Imagen: Kickerquinta-feira, julho 31, 2008
Um país que não consegue derrotar um mosquito, vai ganhar de quem?
Mas não seria um mosquitinho qualquer, que derrubaria Lupercio Luiz...
quarta-feira, julho 30, 2008
Dirigente apaixonado, dá nisso! Leia... Pode estar acontecendo no seu clube.
O Valor Econômico, maior jornal de economia e negócios do país, destaca nesta segunda-feira (28/07), em matéria de página inteira assinada pelo jornalista Francisco Góes, o artifício contábil utilizado na gestão de Eurico Miranda para maquiar o balanço do Vasco a partir de 2005, com a utilização de debêntures da Vale do Rio Doce sobreavaliadas.
Esses papéis foram adquiridos pela diretoria anterior ao valor de R$ 233,8 mil, sendo contabilizados no balanço por mais de R$ 35 milhões. O objetivo era inflar o ativo e esconder dos sócios que o clube apresentava patrimônio líquido negativo.
Acompanhe, a seguir, a matéria publicada pelo Valor Econômico:
Um artifício contábil envolvendo debêntures da Vale é alvo de uma enorme polêmica nos recentes balanços do Club de Regatas Vasco da Gama. A manobra ocorreu na gestão do ex-presidente Eurico Miranda. A operação com os títulos, avaliados em R$ 35,8 milhões nas demonstrações contábeis em 2007, está sendo investigada pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRC-RJ) dentro de um processo sobre supostas irregularidades nos balanços do Vasco a partir de 2005.
Entre dezembro de 2005 e abril de 2006 o Vasco comprou de um investidor 125 mil debêntures participativas da Vale por R$ 233,8 mil, segundo cálculos da atual diretoria. Apesar de terem sido declaradas por mais de R$ 35 milhões no balanço do clube, o valor de mercado atual desses títulos em poder do Vasco é de R$ 268,7 mil.
O número considera o valor médio de R$ 2,15 por debênture registrado, no dia 23, no mercado secundário do Sistema Nacional de Debêntures administrado pela Cetip. A sobrevalorização contábil das debêntures se apoiou em laudos periciais de atualização monetária preparados pela contadora Elizete Oliveira Mesquita, com registro no Rio Grande do Sul e endereço comercial em São Paulo.
O Valor teve acesso a três dos laudos. Em dois deles, de dezembro de 2005 e janeiro de 2006, a contadora afirma que o valor de cada debênture era de R$ 240,18. No laudo de fevereiro de 2006, o título é avaliado em R$ 255. Para chegar a esses números, Elizete fez uma correlação entre as debêntures e a cotação das ações preferenciais (PNA) da mineradora.
A metodologia utilizada para atualizar o valor das debêntures é questionada por Luiz Macahyba, superintendente de produtos da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima): “Não há por que se fazer correlação entre a evolução do preço da ação e das debêntures de uma mesma empresa”.
Macahyba diz que ações têm mecanismos de formação de preço distintos dos das debêntures e que os riscos dos dois ativos são diferentes. O laudo preparado pela contadora pode ter sido utilizado em outras negociações com debêntures “participativas” da Vale, segundo uma fonte do mercado financeiro.
Esses papéis foram emitidos em 1997, ano da privatização da empresa, como bônus para quem detinha ações preferenciais (PNA) ou ordinárias. Para emitir as debêntures, a Vale usou como “ponte” uma ação preferencial (PNB) que deixou de existir tão logo foi criada, transformando-se na debênture participativa.
O título foi emitido pelo valor unitário de um centavo e hoje, corrigido pelo IGP-M, o valor nominal é de dois centavos (o que a Vale pagaria se fosse resgatá-los). Comenta-se que esses títulos da Vale têm sido usados em operações não ortodoxas, mas, a partir de 2006, os preços dos papéis ficaram mais convergentes depois de a Cetip ter tornado compulsória a negociação em ambiente eletrônico.
O Valor procurou a contadora que assina os laudos mas a informação, em Porto Alegre, foi de que ela estava viajando. O CRC-RJ deve solicitar às entidades-irmãs de São Paulo e Rio Grande do Sul a apuração dos fatos envolvendo o laudo sobre as debêntures.
A antiga diretoria do Vasco se defende. Amadeu Pinto da Rocha, vice-presidente de finanças na gestão Eurico Miranda, afirmou em relação aos balanços do clube: “Os balanços foram aprovados pela comissão fiscal [do clube], pelos auditores independentes e pelos conselhos de beneméritos e deliberativo [do Vasco].
O resto é política”.A atual diretoria, encabeçada pelo ex-centroavante do clube Roberto Dinamite, que tomou posse em 1º de julho, discorda. O Movimento Unido Vascaíno (MUV), que participa da gestão do clube com o grupo de beneméritos que apoiou Dinamite, encaminhou no fim de abril denúncias sobre os balanços do Vasco, a partir de 2005, ao CRC-RJ.
As denúncias levaram à abertura de processos contra a Anend Auditores Independentes, que examinou os balanços patrimoniais do Vasco, e contra os contadores da empresa que assinam os demonstrativos de resultados, os diretores Hildo Jardim Alegria e Anderson de Azevedo Lopes.
Jorge Silva Fernandes, que era ligado à auditoria, também é processado e alega ter tido sua assinatura falsificada no balanço relativo ao exercício de 2005. O advogado de Fernandes foi procurado pela reportagem, mas disse que não poderia falar. O Valor também deixou recado na Anend, mas não teve retorno.
Francisco Garcia de Freitas, diretor de fiscalização do CRC-RJ , disse que os denunciados apresentaram defesa. O caso poderá ser julgado em agosto pela câmara de fiscalização do CRC-RJ, com possibilidade de recurso. Em uma segunda etapa, o tema poderá ir a plenário no CRC e, por fim, ser analisado pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Se condenados, os denunciados podem ser multados e suspensos. O contador do Vasco, Miguel Antonio Vaz, que assinava os balanços do clube, já foi suspenso pelo CRC-RJ por demonstrações contábeis em desacordo com as normas brasileiras de contabilidade.
Ele foi multado em 2006 em valores que corrigidos somam hoje R$ 3.589,08.Procurado pela reportagem, o ex-presidente do Vasco não foi encontrado, mas seu sócio, Rogério Alves de Almeida, questionou as denúncias feitas pelo MUV. Disse que os números apresentados nos balanços são corretos.
Afirmou que a atualização monetária das debêntures buscou servir de “garantias” contra execuções fiscais, embora reconheça que o valor real dos papéis pode não ser o registrado.José Henrique Coelho, presidente do MUV e vice-presidente de marketing do Vasco, disse que o patrimônio líquido do clube foi negativo nos últimos três anos, apesar de, oficialmente, o resultado ter sido de R$ 24,9 milhões em 2007 e de R$ 1,1 milhão em 2006.
Isso porque, segundo ele, se o valor declarado pelas debêntures no balanço for deduzido, o número muda drasticamente.Almeida, o sócio de Miranda, também tentou desqualificar o processo no CRC-RJ pelo fato de o presidente do Conselho, Antonio Miguel Fernandes, ser ligado à oposição do Vasco.
Fernandes, que não se pronuncia sobre o assunto, foi indicado pela oposição, na gestão anterior do clube, para o conselho fiscal do Vasco, mas terminou expulso do cargo por Miranda. Teoricamente, os julgamentos do CRC são técnicos e o presidente não participa do processo.
Poderia ter sido bem melhor (ou bem pior)...
Jogando um pouco mais aberto, o ABC enfrentou o Barueri em São Paulo e por pouco não conseguiu um empate heróico.
A defesa do ABC até então seu ponto forte, “resolveu” em apenas 13 minutos cometer todos os erros possíveis de serem cometidos em um jogo de futebol.
Bem Hur cortou mal um cruzamento na área do ABC e deu ao time paulista a oportunidade de abrir o marcador através de Marcos Pimentel.
Depois de ter um pênalti não marcado a seu favor, mais uma vez a defesa alvinegra vacilou e Paulo César ao tentar sair jogando “deu um presente” que proporcionou ao Barueri a chance de aumentar o placar através de Esclei.
Porém, ao ver seu goleiro batido, Marcio Santos não teve alternativa e cometeu o pênalti que resultou na sua expulsão (já havia tomado cartão amarelo no inicio do jogo) e no segundo gol do Barueri marcado por Pedrão.
A partir daí o que se viu foi o Barueri tocando a bola com rapidez e por várias vezes chegando com grande perigo ao gol de Paulo Musse.
No segundo tempo, Ferdinando Teixeira conseguiu equilibrar as coisas e a equipe alvinegra voltou melhor.
Bosco diminuiu a contagem num belo chute de fora da área e Ivan (sempre ele) que havia acabado de entrar em campo, após receber um lançamento driblou o fraco goleiro Renê (aquele mesmo que jogou no América em 2007) e empatou o jogo.
Quando ainda comemorava o empate, mais uma vez a defesa alvinegra “dormiu” e Pedrão livre de marcação, tocou de cabeça para fazer o gol da vitória do Barueri.
Não fosse o péssimo dia dos zagueiros alvinegros, o ABC teria conseguido um empate histórico em terras paulistas e não fossem os muitos empates em casa, essa seria uma derrota normal.
Mesmo estando ainda em condições de “queimar algumas gordurinhas”, é bom não dar chance aos adversários, pois não vai adiantar ficar posteriormente chorando sobre o “leite derramado”.
A defesa do ABC até então seu ponto forte, “resolveu” em apenas 13 minutos cometer todos os erros possíveis de serem cometidos em um jogo de futebol.
Bem Hur cortou mal um cruzamento na área do ABC e deu ao time paulista a oportunidade de abrir o marcador através de Marcos Pimentel.
Depois de ter um pênalti não marcado a seu favor, mais uma vez a defesa alvinegra vacilou e Paulo César ao tentar sair jogando “deu um presente” que proporcionou ao Barueri a chance de aumentar o placar através de Esclei.
Porém, ao ver seu goleiro batido, Marcio Santos não teve alternativa e cometeu o pênalti que resultou na sua expulsão (já havia tomado cartão amarelo no inicio do jogo) e no segundo gol do Barueri marcado por Pedrão.
A partir daí o que se viu foi o Barueri tocando a bola com rapidez e por várias vezes chegando com grande perigo ao gol de Paulo Musse.
No segundo tempo, Ferdinando Teixeira conseguiu equilibrar as coisas e a equipe alvinegra voltou melhor.
Bosco diminuiu a contagem num belo chute de fora da área e Ivan (sempre ele) que havia acabado de entrar em campo, após receber um lançamento driblou o fraco goleiro Renê (aquele mesmo que jogou no América em 2007) e empatou o jogo.
Quando ainda comemorava o empate, mais uma vez a defesa alvinegra “dormiu” e Pedrão livre de marcação, tocou de cabeça para fazer o gol da vitória do Barueri.
