quarta-feira, janeiro 09, 2019

Começa o Campeonato Potiguar de 2019: Que tal conhecer um pouco da história da competição que completa 100 anos.

Imagens: Autores Desconhecidos/Arte: Fernando Amaral

Começa nesta quarta, 09 de janeiro, o Campeonato Potiguar de 2019.

Em comemoração aos 100 anos do primeiro estadual, o Universidade do Esporte apresentará uma série de matérias sobre a história do futebol potiguar.

A cada rodada do estadual vamos contar um pouco da história do futebol do Rio Grande do Norte e de seus clubes.

O deca campeonato do ABC; a participação do América em uma competição internacional; a trajetória do Alecrim; a ascensão do Globo; e as equipes do interior conquistando títulos estaduais, quebrando a hegemonia dos times da capital.

No ano do centenário vamos rememorar a história dos clubes, das competições e do legado daqueles que construíram a história do nosso futebol...

Todas as matérias levam a assinatura do repórter Andre Samora.


O início do futebol potiguar

Por Andre Samora, para o Universidade do Esporte

No Brasil, o futebol começou a ser praticado em 1894, mas só chegou no Rio Grande do Norte em 1903, com a chegada dos irmãos Pedroza, que estudavam na Inglaterra.

Com eles veio a primeira bola.

Como as regras do novo esporte eram praticamente desconhecidas, a prática era meramente um momento de diversão.

Praça André de Albuquerque, no bairro Cidade Alta, foi o primeiro lugar onde os rapazes se reuniam para chutar a bola.

Porém, tudo muda com a vinda para o Rio Grande do Norte, de Alberto Roselli, em 1915.

Estudante na Suíça, Roselli trouxe as regras escritas FA Minute Book, por Ebenezer Cobb Morley, secretário-geral da Football Association e que passaram a normatizar a prática do futebol.

Uma das formas que Alberto Roselli encontrou para ensinar na prática as novas regras foi arbitrando algumas partidas.

Com a maior organização da prática esportiva, surgem os primeiros clubes em Natal.

No dia 29 de junho de 1915, um grupo de jovens membros da elite econômica natalense se reuniram na casa do Coronel Avelino Alves, localizada na Avenida Rio Branco, no bairro da Ribeira.

Ao fim da reunião estava criado o ABC Futebol Clube.

O nome da recém-criada equipe foi uma homenagem ao Pacto da Amizade Fraternal (Pacto do ABC), assinado entre Argentina, Brasil e Chile, no dia 15 de maio de 1915, cujo objetivo era formar a cooperação exterior a não agressão e arbitragem dos conflitos entre as três nações.

16 dias após a fundação do alvinegro, surge aquele que viria se tornar o arquirrival do ABC: o América Futebol Clube.

O clube nasce da vontade de 34 jovens que se juntaram em 14 de julho, na Rua Vigário Bartolomeu, no bairro de Cidade Alta para criar a sua agremiação.

As primeiras cores foram o azul e branco, o vermelho só foi adotado em 1918.

Com duas equipes fundadas e organizadas o primeiro jogo era uma questão de tempo...

Tempo esse que não demorou.

O primeiro confronto ocorreu em 26 de setembro de 1915.

A partida teve como palco a Praça Pedro Velho, localizada em Petrópolis...

O resultado foi muito festejado pelos alvinegros que venceram os americanos por 4 a 1.

Enquanto ABC e América começavam a construir sua rivalidade, no então distante bairro do Alecrim, um grupo de rapazes fundava o Alecrim FC...

A reunião aconteceu no dia 15 de agosto de 1915, com a participação de Lauro Medeiros, Pedro Dantas, coronel Solon Andrade, José Firmino, Café Filho (presidente da República e ex-goleiro do Alecrim em 1918 e 1919), Lauro Medeiros, Humberto Medeiros, Gentil de Oliveira, José Tinoco, Juvenal Pimentel e Miguel Firmino.

Café Filho uma história a parte

Goleiro da equipe nos anos de 1918 e 1919, ingressou na política e em virtude de uma série de acontecimentos e circunstâncias acabou ocupando a vice-presidência, chapa encabeçada por Getúlio Vargas.
Com o suicídio de Vargas em24 de agosto de 1954, assumiu a presidência, exercendo o cargo até novembro de 1955.

Nos anos seguintes, o Alecrim, clube que o ex-presidente ajudou a fundar se tornou uma das forças do futebol norte-rio-grandense. 

Em 1918, o futebol potiguar pula de patamar

Com a criação da Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte (a atual FNF) em 14 de junho, ocorre a primeira tentativa de se organizar uma competição estadual.

Aliga chegou a formatar a competição e alguns jogos aconteceram naquele ano, mas o campeonato acabou suspenso...

O vírus da Gripe Espanhola se espalhou por quase toda parte do mundo e matou entre 50 e 100 milhões de pessoas no planeta.

No Brasil a pandemia chegou a matar mais de 35 mil pessoas no país.

Até mesmo o presidente Rodrigues Alves escapou...

Vitimado pelo vírus o presidente faleceu antes de assumir seu segundo mandato.

Nesse período foram fechadas escolas, estabelecimentos comerciais, cinemas, cabarés e bares.

As festas populares e partidas esportivas foram proibidas, tudo com o propósito de evitar a aglomeração de pessoas.

