Assim como a Coréia do Norte, Honduras veio passear na África do Sul, graças ao inchaço da Copa do Mundo, mas assim como a Coréia do Norte em seu primeiro jogo, os hondurenhos não permitiram que tripudiassem sobre eles...
Foram encurralados e apertados, mas saíram de campo com a certeza que o Chile tem muito mais com que se preocupar que eles.
Não sejamos “murrinhas”, afinal esse é o estilo Dunga de jogar...
Primeiro nos defendemos, mesmo que o adversário não tenha a menor intenção de atacar...
Depois, esperemos que alguém esteja num dia iluminado para poder “desequilibrar” o equilíbrio defensivo armado por nós e por eles...
Hoje, por sorte, Maicon acabou num chute percebendo que o goleiro norte-coreano – o da Copa de 1966, era mil vezes melhor – não tinha a menor ideia de como se posicionar em bolas vindas da linha de fundo e chutou entre o goleiro e a trave...
Acertou!
Aleluia!
Mas como nem todo dia é dia santo, o nosso homem ou nossos homens capazes de desequilibrar, não desiquilibraram e, não fosse um único passe perfeito que chegou aos pés de Elano, talvez estivéssemos amargando o empate.
Kaká nada acrescentou...
Robinho, pedala, pedala e cai da bicicleta e o Luís Fabiano, está sofrendo da síndrome “Adriano Magrão”.
No mais, a defesa até que foi bem, mesmo que o salto alto tenha impedido de ver o pequenino coreano que chegou para chutar e vazar o melhor goleiro do mundo...
Terminado o jogo, os efusivos abraços e cumprimentos entre os “craques” do Dunga, deixou claro que 2x1 é goleada...
Mas repito, não sejamos “murrinhas”...
Caso conquistemos a Copa, o Dunga será o grande “General” que soube comandar os 11 melhores “guerreiros” já produzidos pela humanidade...
Seremos o país que fez curvar os joelhos de negros, amarelos e os tais louros de olhos azuis e de cintura dura, que tanto irritam a alguns.
O estilo Dunga é esse, nossos jogadores são esses e não cabe ficar lamentando, pois Tostão, Gérson, Jairzinho, Clodoaldo, Carlos Alberto, Rivelino e um sujeito chamado Pelé, estão aposentados e felizes por não ser obrigados a jogar esse futebolzinho tosco.
Ah, o Galvão Bueno continua firme na busca do hexacampeonato de estultices...
Hoje, tentando fazer parece que o mundo fica tristinho, quando a “máquina” brasileira não funciona, afirmou que o estádio estava silencioso e que não se ouvia as vuvuzelas...
Chegou até a dizer que se calaria para que percebêssemos o silencio...
Insistiu na baboseira, mesmo que ao fundo o som chato e típico das “cornetinhas” fosse audível até para um surdo.
Portugal e Costa do Marfim não fizeram um jogo brilhante, mas também, não foi ruim de ver...
Se Portugal pecou pela falta de ousadia – talvez excesso de respeito –, os marfinenses tiveram dificuldades em criar no meio campo...
Entretanto, não se pode reclamar da disposição das duas equipes.
A preocupação defensiva acabou sendo prejudicial para ambos, pois quem vencesse estaria bem próximo de uma classificação...
Europeus e africanos sabem que é contra a Coréia do Norte que vão ter que correr, mas depois de verem a estreia do Brasil, não devem estar tão intranquilos assim.
Proponho um desafio.
Quem conseguir qualquer informação sobre o futebol norte-coreano terá espaço nesse blog para postar as informações...
Mas, antes quero dizer que tem que ser algo que eu não saiba...
Bem vamos lá:
O site da FIFA, nada acrescenta ao que já sei – incrível, nem a FIFA publica qualquer informação relevante –, portanto, minha última esperança de saber algo mais, está nas mãos dos leitores.
O que sei é o seguinte:
A DPR, ou Korea Football Association (não achei o nome em coreano, só a sigla), foi fundada em 1945 e filiou-se a FIFA em 1958.
A história da federação começa com o fim da segunda guerra mundial, coma ocupação do território por forças americanas e soviéticas que apoiaram a guerrilha de Kim Il Sung, na luta para derrotar as forças japonesas.
Porém, a animosidade ideológica entre soviéticos e americanos causou a divisão da península, e o paralelo 38 acabou por se tornar fronteira definitiva entre o norte e o sul.
