Imagem: Lee Smith/Action Images via Reuters
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, abril 10, 2018
Classificatória para a Copa do Nordeste de 2019...
Os jogos que irão definir quem vai participar da Copa do Nordeste de 2019 já foram definidos...
O América enfrenta o Confiança, o Sampaio Corrêa pega o representante do Piauí (River ou Parnahyba), o Salgueiro vai decidir sua sorte com o Juazeirense e, o CRB terá como adversário o Campinense.
Em tese, o Sampaio Correa terá pela frente uma missão não tão árdua...
Porém, América, Confiança, Salgueiro, Juazeirense, CRB e Campinense, são equipes que se equivalem, mesmo que América, Juazeirense e CRB, tenham um ligeiro favoritismo.
Ter Stegen elege os cinco melhores goleiros do mundo...
Imagem: Autor Desconhecido
O Marca da Espanha pediu a Marc-André Ter Stegen, goleiro do Barcelona e da seleção da Alemanha, que nominasse os cinco melhores goleiro do mundo...
Eis os nomes que o alemão listou:
Gianluigi Boffon - Itália
David De Gea - Espanha
Manuel Neuer - Alemanha
Ederson Moraes - Brasil
Allisson Becker - Brasil
O maior contrato de mídia do mundo pertence a NFL...
22,5 milhões de dólares é o custo para transmitir um jogo da NFL pela televisão; a liga americana é a que tem o maior contrato de mídia do mundo.
Fonte Máquina do Esporte
segunda-feira, abril 09, 2018
Ciclista belga belga morre durante a prova Paris-Roubaix...
Imagem: T-Online
Depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória em plena prova Paris-Roubaix, o ciclista belga Michael Goolaerts, acabou falecendo...
Goolaerts tinha 23 anos, passou mal e caiu quando pedalava próximo a Briaste, distante 100 quilômetros do ponto de partida.
O atendimento foi rápido...
Carlos Nuzman volta a mandar Comitê da Rio-2016...
Imagem: Autor Desconhecido
Nuzman se movimenta nas sombras
Por Lauro Jardim
Carlos Arthur Nuzman renunciou ao comando do comitê organizador da Rio-2016 logo depois que foi preso, há seis meses.
Mas agora, já solto, voltou a mandar no endividado comitê (R$ 130 milhões).
Não oficialmente, mas nas sombras.
Voltou ao comando por causa da renúncia na semana passada dos três conselheiros que não obedeciam suas ordens.
Outros três, mais ligados a Nuzman, ficaram.
US$ 15 milhões é quanto vai ter que pagar quem quiser estampar sua marca nas costas da camisa de treino do Brasil...
Imagem: Autor Desconhecido
Por US$ 15 milhões anuais qualquer patrocinador poderá utilizar um espaço nobre na camisa de treino da seleção brasileira de futebol...
Esse é o valor que a CBF pretende negociar para o espaço ainda sem patrocinador, o das costas da camisa.
Os 15 milhões de dólares pagos anualmente garantem um contrato até a Copa de 2022...
Alguém se habilita?
Os primeiros 20 campeões estaduais brasileiros...
Imagem: Globoesporte.com
Acreano (Rio Branco)
Alagoano (CSA)
Amazonense (Manaus)
Baiano (Bahia)
Brasiliense (Sobradinho)
Capixaba (Serra)
Carioca (Botafogo)
Catarinense (Figueirense)
Cearense (Ceará)
Gaúcho (Grêmio)
Goiano (Goiás)
Maranhense (Moto Club)
Mato-grossense (Cuiabá)
Mineiro (Cruzeiro)
Paraense (Remo)
Paraibano (Botafogo)
Paranaense (Atlético Paranaense)
Paulista (Corinthians)
Pernambucano (Náutico)
Potiguar (ABC)
Sul-mato-grossense (Operário)
GP Argentina MotoGP 2018... Valentino Rossi pede punição para Marc Marquez.
"Tenho medo. Marquez destruiu nosso esporte. Ele faz o que quer. É perigoso"...
A frase é do italiano Valentino Rossi, depois de ter sido retirado da prova após ser tocado pelo piloto espanhol Marc Marquez, durante a disputa do GP Argentina MotoGP 2018.
sexta-feira, abril 06, 2018
Blazevic e a origem do 3-5-2...
Imagem: Miroslav Blazevic
Blazevic e a origem do 3-5-2
Há muitos que reclamam a paternidade do 3-5-2, mas entre eles há um homem com razões para sentir-se o pricipal protagonista desta saga tática
Por Alexandre Martins para o futebolmagazine.com
Nos anos oitenta o futebol reagiu ao fim do Futebol Total e à estagnação do 4-4-2 de inspiração britânica com uma volta ao passado e a época dos três zagueiros.