Não fosse o péssimo dia dos zagueiros alvinegros, o ABC teria conseguido um empate histórico em terras paulistas e não fossem os muitos empates em casa, essa seria uma derrota normal.
Mesmo estando ainda em condições de “queimar algumas gordurinhas”, é bom não dar chance aos adversários, pois não vai adiantar ficar posteriormente chorando sobre o “leite derramado”.
domingo, julho 27, 2008
Se não é para durar, então, qualquer um pode ocupar o lugar...
METÁFORA ESPORTIVA
Por Horacio Accioly.
Por Horacio Accioly.
(Mestre em Edução Fisica e Esportes pela USP e Doutor em Educação pela UFRN)
Não se pode elogiar! Foi só pensar e dizer que o Governo do Estado havia acertado na escolha de Maria Magnólia para a Secretaria de Esporte e no dia seguinte veio a ducha de água fria. Usarei uma metáfora para explicar melhor meu julgamento
Suponhamos que uma técnica em corridas de revezamento de uma equipe do nosso Estado, resolvesse escalar seu time para disputar uma prova final de 4 X 400m, misto. Evidentemente ela queria ser campeã e não seria difícil, pois tem à sua disposição um elenco de atletas de alto nível, muitos bem preparados e prontos para ganhar a importante competição.
Com muito bom senso, começa optando por Magnólia para abrir a prova, até porque ela e uma campeoníssima nos 400 metros rasos. Faltaria, ainda, escolher, com o mesmo critério e sensatez, seus outros três parceiros. Após a realização da corrida era só correr para a galera e botar a medalha no peito. Mas eis que aparece, na última hora, o presidente de um clube filiado a federação de atletismo, com o qual ela, a dita técnica, tem fortes relações políticas alheias aos interesses esportivos, e exige que seu sobrinho, um atleta promissor, mas pertencente a categoria juvenil, faça parte daquela competição, integrando a equipe de alto nível que estava sendo montada. De pronto, a competente mais insensível treinadora aceita a imposição e escala o garoto para a prova. Pergunto eu a você, meu caro leitor: qual a probabilidade de vitória dessa equipe?
Mesmo que os outros dois a serem escolhidos para compor o time sejam excelentes atletas, o inexperiente garoto fatalmente irá prejudicar o desempenho do grupo. Não existe alternativa diferente. Esse tipo de competição exige que todos atuem, dando o melhor de sua forma. Não dá para carregar ninguém nas costas. Em um determinado momento todos terão que receber e passar o bastão e em alta velocidade. Ao que tudo indica, Magnólia vai ter que redobrar seus esforços para compensar a deficiência.
Pois é. Infelizmente é assim que tratam o esporte do Rio Grande do Norte. Vamos esperar que eu esteja enganado, que o menino seja um prodígio e faça aquilo que não fez no futebol, quando seus familiares, usando os mesmos artifícios, repito, alheios ao esporte, o colocaram para dirigir uma federação e ele nada fez. Até quando estaremos sujeitos a esse tipo de intervenção, legal mas ilegítima e tão prejudicial ao nosso esporte?
Suponhamos que uma técnica em corridas de revezamento de uma equipe do nosso Estado, resolvesse escalar seu time para disputar uma prova final de 4 X 400m, misto. Evidentemente ela queria ser campeã e não seria difícil, pois tem à sua disposição um elenco de atletas de alto nível, muitos bem preparados e prontos para ganhar a importante competição.
Com muito bom senso, começa optando por Magnólia para abrir a prova, até porque ela e uma campeoníssima nos 400 metros rasos. Faltaria, ainda, escolher, com o mesmo critério e sensatez, seus outros três parceiros. Após a realização da corrida era só correr para a galera e botar a medalha no peito. Mas eis que aparece, na última hora, o presidente de um clube filiado a federação de atletismo, com o qual ela, a dita técnica, tem fortes relações políticas alheias aos interesses esportivos, e exige que seu sobrinho, um atleta promissor, mas pertencente a categoria juvenil, faça parte daquela competição, integrando a equipe de alto nível que estava sendo montada. De pronto, a competente mais insensível treinadora aceita a imposição e escala o garoto para a prova. Pergunto eu a você, meu caro leitor: qual a probabilidade de vitória dessa equipe?
Mesmo que os outros dois a serem escolhidos para compor o time sejam excelentes atletas, o inexperiente garoto fatalmente irá prejudicar o desempenho do grupo. Não existe alternativa diferente. Esse tipo de competição exige que todos atuem, dando o melhor de sua forma. Não dá para carregar ninguém nas costas. Em um determinado momento todos terão que receber e passar o bastão e em alta velocidade. Ao que tudo indica, Magnólia vai ter que redobrar seus esforços para compensar a deficiência.
Pois é. Infelizmente é assim que tratam o esporte do Rio Grande do Norte. Vamos esperar que eu esteja enganado, que o menino seja um prodígio e faça aquilo que não fez no futebol, quando seus familiares, usando os mesmos artifícios, repito, alheios ao esporte, o colocaram para dirigir uma federação e ele nada fez. Até quando estaremos sujeitos a esse tipo de intervenção, legal mas ilegítima e tão prejudicial ao nosso esporte?
Do blog:
Gostaria apenas de acrescentar apenas isto:
Gostaria apenas de acrescentar apenas isto:
Há muito se foram os estadistas, aquelas figuras, que tinham projetos políticos e que planejavam uma cidade, um estado e um país para as futuras gerações.
Há muito os que “escalam as paredes do poder”, deixaram de pensar em seus pósteros.
Manter-se no poder, é mais importante que a construção de um futuro. Ganhar uma eleição, é mais importante que fazer história e, se para tal, for necessário todo o tipo de concessões, que se danem os escrúpulos, os conflitos de consciência ou qualquer outra coisa que esteja “abaixo do pragmatismo maquiavélico”, onde os meios sempre justificam os fins.
Nesse caso especifico, ficou claro que a incompetência compensa e que melhor que ter no lugar certo, a pessoa certa, é “sacrificar” a razão para que a vaidade satisfeita mantenha dócil a fidelidade de ocasião.
Há muito os que “escalam as paredes do poder”, deixaram de pensar em seus pósteros.
Manter-se no poder, é mais importante que a construção de um futuro. Ganhar uma eleição, é mais importante que fazer história e, se para tal, for necessário todo o tipo de concessões, que se danem os escrúpulos, os conflitos de consciência ou qualquer outra coisa que esteja “abaixo do pragmatismo maquiavélico”, onde os meios sempre justificam os fins.
Nesse caso especifico, ficou claro que a incompetência compensa e que melhor que ter no lugar certo, a pessoa certa, é “sacrificar” a razão para que a vaidade satisfeita mantenha dócil a fidelidade de ocasião.
Sexto empate em casa... Esse caiu do céu!
O ABC empatou seu sexto jogo no Maria Lamas Farache e chegou aos 20 pontos na competição.
Embora alguns desses empates não possam ser considerados bons resultados, o de ontem contra o Brasiliense foge a regra e diante do futebol apresentado pelo alvinegro, acabou sendo dos males o menor.
O elenco de veteranos do Brasiliense estreou sob o comando do novo treinador Reinaldo Gueldini que prometia um fechado 4.5.1.
Porém, o que se viu foi um Brasiliense ditando o ritmo do jogo nos primeiros minutos e envolvendo a equipe alvinegra com o refinado toque de bola de jogadores como Fabio Baiano, Athirson e Iranildo.
Envolvido pelo adversário, presos a boa marcação da defesa do Brasiliense e com Jean Carioca desaparecido no jogo, os atacantes Ronaldo e Alexandre ficaram isolados e sem a menor condição de criar qualquer perigo efetivo.
Ainda no primeiro tempo, o Brasiliense optou por agrupar o meio campo e passou a explorar os contra ataques, especialmente pelo lado esquerdo com o ala Edu Silva.
Na segunda etapa o ABC procurou mais o jogo, mas sem conseguir repetir os jogos anteriores quando chegou a praticamente jogar no campo do adversário.
O mais curioso é que foram os reservas que acabaram incendiando a partida e marcando os gols.
Jobson entrou no lugar de Dimba e fez os dois gols do Brasiliense (um de pênalti). Ivan (sempre ele) que entrou no lugar de Alysson diminuiu para o ABC e Marcelo Silva que substituiu o apagado Jean Carioca acabou empatando para o alivio da torcida alvinegra.
Esse resultado mantém o ABC na nona posição com 20 pontos, dá certa tranqüilidade, mas deixa aceso o sinal amarelo para a incrível marca de seis empates jogando em casa.
Embora alguns desses empates não possam ser considerados bons resultados, o de ontem contra o Brasiliense foge a regra e diante do futebol apresentado pelo alvinegro, acabou sendo dos males o menor.
O elenco de veteranos do Brasiliense estreou sob o comando do novo treinador Reinaldo Gueldini que prometia um fechado 4.5.1.
Porém, o que se viu foi um Brasiliense ditando o ritmo do jogo nos primeiros minutos e envolvendo a equipe alvinegra com o refinado toque de bola de jogadores como Fabio Baiano, Athirson e Iranildo.
Envolvido pelo adversário, presos a boa marcação da defesa do Brasiliense e com Jean Carioca desaparecido no jogo, os atacantes Ronaldo e Alexandre ficaram isolados e sem a menor condição de criar qualquer perigo efetivo.
Ainda no primeiro tempo, o Brasiliense optou por agrupar o meio campo e passou a explorar os contra ataques, especialmente pelo lado esquerdo com o ala Edu Silva.
Na segunda etapa o ABC procurou mais o jogo, mas sem conseguir repetir os jogos anteriores quando chegou a praticamente jogar no campo do adversário.
O mais curioso é que foram os reservas que acabaram incendiando a partida e marcando os gols.
Jobson entrou no lugar de Dimba e fez os dois gols do Brasiliense (um de pênalti). Ivan (sempre ele) que entrou no lugar de Alysson diminuiu para o ABC e Marcelo Silva que substituiu o apagado Jean Carioca acabou empatando para o alivio da torcida alvinegra.
Esse resultado mantém o ABC na nona posição com 20 pontos, dá certa tranqüilidade, mas deixa aceso o sinal amarelo para a incrível marca de seis empates jogando em casa.
Esse é Rheinpark em Vaduz, pelos padrões da CBF não poderia ser usado nem na Série C... Mas lá se joga eliminatória de Copa do Mundo.
Imagem: Liechtensteiner Fussball VerbandO coração do América ainda pulsa...
Tenho deixado para o domingo a missão de escrever sobre os acontecimentos do sábado e essa decisão a meu ver tem sido sábia.
Sábado é comum que após os jogos (por sorte o horário tem ajudado), as pessoas saiam em busca de alguma diversão ou que procurem dar mais atenção as suas famílias.
Por outro lado, tenho me dado esse tempo com o intuito de deixar esfriar a minha e a cabeça dos meus leitores.