Pois bem, o endereço da federação norte-coreana é o seguinte: Kumsongdong, Kwangbok Street Mangyongdae Dist. P.O. Box 56 Pyongyang.
O telefone é o: +850-2/18 222 8164 – caso alguém queira tentar uma ligação para pedir informações...
Porém, se lembrem de que o inglês não deve ser a língua favorita deles, mesmo que saibam falar, pois certamente, depois do futebol, saber o que os americanos conversam sobre eles, dever o esporte favorito.
Ah, tem também um e-mail que é: noc-kp@co.chesin.com
O nome do presidente da federação é Mun Jae Chol e o vice, chama-se Kim Jang San...
Mas e os times de futebol local?
Esse é um problema...
Sei que o campeonato local é disputado por 11 equipes e que o clube Rimyongsu, ganhou a taça de campeão.
Não satisfeito como site da FIFA, procurei o site da Confederação de Futebol da Ásia e lá, tudo é grande mistério – as informações são as mesmas da FIFA...
Mas nem tudo é sombra na vida desse país...
Em 1966, a Coréia do Norte participou pela primeira vez de uma Copa do Mundo e não deixou barato...
Membros do Grupo 4, a Coréia do Norte teve como adversários a União Soviética (um amigo pelo menos), Chile e a Itália...
Perderam para a União Soviética por 3x0 – não houve nenhuma punição nesse caso...
Empataram com o Chile em 1x1 e ao enfrentar a Itália, fizeram a maior graça de sua história: venceram por 1x0 e mandaram os italianos de volta para a Europa sem a nenhuma cerimonia.
Abaixo a ficha do jogo:
Dia: 19 de julho de 1966.
Hora: 19h30min horário britânico.
Local: Middlesbrough – Estádio Ayresome Park.
Público: 20.000 espectadores.
Gol: PAK Do Ik, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Equipes:
Coréia do Norte:
01 - LEE Chang Myung
03 - SHIN Yung Kyoo
05 - LIM Zoong Sun
06 - IM Seung Hwi
07 - PAK Doo Ik
08 - PAK Seung Zin
11- HAN Bong Zin
13 - OH Yoon Kyung
14 - HA Yung Won
15 - YANG Seung Kook
17 - KIM Bong Hwan
Itália:
01 - Enrico ALBERTOSI
03 - Paolo BARISON
04 - Giacomo BULGARELLI
06 - Giacinto FACCHETTI
07 - Romano FOGLI
08 - Aristide GUARNERI
09 - Francesco JANICH
11 - Spartaco LANDINI
14 - Sandro MAZZOLA
17 - Marino PERANI
19 - Gianni RIVERA
Em caixa alta, os nomes como eram conhecidos os jogadores e na Itália, coloquei em negrito os jogadores que eram mundialmente conhecidos à época.
Felizes e entusiasmados, os norte-coreanos enfrentaram o Portugal nas oitavas de final, em Sheffield e, por pouco não causaram outra comoção mundial...
Com 1 minuto de jogo, PAK Seung Zin, abriu o marcador...
Aos 22 minutos, Li Dong Woon marcou o segundo e aos 25, Yang Sun Kook, fez 3x0...
Eusébio, Coluna, Simões, Costa Pereira, Torres, Jaime Graça, Hilario, Coluna e Vicente, ficaram com cara de patetas, diante das 51.000 pessoas presentes.
Eusébio pegou a bola, caminhou para o centro do gramado, conversou com a rapaziada e aos 27, marcou o primeiro gol de Portugal...
Nervosos, os norte-coreanos cometeram um pênalti aos 43 e, Eusébio bateu e converteu.
Na segunda etapa, Eusébio marcou aos 56 minutos e aos 59 minutos...
Aos 80 minutos, José Augusto fechou o placar em 5x3...
Terminava aí a odisseia norte-coreana, mas mesmo derrotados, entraram para a história por terem sido uma das maiores zebras a pastar nos gramados.
De lá para cá, ganharam a medalha de ouro dos jogos asiáticos de 1978 e a medalha de ouro da Universíada de 1985.
Para chegar até a África, os norte-coreanos fizeram a seguinte campanha na Zona Asiática:
Primeira Fase:
Mongólia 1x4 Coréia do Norte
Coréia do Norte 5x1 Mongólia
Na Terceira Fase, a Coréia do Norte caiu no Grupo 3, ao lado de Coréia do Sul, Jordânia e Turcomenistão...