Somente em 1919 o campeonato foi colocado em prática.

Nosso primeiro “estadual” contou com a participação de três equipes: ABC, América e Centro Esportivo.

A competição foi disputada em pontos corridos, no sistema de ida e volta.

O América venceu duas partidas, empatou uma e perdeu uma.

No primeiro turno, o alvirrubro venceu o ABC por 3 a 0 e empatou em 0 a 0 com o Centro Esportivo.

No segundo turno, o América venceu o Centro Esportivo por 1 a 0 e perdeu de 2 a 0 para o alvinegro.

Com os 5 pontos conquistados, o América se tornou o primeiro campeão potiguar.

Esse é o começo de muitas histórias de um campeonato, que agora, é centenário. 

Ataque pela retaguarda...

Imagem: Warren Little/Getty Images

Os novos uniformes do Santa Cruz de Natal são muito bonitos, mas um dos patrocinadores pode acabar virando a piada pronta...

Imagem: Santa Cruz

O Santa Cruz apresentou seus novos uniformes...

Além do branco(foto), outras três cores fazem parte da coleção: o preto, o vermelho e o azul.

Apesar de um certo exagero no excesso de uniformes, não se pode negar que a ERK, empresa responsável pelo material esportivo clube, caprichou...
São todos muito bonitos.

Porém, um dos patrocinadores acabou roubando a cena e me chamou a atenção...

“Frango Bom Todo”

Confesso que não pude deixar de imaginar o goleiro da equipe do Santa Cruz entrando em campo com um “Frango Bom Todo” estampado no peito...

Se dar o azar e falhar, a piada já estará pronta.

A bola foi para o lado oposto...

Imagem: David Klein/Action Images via Reuters 

Forbes lista os cinco jogadores de futebol mais valiosos do mundo...

Imagem: Evening Standard

Os cinco jogadores mais valiosos do mundo, segundo a revista Forbes...

1. Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain)
US$ 249.9 milhões.

2. Harry Kane (Tottenham Hotspurs) (foto)
US$ 229.1 milhões.

3. Neymar (Paris Saint-Germain)
US$ 225.4 milhões.

4. Raheem Sterling (Manchester City)
US$ 212.5 milhões.

5. Mohammed Salah (Liverpool)
US$ 210.8 milhões.

terça-feira, janeiro 08, 2019

Lá se foi o dente do Richarlison...

Imagem: Paul Greenwood/BPI/Rex/Shutterstock

De gandulas a estrelas do futebol...

Imagem: Autor Desconhecido

Eis uma pequena lista de meninos que saíram do anonimato e passaram a brilhar nos gramados:

Brahim Diaz, ex Manchester City, agora recém contratado pelo Real Madrid, exerceu a função de gandula no Málaga da Espanha.

Raúl, ex atacante do Real Madrid, foi gandula no Vicente Calderón, antigo estádio do Atlético de Madrid.

Sneijder recolhia bolas nos jogos do Ajax.

Patrick Kluivert, no Ajax, pegava as bolas chutadas para fora.

Tévez “trabalhou” no La Bombonera, estádio do Boca Juniors.

Kovacic, corria atrás da bola para devolvê-la aos seus ídolos na Premier League.

Aspas foi membro do grupo de gandulas do Celta de Vigo.

Andrés D'Alessandro busva as bolas que saiam do campo e era tiete de Enzo Francescoli, no River Plate.

Arda Turán era catador de bolas nos jogos do Galatasaray.

Morata, outro que foi gandula no Vicente Calderón.

Iniesta, craque do Barcelona, teve seu momento gandula.

Por fim, muito jovenzinho, Guardiola (foto) antes de fazer parte das bases do Barcelona, correu atrás das bolas chutadas para fora para devolvê-las aos craques da época.

Golden Club Mogadíscio... A dura realidade das moças que jogam futebol num ambiente hostil

 Imagem: The Guardian

Imagem: Mohamed Abdiwahab/AFP/Getty Images

O pastor alemão não estava apreciando a atuação do número 11 do 1.FC Köln contra o Fortuna Düsseldorf - 1959

Imagem: Autor Desconhecido

2 mil camisas oficiais do Palmeiras foram vendidas em apenas seis horas no primeiro dia de vendas do uniforme da Puma...

Imagem: Puma/Divulgação

segunda-feira, janeiro 07, 2019

Jogadores do Arsenal e uma das três câmeras que transmitiram a primeira partida de futebol em 1937...

Imagem: Hudson/Getty Images

Kathrine Switzer, a mulher que se negou a aceitar o preconceito...

Imagem: Autor Desconhecido

A maratona da liberdade

Por Pedro Henrique Brandão, do Universidade do Esporte

O dia em que Kathrine Switzer venceu a corrida que derrotou o machismo, provou que lugar de mulher é onde ela quiser e se tornou um símbolo na luta pela igualdade de gênero.

Num tempo em que a igualdade de gênero passava longe da fútil e irrelevante discussão sobre azul ou rosa e quando as imposições machistas proibiam mulheres de estarem em igualdade com homens “por não serem capazes”, Kathrine Switzer rompeu barreiras e provou ser possível uma mulher correr os 42.195 metros de uma maratona.