Num curto espaço de tempo começaram a brotar distintos projetos que colocavam o ênfase na importância de um novo modelo adaptado a um mundo sem centroavantes clássicos.
Contra o que muitos podiam imaginar o pioneiro da metamorfose não chegou do futebol nórdico ou argentino.
Foi na velha Iugoslávia que o 3-5-2, hoje tão de moda, verdadeiramente deu sinais de vida.
A consagração do 3-5-2 na França
Em 1998 a selecção da Croácia tornou-se a grande sensação do Campeonato do Mundo.
Não era novidade que o jovem país dos Balcãs tinha potencial, algo que o Eurocopa da Inglaterra, dois anos antes, já tinha claramente demonstrado, mas no torneio em solo gaulês ficou claro que os croatas tinham armas e argumentos para ambicionar fazer parte da elite continental.
Mais além do enorme talento individual de alguns dos seus internacionais, com Davor Suker, Zvonimir Boban, Robert Prosinecki ou Robert Jarni à frente, os croatas contavam igualmente com um modelo táctico que encaixava perfeitamente nas debilidades mais evidentes dos modelos tradicionais dos anos noventa, onde os pontas-de-lança de elite começavam a escassear e o jogo, cada vez mais, se disputava no meio.
Depois de uma difícil fase de grupos, onde se viram superados pela Argentina – os croatas colocaram em prática o seu particular modelo de jogo e graças a ele foram eliminando os favoritos romenos e alemães até alcançar as semifinais onde ficaram a um breve suspiro de ser uma das maiores surpresas da história do futebol, não fosse a presença salvadora de Lilian Thuram naquela noite quente de Paris.
Para não deixar dúvidas, o terceiro lugar conquistado contra uma, isso sim, desmotivada Holanda, confirmava o êxito prático da teoria.
E reivindicava, definitivamente, a polémica figura de um pioneiro, o seleccionador Miroslav Blazevic.
O pai espiritual do futebol croata tinha sido determinante na aplicação táctica, em 1993, quando como treinador mudou de uma versão francamente ofensiva e vertical do 3-5-2 que tinha conhecido o seu auge nos anos oitenta mas que, depois da explosão do modelo de Arrigo Sacchi em Milão e da progressiva passagem do velho 4-4-2 para um mais moderno 4-2-3-1, parecia estar em declive.
Blazevic não acreditava nessa tão anunciada morte e desde o principio inculcou esses princípios à sua talentosa geração de jogadores – muitos deles parte da equipa campeã mundial de sub-20 com a Jugoslávia, em 1989 no Chile – formando assim um conjunto sólido, compacto e com vontade de vencer.
Em 1996 a equipa croata aterrou em Inglaterra silenciosamente, como underdogs num grupo onde os favoritos eram, a Dinamarca, e a geração dourada portuguesa.
Os lusos acabaram por vencer o grupo – incluindo uma vitória por 3 a 0 na última jornada contra os balcânicos – mas as vitórias croatas sobre dinamarqueses e turcos foram suficientes para selar a classificação que esbarrou contra uma dura e crua Alemanha.
Blazevic não atirou a toalha e dois anos depois conseguiu a desforrar frente aos germânicos.
A medalha de bronze no Mundial foi o apogeu dessa geração, já demasiado cansada para repetir a dose no Europeu de 2000, para o qual nem sequer se classificaram, e a anos luz da sua melhor versão nos torneios seguintes, já com outra geração e com outra liderança técnica.
O que no entanto o Mundial de França confirmou foi a ideia pioneira de um homem, quase duas décadas depois de que essa visse a luz por primeira vez.
A viagem táctica de Blazevic.
Carlos Billardo reclamou em diversas ocasiões a paternidade do 3-5-2.
O argentino, efectivamente, popularizou o modelo graças ao seu triunfo no Mundial do México e em 1984 a equipa argentina que comandava, sem grande êxito, desde o Mundial de Espanha, começou efetivamente a utilizar o modelo para potencializar o gênio de Diego Armando Maradona.
No período entre 1984 e os terrenos de jogo tórridos do México, a Albiceleste disputou um total de seis jogos com o esquema inovador em que os laterais tinham uma controlada projeção ofensiva e um terceiro central, exercendo a função de libero, reforçava as funções defensivas do coletivo, permitindo a Maradona tempo e espaço para colocar em campo todo o seu gênio.