Jogos:
Jordânia 0x1 Coréia do Norte
Coréia do Norte 0x0 Coréia do Sul
Turcomenistão 0x0 Coréia do Norte
Coréia do Norte 1x0 Turcomenistão
Coréia do Norte 2x0 Jordânia
Coréia do Sul 0x0 Coréia do Norte
Nessa fase, os norte-coreanos terminaram empatados com os sul-coreanos com 12 pontos, mas ficaram em segundo lugar pelo saldo de gols.
Na Quarta e última fase, os norte- coreanos caíram no Grupo B, ao lado de Coréia do Sul, Arábia Saudita, Iran e Emirados Árabes Unidos.
Jogos:
Emirados Árabes Unidos 1x2 Coréia do Norte
Coréia do Norte 1x1 Coréia do Sul
Iran 2x1 Coréia do Norte
Coréia do Norte 1x0 Arábia Saudita
Coréia do Norte 2x0 Emirados Árabes Unidos
Coréia do Sul 1x0 Coréia do Norte
Coréia do Norte 0x0 Iran
Arábia Saudita 0x0 Coréia do Norte
Os norte-coreanos com esses resultados ficaram igualados em número de pontos aos sauditas, mas garantiram sua classificação por terem 2 gols de saldo, contra nenhum dos sauditas.
Como curiosidade, fica a história do amistoso disputado na fase de preparação em Pyongyang contra o time do Clube Atlético Sorocaba, da Série A2 paulista...
Essa partida foi à glória para os sorocabanos, pois a equipe paulista pela primeira vez em toda a sua história, jogou para um público de 80.000 torcedores no Estádio Kim Il Sung, enquanto outros 40 mil ficaram do lado de fora assistindo em telões.
Presentes ao estádio estavam à cúpula do partido comunista local e membros da embaixada brasileira.
Uma última informação, a Coréia do Norte, não está disputando a Copa de 2010, mas sim a Copa do ano de 91...
Motivo: na Coréia do Norte, o ano zero é a data de nascimento do “Grande Líder”, Kim Il Sung, pai do “Querido Líder”, Kim Jong Il...
Pois bem, é isso o que se consegue saber sobre o adversário que o Brasil vai enfrentar logo mais.
A Itália começou mal e isso, não é bom...
Por quê?
Por que sempre que começam mal, acabam chegando e quando chegam, são um osso duro de roer...
Já o Paraguai deixou de vencer por ter respeitado demais os italianos e por sofrerem de uma crônica doença: não conseguem ter bons goleiros – ah, o Chilavert, era tudo, menos goleiro.
Tradução: Luciano pergunta se reparei a bonita camisa da seleção alemã.
Do leitor português, João Moreira...
Caro Fernando,
Concordo com as suas análises aos jogos realizados.
Há mais de um mês, quando me perguntaram pelos candidatos ao triunfo, continuo com a mesma opinião que tinha. Quatro candidatos.
Ei-los:
Na Europa: a Espanha (depende, um pouco, da forma física de alguns jogadores, como Xavi e Iniesta) e a Alemanha, de quem não sou adepto, mas tenho que me render à realidade: não diria como afirma que "são frios", mas que são pragmáticos e eficazes. Falharam o anterior e prepararam-se para este: uma equipa renovada, jovem, fiscamente bem constituída, sem "vedetas", mas com jogadores cheios de vontade e com "fome" de títulos. Resumindo: um vencedor em formação.
A Argentina (apesar das dificuldades defensivas, da Messi-dependência e, a meu ver, do desequilíbrio do conjunto seleccionado) e o Brasil, pelo prestígio.
Cumprimentos,
João Moreira.
De outro leitor (a) de Portugal, sobre uma postagem a respeito de Gledson Soares, nadador paraolímpico norte-rio-grandense...
Infelizmente, o leitor (a) não se identificou...
Hoje tive a oportunidade de conhecer esta excelente pessoa...
Sou assistente a passageiros de mobilidade reduzida no aeroporto de Lisboa e tive o enorme prazer de auxiliar o Sr. Gledson.
Deixo aqui desde já uma mensagem de boa sorte para as futuras conquistas porque ele é um verdadeiro vencedor.
Caiu Gilmar Iser...
Grande novidade!
Hoje, ser treinador do América é a função mais instável do planeta...
Jogadores ruins permanecem, jogadores “paneleiros” permanecem e dirigentes “atrapalhados” permanecem e todos têm argumentos a seu favor.