Em 19 de abril de 1967, Kathy conseguiu completar a Maratona de Boston e entrar para a história como a primeira mulher a correr uma maratona oficialmente inscrita e com um número de competidora no peito, o lendário 261.

Até aquele dia a participação de mulheres era vetada em qualquer prova de rua no país.

Um ano antes, em 1966, Roberta Gibb correu a maratona sem receber um número de inscrição.
Porém antes de entrar na história provando que lugar de mulher também é na maratona, Kathrine precisou comprovar ao seu próprio treinador que podia correr mais de 42 km.

Arnie Briggs foi o homem que acolheu Kathrine quando ela quis se juntar ao time masculino - já que não havia uma equipe feminina - de cross-country da faculdade de Syracuse, no estado de Nova Iorque.

Briggs era um veterano maratonista quando Kathrine o conheceu.

Ela com 19 anos, ele com 50 anos, um problema no joelho e muitas histórias para contar.

Foi contando histórias sobre a Maratona de Boston que o treinador contagiou a jovem aluna com a vontade de disputar a tradicional prova.

Durante mais de 70 anos a maratona foi considerada como impossível para mulheres, na verdade impensável, já que na época acreditava-se que uma mulher poderia correr no máximo 2,5 km.

A Maratona de Boston é a segunda mais antiga do mundo perdendo apenas para a Olímpica que é disputada desde 1896, nos Jogos de Atenas.

Porém é a mais tradicional por ser disputada anualmente sem intervalos desde 1897.

Em dezembro de 1966, quando Switzer disse a Briggs que queria correr em Boston, o treinador foi contra, na cabeça de um homem cinquetenário da primeira metade do século passado não cabia a ideia de uma mulher correr uma maratona.

Para dissuadir Kathy da ideia, Briggs disse: “mulheres são muito frágeis e fracas para correrem 42 km” e que “nenhuma dama correu uma maratona”.

Mesmo assim a jovem insistiu que queria e poderia correr.

Sem saída o veterano treinador acabou aceitando a ideia e prometendo que ele próprio faria a inscrição de Switzer se a jovem provasse que poderia suportar a distância.
Ela mais do que provou ser capaz.

Ao concluir os 42 km disse ao treinador que poderia ir mais longe e propôs que corressem por mais 10 km.

Briggs foi quem não suportou e desmaiou metros depois do limite da maratona.

Depois de se recuperar sustentou sua palavra e na manhã seguinte foi ao encontro de Switzer para ajudá-la com a inscrição na prova.

Esse tino para fazer o que todos diziam que uma mulher não poderia fazer nasceu com Kathrine, que sempre acreditou que meninos e meninas são igualmente capazes, mas foi seu pai que a ajudou no desenvolvimento de sua independência para que ela não fosse engolida pelo machismo e as convenções sociais da época.

Quando contou ao pai que iria se inscrever para ser líder de torcida no colégio ouviu um conselho que levaria consigo por toda a vida:

“Ser líder de torcida é algo bobo. O jogo é no campo. A vida é para participar, não para assistir. Você deve fazer um esporte e ter pessoas torcendo por você”.

Assim, aos 12 anos, começou correr para entrar em forma e participar do time de hóquei da escola Linchburg, na Virgínia, onde estudava.

Corria cerca de 1,5 km toda manhã, algo bastante incomum no início dos anos 1960, principalmente para uma garota.

O desempenho mediano no hóquei fez Switzer entender – como acontece com quase todo jornalista esportivo – que para permanecer próxima ao esporte o caminho mais certeiro seria estudar jornalismo para unir o conhecimento e gosto pelo esporte com a comunicação e ser uma jornalista esportiva.

Em 1966, aos 19 anos, Kathy chegou a Syracuse para se matricular no curso de jornalismo da universidade local.

Depois de vencer e convencer seu treinador, Kathrine notou que não havia proibição no regulamento da maratona que impedisse mulheres de participarem da prova.

Foi então que fez sua inscrição com as iniciais de seu nome, K. V. Switzer, da mesma forma como assinava seus trabalhos na universidade.

“Achamos engraçado não ter nenhuma especificação de sexo na inscrição para a prova, já que só homens loucos participavam dela. Acabei me inscrevendo com o nome de K.V. Switzer, não por medo de ser pega, mas pelo meu sonho de ser escritora e minhas referências literárias na época, J.D. Salinger, E.E.Cummings, T.S. Elliot e W.B. Yeats”.

O fato de usar as iniciais na inscrição foi determinante para que Kathrine pudesse fazer história.

A organização da maratona provavelmente pensou ser mais um homem, até porque nenhuma mulher se candidataria para o absurdo que representava uma dama em uma maratona.

Na véspera da corrida saíram de Syracuse rumo a Boston: Kathrine Switzer, a mulher que escreveria a primeira página da história do atletismo feminino, Arnie Briggs, o treinador, John Leonard, um colega da equipe de cross-country, Thomas Miller, jogador de futebol americano e o então namorado de Kathrine. A distância de pouco mais de 500 km foi percorrida de carro durante a madrugada.

Quando chegaram a Boston pela manhã, Kathrine queria apenas tomar um rápido café da manhã, mas foi convencida por Briggs a se alimentar bem para ter energia e conseguir cumprir a prova.

Fazia muito frio naquela manhã de início de primavera em Boston e os competidores se protegiam com sacos plásticos.

