sexta-feira, janeiro 03, 2014

2014, um ano onde a cautela deve se sobrepor ao otimismo...



O futebol do Brasil pode terminar 2.014 em depressão. 

Acho que os campeonatos estaduais e nacionais serão deixados de lado, porque todos os esforços da CBF serão empenhados na seleção e na Copa do Mundo. 

Assim, a organização do futebol do País não terá a correção de rumos de que necessita. 

Isso é péssimo.

E depois da euforia natural da festa do futebol mundial, poderá vir a depressão. 

Esteja a Copa do Mundo bem organizada, ou não, a vinda de 32 seleções trará ao Brasil sensação de felicidade. 

Felicidade passageira, mas suficiente para anestesiar durante 30 dias o ímpeto de contestação de alguns.

Uma vez terminada a Copa do Mundo, governantes e dirigentes não terão como esconder por muito tempo que quase todos os estádios superfaturados serão absolutamente inúteis, de difícil e cara manutenção, podendo alguns deles serem entregues a preço de banana para grupos privados, mesmo após significativas injeções de dinheiro público.

Trecho retirado do texto “Transformar o uso dos estádios da Copa” de Alberto Murray Neto.

Do blog:

Alberto Murray, esqueceu de incluir as imensas dificuldades que os clubes irão ter para conseguir patrocínio...

As grandes e médias empresas devem destinar suas verbas publicitárias para ações ligadas diretamente à Copa.

Dificilmente, haverá dinheiro sobrando para distribuir entre os clubes.

Portanto, certamente, 2014 não será um ano que deixará grandes lembranças para as direções dos clubes brasileiros.

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Com amigos assim, quem precisa de inimigos...

Imagem: Getty Images

O número de torcedores dos clubes brasileiros e sua inutilidade em relação ao poder econômico dos clubes...



A Pluri Consultoria realizou pesquisa no sentido de determinar o número de torcedores da cada equipe brasileira.

Como critério a consultoria exigiu que cada entrevistado apontasse apenas um clube.

A pesquisa foi encomendada pelo jornalista da ESPN Brasil, Gustavo Hoffman.

Eis os números divulgados.

São Paulo

Corinthians 26.235.000
São Paulo 16.902.000
Palmeiras 12.827.000
Santos 5.505.000
Portuguesa 138.000

Campinas

Ponte Preta 190.000
Guarani 168.000

Rio de Janeiro

Flamengo 30.499.000
Vasco 9.148.000
Botafogo 2.904.000
Fluminense 2.897.000

Minas Gerais

Cruzeiro 6.867.000
Atlético-MG 4.776.000
América-MG 68.000

Rio Grande do Sul

Grêmio 7.008.000
Internacional 6.064.000

Caxias do Sul

Caxias 93.000
Juventude 78.000

Bahia

Bahia 2.541.000
Vitória 2.130.000

Pernambuco

Sport 2.300.000
Santa Cruz 1.429.000
Náutico 882.000

Ceará

Ceará 1.094.000
Fortaleza 909.000
Paraná

Atlético-PR 1.237.000
Coritiba 1.107.000
Paraná 317.000

Santa Catarina

Avaí 496.000
Figueirense 424.000
Joinville 172.000
Criciúma 122.000
Chapecoense 64.000

Goiás

Goiás 847.000
Vila Nova 590.000
Atlético-GO 182.000

Rio Grande do Norte

ABC 103.000
América-RN 78.000

Alagoas

CRB 111.000
CSA 85.000

Comentário do blog:


Na prática tal pesquisa serve apenas como dado para estudiosos e para alimentar conversas de bar...

Na prática, tais números pouca serventia tem para os clubes.

Infelizmente, nenhum clube no Brasil consegue transformar esses números em recursos que possam alavancar suas estruturas e tornar sua vida financeira menos atribulada.

É assustador ver o quão atrasados estamos no que se refere ao marketing de relacionamento entre as equipes e seus fãs.

Por outro lado, se estabelecermos uma comparação entre aqueles que afirmam ser torcedores nos Estados de Alagoas e Rio Grande do Norte com sua população, veremos que o percentual de torcedores dos clubes locais é bastante pequeno.

Exemplos:

Alagoas: 

196 mil torcedores, divididos entre CRB e CSA
População: 3 300 938

Rio Grande do Norte:

181 mil torcedores, divididos entre ABC e América
População: 3 737 960

Joe Hart, depois de evitar o gol e parar o atacante...

Imagem: Action Images/Carl Recine

Coisas tristes no futebol em 2013...



A presença desta jabuticaba chamada STJD, trincheira da breguice, da ofensa ao vernáculo, da mediocridade jurídica, dos 15 minutos de fama para um bando de engravatados mal ajambrados que sobrevivem à custa dos incautos que os têm na conta de formidáveis advogados.

Por 13 a 0, com a unanimidade burra acusada por um tricolor genial, deram um tiro de canhão numa mula...

Juca Kfouri, sobre as coisas triste no futebol em 2013.