Também a Dinamarca de Sepp Piontek popularizou nesse torneio o seu modelo inspirado no 3-5-2 mas no caso dinamarquês essa variação tinha chegado, dois anos antes, da metamorfose de um 1-3-3-3 inspirado na escola holandesa e actualizado pela ausência de Allan Simonsen, lesionado gravemente durante o Europeu de França e que nunca mais conseguiu alcançar o nível estelar dos anos anteriores, provocando que o seleccionadoralemão encaixasse atrás de uma dupla de ataque móvel com Michael Laudrup e Preben Elkjaer, um quinteto de centro-campistas de distintas características.
Nenhum deles, no entanto, foi o genuíno pioneiro no modelo que tinha nascido, efetivamente, quatro anos antes, em Zagreb.
Em 1982 Blazevic voltou a casa depois de uma passagem pelo futebol suíço.
Jogador consagrado no futebol croata dos anos sessenta, o agora técnico decidiu permanecer na Suiça, onde terminara a carreira de jogador assumindo primeiro o cargo no Vevey e logo depois no Sion e Lausanne antes de se converter em treinador da seleção helvética seguindo os passos de Karl Rappan, quatro décadas depois.
Tal estava enraizada no futebol suíço a cultura de Rappan que foi aí que Blazevic começou a tomar contacto com a dimensão do jogo a partir de um modelo sem tantas peças de ataque, redistribuídas entre defesas e meiocampistas.
Se a isso se somava a larga tradição jugoslava no papel do libero – imortalizada por Vasovic, capitão do Partizan e figura fundamental do Ajax de Michels mas também pelo técnico Zlatko Cajkovski que a transportou para o Bayern de Munique e com ela ajudou a imortalizar a figura de Beckenbauer como o onipresente Kaiser – e começavam a juntar-se as peças do puzzle que ganharia forma anos depois.
De regresso à sua Croácia natal, Blazevic começou em 1979 por treinar o Rijeka mas no ano seguinte assumiu o controle de um time em baixa, o Dinamo de Zagreb.
Logo no primeiro ano levou a equipe a quinta coloação da exigente liga jugoslava.
No ano seguinte conquistou o título nacional e a Copa da Iugoslavia com uma equipe de forte projeção ofensiva,mas que começava rtendo os seus alas ofensivos em meio-campistas.
Vendo que a maioria dos seus rivais cada vez se rendia ao 4-3-3 ou ao 4-4-2, Blazevic entendeu que o papel do lateral como marcador de atacantes bem abertos estava no fim e optou então por operar uma metamorfose no desenho do colectivo.
Recuou um dos meias ofensivos defensivos para a posição de libero, atrás dos centrais, entregando o papel ao veterano Zejic, dando-lhe autorização para assumir o papel de construtor de jogo desde a defesa, operando atrás ou à frente dos dois centrais, uma vez com a bola nos pés.
Ao seu lado actuavam Cevktokic e Hadzic, mas ao contrario do velho WM, os três defensores moviam-se num triângulo que não abandonava a grande área, deixando a zona lateral vazia de ocupação fixa mas patrulhada pelos dois alas, inspirados nos tornantes do catenaccio, que tinham como missão mover-se por toda a ala em missões de ataque ou de defesa, de acordo com s ditusção do jogo.
À frente da defesa Blazevic instalou um meia defensivo para permitir manter o equilíbrio táctico, e à sua frente dois centro-campistas mais criativos atrás da dupla de ataque que habitualmente se movia entre um jogador mais livre e um atacante mais fixo.
Deste modo a equipe alinhava, na prática, a três zagueiros, cinco centrocampistas e dois atacantes mas o modelo permitia-lhe jogar com o desenrolar da partida, ora basculando para o ataque através do papel do libero ora recuando os alas a ponto de formar um 5-3-2.
De Zagreb ao Mundo, o êxito do novo modelo
A experiência de Blazevic começou a ganhar forma progressivamente em 1981/82 com o título conquistado pelo Dinamo de Zagreb, principalmente porque as equipas rivais, pouco habituadas a este novo posicionamento dos jogadores, começavam invariavelmente os jogos a perder o que permitia a Blazevic jogar na segunda parte com o recuo dos meias/ala à função mais defensiva de laterais e assim consolidar a vantagem da equipe.
Na seguinte temporada, as equipes já sabiam o que esperar, mas ainda assim o Dinamo chegou à última jornada com cjhances de ser campeão, um título que acabou nas mãos do Partizan ainda que tivessem tido a oportunidade de desforrar-se ao vencer a Taça da Iugoslávia.
Problemas com a direcção levaram Blazevic a abandonar o clube, regressando ao futebol suíço, onde repetiu a fórmula ganhadora e levantou os títulos de campeão helvético com o Grashopers.