Kathrine se escondia num desses sacos plásticos e com um capuz cobria os cabelos longos.

Não por medo de ser descoberta, mas para se manter aquecida como faziam tantos outros corredores.

Na concentração dos atletas antes da linha de largada alguns participantes reconheciam Switzer como mulher e a cumprimentavam pela coragem de correr uma maratona.

Os fiscais não a reconheceram como mulher e Kathrine passou incólume ao procedimento de verificação dos números de competição.

A largada foi dada e lá se foi Kathrine Switzer carregando o número 261 no peito e ainda sem saber que faria história com suas passadas.

O grupo de Syracure permaneceu correndo próximo de Kathrine.

Assim a jovem provava metro a metro que a maratona era sim possível para uma mulher.

Tudo corria bem até que na altura do terceiro quilometro, o caminhão levando a imprensa que cobria a prova passou próximo ao grupo e um repórter viu Kathrine correndo.

Sem pensar duas vezes gritou “tem uma mulher correndo a maratona”, o aviso fez todas as câmeras que estavam sobre o caminhão focarem a jovem.

 “Eu não estava tentando me esconder de maneira nenhuma, pelo contrário, eu estava tão orgulhosa de mim mesma que usava até batom”.

Porém o aviso também fez Kathy entrar no foco do ódio e do machismo de Jock Semple, diretor da Maratona de Boston.

Sample saltou do caminhão e partiu para cima de Switzer exigindo que ela saísse da prova e entregasse o número de inscrição.

Enfurecido e aos gritos Sample ordenava: “Saia da minha prova e me dê esse número de peito!”.

Foram momentos, talvez segundos de muita tensão e medo, mas com a ação rápida de Thomas Miller, que aproveitou suas habilidades de jogador de futebol americano para empurrar e bloquear o avanço de Sample, Kathrine conseguiu se desvencilhar e romper maratona adentro sob os gritos de incentivo de seu treinador como descreve a corredora:

“Jock era conhecido por seu temperamento violento. Em um determinado momento, ele se enfureceu e veio correndo atrás de mim, gritando “saia da minha prova e me dê esse número de peito!” Eu morri de medo. Para minha sorte, meu namorado Tom Miller, de 115 kg, conseguiu empurrá-lo, enquanto Arnie gritava “corra que nem uma louca!”.

O resto é história.

Minha presença infame não foi oficialmente registrada pela organização.

Terminei em torno de 4h20m”.

Não foi fácil terminar a prova depois do incidente com o diretor da maratona.

Um conflito entre Kathrine e seu namorado aconteceu.

Miller era confederado pela Universidade de Syracuse e temia ser desligado por ter empurrado Jock Sample.

Enquanto chorava por medo e vergonha pelo caos a sua volta, Kathrine corria e dizia a seu treinador “que terminaria a maratona nem que fosse de joelhos, pois se desistisse ninguém acreditaria que uma mulher seria capaz de correr uma maratona”.

A menina que apenas queria correr uma maratona por gostar e se sentir capaz, percebeu ali a grandiosidade de seu feito.

Diante da estupidez furiosa de Jock Sample a dimensão do gesto de Kathrine foi ampliada em frente às câmeras que registravam tudo, cada movimento da história sendo escrita.

No meio da maratona a menina que gostava de correr deu lugar a uma engajada mulher que luta pela igualdade de gênero.

Ainda assim Kathrine reconhece quem a ajudou e chama de “sorte” sua resiliência:

“Eu tive sorte na vida. Minha família e Arnie sempre me disseram que eu podia fazer tudo que eu quisesse. Como mulher, nunca me resignei a brincar com bonecas ou ser uma líder de torcida apenas. Sim, eu brincava de bonecas e usava vestidos, mas também subia em árvores e praticava esportes”.
Mesmo com tudo que aconteceu na manhã de 19 de abril de 1967, em Boston, as mulheres só foram aceitas em provas de rua oficialmente em 1972, quando puderam, enfim, serem chamadas de maratonistas.

Em 2017, por ocasião do cinquentenário da histórica maratona de 1967, Kathrine Switzer voltou a Boston, calçou os tênis e colou o número 261 no peito para concluir o percurso novamente.

Após cruzar a linha de chegada o número foi aposentado e nunca mais será usado na Maratona de Boston.

Entre a façanha, em 1967, e o reconhecimento, 50 anos depois, em 2017, Kathrine correu 35 maratonas; fundou um projeto que recebe como nome justamente o número e o sentimento com os quais entrou na história, o 261 fearless (261 sem medo), que atua em 27 países promovendo o empoderamento feminino no esporte; escreveu o livro “Mulher de Maratona” e está eternizada, desde 2011, na Calçada da Fama das Mulheres dos Estados Unidos.

A menina que nasceu em 5 de janeiro de 1947, completou 72 anos de idade neste fim de semana, mas naquele feriado do Dia do Patriota de 1967, correu por um propósito, correu por mudança, correu por igualdade, correu quando todos lhe disseram ser impossível e tornou possível o sonho de inúmeras outras mulheres.

