quarta-feira, maio 24, 2017

Com a prisão de Sandro Rosell o cerco a Ricardo Teixeira aos poucos se fecha...

Imagem: M. Minocri/El País


Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, é preso por lavagem de dinheiro

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, também é alvo de operação policial na Espanha que investiga pagamentos ilegais

Rebecca Carranco de Barcelona e Fernand J. Pérez de Madrid para o El Páis

A polícia espanhola deteve nesta terça-feira Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona FC, numa operação contra a lavagem de dinheiro.

Calcula-se que o valor envolvido chega a 15 milhões de euros (55 milhões de reais), segundo fontes judiciais.

Os agentes estão vasculhando a casa dele em Barcelona e outros domicílios nas cidades de Lleida e Girona, e também em Andorra, um pequeno país dos Pirineus onde ele supostamente lavou o dinheiro.

Até o momento há cinco detidos

A operação teve início no começo da manhã (madrugada no Brasil).

Os agentes investigam uma suposta organização criminal que teria cobrado comissões ilegais sobre os direitos de imagem televisiva da seleção brasileira de futebol.

Depois regularizavam os lucros através de paraísos fiscais, segundo fontes policiais.

Entre os alvos também está Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Embora fontes da investigação o apontem como sócio de Rosell nessas atividades, até agora não consta que o brasileiro seja alvo de mandado de prisão.

Os negócios de Rosell no Brasil sempre estiveram na mira.

Ele já foi investigado pelas autoridades brasileiras por suposto desvio de recursos através da sua empresa Alianto, em comum acordo com Teixeira.

Também o Ministério Público dos EUA investigou um acordo de patrocínio entre a CBF e a Nike que foi defendido e gerido por Rosell.

Teixeira também foi um cartola acuado pela corrupção.

Em 2012, abandonou às pressas seu cargo na CBF depois ser encurralado por diversas acusações.

O megaprocesso do FBI contra a corrupção na FIFA também voltou seus holofotes para Teixeira e a organização da Copa de 2014 no Brasil.

Os agentes analisavam os estreitos vínculos entre o dirigente e o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, por sua vez o braço-direito de Joseph Blatter, presidente da FIFA que renunciou depois da investigação norte-americana.

Um pouco mais sobre o assunto pode ser lido no link abaixo...

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