Cinco anos depois, já depois do 3-5-2 como sistema ter passado de ser uma exótica novidade no México 86 a estar absolutamente datado no Europeu de 1992, o técnico assumiu os destinos da selecção croata operando um renascimento inesperado do 3-5-2 e lançando as sementes para que vários técnicos, ao longo dos vinte anos seguintes procurassem de novo explorar as suas virtudes a ponto de converter-se, trinta anos depois da sua concepção original, num dos novos sistemas tácticos em voga.
Se a Argentina de Billardo demonstrou a sua eficácia e a Dinamarca de Piontek a sua expressão mais ofensiva, será sempre no entanto a Croácia de Blazevic a equipa que melhor soube exprimir as virtudes e os atrativos do sistema que o próprio técnico, no segredo dos deuses, para lá de um muro invisível, ajudou a nascer muito tempo antes da sua consagração definitiva.
Conor MacGregor surta em Nova Iorque...
Imagem: Autor Desconhecido
Conor McGregor invadiu um evento promocional do UFC 223 em Nova Iorque, nesta quinta-feira, para agredir o russo Khabib Nurmagomedov, que vai lutar contra o americano Max Holloway...
Fora de controle, McGregor atirou latas de lixo e barras de ferro em direção ao ônibus que estavam Khabib e demais lutadores.
McGregor, segundo quem presenciou a cena, ficou irritado com Khabibi por este ter se desentendido com seu companheiro de treino, Artem Lobov, um dia antes...
Além da confusão, o irlandês acabou deixando o lutador americano Michael Chiesa com ferimentos no rosto ao ser atingindo pelos estilhaços da janela do ônibus.
Após a confusão Dana White informou que a polícia, munida de um mandato de prisão estava a procura do lutador e que o avião particular de MacGregor estava retido em Nova Iorque por ordem da Justiça...
Entretanto, Conor MacGregor, logo que soube da ordem de prisão, entregou-se as autoridades policiais novaiorquinas.
"O que ele fez foi péssimo para a carreira dele. Estamos falando de um homem que acabou de ter um filho. Como ele pode fazer algo assim?”, comentou Dana White...
MacGregor, além dos atos de vandalismo e da lesão que sua atitude acabou provocando em Michael Chiesa, vai responder por ma série de outros delitos menores.
Flamengo dobra gastos no futebol e vence apenas um campeonato estadual...
Em 3 anos, Flamengo investiu R$ 157 milhões em contratações e dobrou gasto com futebol...
O resultado foi a conquista de um único título estadual.
Frase do jornalista Rodrigo Mattos
Cooperativa da alimento renova patrocínio com a Chapecoense...
4,6 milhões de reais foi o quanto a cooperativa de alimento Aurora pagou em 2017 para patrocinar o time da Chapecoense; o acordo foi renovado.
Fonte: Máquina do Esporte,
quinta-feira, abril 05, 2018
Poker lança luvas de goleiro "revolucionarias"...
Imagem: Divulgação
Mais usada que Nike e Adidas, Poker lança luvas “revolucionárias”
Marca gaúcha é líder do mercado e tem 60 goleiros nas Séries A e B do Brasileirão
Por Redação do Máquina do Esporte
A marca de luvas Poker anunciou nesta quarta-feira (4) o lançamento de seu novo produto, considerado por ela mesma como revolucionário.
Pela primeira vez, a Poker usa uma tecnologia inédita e inovadora, que faz com que o corte e o tecido das luvas se moldem a diferentes tipos de mãos.
Batizada de “Ergonomic Fit”, a tecnologia do novo modelo da marca gaúcha tem como principal objetivo proporcionar ainda mais conforto e segurança aos goleiros de todo o Brasil.
O modelo foi desenvolvido, assim como outros também comercializados pela empresa, após pesquisas com goleiros profissionais e consumidores comuns.
Líder do mercado no Brasil há 12 anos, a Poker tem, atualmente, 60 goleiros entre os times que vão jogar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Apenas entre os titulares, a marca tem uma fatia de 60%, bem à frente de gigantes como Nike e Adidas, as duas principais marcas esportivas do mundo.
Para se ter uma ideia do crescimento da marca no país, apenas no ano passado a Poker vendeu mais de 1 milhão de unidades.
As luvas, que custam entre R$ 50 e R$ 400, representam cerca de 30% do faturamento da empresa.
Para 2018, a meta de crescimento é de cerca de 20%, o que ultrapassaria a barreira dos 1,2 milhão de unidades vendidas.
Entre os principais goleiros do país que usam luvas Poker estão Jaílson e Weverton, do Palmeiras; Sidão, do São Paulo; Vanderlei, do Santos; Danilo Fernandes e Marcelo Lomba, do Internacional; e Paulo Victor, do Grêmio.
Fifa cria regra contra elefantes brancos na Copa...
