A selvageria resolveu alguma coisa?

Pergunta para os torcedores do Fortaleza que depredaram o Arena Castelão depois da eliminação frente ao Sampaio Correa:

As cadeiras quebradas, os vidros estilhaçados, os banheiros vandalizados e os portões danificados resolveram o que mesmo?

A CBF cancelou o jogo?

O Fortaleza vai ganhar a vaga no grito?

São uns gênios mesmo...

Destroem o patrimônio que foi construído com os impostos que cada um paga e ainda prejudicam seu clube...

Toda a renda bloqueada para cobrir os prejuízos... 940 mil reais.

Amanhã, a Arena Operadora de Estádios, empresa que administra a Arena Castelão vai apresentar a conta ao Fortaleza.

Que maravilha!

No tempo em que havia superlotação na Inglaterra e que ajustiça pouco se importava com isso.

Imagem: Chelsea FC

01 de novembro de 1947:

Os rapazes são passados por cima das cabeças de uma multidão para que possam ver o jogo entre Arsenal e Chelsea, em Stamford Bridge.

É de Zé Dias, a declaração mais lúcida que li sobre o imbroglio ABC vs Superlotação vs STJD...

"Se Estamos numa faze decisiva, com todo mundo contra, duas PROVIDÊNCIAS: Se Cabe 15.000 pessoas, por segurança, carga de 13.000 ingressos e se o Jogo é 21:50, só será permitida a entrada, até 21hs. Comprou, não chegou na hora, DEVOLVE o INGRESSO. Quer beber fora do Estádio, coloca um TELÃO".

Zé Dias ou José Dias Júnior (Produtor Musical e Abcedista roxo).

Do blog: o raciocínio é bem simples, mas nem por isso, deixa de ser lógico.

Os tricolores estão apelando até para o "Papa"...

Imagem: Getty Images

Leonardo Sakamoto, sobre entrevistas e entrevistados... serve para a imprensa esportiva também.

Adoro o jornalismo que, quando o tema exige, pressiona o entrevistado, não tem medo de ser inconveniente e nem fica levantando bola para o convidado cortar. 

Ou sendo capacho para tentar agradar.

Mas fazer uma entrevista, ao vivo, de forma dura e instigante, sem perder a educação ou o bom senso, demanda preparo – coisa que é rara no jornalismo preguiçoso, arrogante ou que obedece ao modelo “linha de montagem” – no qual trabalhamos tanto que não temos tempo para a reflexão. 

Ou ainda no jornalismo que acaba por defender governos ou pontos de vista hegemônicos por uma questionável linha editorial alinhada.

Leonardo Sakamoto (Jornalista e Doutor em Ciência Política).

Dieter Burdenski, a maioria não sabe, foi um grande goleiro... seu azar: eram tempos de Sepp Maier.

Imagem: Picture Alliance