Afinal, se formos honestos, saberemos que mesmo conquistando um empatezinho aqui e outro acolá, a chapa anda quente para nossos clubes nessa Série B.
Ontem o América foi a Maceió enfrentar a simpática equipe do CRB que até então, mantinha uma política racional de buscar manter-se na segunda divisão sem colocar em risco suas finanças e seu patrimônio.
Não quero entrar no mérito da questão, não me cabe discutir a política interna de nenhum clube, mas me cabe analisar e comentar as possíveis causas e seus efeitos e, é isso que faço sempre procurando ser honesto comigo mesmo.
Todos sabem que nenhum sonho ou desejo se realiza com base nas nossas vontades, mas amparados em circunstâncias que nem sempre dependem de nós.
E o CRB, independente do sagrado, legitimo e justo direito de sonhar com a ascensão a Série A, compreendia, penso eu, o significado e as conseqüências que tal ascensão teriam.
Mas por razões que desconheço esse ano a “coisa azedou” e o clube alagoano está praticamente com a ficha de inscrição para participar da Série C nas mãos; falta apenas assinar.
Já o América não pode dizer que se encontra em situação mais confortável, pois conquistou em 14 jogos, apenas 13 dos 42 pontos disputados.
A equipe rubra que nas últimas partidas estancou a série derrotas, mesmo assim ainda pode ser considerada um “paciente” de alto risco, pois nos 24 quatro jogos restantes, terá que conquistar no mínimo 33 dos 72 pontos que estarão em disputa...
Mesmo não sendo uma tarefa impossível, será necessário um imenso esforço a ser exigido de um elenco que até aqui não foi capaz de despertar nem no mais fanático torcedor uma sincera confiança.
Sábado é comum que após os jogos (por sorte o horário tem ajudado), as pessoas saiam em busca de alguma diversão ou que procurem dar mais atenção as suas famílias.
Por outro lado, tenho me dado esse tempo com o intuito de deixar esfriar a minha e a cabeça dos meus leitores.
Afinal, se formos honestos, saberemos que mesmo conquistando um empatezinho aqui e outro acolá, a chapa anda quente para nossos clubes nessa Série B.
Ontem o América foi a Maceió enfrentar a simpática equipe do CRB que até então, mantinha uma política racional de buscar manter-se na segunda divisão sem colocar em risco suas finanças e seu patrimônio.
Não quero entrar no mérito da questão, não me cabe discutir a política interna de nenhum clube, mas me cabe analisar e comentar as possíveis causas e seus efeitos e, é isso que faço sempre procurando ser honesto comigo mesmo.
Todos sabem que nenhum sonho ou desejo se realiza com base nas nossas vontades, mas amparados em circunstâncias que nem sempre dependem de nós.
E o CRB, independente do sagrado, legitimo e justo direito de sonhar com a ascensão a Série A, compreendia, penso eu, o significado e as conseqüências que tal ascensão teriam.
Mas por razões que desconheço esse ano a “coisa azedou” e o clube alagoano está praticamente com a ficha de inscrição para participar da Série C nas mãos; falta apenas assinar.
Já o América não pode dizer que se encontra em situação mais confortável, pois conquistou em 14 jogos, apenas 13 dos 42 pontos disputados.
A equipe rubra que nas últimas partidas estancou a série derrotas, mesmo assim ainda pode ser considerada um “paciente” de alto risco, pois nos 24 quatro jogos restantes, terá que conquistar no mínimo 33 dos 72 pontos que estarão em disputa...
Mesmo não sendo uma tarefa impossível, será necessário um imenso esforço a ser exigido de um elenco que até aqui não foi capaz de despertar nem no mais fanático torcedor uma sincera confiança.
sexta-feira, julho 25, 2008
América precisa ganhar e torcer contra o Gama...
Com os resultados de agora a pouco, o América precisa vencer o CRB e torcer pela derrota do Gama em casa frente ao Vila Nova para sair da zona de rebaixamento.
Santo André 4x0 Juventude
Bahia 2x2 Bragantino
Marilia 4x2 Fortaleza
Ceará 1x0 São Caetano
Bahia 2x2 Bragantino
Marilia 4x2 Fortaleza
Ceará 1x0 São Caetano
É só uma troca... Deveriam ser acordos comerciais!
Ao que parece, só falta o anúncio oficial dos dirigentes de América e Abc, para que todos tomem conhecimento dos novos “patrocinadores” de ambos os clubes.
O América seria “patrocinado” por uma empresa de telefonia móvel, enquanto o ABC teria o “patrocínio” da Petrobras.
Caso se confirme e creio que em breve será mesmo confirmada, a notícia é excelente, pois dá ambas as condições de melhorar suas finanças durante a disputa da Série B.
Porém, antes que soltemos fogos e rojões, é preciso se entender como se deu esse processo, pois caso contrário podemos cair na ilusão de que eles vieram para ficar.
Segundo se comenta, as duas empresas foram “convencidas” através de manobras políticas e não por intermédio de uma metodologia mercadológica.
Normalmente, uma empresa ao patrocinar seja lá o que for, costuma solicitar de sua agencia de propaganda um levantamento de todas as possibilidades e vantagens inerentes ao patrocínio.
Cada detalhe é minuciosamente estudado e só então, com base nesses estudos e nos ganhos da empresa sejam institucionais e financeiros, é assinado o contrato.
Esses contratos quando vantajosos para o patrocinador têm prazos de duração de médio e longo prazo. Mensalmente o responsável pela publicidade do patrocinador faz um levantamento do comportamento do mercado em relação ao patrocínio e faz ou não as correções necessárias.
O fato de que ambos os “patrocínios” tem prazo curto de validade, prova que é apenas uma troca de gentileza entre as empresas e os políticos que engendraram o negócio.
Talvez se americanos comprarem em massa celulares e usarem muito os produtos oferecidos pela empresa em questão, pode ser que a gentileza evolua para um patrocínio de verdade.
O mesmo deve fazer os alvinegros, enchendo o tanque de seus automóveis com o combustível da Petrobrás.
Um pequeno "roubo".
Aproveitando, vou “roubar” um comentário que o internauta Ernesto Luis fez no blog do Marcos Lopes sobre a questão do patrocínio...
Ernesto diz o seguinte: “Em todo o canto do mundo divulga-se o valor das negociações, só aqui é um mistério”.
Meu caro Ernesto, não sei se você é leitor do Fernando Amaral FC, mas a explicação é bem simples...
Tudo o que é feito de forma transparente, pode e deve ser divulgado. Tudo o que é usado e depois tem sua prestação de contas colocada a disposição de qualquer um, pode e deve ser divulgado...
Entendeu porque no Brasil, tudo é um enorme segredo?
O América seria “patrocinado” por uma empresa de telefonia móvel, enquanto o ABC teria o “patrocínio” da Petrobras.
Caso se confirme e creio que em breve será mesmo confirmada, a notícia é excelente, pois dá ambas as condições de melhorar suas finanças durante a disputa da Série B.
Porém, antes que soltemos fogos e rojões, é preciso se entender como se deu esse processo, pois caso contrário podemos cair na ilusão de que eles vieram para ficar.
Segundo se comenta, as duas empresas foram “convencidas” através de manobras políticas e não por intermédio de uma metodologia mercadológica.
Normalmente, uma empresa ao patrocinar seja lá o que for, costuma solicitar de sua agencia de propaganda um levantamento de todas as possibilidades e vantagens inerentes ao patrocínio.
Cada detalhe é minuciosamente estudado e só então, com base nesses estudos e nos ganhos da empresa sejam institucionais e financeiros, é assinado o contrato.
Esses contratos quando vantajosos para o patrocinador têm prazos de duração de médio e longo prazo. Mensalmente o responsável pela publicidade do patrocinador faz um levantamento do comportamento do mercado em relação ao patrocínio e faz ou não as correções necessárias.
O fato de que ambos os “patrocínios” tem prazo curto de validade, prova que é apenas uma troca de gentileza entre as empresas e os políticos que engendraram o negócio.
Talvez se americanos comprarem em massa celulares e usarem muito os produtos oferecidos pela empresa em questão, pode ser que a gentileza evolua para um patrocínio de verdade.
O mesmo deve fazer os alvinegros, enchendo o tanque de seus automóveis com o combustível da Petrobrás.
Um pequeno "roubo".
Aproveitando, vou “roubar” um comentário que o internauta Ernesto Luis fez no blog do Marcos Lopes sobre a questão do patrocínio...
Ernesto diz o seguinte: “Em todo o canto do mundo divulga-se o valor das negociações, só aqui é um mistério”.
Meu caro Ernesto, não sei se você é leitor do Fernando Amaral FC, mas a explicação é bem simples...
Tudo o que é feito de forma transparente, pode e deve ser divulgado. Tudo o que é usado e depois tem sua prestação de contas colocada a disposição de qualquer um, pode e deve ser divulgado...
Entendeu porque no Brasil, tudo é um enorme segredo?
Cachorro grande faz todo mundo correr...
Bastou um encontro entre Fabio Gayoso, agente FIFA e representante da Traffic para o norte e nordeste com Rodriguinho em Fortaleza, para que o ABC oferecesse um apartamento para ele e sua família em Ponta Negra.
Rodriguinho mudou-se na terça feira próxima passada.
Rodriguinho mudou-se na terça feira próxima passada.
quarta-feira, julho 23, 2008
A média de pontos melhorou muito...
Não me foi possível ver a partida entre América e Santo André, estava no Maria Lamas Farache.
Mas se levarmos em consideração apenas o resultado, veremos que nos últimos três jogos o América tem conseguido esboçar alguma reação.
É inegável que Scarpino tem conseguido melhorar posicionamento da equipe e a chegada do jogador Aloísio aumentou em muito o poder de pressão do meio campo rubro sobre as defesas adversárias.
Foram cinco pontos em três jogos, empate contra o ABC, vitória contra o Marília e outro empate com o Santo André...
Se o América ainda não conseguiu se livrar da zona de rebaixamento, pelo menos melhorou em muito sua média de pontos conquistados.
Mas se levarmos em consideração apenas o resultado, veremos que nos últimos três jogos o América tem conseguido esboçar alguma reação.
É inegável que Scarpino tem conseguido melhorar posicionamento da equipe e a chegada do jogador Aloísio aumentou em muito o poder de pressão do meio campo rubro sobre as defesas adversárias.
Foram cinco pontos em três jogos, empate contra o ABC, vitória contra o Marília e outro empate com o Santo André...
Se o América ainda não conseguiu se livrar da zona de rebaixamento, pelo menos melhorou em muito sua média de pontos conquistados.
O ABC foi o dono do jogo, mas não soube vencer...
Quem deixou de ir ao Maria Lamas Farache perdeu uma grande oportunidade de assistir a ótimo jogo de futebol e de ver a excelente atuação do goleiro do Bragantino.