Após Brasil-2014, Fifa cria regra contra elefantes brancos na Copa
Por Rodrigo Mattos
Após exigir estádios que se tornavam ociosos, a Fifa criou uma regra para impedir que países-sede usem arenas que vão se transformar em elefantes brancos após a Copa do Mundo.
O exemplo mais recente foi do Brasil-2014 que produziu quatro estádios para o evento que hoje têm pouquíssima utilização, fora outros com problemas.
Agora, um país-sede pode perder a chance de receber a Copa se seus planos indicarem arenas que futuramente estarão vazias.
Sempre foi prática da diretoria da Fifa exigir de países estádios dentro de seu alto padrão sem se importar como o que aconteceria depois.
Foi assim na África do Sul-2010, no Brasil-2014 e ocorre o mesmo na Rússia-2018. Possivelmente, o Qatar-2022 terá arenas ociosas se não as desmontar.
Para a escolha da sede de 2026 – os candidatos são EUA/México/Canadá e Marrocos -, a federação internacional criou um critério técnico para a avaliação dos candidatos.
As diretrizes das regras foram aprovadas pelo Conselho da Fifa em outubro de 2017.
A divulgação de seus detalhes só aconteceu agora em março de 2018.
Pois bem, pelas regras, a infraestrutura conta 70% na avaliação, sendo 35% apenas relacionado a estádios.
Cada projeto de estádio apresentado ganhará uma nota de 0 a 5, tendo de atingir a nota mínima de 2.
Sem a nota mínima, será eliminado antes da votação na assembleia da Fifa.
E um dos pontos mais relevantes é a possibilidade de subutilização da arena após o Mundial.
''Mais do que isso, a Fifa deseja evitar a ocorrência dos estádios ''elefantes brancos'' – referindo-se a projetos de estádios custosos (em termos de construção e manutenção) considerados desproporcionais para sua frequência e uso e valor de legado'', explica o documento da Fifa.
Há uma fórmula para calcular a possibilidade de um estádio virar elefante branco.
A Fifa contratou um estudo do instituto CIES que fez um levantamento na média de público em estádios europeus e fora da Europa.
A pesquisa incluiu o Brasileiro da Série A, além de outros cinco campeonatos não europeus.
Com esse estudo, foi constatado que o tamanho da população de uma cidade tem relação com a média de público.
Fora da Europa, um estádio só tem média de público de 19 mil se tiver mais de 5 milhões de pessoas na cidade.
Cidades com até 1 milhão de habitantes têm arenas com média de público em torno de 10 mil pessoas.
Diante desses números, se o estádio for 50% maior do que a média de público prevista pelo estudo, a autoridade da arena tem que explicar como vai gerar público.
E, sem justificativa plausível, a Fifa classificará aquele estádio como de alto risco para se tornar elefante branco e ele terá nota abaixo de 2, tendo grande chance de desclassificação.
Arena Amazônia, Arena Pantanal, Arena das Dunas e Mané Garrincha todos não passariam pelo novo critério da Fifa.
Na realidade, mesmo estádios como Arena Pernambuco, Fonte Nova, Mineirão e Maracanã também não atenderiam o critério, embora tivessem justificativas por conta de ter times importantes em suas sedes.
Pelo novo critério da Fifa, um terço dos estádios da Copa-2014 seria provavelmente excluído da competição, não teria sido construído e não iria gerar o prejuízo para o Estado.
Na época, o então secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke pressionou o Brasil a realizar rápido os estádios no padrão da Fifa, embora a decisão por mais sedes tenha sido do país.
Valcke e o ex-presidente Joseph Blatter foram excluídos da entidade por receber pagamentos indevidos.
Na eleição, ganhou Gianni Infantino, que criou as novas regras.
Agora, não há também obrigação de garantia do governo, nem de isenção total de impostos como fez o Brasil.
Mas a Fifa recomenda que seja dado desconto nas taxas, o que vai melhorar a candidatura aos olhos dos eleitores da entidade.
Na prática, um alto nível de perdão de impostos deve ocorrer, embora talvez não de forma absoluta.
Neste novo critério da Fifa, os EUA, México e Canadá levam enorme vantagem sobre Marrocos.
Já têm estádios prontos (o que conta a favor) e têm atividade esportiva constante para suas arenas.
Há reclamações do país africano de ter sido prejudicado com as regras, segundo o site ''Inside World Football''.
Fato é que, no novo processo, o Brasil teria de passar por um escrutínio técnico para ter sua candidatura referendada, mesmo sendo única.
Em 2007, a CBF apresentou uma candidatura com dados errados, incompletos e com projeções completamente equivocadas (todos os estádios teriam investimento privado e seria gasto pouco mais de US$ 1 bilhão nas construções).
Mesmo assim, a Fifa aprovou sem questionar, com elogios.