Foi pelo que fez aquela jovem de 20 anos de idade, 52 anos atrás, que podemos apreciar uma das mais belas cenas da história das Olimpíadas, quando a suíça Gabrielle Andersen luta contra o próprio corpo, persiste à exaustão e, 20 minutos após a vencedora da prova, cruza a linha de chegada da Maratona Olímpica para ser amparada por socorristas que lhe ofereciam atendimento desde sua entrada no Estádio Olímpico, nos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Sem a coragem de Switzer a Maratona Olímpica Feminina simplesmente não existiria.

Mas essa é outra história a ser contada em outra oportunidade.

A história de Kathrine Virginia Switzer é gigantesca pelo símbolo que Kathy se tornou para o esporte feminino, para as mulheres em geral, contra o machismo e acima de tudo um símbolo de humanidade, mas ela ainda consegue ser grandiosa o suficiente para resumir tudo que fez em uma frase que serve para todos nós em qualquer área da vida:

“Tudo que você precisa é a coragem de acreditar em si mesma e colocar um pé na frente do outro."

Angry Birds...

Imagem: Paul Currie/BPI/Rex/Shutterstock

A rodada da Copa São Paulo de Futebol Junior e o futebol potiguar...

Imagem: Red Bull/Arte: Fernando Amaral

A rodada deste sábado da Copa São Paulo de Futebol Junior e o futebol potiguar...

Os nossos três representantes viveram momentos bastante diferentes.

O inesperado...

O CSA vence o ABC por 2 a 0 e elimina o alvinegro da competição.

O surpreendente...

América derrota o Avaí por 2 a 1 e chega a terceira rodada com chance de classificação.

O impensável...

O Visão Celeste supera o Desportivo Brasil pelo placar de 3 a 2 e vai para a última rodada com reais possibilidades de chegar à fase seguinte.

Copa da Ásia... Jordânia 1x0 Austrália.

Imagem: François Nel/Getty Images

Buffon fala sobre longevidade...

Imagem: Autor Desconhecido

“Quando joguei contra o filho de Chiesa, um antigo companheiro, pensei que era o momento de parar.”

Gianluigi Buffon

domingo, janeiro 06, 2019

RIP... Morreu Ana Letícia Rezende Fernandes Queiroz, esposa de Ranielle Ribeiro, treinador do ABC.


John Stones salva sobre a linha do gol...

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os grandes craques nunca jogam”...



“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os grandes craques nunca jogam”

Por Emanuel Colombari

A frase acima foi o título de uma reportagem publicada pelo jornal The Guardian em 10 de outubro de 2016.

Na ocasião, a imprensa da Europa estava descobrindo detalhes da transferência de Jonathan Calleri, do São Paulo para o West Ham.

E esta transferência só foi possível graças ao Deportivo Maldonado, pequeno clube da cidade litorânea de Maldonado que disputa a segunda divisão uruguaia.

Fundado em 25 de agosto de 1928 com o nome de Batacazo Football Club, o clube rubro-verde adotou o nome Club Deportivo Maldonado em junho de 1932.

No entanto, a trajetória no futebol profissional só se iniciou em 1995.

No final da década de 1990, chegou à elite uruguaia, onde permaneceu até 2005.

Naquele ano, rebaixado, pediu sua desfiliação por motivos econômicos.

A situação do clube só ganhou novos rumos depois de 2009, quando se associou a um grupo de empresários ingleses e virou o Deportivo Maldonado Sociedad Anónima Deportiva – ou, simplesmente, Deportivo Maldonado S. A. D.

A manobra tinha como objetivo aproveitar o benefício fiscal concedido pelas autoridades uruguaias a sociedades anônimas.

Segundo matéria publicada pelo site do canal de TV Bloomberg em 2014, o clube foi assumido pelos ingleses Malcolm Caine e Graham Shear.

Caine é investidor do ramo hípico, enquanto Shear (foto) é advogado – entre 2005 e 2007, representou a MSI nas transferências de Carlos Tévez do Boca Juniors para o Corinthians e de lá para o West Ham.

Os dois seriam presidente e vice do clube, respectivamente, embora Shear alegue ter deixado a diretoria em abril de 2010.

No site oficial do Maldonado, nenhum deles consta entre os dirigentes atuais.

Mais do que isso: os novos donos seriam ligados ao Stellar Group, uma poderosa empresa de gerenciamento de carreiras de jogadores e que, segundo o jornal La Nación, administra o clube.

Jonathan Barnett, o homem por trás da agência, negou à imprensa europeia qualquer relação com o clube uruguaio – embora casos semelhantes envolvendo o Stellar Group e outros clubes já tenham sido noticiados.

Fato é que, a partir da entrada de investidores estrangeiros, jogadores sul-americanos vinculados oficialmente ao Deportivo Maldonado passaram a ser frequentemente negociados com o futebol europeu.

Foi o caso, por exemplo, do lateral esquerdo Alex Sandro, que “trocou” o Atlético-PR pelo Maldonado em 2010; sem jogar pela equipe, foi emprestado ao Santos e acabou negociado em 2011 com o Porto.

O meia paraguaio Marcelo Estigarribia seguiu destino semelhante: trocou o Le Mans (França) pelo Maldonado em 2011 e, mesmo sem entrar em campo, foi emprestado para Juventus, Sampdoria e Chievo nos anos seguintes.

Nos anos seguintes, outros jogadores seguiram destinos semelhantes.

Casos de nomes conhecidos, como Willian José, Gerónimo Rulli, Iván Piris e Thiago Heleno, até atletas de menos renome, como Bruno Turco, Mosquito, Misael, Hernán Toledo e Max Pardalzinho.

