua vida futebolística, o inglês contabiliza números absurdos: ele assistiu a cerca de 5 mil jogos, em 2.044 estádios diferentes de 26 países.

Graeme é um groundhopper inveterado.

O termo em inglês designa fãs de futebol que curtem ir a jogos em estádios que desconhecem.

Até a publicação desta matéria, o contador de Liverpool somava 1.623 estádios da Inglaterra e de Gales, 105 da Escócia e 316 do restante da Europa.

A mania começou em 1988, quando o torcedor fanático do Everton iniciou sua odisseia de ver jogos dos 92 clubes das quatro principais divisões da Inglaterra.

Não satisfeito, ele partiu para os 40 maiores times da Escócia, e em seguida os mais relevantes de Gales.

Então, Graeme começou uma maratona por divisões inferiores, incluindo as 29 principais ligas inglesas, intercalando com viagens para países europeus.

“Vou para novos estádios sempre que posso, geralmente no fim de semana. Mas só quando o Everton não joga em casa”, salienta.

O esclarecimento faz todo o sentido. O torcedor não perde um jogo do clube de Liverpool por nada. Ou quase nada. Ao todo, Graeme foi a 1.207 partidas dos Toffees. Desde 1992, só não assistiu a dois compromissos em casa.

“Na minha primeira ausência, reservei um cruzeiro pelo Caribe e não esperava que haveria dois jogos em casa seguidos. No segundo, fiz uma viagem à Alemanha para ver Stuttgart e Kaiserslautern”, relata o contador, de 51 anos. Vou para novos estádios sempre que posso, geralmente no fim de semana. Mas só quando o Everton não joga em casa”.

Graeme é capaz de passar horas desfiando causos.

No mais engraçado, ele se fingiu de membro de imprensa para conseguir ver um jogo do Besiktas que, como punição a torcida, contou somente com mulheres e crianças na arquibancada.

“Foi uma experiência bizarra”, constata.

As torcidas mais apaixonadas que conheceu, aponta o inglês, foram as de Borussia Dortmund, Napoli e Fenerbahce.

Das idas a campos ele guarda, além de muitas histórias, os ingressos e programas de jogo como recordação.

“Coleciono miniaturas de estádios também. Tenho 25”.

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