sexta-feira, abril 26, 2013

O outro lado da negociação entre a seguradora alemã, Allianz, a WTorre, construtora da Arena Palestra Itália e o Palmeiras.



Por Paulinho.

A WTORRE, empresa que é responsável não apenas pela construção, mas também, durante 30 anos, da gestão da Arena Palestra Itália, respirou aliviada quando conseguiu enviar à imprensa a informação de que fechou os “naming rights” do estádio com a seguradora Allianz.

Uma notícia teoricamente positiva, que não seria questionada e abafaria o desastre da última semana, em que a incompetência da construtora vitimou um operário, após queda da arquibancada de um estádio que sequer foi inaugurado.

Porém, basta analisar os números para notar que o acordo beneficia apenas a WTORRE, ainda assim de maneira pouco satisfatória.

Ao Palmeiras sobrarão apenas migalhas.

Notícias dão conta de que a Allianz pagará R$ 300 milhões para ter seu nome estampado na Arena.

Um acordo, segundo dizem, de 20 anos.

Ou seja, R$ 1.250.000,00 mensais.

Menos que uma renda de uma partida do Palmeiras em que sua torcida lotar o Palestra Itália.

Para a WTORRE sobraria R$ 1 milhão, que ajudaria a pagar o custo mensal estimado para a manutenção do estádio, entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, ficando, então, com R$ 600 mil disponíveis.

Sobrariam para o Palmeiras, irrisórios R$ 250 mil mensais, menos que a metade do salário de Valdívia, sem contar, é claro, a mordida do imposto.

Valor que já é pequeno nos dias atuais e que, daqui a 20 anos, período do contrato, mal pagará o custo de um atleta do juniores.

Vale a pena?

É por isso que sempre dissemos que o acordo entre WTORRE e Palmeiras sempre será prejudicial para o clube.

Agora, se na segunda-feira, de maneira esperta, a WTORRE anunciar que o contrato é de dez anos, renováveis por mais dez, como, pelo que se fala nos bastidores, a empresa tentou insistentemente fechar durante a semana, o percentual do Palmeiras cairia, pelo acordo, para 10%.

Ou seja, R$ 125 mil.

É ou não esperto esse Walter Torre Junior?


quinta-feira, abril 25, 2013

Sudão do Sul, uma jovem nação e seu amor pelo futebol...

Imagem: AP/Pete Muller

América vence e segue... Santa Cruz perde e cumpre seu papel.

Não houve surpresa...

O técnico do Ji-Paraná, no fim, ficou feliz e disse estar orgulhoso da participação de sua equipe.

Ele tem razão.

Sua equipe é amadora, sua estrutura é mínima e o futebol de seu estado, existe apenas pela paixão que o esporte provoca...

Empatar em casa e depois perder por 1 a 0 através de um gol de pênalti, é motivo de alegria para o treinador e para seu grupo de jogadores, cuja a participação na Copa do Brasil é um prêmio.

Já para o América, o jogo foi tranquilo...

Um sustinho aqui e outro ali, não configuraram ameaça real.

Porém, é preciso uma pequena reflexão...

O domínio amplo não se converteu no resultado esperado...

O placar miúdo é preocupante...

O América é infinitamente melhor que o Ji-Paraná.

Vencer e vencer bem, era obrigação.

Os rubros passaram, e agora, começa a fase em que as 15 partidas invictas vão mostrar ou não se podem ser consideradas como parâmetro para se medir o América da Série B.

Seja lá como for, o pênalti propiciou a Thiago Adam na sobra, marcar o gol que Netinho não conseguiu ao bater no canto e a bola encontrar a trave.

Em Arapiraca o Santa Cruz foi eliminado pelo ASA ao perder por 2 a 1...

A coisa foi feia mesmo...

Só a chuva pode explicar Thiago Garça marcando dois gols.

Mauricio Pantera chegou a empatar, mas o Santa Cruz acabou não segurando o placar que lhe daria a passagem para a segunda fase.


30 graus negativos - Festival da Epifânia Ortodoxa da Bielorrússia - Banho num lago próximo a Minsk

Imagem: Reuters/Vasily Fedosenko

O América e o Sthanner... Checando a informação.



Falei a pouco com uma fonte ligada ao América sobre o Sthanner e soube o seguinte:

Minha fonte conversou com Moura...

Segundo minha fonte Moura disse que havia comentado que o jogador era rápido, se deslocava com constância e tinha qualidades, mas que não havia interesse do América pelo jogador...

Mas...

Aí vem a contradição...

Seria bom trazê-lo para algum clube menor do estado e observá-lo de perto.

Estranho...

Não quer, mas quer ver de perto.

Bem, informação passada, informação checada.



Festival de Zakopane nas Montanhas Tatra na Polônia...

Imagem: Reuters/Marek Podmokly/Agencja Gazeta