sábado, agosto 20, 2016

Para quem afirma que a Portuguesa de Desportos não tem tradição...

Imagem: Trivela


A Portuguesa da Fita Azul

Por Leandro Iamin e Paulo Júnior para o Trivela

Nem sempre o mundo foi tão apressado e globalizado.

Houve um tempo em que gestos valiam mais que números, e uma fita simbólica valia o mesmo que uma taça.

Na década de 50 uma excursão para a Europa era um evento mais complexo que hoje, e sua importância era autoexplicativa.

Quando a Portuguesa de Desportos, em 1951, resolveu passar um mês do outro lado do oceano e voltou invicta de lá, aquilo era o pontapé inicial definitivo para o que, até hoje, é considerado o auge do time do Canindé.

A Fita Azul era uma honraria criada pela CBD, depois organizada pelo jornal A Gazeta Esportiva, e se propunha a premiar as excursões invictas de times brasileiros.

Mas a Lusa conseguiu muito mais que as três Fitas Azuis em 51, 53 e 54 (as duas primeiras indo para a Europa e a do meio viajando pela américa): aquele time, com Julinho Botelho e Djalma Santos, forneceu muito pé-de-obra para a seleção brasileira, abrigou treinadores especiais como Aymoré Moreira e Oswaldo Brandão, teve Pinga, o maior artilheiro até hoje do clube e, de quebra, venceu duas vezes o Rio-São Paulo, um no Maracanã, outro contra o Palmeiras no Pacaembu.

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