Jogando fechado na defesa e tentando surpreender ao ABC, o time de Marcelo Veiga acabou por se tornar vitima de sua estratégia e encurralado, precisou contar com a sorte, o brilho de seu goleiro e a falta de tranqüilidade dos atacantes do ABC para sair com um empate de Natal.
O que mais me impressionou foi à ótima movimentação dos atacantes Alexandre e Ronaldo Capixaba que deram “um calor” tremendo na zaga paulista.
Foi uma noite onde apenas um time jogou e o outro se defendeu, mas como o velho futebol tem lá suas “traições”, por duas vezes o Bragantino acertou as traves alvinegras.
Se o resultado não foi o melhor, o jogo foi bom o bastante para que o torcedor do ABC ao final da partida aplaudisse sua equipe.
Jogando fechado na defesa e tentando surpreender ao ABC, o time de Marcelo Veiga acabou por se tornar vitima de sua estratégia e encurralado, precisou contar com a sorte, o brilho de seu goleiro e a falta de tranqüilidade dos atacantes do ABC para sair com um empate de Natal.
O que mais me impressionou foi à ótima movimentação dos atacantes Alexandre e Ronaldo Capixaba que deram “um calor” tremendo na zaga paulista.
Foi uma noite onde apenas um time jogou e o outro se defendeu, mas como o velho futebol tem lá suas “traições”, por duas vezes o Bragantino acertou as traves alvinegras.
Se o resultado não foi o melhor, o jogo foi bom o bastante para que o torcedor do ABC ao final da partida aplaudisse sua equipe.
domingo, julho 20, 2008
Muita conversa não resolve... O Santa Cruz pagou o pato pela incompetência.
Com duas rodadas de antecedência, Salgueiro de Pernambuco e Icasa do Ceará estão classificados para a próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro.
Com dez pontos cada um, o Salgueiro e o Icasa não tiveram no Treze de Campina Grande e Santa Cruz do Rio Grande do Norte, adversários dignos de registro.
Lamentavelmente a equipe do Rio Grande do Norte, imaginou que a Série C poderia ser disputada com a mesma mentalidade do estadual.
Um comandante fraco e muita conversa não conquistaram nada além de um misero ponto.
Com dez pontos cada um, o Salgueiro e o Icasa não tiveram no Treze de Campina Grande e Santa Cruz do Rio Grande do Norte, adversários dignos de registro.
Lamentavelmente a equipe do Rio Grande do Norte, imaginou que a Série C poderia ser disputada com a mesma mentalidade do estadual.
Um comandante fraco e muita conversa não conquistaram nada além de um misero ponto.
Enfim, um América capaz de despertar esperança...
Vencer é sempre bom, principalmente quando as vitórias estão escassas e já não se consegue achar nenhuma explicação para tanto fracasso.
A vitória de ontem sobre o Marília por 3x0 no Machadão deu a torcida rubra a sensação de que é possível sair do “inferno”, buscar o purgatório e sonhar com o paraíso.
Aos dirigentes do clube, a vitória proporcionou uma paz momentânea e a possibilidade de tentar buscar saídas mais racionais para a grave situação que se encontram.
Apesar dos incontáveis erros cometidos, é preciso em nome da justiça se dizer que nem tudo foi engano nas ações da direção americana.
A vinda de Scarpino para o comando técnico do clube deu maior equilíbrio ao trabalho e inegavelmente, Julio Terceiro, Romeu e a Aloísio foram nomes que chegaram e deram consistência a setores fragilizados da equipe.
Scarpino recuperou o bom zagueiro Robson, deu a Rodrigo Santos a força necessária para que o jogador se firmasse e ao que parece acabou com as desavenças internas.
É evidente que o América ainda carece de um ataque mais eficaz e também está claro que Nicácio não conseguiu por aqui, mostrar o que tanto dele se esperava.
Por outro lado, a dependência de Souza é maléfica, pois por melhor que Souza seja e por mais que represente a excelência no meio campo americano, nenhum clube ou instituição pode sobreviver ancorado em uma só pessoa.
Sobre a partida é preciso dividi-la em três partes; Os primeiro vinte minutos do jogo pertenceram ao clube paulista e não fosse à presença marcante de Fabiano, as coisas poderiam ter tido um rumo diferente.
A segunda parte ficou por conta da expulsão injusta do jogador Marcinho do Marília, nesse momento a equipe que já havia sofrido o gol de Robson, perdeu por completo a capacidade de reação.
E finalmente, o América entrou determinado a buscar a vitória e essa determinação somada à boa atuação de quase toda a equipe, acabou por premiar o time rubro com os três preciosos pontos conquistados.
Por fim, é preciso destacar a atuação do até então desconhecido Aloísio. O meia entrou na vaga do ídolo maior da torcida e com personalidade e bom futebol, comandou grande parte da vitória sobre o Marília.
A vitória de ontem sobre o Marília por 3x0 no Machadão deu a torcida rubra a sensação de que é possível sair do “inferno”, buscar o purgatório e sonhar com o paraíso.
Aos dirigentes do clube, a vitória proporcionou uma paz momentânea e a possibilidade de tentar buscar saídas mais racionais para a grave situação que se encontram.
Apesar dos incontáveis erros cometidos, é preciso em nome da justiça se dizer que nem tudo foi engano nas ações da direção americana.
A vinda de Scarpino para o comando técnico do clube deu maior equilíbrio ao trabalho e inegavelmente, Julio Terceiro, Romeu e a Aloísio foram nomes que chegaram e deram consistência a setores fragilizados da equipe.
Scarpino recuperou o bom zagueiro Robson, deu a Rodrigo Santos a força necessária para que o jogador se firmasse e ao que parece acabou com as desavenças internas.
É evidente que o América ainda carece de um ataque mais eficaz e também está claro que Nicácio não conseguiu por aqui, mostrar o que tanto dele se esperava.
Por outro lado, a dependência de Souza é maléfica, pois por melhor que Souza seja e por mais que represente a excelência no meio campo americano, nenhum clube ou instituição pode sobreviver ancorado em uma só pessoa.
Sobre a partida é preciso dividi-la em três partes; Os primeiro vinte minutos do jogo pertenceram ao clube paulista e não fosse à presença marcante de Fabiano, as coisas poderiam ter tido um rumo diferente.
A segunda parte ficou por conta da expulsão injusta do jogador Marcinho do Marília, nesse momento a equipe que já havia sofrido o gol de Robson, perdeu por completo a capacidade de reação.
E finalmente, o América entrou determinado a buscar a vitória e essa determinação somada à boa atuação de quase toda a equipe, acabou por premiar o time rubro com os três preciosos pontos conquistados.
Por fim, é preciso destacar a atuação do até então desconhecido Aloísio. O meia entrou na vaga do ídolo maior da torcida e com personalidade e bom futebol, comandou grande parte da vitória sobre o Marília.
sábado, julho 19, 2008
Os melhores dirigentes esportivos do mundo...
A revista americana Time, está realizando uma pesquisa para escolher os melhores e os piores dirigentes esportivos do mundo...
O Brasil está representado pelo Senhor Ricardo Teixeira Presidente da CBF, que no momento ocupa a antepenúltima colocação.
Ricardo Teixeira é o número 33, numa lista de 35 personalidades.
No topo da lista que inclui dirigentes de Futebol, Futebol Americano, Basquetebol, Basebol, Cricket, Automobilismo, Golfe, Tênis, Hockey, Esportes Olímpicos, Esporte Colegial e Imprensa Esportiva, está Sir Alex Ferguson do Manchester United.
Os dez primeiros colocados:
01 – Alex Ferguson - Manchester United (Futebol)
02 – Jerry Reese - New York Giants (Futebol Americano)
03 – Naser Shahalemi - Presidente da Associação de Basquete do Afeganistão (Basquetebol)
04 – John Henry - Boston Red Sox (Basebol)
05 – Danny Ainge - Boston Celtics (Basquetebol)
06 – Robert Kraft - New England Patriots (Futebol Americano)
07 – Roger Goodell - Diretor da Liga Nacional de Futebol Americano (Futebol Americano)
08 – Richard Scudamore - Presidente da Premier League da Inglaterra (Futebol)
09 – Bob Bowman - Mídia Eletrônica (Mídia Esportiva)
10 – Lew Perkins - Universidade do Kansas (Esporte Escolar)
A votação continua e Ricardo é forte concorrente ao “rebaixamento”.
O Brasil está representado pelo Senhor Ricardo Teixeira Presidente da CBF, que no momento ocupa a antepenúltima colocação.
Ricardo Teixeira é o número 33, numa lista de 35 personalidades.
No topo da lista que inclui dirigentes de Futebol, Futebol Americano, Basquetebol, Basebol, Cricket, Automobilismo, Golfe, Tênis, Hockey, Esportes Olímpicos, Esporte Colegial e Imprensa Esportiva, está Sir Alex Ferguson do Manchester United.
Os dez primeiros colocados:
01 – Alex Ferguson - Manchester United (Futebol)
02 – Jerry Reese - New York Giants (Futebol Americano)
03 – Naser Shahalemi - Presidente da Associação de Basquete do Afeganistão (Basquetebol)
04 – John Henry - Boston Red Sox (Basebol)
05 – Danny Ainge - Boston Celtics (Basquetebol)
06 – Robert Kraft - New England Patriots (Futebol Americano)
07 – Roger Goodell - Diretor da Liga Nacional de Futebol Americano (Futebol Americano)
08 – Richard Scudamore - Presidente da Premier League da Inglaterra (Futebol)
09 – Bob Bowman - Mídia Eletrônica (Mídia Esportiva)
10 – Lew Perkins - Universidade do Kansas (Esporte Escolar)
A votação continua e Ricardo é forte concorrente ao “rebaixamento”.
Daqui a pouco, o América decide se vai marchar ou se arrastar na Série B...
Em poucas horas o América estará em campo para enfrentar o Marília, e ambos sabem que fora a vitória, qualquer outro resultado será desastroso.
Uma derrota significa para o clube rubro a manutenção dos minguados oito pontos em doze partidas, oito pontos conquistados em 36 disputados.
Quando entrar em campo amanhã, a equipe americana não terá o que reclamar dos resultados de seus concorrentes diretos na luta para fugir da zona do rebaixamento...
O Brasiliense perdeu em casa para o Paraná por 2x1, o Gama foi a Florianópolis e perdeu para o Avaí por 2x0 e podem ser ultrapassados pelo América caso a vitória sobre o Marília se concretize.
Restará ao América torcer para que a Ponte Preta vença o Fortaleza no Ceará e o Juventude derrote o CRB em Caxias.
Caso a rodada continue a “colaborar”, é possível que o América termine esse fim de semana fora das últimas colocações.
Uma derrota significa para o clube rubro a manutenção dos minguados oito pontos em doze partidas, oito pontos conquistados em 36 disputados.