Entre 2009 e 2016, de acordo com o The Guardian, foram 28 milhões de libras (cerca de R$ 115 milhões) em reforços, sem jamais passar perto do acesso à elite uruguaia.

Durante boa parte deste intervalo, o Maldonado contou com a ação de outro nome de razoável destaque nos bastidores: Gustavo Arribas. Envolvido em negociações desde o fim dos anos 1990, Arribas é amigo pessoal de Maurício Macri, ex-presidente do Boca Juniors e eleito presidente da Argentina em 2015 – não por acaso, participou da transferência de Tevez ao Corinthians em 2005.

Descrito pela imprensa italiana como “velho sócio de poderosos agentes como (Pini) Zahavi e (Kia) Joorabchian”, era responsável por monitorar jogadores na América do Sul para o Maldonado.

Deixou o cargo no fim de 2015; então, assumiu o cargo de diretor-geral da Agência Federal de Inteligência (AFI) da Argentina.

Mas então por que gastar tanto dinheiro?

Sem dourar a pílula, a Bloomberg afirma que Caine e Shear adquiriram o clube “como uma maneira de aliviar a cobrança de impostos pagos por investidores que detêm direitos de transferências de atletas”.

Ou seja: a instituição seria apenas “laranja” nas transferências de jogadores.

Em relação a Brasil ou Argentina, segundo jornais ingleses, as transferências de atletas que saem do Uruguai podem custar 40% menos em impostos.

Àquela altura, no entanto, a Fifa já estava de olho em clubes que serviam de pontes entre a Europa e outros continentes (especialmente a América do Sul).

Embora muitos países já proibissem a chamada third-part ownership (TPO) no futebol, a entidade máxima do futebol mundial só agiu em dezembro de 2014.

Para frear a atuação de clubes-ponte, determinou-se que jogadores só podem se registrar em até três clubes por ano, atuando por dois.

A entidade já estava de olho na movimentação sul-americana, e passou a distribuir multas a clubes que atuavam como (ou utilizavam serviços de) TPOs.

Até 2016, entretanto, o Maldonado jamais havia sido punido.

O motivo?

Segundo o The Guardian, “não há indícios de que as regras da Fifa referentes às TPOs tenham sido violadas pelo Maldonado”.

Segundo Ariel Reck, advogado argentino ouvido pela Bloomberg, “é muito difícil” para a entidade máxima do futebol mundial apontar razões esportivas ou financeiras nas transferências de jogadores.

Ainda assim, Sud América (Uruguai), Central Córdoba, Independiente, Racing e Rosario Central (todos da Argentina) receberam multas de até 50 mil francos suíços (quase R$ 160 mil) por transferências justificadas por “razões que não eram de natureza esportiva”.

“Não sei se a Fifa tem apetite em parar (as transferências do Maldonado)”, disse Reck à Bloomberg.

“Se caçar dinheiro já é difícil para o FBI, imagine quão difícil é para a Fifa.”

O que os donos dizem?

Ninguém espera que os donos de um clube como o Deportivo Maldonado chegue e diga: “ei, nós estamos lavando dinheiro para empresários que detêm direitos de jogadores em transferências para o futebol europeu”.

Com Malcom Caine, a situação não é diferente.

Em e-mail à Bloomberg, o investidor alega investir no desenvolvimento do clube sem obter lucro.

“Nosso investimento inclui infraestrutura, gerenciamento, know-how técnico, médico e outras instalações, além de desenvolvimento de jogadores, treinamento e transferências de jogadores”, assegura.

Embora Caine e Shear não constem como dirigentes atuais, a própria cúpula do clube admite que a administração foge do comum.

“Cedemos nossos direitos esportivos a uma sociedade anônima”, diz Federico Alvira, presidente do conselho diretivo, segundo o site do jornal italiano Gazzetta dello Sport.

O discurso, porém, é semelhante ao dos investidores estrangeiros.

“Nós não fazemos nenhuma triangulação. É tudo legal.”

Crédito: Bloomberg, Gazzetta dello Sport, La Nación, The Guardian, Wikipedia ES, Wikipedia PT e Wikipedia EM

George The Best...

Imagem: Autor Desconhecido

O treinador Claudio Ranieri deixa a sede do Fulham FC...

Imagem: Javier García/BPI/Rex/Shutterstock/Fulham FC

Vai começar o Rally Dakar 2019...


Em Lima, no Peru, vai ser dada a partida da maior prova todo-o-terreno, em sua quadragésima primeira edição...

O Rally Dakar.

Entretanto, este ano, a prova ficará marcada pela desistência de Argentina, Chile e Bolívia em receber a maratona, que fica restrita ao Peru e a dez dias de competição...

Sendo assim, 70% dos cerca de 3.000 quilômetros cronometrados serão disputados em dunas de areia, o que certamente exigirá mais esforço físico e de navegação por parte dos participantes.

Mesmo com a redução para dez dias ao contrário dos 14 dias que eram habituais, o interesse não diminuiu...

Este ano estão inscritos 554 participantes, em 337 veículos, mais 1,7% do que no ano passado.

Além disso, aumentou significativamente a presença feminina...

17 mulheres estarão alinhadas no ponto de partida.

