sábado, maio 04, 2013

Malandros, malandragens e o apoio oficial...



Carlinhos Brown de músico inovador sempre ocupado com em defender os fracos e oprimidos com seus discursos politicamente corretos, na verdade é só mais um malandro a malandrar aqui e ali com apoio irrestrito de seus iguais.

Sem nenhuma cerimônia se apoderou do Caxixi e “inventou” segundo ele um instrumento capaz de fazer sumir da memória as barulhentas vuvuzelas.

Para garanti seu “invento”, patenteou.

O governo entrou na jogada e “comprou a ideia de um instrumento oficial” a ser utilizado na Copa do Mundo por brasileiros e estrangeiros...

Numa bizarra cerimônia a presidenta chacoalhou o chocalho, executando um passinho de dança desajeitado e caricato.

Carlinhos Brown, nem sequer foi capaz de respeitar sua negritude e a ancestralidade espiritual do Caxixi.

Sim meus amigos...

O Caxixi é um símbolo da divina ancestralidade usado na África em rituais religiosos.

No Congo e em Angola é sagrado.

Que quiser saber mais sobre o Caxixi, é bom ler a minuciosa pesquisa escrita em 2011 por Priscilla Maria Gallo.

Para Carlinhos Brown contou apenas o negócio...

Aliás, um grande negócio.

A ideia é vender aproveitando a febre da Copa, 50 milhões de chocalhos plásticos ao preço de 29,90 reais...

A soma chega ao impressionante número de quase 1,5 bilhão de reais.

Esse é o número que Carlinhos Brown e seus sócios, a The Marketing Store, fabricante do bizarro instrumento e a Braskem, fabricante do plástico esperam alcançar.

Texto baseado no cordel do jornalista baiano Franciel Cruz, publicado no blog do Juca Kfouri...


Friedensplatz em Dortmund... um dos lugares organizados pela prefeitura local para que a população assistisse o jogo com o Real Madrid.

Imagem: Kicker

Gente assim não existe aos montes, mas me fazem crer que ainda há esperança... Vídeo pinçado da página do Facebook de Aaron Schain.


Não entra... por favor, não entra...

Imagem: Getty Images

Marketing genial...



O Athletic Bilbao entrou em campo na noite de ontem para enfrentar o Celta de Vigo com uma escalação completamente diferente...

Bem, na verdade a equipe era a mesma, mas os nomes estampados nas camisas é que causaram a “confusão”.

A ideia partiu da equipe e o marketing do clube aprovou na hora.

Em homenagem ao dia das mães que será comemorado no domingo, os jogadores do Athletic, pisaram no gramado carregando às costas o nome de suas mães.

Eis o time... 

O nome da mãe vem primeiro e entre parêntesis o do filho...

Moreno (Iraizoz); Sagarna (Iraola), Domínguez (San José), Imaz (Ekiza), Borde (Aurtenetxe); Nausia (Gurpegui), Derteano (Iturraspe), Arana (De Marcos); Laskurain (Susaeta), Goñi (Muniain) y Zubeldia (Aduriz).

O público presente ao estádio Balaídos, adorou.

Homenagem a Ivan Turina, goleiro croata que jogava no AIK de Estocolmo e que faleceu em seu apartamento, vítima de um ataque cardíaco...

Imagem: Getty Images/Johathan Nackstrand

Há 25 anos o Barcelona decidiu mudar tudo...



Hoje faz 25 anos que o Barcelona mudou o rumo de sua história.

No dia 04 de maio de 1988, o então presidente do Barcelona, Josep Lluis Núñez contratou o holandês Johan Cruyff para ocupar o posto de treinador.

Naqueles dias, o Barcelona vivia uma verdadeira ebulição...

Os resultados não eram os esperados e os jogadores chegaram a pedir publicamente a demissão de Núñez, no episódio que ficou conhecido como o “Motim do Hesperia”, nome do hotel onde estava concentrada a equipe do Barcelona que exigiu a saída do presidente em uma entrevista coletiva.

A chegada de Cruyff não foi tranquila...

Os sócios e os torcedores não o queriam...

Julgavam não ser ele o homem capaz de mudar o destino do clube e a imprensa espanhola, fazia coro, cobrando alguém mais conhecido e com um currículo mais denso – qualquer semelhança não é mera coincidência, pois a imprensa espanhola é tão ou mais arrogante que a nossa.

Cruyff assumiu de verdade em junho de 88, mas entre sua contratação e sua estreia como treinador, conversou muito com Núñez...

Não usou meias palavras...

Disse que os primeiros anos seriam difíceis e que os títulos não viriam...

Dispensou metade do time, mas não conseguiu os reforços que pediu.

Refoços que viriam bem mais tarde.

Desceu até as bases e mexeu em tudo...

Exigiu mudanças drásticas no velho estilo de formar jogadores...

Cobrou investimentos altos e profissionalismo.

Usou como ninguém a carta branca que foi dada.

Diante da imprensa, falou que iria implantar um futebol em que reinasse a posse da bola, o jogo fluído, o espirito de equipe e que a técnica e a tática deveriam estar unidas em prol do conjunto...

Falou e fez.

Insatisfeito com o estilo amador de Núñez, se envolveu de corpo e alma na política do clube...

Apoiou o voto de censura da junta diretiva do clube ao presidente e se aliou ao futuro presidente Juan Laporta.

Com Laporta na presidência, Cruyff reinou e no seu reinado surgiu um Barcelona remoçado, vigoroso e profissional.

Com a eleição de Sandro Rosell, Cruyff que já havia recebido o título de presidente de honra do clube, perdeu espaço, mesmo que sua filosofia tenha sido mantida...

As rusgas entre ele e Rosell não eram novidade, eram do tempo em que Rossel fazia parte do conselho diretor montado por Laporta.

No final, Cruyff se foi...

Devolveu ao clube o título de presidente de honra e hoje, aos 66 anos, se mantém distante do clube cuja história mudou e do futebol que ajudou a revolucionar.

O Barcelona é ainda, a cara de Johan Cruyff e do seu inspirador, Rinus Michels.