O aumento do faturamento do Tottenham Hotspurs FC...
46% foi o aumento de faturamento do Tottenham na última temporada, quando o time retornou às disputas europeias.
Fonte: Máquina do Esporte
quarta-feira, abril 04, 2018
Hummel a empresa que acabou com as chuteiras pretas...
Imagem: Hummel
Hummel, a companhia que acabou com as chuteiras pretas
Por Miguel Lourenço Pereira para o site Futebol Magazine
Hoje as chuteiras pretas são uma espécie em via de extinção dos campos de futebol.
O arco-iris de mil cores que os jogadores utilizam nos pés, desde a maior estrela global ao mais jovem aspirante, engoliram décadas de histórica tradição hegemônica da cor preta nas chuteiras.
No entanto o principio do fim da era clássica das chuteiras começou há muito tempo.
Com a chancela de uma empresa alemã fadada a fazer história.
As chuteiras brancas do campeão do Mundo
Quando se pensa em Hummel a primeira imagem que vem à cabeça são os equipamentos coloridos e elegantes da Danish Dynamite.
No México 86 a aposta da empresa de roupa e calçado desportivo esteve perto de ser banida pela FIFA.
A queixa de então é que o equipamento podia provocar problemas para os telespectadores tal era o tom berrante e inovador das camisolas.
Foi uma polemica que durou pouco tempo (a Hummel fez pequenas alterações no modelo, incluindo calções de uma só tonalidade) mas que deixou claro que a marca germânica gostava de desafiar convenções estabelecidas.
Não tinha muitas alternativas.
Num meio, o do futebol europeu, onde dominavam os seus vizinhos da Adidas e Puma, ser diferente era o único caminho para sobreviver.
Uma lição que a Hummel tinha aprendido quinze anos antes quando decidiram colocar um ponto final ao monopólio da cor negra na chuteiras dos jogadores.
A evolução histórica das chuteiras faz parte da matriz emocional do futebol.
De velhas botas, quase em tons militares, foram tornando-se progressivamente no melhor aliado dos jogadores.
Elaboradas com cada vez mais precisão, menos peso e máxima aderência, a chuteira tornou-se tão importante como a bola em si.
Nos anos cinquenta a luta entre os irmãos Dassler permitiu um salto evolutivo imenso com a utilização de travas substituíveis e de modelos mais ortopédicos que facilitavam o controle de bola e a durabilidade das chuteiras nos enlameados campos do futebol europeu de então.
O que nunca ninguém se tinha atrevido a mudar era a cor.
O preto (ou o castanho escuro) tinham sido, desde o principio dos tempos, as tonalidades por excelência dos pés dos jogadores.
Um toque de sobriedade cultural face aos equipamentos coloridos que vinha desde os dias do jogo de amadores na Inglaterra vitoriana.
Foi precisamente em terreno sagrado que a história começou a entrar numa espiral de inovação incontrolável.
Na última final da FA Cup apenas dois jogadores subiram ao gramado com um par de chuteiras pretas nos pés.
A maioria estava rendida aos encantos dos sapatos multicoloridos que as multinacionais oferecem a jogadores e consumidor de forma voraz.
Em 8 de Agosto de 1970 o cenário era proporcionalmente inverso.
Nesse dia, pela primeira vez, um jogador rompeu as regras e subiu ao gramado de Wembley a sonhar com o futuro.
As chuteiras brancas do campeão do Mundo.
Campeão do Mundo em 1966, um dos melhores jogadores da sua geração, Alan Ball era um maverick dos relvados, um produto dos swinging sixties sem os exageros crônicos de figuras auto-destrutivas como George Best.
Era uma figura icônica e também um personagem que gostava de saborear o prazer do risco.
Duas semanas antes do Charity Shield de 1970, em que o Everton iria defrontar o Chelsea, o internacional inglês foi abordado por Brian Hewitt.
Empresario, Hewitt tinha sido agente comercial da popular Slazenger durante os anos sessenta.
Nesse Verão tinha sido abordado pela Hummel, empresa alemã a dar os primeiros passos no Reino Unido.
O objectivo era assaltar um pedaço importante do mercado e para isso era necessário fazer algo diferente.
Juntos, empresário e companhia chegaram à conclusão que a forma mais chamativa de captar a atenção do público dessa Inglaterra era apostar na cor como elemento original.
O branco, símbolo da paz que os Beatles predicavam na música que assaltava os charts de vendas, seria a sua cor.
O projeto foi estabelecido como de máxima prioridade mas mais do que ter a ideia e ter a chuteira, era preciso ter um embaixador de prestigio.
Ball foi o escolhido.
Aceitou a oferta da Hummel em ser o seu jogador estrela por um valor à volta das 2 mil libras.