Os ruins não vão embora por terem contratos longos e mandá-los embora, afetaria as finanças...
Os “paneleiros” ficam por que sua ação foi causada por um treinador incapaz de compreender suas carências e necessidades e os dirigentes “atrapalhados” permanecem primeiro por que ninguém quer o seu lugar e segundo, por que são apaixonados demais para viver seu amor.
Pessoalmente, não posso negar que tenho simpatia pela pessoa de Gilmar Iser, é bom sujeito...
Em relação ao treinador Gilmar Iser: sempre tive minhas dúvidas; nunca me convenceu!
Ser escolhido o melhor treinador do campeonato gaúcho me desculpe, não é razão suficiente para tê-lo em alta conta...
O campeonato gaúcho, assim como a maioria dos campeonatos estaduais, não é parâmetro para absolutamente nada.
A Holanda estreou e venceu a Dinamarca por 2x0...
Tudo normal!
A Dinamarca ainda sente saudade da geração de 86 e 92, mas o país é pequeno e sua população também, levará algum tempo até que surjam jogadores como aqueles.
Já a Holanda, não apresentou o futebol que todo mundo esperava, mas venceu e isso é o que importa...
Ok, a seleção da Austrália é fraca...
Mas e daí?
Isso significa que a seleção da Alemanha não foi bem?
Em minha opinião os alemães foram bem mais além do que deles se esperava.
A saída de Ballack parecia o fim do mundo...
Não foi!
Aliás, não senti falta dele.
O time renovado e remoçado, não inspirava confiança...
Ledo engano...
A juventude fez bem a Alemanha.
Comandada por um treinador discreto e competente, o selecionado alemão jogou mantendo as mesmas características de sempre, mas sabendo dosar eficiência defensiva com objetividade ofensiva...
Eles são assim...
Sempre foram.
Jogam um futebol racional e calculado...
Deixam o adversário vir e sentem sua força...
Atacam para testar a defesa do rival e só então, procuram impor seu modo de jogar.
Sabem esperar e são frios, mas essa frieza nada tem haver com falta de sentimento, muito pelo contrário: essa postura fria, nada mais é que a tentativa de não se deixar perder pela ansiedade e pelo desejo de vitória a qualquer preço.
Hoje foi assim, deixaram vir os australianos, sentiram sua força e observaram suas fraquezas e aí, venceram quando quiseram vencer.
A Alemanha jamais jogará como esperam os latinos, os alemães, jogam como alemães...
Mas, a história nos conta, que cada vez que eles tiveram em sua seleção um alemão com características latinas, chegaram a final e cada vez que escalaram três ou quatro, foram campeões...
A Alemanha de 2010 tem Özil e Müller...
Se eles serão o suficiente, só o tempo dirá.
A Iugoslávia deixou de existir em 1991, o país começou a “morrer” quando Jozip Broz, mais conhecido como o Marechal Tito, faleceu no dia 4 de maio de 1980...
Em 1991, a Croácia e a Eslovênia, declararam sua independência.
Depois, ainda em 1991, a Macedônia seguiu o mesmo caminho.
No ano seguinte, a Bósnia e Herzegovina rompeu com o governo central e a guerra civil gerada por essa decisão, destroçou o que restava da antiga nação.
Com a intervenção da OTAN, as coisas se acalmaram, mas Montenegro e a região do Kosovo, que já não nutriam nenhuma simpatia pelo governo de Belgrado, apenas esperaram sua vez, e em 2006, os montenegrinos romperam a união com a Sérvia, seguidos em 2008 pelo Kosovo.
O fim da nação dos eslavos do sul provocou uma profunda mudança no futebol da região.
A morte de Tito e a dissolução da Iugoslávia, decretou o fim da seleção dos melhores de cada país membro e com isso, cada um teve que seguir seu próprio caminho...
Hoje, na partida contra Gana, senti falta de jogadores como: Bazdarevic, Hadzibegic, Josip Katalinski, Maric, Ivica Osim e Vujovic, todos bósnios...
Lembrei-me dos croatas, Bobec, Buljan, Gudelj, Tomislav Ivikovic, Skoblar, Surjak, Prosinecki e Ivan Horvat...
Não pude deixar de pensar nos montenegrinos, Mijatovic, Savisevic e Ljubomir Radanoviki...
E por fim, me vieram à cabeça, os eslovenos, Danilo Popivoda, Branko Oblac e Katanec...
