Adoro o jornalismo que, quando o
tema exige, pressiona o entrevistado, não tem medo de ser inconveniente e nem
fica levantando bola para o convidado cortar.
Ou sendo capacho para tentar
agradar.
Mas fazer uma entrevista, ao
vivo, de forma dura e instigante, sem perder a educação ou o bom senso, demanda
preparo – coisa que é rara no jornalismo preguiçoso, arrogante ou que obedece
ao modelo “linha de montagem” – no qual trabalhamos tanto que não temos tempo
para a reflexão.
Ou ainda no jornalismo que acaba por defender governos ou
pontos de vista hegemônicos por uma questionável linha editorial alinhada.
Leonardo Sakamoto (Jornalista e
Doutor em Ciência Política).
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