E deixou-se encandear pela ideia de ser o primeiro futebolista a romper o tabu das chuteiras negras.
O problema surgiu cinco dias antes do duelo em Wembley.
Havia problemas na concepção das botas que Ball devia calçar, um problema nas provas de pés tomadas.
A Hummel não tinha botas preparadas a tempo e Ball não tinha tempo a perder.
Chegaram a um consenso.
O jogador utilizaria as suas habituais
Adidas mas pintariam as chuteiras totalmente de branco.
Nos lados foi colocado o logo da Hummel.
O trabalho foi feito em tempo recorde na fábrica da empresa no norte de Inglaterra e enviado por comboio de forma express na sexta-feira.
Só duas horas antes de começar a final, já a caminho do estádio do Wembley, Ball recebeu finalmente a encomenda que tanto esperava.
A experiência foi um sucesso.
A Hummel tinha avisado a BBC – que transmitia o jogo ao vivo – da novidade e durante o encontro a câmara focou diversos grandes planos das chuteiras à medida que o próprio Kenneth Wolstenholme fazia comentários sobre a evolução estética dos jogadores e do material desportivo.
Foi o assunto mais comentado da tarde.
Na semana seguinte o modelo foi colocado à venda e esgotou todos os exemplares.
A Hummel vendeu mais numa semana do que em todo o ano anterior.
Foi um sucesso absoluto.
Lotto, Diadora e os sucessores da herança Hummel.
A moda pegou imediatamente.
Durante essa temporada vários jogadores começaram a desafiar as convenções das chuteiras escuras.
Charlie George, a estrela do Arsenal, provou durante alguns meses chuteiras de cor vermelhas antes de voltar às brancas.
O modelo tornou-se popular ainda que pertencesse a um grupo extremamente reduzido de jogadores.
A maioria mantinha-se fiel à tradição.
Durante as duas décadas seguintes só os futebolistas considerados excêntricos apostavam em modelos de cores, a pesar da constante pressão das grandes marcas para explorar novos mercados.
Foram os anos noventa que, definitivamente, abriram uma nova vaga.
A entrada em força da norte-americana Nike no mundo do futebol trouxe consigo a mentalidade norte-americana e com ela os equipamentos multi-colores e as chuteiras de mil e uma tonalidades.
Paralelamente marcas como a Diadora ou Lotto também lançaram vários modelos populares de cores tão distintas como o azul, verde ou amarelo ao mercado.
Os agentes dos jogadores também jogaram o seu papel.
No pós-Lei Bosman tornou-se habitual os agentes patrocinarem chuteiras coloridas aos seus jogadores de forma a captar mais depressa a atenção dos espectadores e olheiros nos videos e transmissões televisivas.
A excepção passou a ser, rapidamente, a norma.
Mesmo as marcas mais tradicionais como a Puma e Adidas, as mais demoradas a entrar nesse jogo, começaram progressivamente a introduzir cores ao seu modelo convencional preto.
Hoje não há um novo modelo onde o preto seja, eminentemente, uma cor periférica na oferta ao público.
Nos campos de futebol profissionais ou nos torneios de rua as chuteiras pretas são cada vez mais raras.
Desde as chuteiras brancas de Alan Ball o mundo do calçado desportivo deu uma volta sobre si mesmo e a ideia peregrina da Hummel tornou-se na regra.
O torcedor do Palmeiras pagou caro para ver seu time vencer o Alianza Lima...
Imagem: Autor Desconhecido
Ontem, o torcedor do Palmeiras que foi assistir a vitória por 2 a 0, sobre o Alianza Lima, do Peru, em casa, na estreia do time na Libertadores da América, pagou pelo ingresso mais barato 180 reais...
O público presente foi 30.456 pagantes e a renda chegou aos R$ 2.903.370,96.
terça-feira, abril 03, 2018
ABC vai pegar o Santa Cruz nas oitavas de final da Copa do Nordeste...
Diante da possibilidade de enfrentar pelas oitavas de final da Copa do Nordeste, Bahia, Ceará ou Vitória, não se pode deixar de imaginar que pegar o Santa Cruz foi o "melhor"...
Em tese, o tricolor pernambucano, no momento, é entre aqueles que conquistaram o primeiro lugar em seus grupos, o mais frágil.
Entretanto é bom ter em mente, o seguinte...
A fragilidade do Santa Cruz não significa que o alvinegro já possa dar sua passagem para as quartas de final como favas contadas.
Léo Moura, do Grêmio desistiu de tentar um lugar na Câmara Federal em 2018...
Imagem: Autor Desconhecido
Léo Moura, ex-ídolo do Flamengo estava com tudo pronto para disputar uma vaga na Câmara Federal pelo PRB do Rio de Janeiro...