Todos ajudaram o futebol iugoslavo a ganhar o respeito dos adversários e fama de ser a equipe que mais se aproximava da magia do futebol brasileiro...
A Sérvia de hoje, em nada lembra a Iugoslavia...
Sem criatividade, sem a rapidez e sem a ginga de craques como Fahrudin Jusuf, Lazarevic, Pantelic, Paunovic, Santrac, Stojkovic e tantos outros, foram dominados por Gana e só não perderam por mais, por ser Gana uma equipe cujas dificuldades de finalização são gritantes.
Assisti o primeiro tempo de Vitória e ABC pela televisão...
Barradão vazio.
Assisti América e Bahia no estádio Machadão...
Machadão vazio.
Não tenho notícia da frequência de publico nos outros jogos – culpa minha, não pesquisei a respeito –, mas ao que parece, essa deve ser a tônica do Campeonato do Nordeste...
Partidas fracas e estádios vazios.
Já estou vendo um monte de narizes torcidos em minha direção...
Já consigo imaginar os dedos em riste a me acusar de não valorizar o campeonato...
Como posso valorizar o que os principais interessados não valorizam?
Clubes como Ceará, Náutico, Vitória e Bahia, até aqui, trataram a competição com desdém...
Colocar reservas e juniores num momento em que não há nenhuma competição paralela, é brincar com o torcedor, com imprensa, com a Liga e principalmente, com os patrocinadores.
Depois, reclamam da falta de patrocínio e parceiros.
Se agora, sem jogos nas Séries, A, B, C e D, fazem isso...
Imaginem quando alguns estiveram lutando para não cair, ou brigando para subir em qualquer dessas Séries.
Apoiar é uma coisa...
Pedir incondicionalidade é outra bem diferente.
Vitória 2x2 ABC.
Vi até o Zulu fazer gol (o segundo, não vi, estava no Machadão).
Tá certo que o goleiro Vinicius colaborou, mas atacante serve para isso mesmo: goleiro bobeou, bola para as redes.
No Vitória, vi muita correria e pouca inspiração e só!
O segundo tempo, como já disse, não há como comentar, mas pelo que andaram dizendo, o pênalti que Schwenke bateu e converteu, teria sido um erro clamoroso do árbitro.
Entretanto, erro ou não do árbitro, nada justifica tomar dois gols em tão curto espaço de tempo, depois de estar vencendo por 2x0...
Dizer que o empate foi contra o Vitória em pleno Barradão é outra falácia: as camisas eram do Vitória e os jogadores também, mas nem as camisas e nem os jogadores em campo, representam o Vitória que disputa a Série A.
América 1x0 Bahia.
No Machadão, América e Bahia se enfrentaram, ou melhor, jogaram o primeiro tempo, apenas para cumprir a tabela do Campeonato do Nordeste...
O América começou como sempre; atacando e perdendo oportunidades...
Na segunda etapa, o futebol rubro, sumiu, desapareceu e não fosse Rodolfo, o time de juniores do Bahia teria chegado ao empate.
Robson que era a esperança de uma defesa mais consistente entrou e saiu – parece que a contusão não estava devidamente curada.
Gilmar Iser passa a impressão que já não sabe mais o que fazer...
E, mesmo conquistando os três pontos, o América saiu de campo deixando mais preocupações e duvidas que esperança ou alivio...
Duas coisas garantiram aos Estados Unidos o empate diante da Inglaterra: a forte marcação exercida por toda a equipe impediu que a melhor qualidade dos britânicos sobressaísse e, a falha grotesca do goleiro Green...
Duas coisas levaram o time inglês a amargar um inesperado empate diante dos Estados Unidos: a falta de competência de seus melhores jogadores para impor sua melhor qualidade técnica sobre o bem montado esquema defensivo americano e a falha de Green.
Os uruguaios do Diário Deportivo Digital Ovación consideraram que a estreia da Argentina poderia ter sido bem melhor...
Concordo!
O Diário Olé da Argentina diz: “quando se erra muito, o risco do empate é grande. Graças a Deus não aconteceu”!
Também, concordo!
Mas, tudo isso pode ser resumido a uma frase: “a Argentina arrancou, mas não acelerou”, como publicou a Don Balón da Espanha.
Apesar das boas oportunidades perdidas e da maior qualidade técnica, a Argentina ficou presa no forte esquema de marcação do time nigeriano durante todo o primeiro tempo...