Carlos Sainz e Stéphane Peterhansel, nos carros, e a armada KTM, nas motos, são os principais favoritos...

A partida se dará nesta segunda-feira (7), em Lima e terminará no dia 17 na mesma cidade.

Pela primeira vez na história da competição a prova ficará restrita a um único país...

O governo peruano investiu 9,8 milhões de euros, mas espera um retorno direto de 52 milhões.

Imagem: Autor Desconhecido

sábado, janeiro 05, 2019

Depois do soco, chamaram o socorro...

Imagem: Carl Recine/Twitter

A série “Wallyson and Me”, sucesso absoluto entre os dirigentes e torcedores do ABC será suspensa até o meio do ano...

Imagem: Andrei Torres

Atenção: os episódios da série “Wallyson and Me”, serão suspensos até o meio do ano, quando então, devem voltar com força total...

A expectativa é que já no segundo semestre, finalmente a série consiga chegar a um final feliz.

Mas o que aconteceu agora?

Wallyson não quis vir para o ABC?

Não, não foi isso.

Comenta-se que o atacante vai jogar no Uruguai, mais precisamente, no Deportivo Maldonado, clube que o contratou faz um tempão, mas que nunca o viu entrar em campo envergando seu glorioso uniforme.

Entretanto, a decisão não está ligada a nenhuma questão sentimental ou esportiva...

O Deportivo Maldonado está pouco se lixando, é um clube usado como “barriga de aluguel” por empresários.

O The Guardian, importante jornal inglês publicou uma matéria em 2016, onde se pode ler no título, o seguinte: 

“Bem-vindos ao Deportivo Maldonado, onde os grandes craques nunca jogam”...

O título da matéria é auto explicativo.

Portanto, a ida de Wallyson, na verdade, é um rompimento...

Um rompimento cercado de cuidados para que todos fiquem satisfeitos.

Se resolvesse vir agora para o ABC, teria, segundo se informa, que renovar seu contrato com os uruguaios por mais dois anos...

Indo finalmente conhecer o clube e o Uruguai mais de perto, e, pasmem, jogar, o jogador estará livre na metade do ano para dar continuidade a série “Wallyson and Me”, sucesso total entre dirigentes e torcedores do ABC.

O corte salvador...

Imagem: Serena Taylor/Newcastle United 

Categorias de base... Campeonato de "tiro curto" não combina com planejamento de longo prazo.

Imagem: Autor Desconhecido

Os especialistas costumam afirmar enfaticamente que pensar nas bases é pensar a médio e longo prazo...

É ter o futuro como meta.

No Rio Grande do Norte, tal teoria não tem amparo...

Afinal, não pode haver planejamento a médio ou longo prazo, se todos os campeonatos de base são de “tiro curto”.

Gunn versus Hazard...

Imagem: Dave Shopland/BPI/REX/Shutterstock

A rede de cassinos Caesars Entertainment pagará 30 milhões de dólares a NFL por um ano de patrocínio... Máquina do Esporte.



sexta-feira, janeiro 04, 2019

Os pequeninos... Atlético de Madrid e Barcelona - Temporada 1970/71.

Imagem: Autor Desconhecido

Copa São Paulo de Futebol Junior... As equipes do Rio Grande do Norte estreiam com derrota.

Imagem: Rodrigo Gazzanel - Agência Corinthians

América, ABC e Visão Celeste estrearam na Copa São Paulo de Futebol Junior...

E, perderam.

O América e Visão Celeste foram derrotados por Juventus e Clube do Remo, por 1 a 0...

Já o ABC caiu diante do São Bernardo FC, pelo placar de 3 a 1.

Qual a novidade?

Nenhuma...

Poucos nutriam alguma expectativa de vitória.

Não se pode esperar nada diferente de equipes que disputam um campeonato local de qualidade duvidosa...

Esses meninos não podem ser cobrados; seria injusto e completamente desconectado da realidade exigir qualquer coisa que vá além de uma improvável passagem para a fase seguinte da competição.

Na próxima rodada, o América enfrenta o Avaí, que derrotou o Inter de Limeira por 7 a 0...

O ABC encara o CSA que foi goleado pelo EC São Bernardo por 3 a 0, enquanto o Visão Celeste joga com o Desportivo Brasil, que ganhou do Uberlândia pelo placar de 1 a 0.

Foi só uma brincadeirinha, seu juiz...

Imagem: John Sibley/Action Images via Reuters

Os cinco jogadores disputam a Copa São paulo de Juniores que estão sendo observados pelos europeus...

Imagem: Autor Desconhecido

O Diário AS da Espanha listou os cinco jogadores que devem ser observados atentamente durante a Copa São Paulo de Futebol Junior...

São eles:

Gabriel Veron (16 anos) – Atacante: Palmeiras
Marcos Leonardo (16 anos) – Atacante: Santos
Reinier Jesus Carvalho (16 anos) – Meio-campista: Flamengo
João Pedro (16 anos) – Atacante: Fluminense*
Lucão (16 anos) – Goleiro: Vasco da Gama (foto)

*Já negociado com o Watford, da Inglaterra.

quinta-feira, janeiro 03, 2019

Os 50 anos de Michael Schumacher...

