segunda-feira, julho 31, 2017

Corrupção na Federação da Espanha afasta patrocinadores...

Imagem: Arquivo Pessoal


Em crise de imagem, federação espanhola vê queda no faturamento

Entidade projeta queda de 22% nos patrocínios com crise de imagem pela prisão de presidente Àngel María Villar

Por Adalberto Leister Filho, para o site Máquina do Esporte

A prisão do presidente da RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol), Ángel María Villar, já gera perdas financeiras para a entidade.

Na semana que vem, as contas da entidade serão votadas e a estimativa é que o faturamento para 2017 com parceiros comerciais atinja € 25 milhões, o que representaria uma queda de mais de 22%.

Com isso, a arrecadação voltaria ao patamar de 2012, em momento no qual a Espanha ainda sofria com os efeitos da estagnação econômica.

Atualmente, os únicos patrocinadores com contrato até a Copa do Mundo da Rússia 2018 são Pelayo (seguros), Telefónica (telefonia), Cruzcampo (cerveja) e Sanitas (plano de saúde).

A Telefónica desembolsa € 6 milhões por ano e irá digitalizar o Centro de Treinamento de Las Rozas, usado pela seleção.

Já a Iberdrola (energia) deixou de fazer aporte de € 12 milhões por ano para a seleção masculina para se tornar apoiadora exclusiva do time feminino.

Os demais parceiros atuais da RFEF são Air Europa (companhia aérea), LG (eletroeletrônicos), Emidio Tucci (marca que integra o portfólio da rede de lojas El corte inglés) e GLS (logística).

O único contrato de longo prazo foi firmado com a Adidas em 2015.

O acordo anterior era válido até 2018 e foi renovado até 2026.

A marca de material esportivo é responsável por um aporte de € 10 milhões.

O processo não é inédito. 

Desde 2014, a federação tem sofrido com a debandada de patrocinadores.

Problemas de gestão e falta de resultados esportivos já provocou a saída de Chevrolet, Banesto, Bimbo, Nissan, Gillette, ASM, Continetal, Cepsa e Cabreiroá, entre outros.

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