Messi não foi brilhante, mas sua presença é determinante; descuidar dele, é um erro fatal.
Na segunda etapa, a Nigéria arriscou mais, saiu da defesa e foi em busca do empate, mas a carência de um bom finalizador acabou por prejudicar as oportunidades criadas.
Minha musa é...
Minha musa é doce, é simples, é delicada...
Minha musa é ácida, é complexa, é zangada...
É chuva...
É dia ensolarado...
É noite de luar...
Minha musa é menina...
É mulher...
É mãe e namorada...
É silêncio...
É canção...
Minha musa é loba solitária...
É andorinha no verão...
Minha musa é primavera...
É córrego manso e límpido...
É mar bravio...
Minha musa é calmaria...
É tempestade...
Minha musa é bonita...
É fonte de água clara...
A matar minha sede...
Minha musa é coragem...
É fêmea selvagem a me dominar...
Minha musa é medo...
É garotinha assustada em busca de proteção...
Minha musa não é minha...
É sonho...
É desejo...
É verso declamado...
É abraço nunca abraçado...
Minha musa é poesia de um poeta apaixonado.
Fernando Amaral.
As tais vuvuzelas, são chatas e de péssimo gosto e ninguém precisa ficar cheio de dedos para criticá-las...
O instrumento em questão nada tem haver com a cultura do povo sul- africano, assim como de nenhum outro povo do continente...
Na África do Sul, nem as tribos de língua bantu, nem os zulus ou xhosas, tem na vuvuzela um instrumento musical típico...
A vuvuzela se tornou popular nos estádios de futebol do país na década de 90 e seu objetivo é produzir um som parecido com uma sirene ou um elefante - enfim, a ideia é encher o saco mesmo!
Porém, somente a partir de 2001 é que as cornetas tomaram conta das ruas, pois a empresa Masincedane Sport, deu inicio a produção em massa dos modelos plásticos que hoje infestam os estádios...
As vuvuzelas não são só chatas e barulhentas, são um perigo para a saúde!
Segundo as autoridades médicas sul-africanas, o “instrumento” causa danos auditivos graves e permanentes, além de ser um transmissor de doenças como a gripe.
O fato de serem tocadas por negros africanos, não transforma em racista, quem as critica!
França e México fizeram um jogo truncado e chato...
Os uruguaios vivem da Forlán dependência e os franceses, ainda sentem a falta de Zidane...
Sem ter com quem trocar “figurinhas”, Forlán é um atacante solitário e alvo fácil de seus marcadores.
Sem alguém que repita Zidane, a França não consegue colocar Ribéry, Anelka, Thierry Henry ou quem quer que esteja em campo, em condições de marcar.
O encontro foi marcado pela igualdade, mas a partir da expulsão de Lodeiro, a celeste virou um amontoado de jogadores tentando se safar da derrota.
África do Sul e México: um jogo pobre no primeiro tempo e movimentado no segundo...
Ciente da fragilidade de sua equipe, principalmente na defesa, Carlos Alberto Parreira tratou de montar um esquema de marcação forte e apostar na saída rápida de seus atacantes, para surpreender o México...
Conseguiu!
Manteve o placar em branco na primeira etapa, encurtando o espaço de manobra da seleção mexicana.
Já o México, dono de uma técnica mais apurada, pecou pelo excesso de toques e pela falta de finalização...
Giovanni dos Santos, habilidoso, mas pouco objetivo, pouco produziu...
Vela, não incomodou e Franco, o mais experiente dos atacantes, perdeu duas ótimas chances de marcar.
Na segunda etapa o México mante o maior volume de jogo e a posse de bola, mas continuou pecando pela falta de chutes ao gol de Khune.
Enquanto os mexicanos exageravam nas firulas, os sul-africanos buscavam ser mais objetivos e, num contra ataque, Tshabalala ganhou na corrida do defensor e acertou um forte chute cruzado que venceu o pequenino goleiro mexicano, Oscar Pérez.
Com a vantagem os africanos passaram a levar ainda mais perigo ao gol do México...
Tiveram um pênalti não marcado a seu favor e Mphela, acertou a base da trave direita do goleiro Pérez...
Faltando 11 minutos para o término da partida, a defesa da África do Sul falhou e Márquez, aproveitando a sobra, chutou cara a cara com o goleiro Khune para empatar o jogo.
O irônico é que os mexicanos, favoritos, comemoraram o empate e os sul-africanos, vistos como "zebras", deixaram o campo decepcionados.