Porém, em cima da hora, desistiu.
A decisão foi uma grande decepção...
Os líderes do partido estavam apostando que o jogador seria muito bem votado.
Acontece que Léo resolveu permanecer no Grêmio, seu clube atual, e disputar a temporada de 2018 pelo clube...
Quem sabe numa outra oportunidade.
O Los Angeles Rams da NFL está investindo uma fortuna em seu novo estádio...
3 bilhões de dólares é o custo estimado do estádio do Los Angeles Rams, da NFL...
O local deve ser inaugurado em 2020 e poderá receber 100 mil pessoas.
Fonte Máquina do Esporte
segunda-feira, abril 02, 2018
Depois do marasmo dos estaduais, vai começar o futebol para valer... Vem aí o Campeonato Brasileiro das Séries A, B, C e D.
Os Campeonatos Brasileiros das Séries A, B, C e D, vão começar...
Finalmente.
A Série B é a primeira a dar a partida, a bola rola no dia 13 de abril...
Nas Séries A e C a disputa começa dia 15.
Já na Série D as equipes só vão dar os primeiros chutes no dia 22 de abril...
É tiro curto, termina em agosto.
Os clubes norte-rio-grandenses, ABC e Globo disputam a Série C...
América e ASSU vão jogar a Série D.
Na Série C, ABC e Globo estão inseridos no Grupo A...
Atlético Acriano; Botafogo da Paraíba; Confiança de Sergipe; Juazeirense da Bahia; Náutico de Pernambuco; Clube do Remo do Pará; Salgueiro e Santa Cruz, ambos de Pernambuco completam o grupo.
Na Série D, o ASSU está no Grupo A5...
Altos do Piauí; Sparta do Tocantins e Moto Clube do Maranhão são os adversários da equipe potiguar na fase de grupos.
E no Grupo A 6, o América enfrenta, Belo Jardim de Pernambuco, Guarani de Juazeiro e Imperatriz do Maranhão.
domingo, abril 01, 2018
Versinho das contratações que começam a chegar...
Montagem: Fernando Amaral
ABC e América seguem contratando...
Uns, conhecidos, outros, nem tanto.
Tem quem já passou por aqui e quem já jogou no adversário...
Quem vem por uma grana boa e quem aceitou vir por um baixo salário.
Tem quem vai correr muito para ver se ainda decola e tem quem não está nem um pouco preocupado em calçar o chinelinho, vestir o roupão e dar um tempo sem a bola...
O que não falta é nome.
Até a bola voltar a rolar, nome não vai faltar...
Nome que já foi famoso, que quase foi famoso e que nunca foi famoso e nem será.
Copa América 2019.... Como vai ser?
Conmebol tenta montar quebra-cabeça da Copa América no Brasil
Por Rodrigo Mattos para o UOL
A Conmebol tem se esforçado para montar o quebra-cabeça da Copa América do Brasil-2019, decidindo número de participantes e sedes.
Entre as dúvidas, haverá 12 ou 16 seleções participantes e se a competição ficará de fato restrita ao Sul e Sudeste do país.
A decisão deve sair no início de abril no próximo Congresso da confederação.
É certa a intenção da Conmebol de expandir o torneio além dos 10 times da América da Sul.
Por isso, existe a negociação com países da América do Norte e da Ásia.
No caso do continente americano, os alvos são México e EUA, podendo ser acrescentadas outras nações.
Na Ásia, o alvo é o Japão.
Por que a ideia da Conmebol de aumentar o torneio?
O projeto é uma expansão comercial do torneio que sofre com limitações financeiras para esta edição.
Explica-se: a maior parte dos direitos de países da América do Sul está preso em contratos antigos como é o caso do Brasil.
Sem expansão, terá de ser feita uma competição modesta com poucos recursos.
Há complicações: a Concacaf (Confederação da América do Norte) tem datas da Copa Ouro, sua competição, que podem coincidir com a Copa América.
E o mesmo pode ocorrer com o Japão, mas há uma esperança que os asiáticos se comprometam a trazer seu time A.
As decisões sobre número de equipes terão direto impacto no tamanho da competição no Brasil e no número de sedes.
A princípio, com uma competição modesta, seriam usadas apenas sedes no Sudeste e no Sul, incluindo dois estádios em São Paulo e um no Rio.
Se houver mais dinheiro, com a inclusão de novos mercados, será possível incluir talvez uma capital do Nordeste ou outro centro fora deste eixo.
A influência política também pode pesar no cenário.
Certo é que a Conmebol não tem tanto tempo por isso tem que definir tudo em abril.
A partir daí, teria pouco mais de um ano para vender a competição, cujos direitos serão negociados pela MP & Silva.
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