Quando entrar em campo amanhã, a equipe americana não terá o que reclamar dos resultados de seus concorrentes diretos na luta para fugir da zona do rebaixamento...
O Brasiliense perdeu em casa para o Paraná por 2x1, o Gama foi a Florianópolis e perdeu para o Avaí por 2x0 e podem ser ultrapassados pelo América caso a vitória sobre o Marília se concretize.
Restará ao América torcer para que a Ponte Preta vença o Fortaleza no Ceará e o Juventude derrote o CRB em Caxias.
Caso a rodada continue a “colaborar”, é possível que o América termine esse fim de semana fora das últimas colocações.
Souza arca com o peso de uma atitude desnecessária...
O STJD quem diria, manteve a punição ao meia Souza e rejeitou o efeito suspensivo solicitado pela defesa do atleta americano.
Honestamente, para mim foi surpresa, pois os tribunais costumam ser muito flexíveis em suas decisões.
Porém, por mais que a manutenção da punição seja prejudicial ao time rubro, não como não concordar com a posição dos membros do STJD.
Abrir um precedente desse tamanho seria abrir mão da segurança física dos árbitros de futebol em todo o país.
Honestamente, para mim foi surpresa, pois os tribunais costumam ser muito flexíveis em suas decisões.
Porém, por mais que a manutenção da punição seja prejudicial ao time rubro, não como não concordar com a posição dos membros do STJD.
Abrir um precedente desse tamanho seria abrir mão da segurança física dos árbitros de futebol em todo o país.
quarta-feira, julho 16, 2008
ABC 4x0 São Caetano... Foi pouco!
O ABC foi ao ABC e venceu o mais importante dos membros da tríade de santos paulistas... O AD São Caetano.
Foi uma vitória marcante, mesmo que o futebol apresentado não tenha sido exuberante. Sem medo do adversário, o alvinegro deixou-se pressionar por alguns minutos, mas logo tomou conta do jogo e aos poucos foi construído o resultado.
Ronaldo Capixaba, Jean Carioca, Alexandre e Márcio Hann, marcaram os gols da goleada alvinegra... Para ser honesto, diante do futebol apresentado pelo São Caetano e da facilidade com que o ABC chegou à área do adversário, o placar poderia ter sido bem maior.
Foi uma vitória marcante, mesmo que o futebol apresentado não tenha sido exuberante. Sem medo do adversário, o alvinegro deixou-se pressionar por alguns minutos, mas logo tomou conta do jogo e aos poucos foi construído o resultado.
Ronaldo Capixaba, Jean Carioca, Alexandre e Márcio Hann, marcaram os gols da goleada alvinegra... Para ser honesto, diante do futebol apresentado pelo São Caetano e da facilidade com que o ABC chegou à área do adversário, o placar poderia ter sido bem maior.
Rapidinhas...
- Judas Tadeu Presidente do ABC confirmou estar conversando como o jogador Wallyson e, segundo as informações que colhi, já está tudo acertado. Wallyson deve desembarcar em Natal nos próximos dias.
Minha fonte garante que o salário do jogador irá girar em torno de 25.000 reais.
- Nada pessoal contra o treinador Baltazar Germano, mas a Série C não é o Campeonato Estadual...
Diá que irá substituir Baltazar Germano no comando do Santa Cruz, afirmou segundo o blog de Lupercio Luiz que não é salvador da pátria e nem milagreira, mas fez questão de frisar que a equipe irá melhorar muito.
Hora, hora, hora... Diá, é o homem de confiança de Tomba na equipe do Santa Cruz e era o supervisor do clube quando da contratação de Baltazar Germano para o cargo de treinador...
Portanto, cabe a pergunta se ao assumir o posto de Baltazar, Diá acha que irá melhorar o desempenho do time... Por que então, não assumiu logo o lugar?
- O Fortaleza está a três meses sem pagar seus jogadores... E ainda tem que diga que isso é normal.
Minha fonte garante que o salário do jogador irá girar em torno de 25.000 reais.
- Nada pessoal contra o treinador Baltazar Germano, mas a Série C não é o Campeonato Estadual...
Diá que irá substituir Baltazar Germano no comando do Santa Cruz, afirmou segundo o blog de Lupercio Luiz que não é salvador da pátria e nem milagreira, mas fez questão de frisar que a equipe irá melhorar muito.
Hora, hora, hora... Diá, é o homem de confiança de Tomba na equipe do Santa Cruz e era o supervisor do clube quando da contratação de Baltazar Germano para o cargo de treinador...
Portanto, cabe a pergunta se ao assumir o posto de Baltazar, Diá acha que irá melhorar o desempenho do time... Por que então, não assumiu logo o lugar?
- O Fortaleza está a três meses sem pagar seus jogadores... E ainda tem que diga que isso é normal.
segunda-feira, julho 14, 2008
Parabéns América... Feliz Aniversário!
Charge: Gustavo DuarteDizem que nosso clube não tem uma casa...
Tem sim...
Sua casa é o coração de todo americano...
Dizem que nosso clube não tem um estádio...
Engano...
Temos todos, pois onde o América pisar será solo sagrado...
Será nosso lar...
Dizem que nossa torcida é pequena...
Bobagem...
Mas se formos, seremos como os ratinhos...
Que sempre assustam os pesados elefantes...
Na verdade, pouco nos importa o que dizem de nós por aqui...
É a nós que o Brasil conhece...
Somos nós que sozinhos e destemidos, enfrentamos os grandes de qualquer lugar...
Estivemos muitas vezes onde ninguém mais esteve...
Conquistamos o que poucos conquistaram...
Caímos sim...
Mas caímos de pé...
Pois sempre voltamos...
Somos fortes, chatos, bravos e não tememos a derrota...
Pois com elas, aprendemos a saborear as delicias das vitórias...
Somos o América Futebol Clube...
Da cidade do sol...
Somos aqueles que têm orgulho de ser...
Pois sabemos quem somos, o que somos e o que representamos...
Somos o América ...
O orgulho do Rio Grande do Norte.
Tem sim...
Sua casa é o coração de todo americano...
Dizem que nosso clube não tem um estádio...
Engano...
Temos todos, pois onde o América pisar será solo sagrado...
Será nosso lar...
Dizem que nossa torcida é pequena...
Bobagem...
Mas se formos, seremos como os ratinhos...
Que sempre assustam os pesados elefantes...
Na verdade, pouco nos importa o que dizem de nós por aqui...
É a nós que o Brasil conhece...
Somos nós que sozinhos e destemidos, enfrentamos os grandes de qualquer lugar...
Estivemos muitas vezes onde ninguém mais esteve...
Conquistamos o que poucos conquistaram...
Caímos sim...
Mas caímos de pé...
Pois sempre voltamos...
Somos fortes, chatos, bravos e não tememos a derrota...
Pois com elas, aprendemos a saborear as delicias das vitórias...
Somos o América Futebol Clube...
Da cidade do sol...
Somos aqueles que têm orgulho de ser...
Pois sabemos quem somos, o que somos e o que representamos...
Somos o América ...
O orgulho do Rio Grande do Norte.
domingo, julho 13, 2008
Um clássico com jeito de pelada...
Criar expectativa por vezes é frustrante e, ontem não foi diferente para quem como eu, chegou a imaginar um clássico cheio de alternativas e repleto de vibração.
América e ABC não foi à festa que muitos esperavam, a começar pelo número de torcedores que se deslocaram para o Estádio Maria Lamas Farache.
O América que exigiu um número maior de ingressos que o estipulado pela direção alvinegra, vendeu apenas 640 dos cerca de 1200 ingressos disponibilizados para seus torcedores e mesmo a torcida do ABC, não lotou como se esperava as arquibancadas do estádio.
Talvez a preocupação com possíveis atos de violência tenham afastado muita gente do jogo e isso é algo que precisa ser discutido seriamente entre dirigentes, órgãos de segurança, torcedores ligados as malfadas facções organizadas e imprensa.
Nossos clubes precisam vender ingressos e não podem deixar que grupelhos espalhem o medo entre os que desejam ir aos estádios.
Os órgãos de segurança devem buscar minar as facções através da identificação de seus lideres e sempre que houver atos de vandalismo e violência, responsabilizá-los dentro dos máximos rigores da lei.
Nos dias de jogos, a ação policial deve ser pautada pela tolerância zero com os que ousarem transforma os estádios e as ruas da cidade em palco para a barbárie.
Já os torcedores membros dessas facções, devem tomar um rumo mais maduro e expurgar de seu meio os marginais infiltrados. Torcidas organizadas deveriam ser promotoras de grandes festas, divulgadores de seus clubes e não valhacouto de uma ralé carcomida pelo recalque e insufladora de violência.
Já a imprensa tem como dever, denunciar e repudiar qualquer ação que venha a gerar conflito.
Ou se toma uma atitude, ou nossos clubes irão acabar por perder seu maior patrimônio, os homens de bem que vêem os estádios como um lugar para extravasar as tensões do dia a dia e não arenas onde os punhos sobrepujem o drible e as grandes jogadas.
Sobre o jogo pouco a dizer, a não ser que caso, Paulo Musse e Fabiano tivessem passado boa parte do jogo conversando um com o outro, o placar não teria saído do zero.
A maior presença do ABC no campo do América foi à prova da incompetência rubra em sair da posição defensiva e mostrou o quanto o ABC encontra dificuldade em abrir defesas bem postadas.
No mais, acrescento apenas que para o América o resultado foi péssimo e para o ABC, muito ruim.
América e ABC não foi à festa que muitos esperavam, a começar pelo número de torcedores que se deslocaram para o Estádio Maria Lamas Farache.
O América que exigiu um número maior de ingressos que o estipulado pela direção alvinegra, vendeu apenas 640 dos cerca de 1200 ingressos disponibilizados para seus torcedores e mesmo a torcida do ABC, não lotou como se esperava as arquibancadas do estádio.
Talvez a preocupação com possíveis atos de violência tenham afastado muita gente do jogo e isso é algo que precisa ser discutido seriamente entre dirigentes, órgãos de segurança, torcedores ligados as malfadas facções organizadas e imprensa.
Nossos clubes precisam vender ingressos e não podem deixar que grupelhos espalhem o medo entre os que desejam ir aos estádios.
Os órgãos de segurança devem buscar minar as facções através da identificação de seus lideres e sempre que houver atos de vandalismo e violência, responsabilizá-los dentro dos máximos rigores da lei.
Nos dias de jogos, a ação policial deve ser pautada pela tolerância zero com os que ousarem transforma os estádios e as ruas da cidade em palco para a barbárie.
Já os torcedores membros dessas facções, devem tomar um rumo mais maduro e expurgar de seu meio os marginais infiltrados. Torcidas organizadas deveriam ser promotoras de grandes festas, divulgadores de seus clubes e não valhacouto de uma ralé carcomida pelo recalque e insufladora de violência.
Já a imprensa tem como dever, denunciar e repudiar qualquer ação que venha a gerar conflito.
