Todos os jornalistas esportivos
tem princípios, mas alguns, quando necessário, negociam parte desses princípios
em condições bastante favoráveis para si mesmos.
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quinta-feira, maio 16, 2013
quarta-feira, maio 15, 2013
Potiguar 2x2 América... Um grande primeiro tempo, mas o segundo, esquece.
Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Brum/Arte: Fernando Amaral
Foi um primeiro tempo
sensacional...
Digno dos grandes estádios, dos
grandes públicos, das grandes rendas e das grandes transmissões.
Exagero?
Não, não mesmo!
Jogo disputado, brigado,
movimentado, repleto de alternativas e com empenho total de todos os jogadores.
O Potiguar começou assanhado, mas
aos 4 minutos Índio Oliveira num toque bonito cobriu o goleiro Santos e jogou
água fria na fervura do Potiguar.
Apesar de sentir o gol, o
Potiguar chegou ao empate aos 14 minutos num chute indefensável de Daniel.
Aos 24, Paulinho virou a partida.
Cheguei a imaginar que o América
se perderia, mas não foi isso que aconteceu...
Os rubros continuaram
pressionando, apertando o adversário e buscando mudar a sorte da partida.
Melhor em campo, o América empatou com o bonito gol de Renatinho aos 31 minutos.
Os minutos restantes não diminuíram
o ímpeto dos atletas...
Até o árbitro encerrar o primeira
parte o placar ficou indefinido.
Valeu cada minuto.
Aproveitei o intervalo para fazer
um sanduíche de queijo e presunto com azeitonas pretas...
Reforcei a caneca com gelo e
Coca-Cola e todo empolgado, esperei ansioso a bola rolar.
Que decepção...
O segundo tempo foi bisonho.
Digno do atual abandono do
Nogueirão, da público fraquinho, da renda medíocre e das transmissões onde o diretor
e os câmeras não conseguem se entender.
Exagero?
Não, não mesmo!
Jogo chato, cheio de chutões,
passes errados, bumba meu boi, erros, erros e erros.
Tivemos de tudo...
Alysson bateu um lateral tão
tosco que até ele deve ter ficado envergonhado...
Se não ficou, fiquei por ele.
O Menino Maluquinho dando
chilique na lateral e o Bruno, depois de sofrer falta, resolve sem nenhuma razão
aparente, chutar o adversário.
Encolhido, aporrinhado e sem
entender como duas equipes conseguem mudar tanto, torci para o jogo acabar.
Dei sorte...
Não demorou muito e sofrimento
teve fim.
Senti saudade do primeiro tempo.
Tomara domingo em Ceará-Mirim
eles repitam na primeira e na segunda etapa o que vi nos 45 minutos iniciais
hoje.
É mesmo? Conte outra vai...
Criticados por serem longos e
atrapalharem o planejamento dos clubes, os Campeonatos Estaduais vêm caindo no
conceito dos torcedores.
Apenas 6,5% dos brasileiros têm
os torneios regionais como seus torneios preferidos, aponta pesquisa da Stochos
Sports, empresa de consultoria esportiva.
O número tem diminuído aos poucos
durante os anos. Em 2011, a quantidade de torcedores que preferiam os Estaduais
era de 12,1% e, no ano passado, caiu para 7,6% - o Brasileiro sempre aparece
como o campeonato predileto.
A pesquisa de 2013 foi realizada
com 8.333 pessoas acima de 16 anos.
Fonte: Folha de São Paulo.
Do blog:
Mais que longos, são chatos em
sua maior parte... só ganham alguma motivação nas fases realmente decisivas e,
olhe, olhe.
Mais que atrapalhar, são deficitários.
Só se mantém vivos por duas
razões...
Primeira:
As federações são o “curral
eleitoral” da CBF e os seus mandatários, subservientes “comissários políticos” responsáveis
pela manutenção da “ordem” entre os filiados sempre necessitados de certos
favores.
Segunda:
É a única possibilidade que a
maioria dos clubes têm de conquistar algum título.
terça-feira, maio 14, 2013
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