quinta-feira, abril 11, 2019

No ABC não cabem mais explicações... só demissões.

Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte (Arquivo)

Em Recife o Santa Cruz eliminou o ABC da Copa do Brasil...

O alvinegro jogava pelo empate, mas goleado por 3 a 0.

Gustavo Souza, repórter do Universidade do Esporte fez um pequeno e útil resumo da coletiva do treinador Ranielle Ribeiro após a partida...

O Jogo

Ranielle avaliou que a equipe pernambucana teve bastante imposição na partida.

O gol de falta e o pênalti foram decisivos para a eliminação do Alvinegro, segundo o treinador.

Ele ainda afirma que se o ABC aproveitasse as oportunidades criadas no segundo tempo, o resultado poderia ser diferente.

Eliminação
Questionado sobre a saída do ABC da Copa do Nordeste e do Brasil, Ranielle destacou que o mesmo grupo conquistou classificações e novas arrecadações para o clube durante a temporada.

E completa dizendo que só um título (no caso, o estadual) vai poder compensar os resultados ruins nos últimos jogos.

Joilson

Ranielle comentou que o importante é pensar primeiro na recuperação do homem, depois do atleta. E concluí afirmando que ele fez falta na partida contra o Santa Cruz.

Como se pode perceber mais uma vez o treinador mais uma vez esgrima com as palavras e sai pela tangente em relação a fragilidade de sua equipe, os equívocos nas contratações e seus próprios erros...

Portanto, reafirmo o que postei no Twitter:

No ABC não cabem mais explicações... só demissões.

América: sofreu, mas é campeão...

Imagem: Fabiano de Oliveira

América: sofreu, mas é campeão

O América sofreu, mas venceu o Potiguar de Mossoró por 2 a 0 e comemorou o título da Copa Rio Grande do Norte, o segundo turno do Estadual.

Por Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte

Tensão é a palavra certa para definir o jogo da noite de ontem no Nogueirão, em Mossoró.

O América foi até a Capital do Oeste Potiguar, enfrentar o dono da casa que desbancou os gigantes de Natal e fez a melhor campanha do segundo turno: o Potiguar de Mossoró.

Apesar de ser uma final, o jogo não mostrou qualidade.

Intensidade e a vontade dos atletas foi o que marcou o início da partida.

O Potiguar jogava pelo empate e procurou manter o resultado travando o jogo com faltas e a tentativa de manter a posse de bola.

Mas o gramado pesado, o nervosismo e a falta de qualidade técnica do time de Mossoró dificultavam essa estratégia.

Sem a velocidade de costume, que é a grande característica do Potiguar, o atacante Jeffinho não foi acionado e passou apagado pela decisão.

Adriano Pardal assustou o goleiro Andrei em chute cruzado, mas a primeira etapa terminou sem chances claras de gol.

O segundo tempo começou com o América tomando a iniciativa do ataque e controlando o meio-campo.

Foi quando começaram as fortes reclamações contra a arbitragem de Caio Max que deixou de apontar pênalti em lance que Adriano Pardal foi derrubado na área.

O jogo seguiu praticamente o mesmo roteiro da primeira etapa até que aos 35 minutos, depois de lateral alçado na área do Time Macho, a bola sobrou para Adriano Pardal chutar forte e anotar o gol que mudou a história do jogo.

Com o gol o Potiguar acordou e percebeu que a estratégia de segurar o empate havia dado errado. O resultado causou descontrole nos jogadores do time da casa, Lucas Santos agrediu Luisinho e o tempo fechou no gramado do Nogueirão.

De copos arremessados pela torcida do Potiguar a spray de pimenta da polícia, teve de tudo em mais de 5 minutos de confusão generalizada em campo.

Acalmados os ânimos, Caio Max expulsou Copetti, goleiro reserva do América, e Lucas Santos que iniciou a confusão.

Quando a bola votou a rolar o Potiguar já estava emocionalmente acabado e errou uma saída de bola entregando nos pés de Luisinho que ainda teve a calma para deixar no chão o zagueiro do Mossoró e finalizar no fundo das redes para decretar o placar de 2 a 0 e o título.

Apito final e festa do América que agora vai fazer um Clássico Rei para decidir o Campeonato Potiguar, com o primeiro jogo no Frasqueirão e, pela melhor campanha geral americana, fará o jogo final na Arena da Dunas.

Leeds United FC...

Imagem: Craig Milner/News Images/Rex/Shutterstock

O ABC caiu na real no Mundão do Arruda...

Imagem: Andrei Torres

O ABC caiu na real no Mundão do Arruda

Jogando pelo empate no Recife, após conseguir a vantagem mínima no Frasqueirão, o ABC foi massacrado pelo Santa Cruz.

Por Pedro Henrique Brandão Lopes

Não deu para o ABC na Copa do Brasil. Diante de bom público presente no Arrudão, o Santa Cruz foi muito superior e tirou a vantagem do Mais Querido logo na primeira etapa.

Aos 42 minutos, em bola alçada na área alvinegra, Pipico subiu mais que a zaga abecedista e cabeceou para o fundo das redes colocando o Santa Cruz na frente no placar.

A curiosidade é que o atacante Coral era marcado por Maurício, zagueiro que tem 1,98 de altura enquanto o atacante mede 1,74.

O gol abalou o ABC, que se não estava bem, ao menos segurava os donos da casa e vez ou outra chegava ao campo de ataque sem causar perigo, mas marcando presença.

Cinco minutos depois de perder a vantagem no placar agregado, o ABC sofreu mais um gol e praticamente deu adeus à vaga.

Charles, cobrando falta de longe, surpreendeu o mal posicionado goleiro Edson, com um forte chute no ângulo.

O time de Ranielle Ribeiro desmoronou com o segundo gol e no minuto seguinte, em novo erro de marcação na bola área, levou o terceiro gol que foi anulado por impedimento do zagueiro William Alves no momento do cabeceio.

O melhor lance do primeiro tempo para o torcedor do ABC foi do árbitro Igor Benevenutto ao apitar o fim do primeiro tempo e dar a possibilidade de Ranielle arrumar o time para jogar todas as fichas na segunda etapa.

Porém o que se viu no retorno do intervalo foi novamente um ABC acuado e desorganizado.

Logo aos 2 minutos, Pipico foi à linha de fundo e cruzou, a bola tocou a mão do zagueiro Henrique e o assoprador do apito apontou a marca do pênalti.

O próprio Pipico cobrou e converteu a penalidade deixando ainda mais tranquila a vida do Santa Cruz que jogava em casa, com apoio da torcida e agora com uma vantagem do tamanho do Mundão do Arruda.

Até o apito final o ABC não conseguiu esboçar nenhuma reação e pior, tudo o que havia apresentado de evolução no jogo da semana passada caiu por terra no jogo desta noite.

Luan que havia sido destaque da partida no Frasqueirão, desta vez foi um dos piores, prendeu demais a bola, errou passes e deu um chute a gol horroroso que passou muito longe do gol.

O sistema defensivo também não se encontrou e se o Santa Cruz fosse mais qualificado ou mesmo tivesse buscado mais o ataque teria facilmente ampliado o placar.

A esperança de avançar na Copa do Brasil virou decepção em apenas 90 minutos no Recife e devolveu ao torcedor abecedista a desconfiança com o time e o trabalho de Ranielle Ribeiro.

O Santa Cruz ganhou a milionária premiação pela vaga na próxima fase e segue na competição, já o ABC agora volta suas atenções para as finais do Campeonato Potiguar em que vai enfrentar o arquirrival América que venceu a decisão frente ao Potiguar de Mossoró pelo segundo turno do estadual.