Imagem: Autor Desconhecido

50 anos de Michael Schumacher

Por Pedro Henrique Brandão para o Universidade do Esporte

Em 3 de janeiro de 1969, na cidade de Hürth na Alemanha, nasceu aquele que seria o maior nome de todos os tempos no automobilismo mundial: Michael Schumacher.

A história de Schumacher nos faz lembrar da palavra “dom” ou da expressão “nasceu para fazer isso”.

No caso do alemão, dom para pilotar em alta velocidade e nascido para vencer.

Logo aos seis anos de idade, foi campeão em uma competição de kart em sua cidade natal.

Aos 15 anos, já havia sido campeão de kart várias vezes, tanto na Alemanha como na Europa.

Com 19 anos, sua primeira experiência em monoposto em que foi vice-campeão da Fórmula Ford e campeão da Fórmula König.

O título da Fórmula 3, em 1990, levou o piloto com apenas 21 anos à principal categoria do automobilismo mundial.

Schumacher mostrou talento logo no início de sua passagem pela F-1 conquistando seu primeiro pódio no GP do México e a primeira vitória no GP da Bélgica em 1992.

Neste período, Schumacher despontou como um dos principais rivais de Ayrton Senna, pelo temperamento forte dos dois pilotos e a natural competitividade que norteia os grandes campeões, o brasileiro não se dava muito bem com o alemão e vice-versa.

No GP de San Marino de 1994, quando Senna sofreu o fatal acidente, a corrida continuou e foi Schumi quem estourou a champagne da vitória em Imola.

Mas é bem quisto por outros brasileiros como Rubens Barrichello, o fiel escudeiro no pentacampeonato, entre 2000 e 2004, como companheiro de equipe que ficou eternizado por ceder posições para o alemão como no GP da Áustria de 2002 em que foi ultrapassado nos últimos metros antes de cruzar a linha de chegada.

Felipe Massa é outro brasileiro que guarda boas memórias de Michael Schumacher da época em que dividiram os boxes da Ferrari em 2006.

Schumi fez história na F-1: foram 19 temporadas, com 91 vitórias, foi quem mais venceu, 155 pódios, o piloto que mais esteve no pódio, 68 pole positions, primeiro no quesito, 7 títulos, o maior campeão da Fórmula 1 de todos os tempos, entre tantos outros recordes.

Apesar de correr tanto Schumacher não escapou da tragédia, há cinco anos sofreu um acidente enquanto esquiava em Méiribel, na Suíça, que o deixou em coma por meses e desde que saiu do hospital seu estado de saúde é mantido em segredo guardado a sete chaves pela família que não revela detalhes de como vive hoje o piloto mais vencedor da história do automobilismo.

Segundos de atraso...

Imagem: David Klein/Reuters

Os valores investidos pela Caixa Econômica no futebol desde 2013...



816 milhões de reais investiu a Caixa em patrocínio no futebol desde 2013, quando resolveu ampliar as parcerias no esporte...

Com o novo governo a Caixa deixa de patrocinar as equipes de futebol.

Fonte: Máquina do Esporte

New York Giants...

Imagem: Al Bello/Getty Images 

Os recordes que Messi e Cristiano Ronaldo ainda não quebraram...

Imagem: Autor Desconhecido

Cristiano Ronaldo e Messi são indiscutivelmente jogadores fora de série, tudo o que fazem vestindo a camisa de seus clubes repercute...

É comum, jornalistas se debruçando sobre os números de cada um, buscando a quebra de algum recorde.

Normalmente os jornalistas nem precisam de muito esforço, Cristiano e Messi quase sempre derrubam marcas...

Porém, a UEFA decidiu enumerar os recordes que ainda não foram batidos pelos dois melhores jogadores do mundo.

Veja a lista da UEFA:

Maior número de gols em finais: 7 – Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás (ambos do Real Madrid)

Maior número de gols em finais da UEFA: 5 – 7 – Alfredo Di Stéfano (Real Madrid, 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960)

Maior gols numa final: 4 – Ferenc Puskás (Real Madrid, 1960)

Maior número de presenças em jogos da UEFA: Iker Casillas (184)

Maior número finais ganhas por clubes diferentes:  3 – Clarence Seedorf (Ajax 1995, Real Madrid 1998, Milan 2003, 2007)

Maior número de gols marcados por equipes diferentes na Liga dos Campeões: 6 (Ibrahimovic – Ajax, Juventus, Internazionale, Barcelona, Milan e PSG)

Jogador mais velho a marcar numa final da Liga dos Campeões: Paolo Maldini (36 anos e 333 dias) na final entre Milan e Liverpool (25/05/2005)

Jogador mais velho a marcar na Liga dos Campeões: Totti (38 anos e 293 dias, na partida entre o CSKA Moscou e a Roma (25/11/2014)

Hat-trick mais rápido na Liga dos Campeões: Bafétimbi Gomis (8 minutos) na partida entre o Dínamo Zagreb e o Olympique Lyonnais (07/12/2011)

Maior número de gols na Liga dos Campeões: 16 (Ryan Giggs)

Maior número de gols marcados em competições da UEFA numa só temporada: 18 (Falcão, em 2010/11, pelo FC Porto)

Melhor média de gols numa competição da UEFA: 0.97 – Gerd Müller (Bayern Munique)

Melhor média de gols em competições da UEFA:  0.87 – Gerd Müller (Bayern Munique)