Ou se toma uma atitude, ou nossos clubes irão acabar por perder seu maior patrimônio, os homens de bem que vêem os estádios como um lugar para extravasar as tensões do dia a dia e não arenas onde os punhos sobrepujem o drible e as grandes jogadas.
Sobre o jogo pouco a dizer, a não ser que caso, Paulo Musse e Fabiano tivessem passado boa parte do jogo conversando um com o outro, o placar não teria saído do zero.
A maior presença do ABC no campo do América foi à prova da incompetência rubra em sair da posição defensiva e mostrou o quanto o ABC encontra dificuldade em abrir defesas bem postadas.
No mais, acrescento apenas que para o América o resultado foi péssimo e para o ABC, muito ruim.
sexta-feira, julho 11, 2008
Parabéns a direção do Santa Cruz de Recife...
Positiva a atitude da direção do Santa Cruz/PE ao solicitar a Policia Militar de Mossoró, reforço de efetivo para o jogo entre o tricolor pernambucano e o Potiguar.
Segundo se sabe a “torcida organizada inferno coral”, provocou inúmeros incidentes em Campina Grande na Paraíba durante o encontro pela Série C contra o Campinense.
Direção de clube não tem como função acoitar sob nenhuma hipótese a ação de marginais e idiotas travestidos de torcedores.
Segundo se sabe a “torcida organizada inferno coral”, provocou inúmeros incidentes em Campina Grande na Paraíba durante o encontro pela Série C contra o Campinense.
Direção de clube não tem como função acoitar sob nenhuma hipótese a ação de marginais e idiotas travestidos de torcedores.
Sempre haverá um idiota para justificar a idiotice...
Celtic x Rangers, Real Madrid x Atlético de Madrid, Roma x Lazio, Internazionale x Milan, Torino x Juventus, Sevilla x Real Bétis, Arsenal x Chelsea, Manchester City x Manchester United, Bayern München x München 1860, Partizan x Crvena Zvezda, CSKA x Levinsk, Benfica x Sporting, Boca Juniors x River Plate, Nacional x Peñarol, Olimpia x Cerro Porteño, Vasco da Gama x Flamengo, Corinthians x Palmeiras, Internacional x Grêmio e Cruzeiro x Atlético.
Todos os clássicos citados acima têm com América e ABC algo em comum, são clássicos de uma mesma cidade e envolvem multidões.
Todos os clássicos citados acima têm com América e ABC algo em comum, são clássicos de uma mesma cidade e envolvem multidões.
Existem casos em que esses clássicos do futebol, vão além do esporte e acabam por misturar religião, política, etnia, classe social e uma infinidade motivos toscos, para justificar ações violentas e discriminatórias.
E é sobre o mais ferrenho clássico do mundo que escrevo hoje.
Na Escócia, Celtic e Rangers fazem o clássico mais explosivo do mundo. Fundado em 1873, o Rangers representa a comunidade protestante que apóia o Reino Unido e sua Monarquia, enquanto o Celtic é um clube de origem católica irlandesa e italiana, que representa as tradições republicanas dessas populações.
Seus encontros são marcados por forte tensão e vigoroso aparato de segurança é montado durante a semana que antecede o jogo. Até mesmo os serviços secretos de Irlanda, Escócia e Inglaterra, monitoram as movimentações em torno da partida.
Por manter fortes laços religiosos e culturais com a Irlanda, o Celtic costuma trazer desse país inúmeros torcedores, que se deslocam em direção a Escócia para incentivar o clube.
Esses torcedores, normalmente acabam se envolvendo em distúrbios e provocando verdadeiras guerras por onde passam.
Filhos da Irlanda livre vêem no Celtic sua bandeira contra a Inglaterra, os protestantes e a monarquia. Não raro, após cada encontro entre Rangers e Celtic, a Irlanda do Norte (Ulster para os britânicos) é palco de confronto entre católicos e protestantes.
Porém o mais interessante nessa intrincada história é que, mesmo dentro da Escócia, existem os que torçam o nariz para ambos, pois devido à forte identidade estrangeira que Celtic e Rangers possuem os clubes e seus torcedores, são vistos como mais leais a Irlanda e a Inglaterra que a própria Escócia.
Como o campeonato escocês só é disputado por 12 clubes e tem quatro turnos, Celtic e Rangers se enfrentam no mínimo quatro vezes por ano.
Mas ainda existe a possibilidade de virem a se encontrar nas partidas válidas pela Copa da Escócia.
Apesar dos esforços para se mudar essa mentalidade, o jogo ainda é considerado o mais perigoso do mundo e para se ter uma idéia da força desse ódio, a torcida do Rangers não vaia a entrada do Celtic em campo...
Levanta-se e grita a pleno pulmões: “Foda-se o Papa”!
Em resposta, os católicos cantam canções que falam em pendurar crianças protestantes pelos pés, cortar seus pescoços e depois desfilar pelas ruas de Glasgow com o sangue de suas vitimas pouco abaixo de seus joelhos.
E ainda dizem que a torcida Inferno Coral, Mancha Verde, Gaviões da Fiel, Máfia Vermelha e Garra Alvinegra são preocupantes...
Na verdade são todos bandidos e como tal devem ser tratados. Lá a desculpa para a intolerância, estupidez e barbárie, se apega a razões históricas, culturais, religiosas e políticas.
Aqui, são apenas bobalhões que se utilizam das bandeiras dos clubes para dar vazão aos seus recalques e índole doentia.
Dúvida? Que Dúvida?
As “duvidas” de Rui Scarpino e Ferdinando Teixeira são mero jogo de cena, ambos já sabem quem vai jogar e que estratégia será usada.
quarta-feira, julho 09, 2008
Bahia 1x1 ABC...
O ABC foi a Feira de Santana na Bahia, levou um gol aos dois minutos do primeiro tempo, perdeu várias oportunidades de empatar e aos 36 minutos do segundo tempo, Alysson, depois de um passe de Ivan empatou.
Esse resultado o ABC chega aos 14 pontos e retorna para se preparar para o clássico no sábado contra o América.
Esse resultado o ABC chega aos 14 pontos e retorna para se preparar para o clássico no sábado contra o América.
América 1x1 Fortaleza...
Debaixo de uma chuvinha fina e irritante, América e Fortaleza fizeram um bom jogo no Machadão.
A equipe rubra que estreou os volantes Julio Terceiro e Romeu, começou encurralando o tricolor cearense e por pouco não saiu na frente.
Mas como o futebol tem coisas inexplicáveis, foi o Fortaleza que abriu a contagem com um golaço de Raul, que acertou um belo “tiro” de média distancia e deixou Fabiano sem nenhuma chance de defesa.
No segundo tempo Rui Scarpino sacou o zagueiro Julio César e o atacante Marabá e em seus lugares colocou Juninho Goiano na esquerda e Saulo no meio campo.
Essas modificações deram mais velocidade e consistência ao time americano, mas a entrada de Geovane tocou fogo no ataque americano e o jogo ficou mais franco e aberto.
Alternando momentos de domínio de ambas as equipes a partida ficou emocionante e o América por três vezes perdeu chances claras de empatar o jogo e só não o fez, pelo mesmo motivo de sempre; falta de precisão nas finalizações.
Mas como insistir sempre tem lá suas vantagens, Saulo acabou por empatar e deu ao jogo o resultado mais justo.
A equipe rubra que estreou os volantes Julio Terceiro e Romeu, começou encurralando o tricolor cearense e por pouco não saiu na frente.
Mas como o futebol tem coisas inexplicáveis, foi o Fortaleza que abriu a contagem com um golaço de Raul, que acertou um belo “tiro” de média distancia e deixou Fabiano sem nenhuma chance de defesa.
No segundo tempo Rui Scarpino sacou o zagueiro Julio César e o atacante Marabá e em seus lugares colocou Juninho Goiano na esquerda e Saulo no meio campo.
Essas modificações deram mais velocidade e consistência ao time americano, mas a entrada de Geovane tocou fogo no ataque americano e o jogo ficou mais franco e aberto.
Alternando momentos de domínio de ambas as equipes a partida ficou emocionante e o América por três vezes perdeu chances claras de empatar o jogo e só não o fez, pelo mesmo motivo de sempre; falta de precisão nas finalizações.
Mas como insistir sempre tem lá suas vantagens, Saulo acabou por empatar e deu ao jogo o resultado mais justo.
Falta de respeito é um defeito imperdoável...
Sobre Paulo Matos, gostaria de escrever algumas palavras. Não concordo e considero injustas as manifestações de torcedores americanos contra o jogador.
Paulo Matos, não é nenhum Maradona ou Zidane, mas Paulo Matos é um atleta que tem sim seu valor.
Combativo, sério e aplicado, Paulo Matos faz jus a seu salário.
Mas é preciso que se entenda que se ele não é um grande finalizador, é sim, um grande “infernizador” das zagas adversárias, pois corre, fuça, perturba e, é importante na alimentação do ataque.
Portanto, considero que diante do limitado elenco para uma competição do nível da segunda divisão, Paulo Matos merece respeito por sua dedicação e por seu comprometimento.
Paulo Matos, não é nenhum Maradona ou Zidane, mas Paulo Matos é um atleta que tem sim seu valor.
Combativo, sério e aplicado, Paulo Matos faz jus a seu salário.
Mas é preciso que se entenda que se ele não é um grande finalizador, é sim, um grande “infernizador” das zagas adversárias, pois corre, fuça, perturba e, é importante na alimentação do ataque.
Portanto, considero que diante do limitado elenco para uma competição do nível da segunda divisão, Paulo Matos merece respeito por sua dedicação e por seu comprometimento.
segunda-feira, julho 07, 2008
Baptistão e Gustavo Duarte são os caras...
Gustavo Duarte e Baptistão são duas feras na arte de fazer arte...
Por isso, faço questão de publicar abaixo, os trabalhos desses dois excepcionais chargistas sobre os acontecimentos que marcaram o futebol no Brasil e na Europa nesses últimos dias.
Por isso, faço questão de publicar abaixo, os trabalhos desses dois excepcionais chargistas sobre os acontecimentos que marcaram o futebol no Brasil e na Europa nesses últimos dias.
Souza reconhece que errou...
As declarações de Souza sobre os acontecimentos no jogo Juventude e América na última sexta feira, mostram um ser humano normal que ao ser flagrado em um erro, tenta transformar um ato agressivo em apenas um “toque” no árbitro.
“Se fosse para atingir com mais violência, teria dado um soco ou um pontapé”...
Com essas palavras Souza admite ter cometido um ato violento, porém, procura atenuar com a justificativa que ainda havia a possibilidade de ser mais grosseiro.
Violência é violência, e o fato de o agredido não ser molestado fisicamente, não significa que não tenha sido agredido.
Uma pessoa pode perfeitamente sofrer uma agressão sem que seu corpo sofra qualquer dano, e isso, é fato.
