O Potiguar mais uma vez mexeu com os nervos de seus torcedores...
E, como mexeu.
A equipe mossoroense começou com força total, com dez minutos de partida
já havia marcado dois gols...
André Beleza aos 4’ e aos 10 minutos da primeira etapa, botava um
sorrisão no rosto da torcida.
Mas...
Tem sempre um, mas, né?
Doze minutos depois, travou tudo...
O time bugou.
Aí foi um Deus nos acuda...
Leandro Sardinha aos 22 minutos marcou para o Coruripe.
Foi só um susto, pensei...
Não foi.
Vini Souza empatou aos 25’ e aos 38’ de pênalti virou...
Coruripe 3 a 2 em pleno Arena das Dunas.
Fazer o que?
Bem...
Pelo menos, os 5 gols marcados tornaram os 45 minutos iniciais divertidos
e agradáveis – pena não ter torcida.
Entretanto a sensação de frustração e de preocupação tornaram o intervalo
angustiante...
Será que o Potiguar mais uma vez deixaria escapar a oportunidade de
brigar por uma das quatro vagas?
Se confirmada, a derrota encerraria de forma melancólica a luta da
comissão técnica e dos jogadores contra todos os problemas que enfrentaram fora
do campo...
Seria uma pena, ver um grupo tão aguerrido ser eliminado.
Veio o segundo tempo...
Aos 5 minutos, Hudson empatou.
Agora vai!
Está bom...
Não foi um “agora vai” muito convicto, confesso.
A partir daí...
Ficou aquele vazio cruel.
O tempo passando e nada acontecendo...
Aliás, não passava, corria.
O empate não tinha nenhuma serventia...
Nenhuma, mesmo.
38 minutos, 39, 40, e...
Aleluia!
Diego Viana aos 41 minutos marcou o quarto gol...
Empata agora, que eu quero ver, falei comigo mesmo.
Nada...
Não desta vez!
Aos 49, Anderson marcou mais um...
O quinto.
O gol que embolou tudo...
O gol que mudou a história de uma partida.
O que seria uma melancólica despedida acabou se transformando numa
vitória épica...
Quer saber?
Torço muito para que o Potiguar avance...
Mas, se não der, não importa, vou aplaudir essa rapaziada de pé.
A campanha que realizaram...
Foi gigante.
Um comentário:
O comentário tão sensacional quanto a partida.
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