Mas por outro lado, Souza demonstra ter compreendido a grávida de sua atitude, quando diz: “foi um fato isolado e a gente fica envergonhado, muito sentido. Agora é esperar pela punição”.
Reconhecer, sentir vergonha e estar sentido com sua atitude, demonstra que Souza não é alguém inconseqüente.
Mas infelizmente, naquela noite, ao sair do banco dos reservas e correr em direção ao árbitro, Souza agiu impensadamente...
“Se fosse para atingir com mais violência, teria dado um soco ou um pontapé”...
Com essas palavras Souza admite ter cometido um ato violento, porém, procura atenuar com a justificativa que ainda havia a possibilidade de ser mais grosseiro.
Violência é violência, e o fato de o agredido não ser molestado fisicamente, não significa que não tenha sido agredido.
Uma pessoa pode perfeitamente sofrer uma agressão sem que seu corpo sofra qualquer dano, e isso, é fato.
Mas por outro lado, Souza demonstra ter compreendido a grávida de sua atitude, quando diz: “foi um fato isolado e a gente fica envergonhado, muito sentido. Agora é esperar pela punição”.
Reconhecer, sentir vergonha e estar sentido com sua atitude, demonstra que Souza não é alguém inconseqüente.
Mas infelizmente, naquela noite, ao sair do banco dos reservas e correr em direção ao árbitro, Souza agiu impensadamente...
domingo, julho 06, 2008
ABC 3x3 Ceará, foi um bom jogo de se ver...
ABC e Ceará, um jogo cheio de alternativas e lances que levantaram a torcida no Maria Lamas Farache.
No primeiro tempo a equipe do ABC foi melhor, mais incisiva e o Ceará, apenas ficou na expectativa de um contra ataque.
Percebendo a dificuldade que o lateral esquerdo Fábio Vidal tinha em marcar e seus poucos avanços para apoiar o ataque do Ceará, Ferdinando Teixeira avançou o ala Bosco e através do meia Rodriguinho, procuro “alimentar” as jogadas pela direita.
Mesmo não estando no melhor de seus dias e errando muitos cruzamentos, Bosco foi o caminho para o primeiro gol do alvinegro natalense.
De seus pés, partiu a bola que Waldir Papel de cabeça mandou certeira para o fundo das redes cearenses.
Com um jogador a mais (o goleiro Marcelo Bonan foi expulso após sair da área e tocar a bola com as mãos), o ABC ainda teve mais algumas chances de ampliar o marcador, mas num descuido, permitiu que Fabio Vidal num de seus raros avanços, cruzasse na medida para Luis Carlos empatar a partida.
O segundo tempo foi totalmente diferente e pode ser definido como uma “briga” particular entre Ferdinando e Lula Pereira.
Ferdinando resolveu arriscar e retirou o zagueiro Fabiano para dar lugar ao rápido Ivan. Estava claro que o treinador do ABC pretendia encurralar o Ceará e dar a Rodriguinho a chance de ter Waldir Papel mais próximo para que juntos criassem as oportunidades para Alexandre e Ivan.
Porém, o volante Jean estragou tudo ao ser expulso, após atingir Cleison do Ceará num lance sem maiores perigos no meio campo.
Sem um volante para dar maior cobertura à defesa, Ferdinando substituiu Rodriguinho por Marcelinho e retirou Bosco para a entrada de Jean Carioca.
Refeito o meio campo, Ferdinando perdeu seu ala mais perigoso e ficou sem a qualidade dos passes de Rodriguinho.
Percebendo a oportunidade, Lula Pereira avançou sua equipe e aí, começou a “avalanche” de gols.
Chicão e Luis Carlos ampliaram para o Ceará e deu a todos a impressão que o domingo seria bem cinza para o alvinegro, mas um pênalti bobo cometido pela zaga cearense, permitiu que Waldir Papel diminuísse a contagem.
A partir daí, não houve mais quem segurasse os jogadores e Lula Pereira numa última cartada, colocou em campo Ciel no lugar de Vavá e partiu para tudo ou nada.
Depois várias chances perdidas, Waldir Papel marcou o gol de empate, aliviou a torcida do ABC e se livrou do peso dos muitos dias sem marcar.
Mesmo achando que ainda poderia ter sido melhor, tenho que admitir que ABC e Ceará, fizeram o melhor jogo que eu vi nessa Série B.
No primeiro tempo a equipe do ABC foi melhor, mais incisiva e o Ceará, apenas ficou na expectativa de um contra ataque.
Percebendo a dificuldade que o lateral esquerdo Fábio Vidal tinha em marcar e seus poucos avanços para apoiar o ataque do Ceará, Ferdinando Teixeira avançou o ala Bosco e através do meia Rodriguinho, procuro “alimentar” as jogadas pela direita.
Mesmo não estando no melhor de seus dias e errando muitos cruzamentos, Bosco foi o caminho para o primeiro gol do alvinegro natalense.
De seus pés, partiu a bola que Waldir Papel de cabeça mandou certeira para o fundo das redes cearenses.
Com um jogador a mais (o goleiro Marcelo Bonan foi expulso após sair da área e tocar a bola com as mãos), o ABC ainda teve mais algumas chances de ampliar o marcador, mas num descuido, permitiu que Fabio Vidal num de seus raros avanços, cruzasse na medida para Luis Carlos empatar a partida.
O segundo tempo foi totalmente diferente e pode ser definido como uma “briga” particular entre Ferdinando e Lula Pereira.
Ferdinando resolveu arriscar e retirou o zagueiro Fabiano para dar lugar ao rápido Ivan. Estava claro que o treinador do ABC pretendia encurralar o Ceará e dar a Rodriguinho a chance de ter Waldir Papel mais próximo para que juntos criassem as oportunidades para Alexandre e Ivan.
Porém, o volante Jean estragou tudo ao ser expulso, após atingir Cleison do Ceará num lance sem maiores perigos no meio campo.
Sem um volante para dar maior cobertura à defesa, Ferdinando substituiu Rodriguinho por Marcelinho e retirou Bosco para a entrada de Jean Carioca.
Refeito o meio campo, Ferdinando perdeu seu ala mais perigoso e ficou sem a qualidade dos passes de Rodriguinho.
Percebendo a oportunidade, Lula Pereira avançou sua equipe e aí, começou a “avalanche” de gols.
Chicão e Luis Carlos ampliaram para o Ceará e deu a todos a impressão que o domingo seria bem cinza para o alvinegro, mas um pênalti bobo cometido pela zaga cearense, permitiu que Waldir Papel diminuísse a contagem.
A partir daí, não houve mais quem segurasse os jogadores e Lula Pereira numa última cartada, colocou em campo Ciel no lugar de Vavá e partiu para tudo ou nada.
Depois várias chances perdidas, Waldir Papel marcou o gol de empate, aliviou a torcida do ABC e se livrou do peso dos muitos dias sem marcar.
Mesmo achando que ainda poderia ter sido melhor, tenho que admitir que ABC e Ceará, fizeram o melhor jogo que eu vi nessa Série B.
A "morte" prematura do disco rigido, provocou a demora nas atualizações...
Charge: Gustavo DuarteA demora em atualizar o blog, se deveu a “morte prematura” do disco rígido do meu PC e as dificuldades naturais em substituí-lo.
É bem da verdade que adquirir outro HD não foi o problema, o duro mesmo foi encontrar um técnico com boa vontade de fazer o serviço em tempo hábil.
Quem já passou por isso sabe bem com é...
Para piorar, perdi muito e importantes arquivos e ainda estou tendo que reinstalar todos os benditos programas.
Porém, creio que ainda na tarde de domingo tudo estará normalizado e voltarei a atualizar o blog com mais celeridade.
Agradeço a compreensão de todos e vamos em frente.
É bem da verdade que adquirir outro HD não foi o problema, o duro mesmo foi encontrar um técnico com boa vontade de fazer o serviço em tempo hábil.
Quem já passou por isso sabe bem com é...
Para piorar, perdi muito e importantes arquivos e ainda estou tendo que reinstalar todos os benditos programas.
Porém, creio que ainda na tarde de domingo tudo estará normalizado e voltarei a atualizar o blog com mais celeridade.
Agradeço a compreensão de todos e vamos em frente.
Nenhuma defesa suporta tamanho recuo...
América e Juventude fizeram um jogo sem grandes emoções, mas o árbitro João Fernando da Silva, de Santa Catarina, transformou o jogo em vedete da nona rodada da Série B.
A partida em si em nada agradou, nem Juventude e nem o América mostraram qualidade suficiente para empolgar nem quem viu pela televisão e nem quem resolveu sair de casa e enfrentar a fria noite de Caxias do Sul.
No América, apenas a defesa conseguiu salvar as aparências e o meio campo, jogou enquanto Souza jogou. Sobre o setor ofensivo do time rubro, não há o que dizer... Não há setor ofensivo no América.
Max cantado em prosa e verso e tido e havido como um grande goleador continua em minha opinião o mesmo de sempre; grande, forte, atrapalhado e afeito a prática de jogadas violentas.
Nicácio, pode até ter feito gols por onde passou, mas infelizmente por aqui, nada...
Diante do Juventude, Maisena e Emerson foram os destaques de um time que mesmo tendo jogado de forma mais aguerrida e cumprindo a risca as determinações de seu treinador, peca pela nítida falta de qualidade individual da maioria.
Já o Senhor João Fernando da Silva, errou ao não expulsar Max ainda no primeiro tempo e continuou errando ao não marcar uma falta clara sobre Souza na entrada da área do Juventude e não satisfeito, marcou um pênalti não existente contra o América.
Quando acertou ao dar os acréscimos e depois ampliar esse tempo, deu um tremendo azar e o Juventude acabou marcando o gol da vitória.
Sobre esse gol digo o seguinte; quem quiser que discorde, mas o América perdeu por recuar e dar ao Juventude espaço para manobrar e pressionar... O árbitro errou muito, mas não teve nada haver com a derrota.
A partida em si em nada agradou, nem Juventude e nem o América mostraram qualidade suficiente para empolgar nem quem viu pela televisão e nem quem resolveu sair de casa e enfrentar a fria noite de Caxias do Sul.
No América, apenas a defesa conseguiu salvar as aparências e o meio campo, jogou enquanto Souza jogou. Sobre o setor ofensivo do time rubro, não há o que dizer... Não há setor ofensivo no América.
Max cantado em prosa e verso e tido e havido como um grande goleador continua em minha opinião o mesmo de sempre; grande, forte, atrapalhado e afeito a prática de jogadas violentas.
Nicácio, pode até ter feito gols por onde passou, mas infelizmente por aqui, nada...
Diante do Juventude, Maisena e Emerson foram os destaques de um time que mesmo tendo jogado de forma mais aguerrida e cumprindo a risca as determinações de seu treinador, peca pela nítida falta de qualidade individual da maioria.
Já o Senhor João Fernando da Silva, errou ao não expulsar Max ainda no primeiro tempo e continuou errando ao não marcar uma falta clara sobre Souza na entrada da área do Juventude e não satisfeito, marcou um pênalti não existente contra o América.
Quando acertou ao dar os acréscimos e depois ampliar esse tempo, deu um tremendo azar e o Juventude acabou marcando o gol da vitória.
Sobre esse gol digo o seguinte; quem quiser que discorde, mas o América perdeu por recuar e dar ao Juventude espaço para manobrar e pressionar... O árbitro errou muito, mas não teve nada haver com a derrota.
Souza até que tem razão, mas errou ao perder o equilibrio...
- Souza não tem uma história de violência, e, é bem possível que sua atitude ao fim do jogo, tenha acabado por surpreender até ele mesmo, pois a quem o conhece, com certeza surpreendeu sim.Infelizmente, a atitude foi intempestiva e a intenção clara. Dificilmente, haverá como botar “panos quentes”.
Para piorar, o árbitro expulsou o jogador e as televisões de todo o país, fizeram a festa com as imagens.
quinta-feira, julho 03, 2008
Como você pode comprovar meu caro Marcelo Régis, eu não exagerei!
E Liga Deportiva Universitária, veio ao Brasil e em pleno templo sagrado do futebol verde e amarelo conquistou o maior titulo da história do Equador.
LDU Campeã da Taça Libertadores da América!
Nem o mesmo o mais animado equatoriano acreditava em tal possibilidade e no Brasil, só uns poucos mal humorados torciam contra.
Depois da vitória em Quito por 4x2 e com uma boa vantagem a seu favor, os equatorianos iniciaram o jogo contra o Fluminense na expectativa de “empurrar com a barriga” o zero a zero até o final. Mas foram presenteados logo aos 5 minutos com um gol de Bolaños.
Depois o tricolor virou o jogo e Thiago Neves marcou os três gols que levariam a partida para a prorrogação...
Empolgada a torcida do Fluminense partiu para incentivar sua equipe, mas foi a LDU que esteve mais próxima de vencer no tempo extra.
Nas penalidades, Dario Conca, Thiago Neves e Washington tremeram diante da responsabilidade e consagraram o goleiro Cevallos.
Para os 80 mil tricolores, essa será uma noite para ser lamentada por muitos anos e para o futebol brasileiro, mais uma lição de que os bons tempos se foram e que sequer o Equador e seu frágil futebol, são garantia de vitória.
LDU Campeã da Taça Libertadores da América!
Nem o mesmo o mais animado equatoriano acreditava em tal possibilidade e no Brasil, só uns poucos mal humorados torciam contra.
Depois da vitória em Quito por 4x2 e com uma boa vantagem a seu favor, os equatorianos iniciaram o jogo contra o Fluminense na expectativa de “empurrar com a barriga” o zero a zero até o final. Mas foram presenteados logo aos 5 minutos com um gol de Bolaños.
Depois o tricolor virou o jogo e Thiago Neves marcou os três gols que levariam a partida para a prorrogação...
Empolgada a torcida do Fluminense partiu para incentivar sua equipe, mas foi a LDU que esteve mais próxima de vencer no tempo extra.
Nas penalidades, Dario Conca, Thiago Neves e Washington tremeram diante da responsabilidade e consagraram o goleiro Cevallos.
Para os 80 mil tricolores, essa será uma noite para ser lamentada por muitos anos e para o futebol brasileiro, mais uma lição de que os bons tempos se foram e que sequer o Equador e seu frágil futebol, são garantia de vitória.
terça-feira, julho 01, 2008
O único que teve coragem de votar...
Rodolpho Menguita de Macaíba escreveu que dentre as muitas moças que aparecem nas fotos postadas no blog, ele ficou encantado com a representante da República Tcheca...
Eu também meu caro Rodolpho!
Eu também meu caro Rodolpho!
O que cada um recebeu...
Terminada a Euro 2008, cada jogador espanhol recebeu de premio, 214 mil euros, segundo o jornal Le Monde da França.
Não é um premio nada desprezível se compararmos com o que recebem os latino-americanos, asiáticos africanos e outros, mas para os padrões europeus, foi pobre.
Há quatro anos quando ganhou a Euro em Portugal, a Grécia pagou a cada um de seus jogadores, 700 mil euros.
Turcos e Russos deixaram a Suíça/Áustria com 450 mil e 500 mil euros respectivamente por terem chegado à semifinal e a Croácia, pagou 300 mil euros com premio por chegar as quartas de final.
Não é um premio nada desprezível se compararmos com o que recebem os latino-americanos, asiáticos africanos e outros, mas para os padrões europeus, foi pobre.
Há quatro anos quando ganhou a Euro em Portugal, a Grécia pagou a cada um de seus jogadores, 700 mil euros.
Turcos e Russos deixaram a Suíça/Áustria com 450 mil e 500 mil euros respectivamente por terem chegado à semifinal e a Croácia, pagou 300 mil euros com premio por chegar as quartas de final.
O cara de pau...
Leio no blog do Birner que Piotr Listerman, empresário russo, ofereceu o seguinte premio para cada jogador de seu país que fizesse um gol na semifinal contra a Espanha: Duas meninas lindas!
Segundo Birner, a dúvida é a seguinte; e se alguém tivesse marcado três gols, levaria 6?
Piotr Listerman, segue a mesma linha dos novos ricos da ex União Soviética, tem contas a ajustar com a justiça, e seu passado não o recomenda.
Segundo Birner, a dúvida é a seguinte; e se alguém tivesse marcado três gols, levaria 6?
Piotr Listerman, segue a mesma linha dos novos ricos da ex União Soviética, tem contas a ajustar com a justiça, e seu passado não o recomenda.
Os números da Euro 2008...
- Foram marcados 77 gols, média de 2,5 por jogo.
- Apenas três cartões vermelhos foram mostrados.
- A maior média de gols marcados por partida foi da Holanda com 2,5 gols por partida, em segundo lugar ficou a Espanha com 2,2 e a Alemanha em terceiro com 2 gols por jogo.
- A defesa menos vazada foi a da Espanha com apenas 3 gols.
- Apenas três cartões vermelhos foram mostrados.
- A maior média de gols marcados por partida foi da Holanda com 2,5 gols por partida, em segundo lugar ficou a Espanha com 2,2 e a Alemanha em terceiro com 2 gols por jogo.
- A defesa menos vazada foi a da Espanha com apenas 3 gols.
Os primeiros brasileiros...
Marcos Senna e Filó (Amphilóquio Guarisi Marques) são dois brasileiros que entram para a história jogando no futebol europeu.
Filó que na Itália era chamado de Guarisi foi o primeiro brasileiro a conquistar o título de Campeão Mundial de Futebol jogando pela seleção italiana na Copa do Mundo de 1934.
Marcos Senna é o primeiro brasileiro a ganhar a Copa da Europa de Seleções, jogando pela Espanha e segundo Juca Kfouri, os dois têm algo em comum: jogaram no Corinthians.
Filó que na Itália era chamado de Guarisi foi o primeiro brasileiro a conquistar o título de Campeão Mundial de Futebol jogando pela seleção italiana na Copa do Mundo de 1934.
Marcos Senna é o primeiro brasileiro a ganhar a Copa da Europa de Seleções, jogando pela Espanha e segundo Juca Kfouri, os dois têm algo em comum: jogaram no Corinthians.
O Deutschland, Deutschland über alles, é para valer na Alemanha...
Imagem: Diário AS
Imagem: Kicker- Enquanto a Espanha recebia seus jogadores com jubilo e festa, a Alemanha recebia com respeito e orgulho os vice-campeões da Europa.
Em Berlin, a população saiu às ruas e aplaudiu o time de Joachim Löw e demonstrou que para eles, a frase “Alemanha, Alemanha acima de tudo” (Deutschland, Deutschland über alles) que inicia o hino do país, não é apenas uma frase, mas algo que está tatuado na alma de cada um deles.
Parabéns a Espanha pela magnífica conquista, mas é preciso parabenizar também os alemães, pois ser grande nas vitórias é extremamente fácil...
Difícil, é ter a grandeza de reconhecer que a derrota faz parte da vida, e que ninguém perde por assim querer.
Que coisa feia Aurival...
O senhor Aurival Correia, Presidente do Paraná Clube em entrevista ao jornal Correio do Povo de Curitiba, usou e abusou do direito de encontrar uma desculpa para explicar a derrota de seu clube em Natal na última sexta feira.
Como não tinha nada melhor para dizer, disparou sua “metralhadora” contra o árbitro Emerson Batista da Silva, acusando-o de ter jantado na noite anterior ao jogo com dirigentes do América.
“Um pessoal teve informações que o juiz estava jantando com a diretoria do América, um dia antes do jogo, num restaurante famoso de Natal. Isso nos incomoda”, afirmou Aurival na entrevista.
Depois, acrescentou; “Fomos operados em Natal. Não entendemos a expulsão do Claudemir e o pênalti marcado a favor do América não nos pareceu existir”.
Bem, espernear é um direito, mas acusar sem provas e ainda baseado na informação de “um pessoal” cuja identidade não é revelada me parece leviandade e falta de compostura por parte do primeiro mandatário do clube paranaense.
Esquece o senhor Aurival, que o primeiro gol de seu clube, foi marcado em completo e total impedimento pelo atacante Gilson e que o atleta Claudemir já havia recebido um cartão amarelo no primeiro tempo.
Em relação ao pênalti marcado por Emerson Batista da Silva, até se pode discutir o fato de que a maioria dos árbitros não apontaria aquele tipo de infração, mas que foi pênalti, não há menor dúvida...
Mas como chorar é livre, que chore o senhor Aurival.
Como não tinha nada melhor para dizer, disparou sua “metralhadora” contra o árbitro Emerson Batista da Silva, acusando-o de ter jantado na noite anterior ao jogo com dirigentes do América.
“Um pessoal teve informações que o juiz estava jantando com a diretoria do América, um dia antes do jogo, num restaurante famoso de Natal. Isso nos incomoda”, afirmou Aurival na entrevista.
Depois, acrescentou; “Fomos operados em Natal. Não entendemos a expulsão do Claudemir e o pênalti marcado a favor do América não nos pareceu existir”.
Bem, espernear é um direito, mas acusar sem provas e ainda baseado na informação de “um pessoal” cuja identidade não é revelada me parece leviandade e falta de compostura por parte do primeiro mandatário do clube paranaense.
Esquece o senhor Aurival, que o primeiro gol de seu clube, foi marcado em completo e total impedimento pelo atacante Gilson e que o atleta Claudemir já havia recebido um cartão amarelo no primeiro tempo.
Em relação ao pênalti marcado por Emerson Batista da Silva, até se pode discutir o fato de que a maioria dos árbitros não apontaria aquele tipo de infração, mas que foi pênalti, não há menor dúvida...
Mas como chorar é livre, que chore o senhor Aurival.
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