segunda-feira, abril 29, 2019

ABC joga bem, domina o Náutico e estreia com vitória na Série C...

Imagem: Andrei Torres

O ABC começou bem a Série C depois de uma semana de muito rebuliço...

A derrota para o América na final do campeonato, deixou o clima tenso, entre os alvinegros.

Na imprensa a saída de Ranielle Ribeiro era a especulação da hora...

Para uns, caia antes da estreia, mas para outros, o jogo com o Náutico seria definitivo – perdeu adeus.

Portanto, não é de espantar a “fuga” dos torcedores do Maria Lamas Farache, na tarde de ontem...

O desanimo e a desconfiança ocuparam lugar de destaque na cabeça dos alvinegros, que preferiram, em sua maioria, ocupar seu tempo com outras atividades.

Pena...

Perderam um bom jogo.

Quem esperou ver um Náutico dominante, se decepcionou...

Quem acreditou num ABC apático e tristonho, errou feio.

Os pernambucanos começaram tentando mostrar força, mas logo o ABC retomou o controle da partida.

Aliás, retomou e não perdeu mais...

Fez dois gols – Anderson e Rodrigo Rodrigues –, poderia ter feito 3 ou 4, não seria nada demais.

O Náutico apesar de ter rondado a área do ABC nos últimos minutos, não assustou o goleiro Saulo...

Na verdade Saulo pouco trabalho teve durante os 90 minutos.

A vitória foi justa...

O time do ABC surpreendeu ao passar uma borracha no insucesso e mirar no horizonte.

Brigid Kosgei do Quênia venceu a prova feminina da Maratona de Londres...

Imagem: Naomi Baker/Getty Images

“Uma parte de mim também morreu” Alain Prost sobre a morte de Ayrton Senna.

Imagem: Autor Desconhecido

Manuela Schar da Suíça venceu a prova feminina de cadeira de rodas da Maratona de Londres...

 
Imagem: Naomi Baker/Getty Images

Sobre Neymar: Renê Simões estava certo...

Imagem: Autor Desconhecido

Renê Simões estava certo

Por Pedro Henrique Brandão Lopes do Universidade do Esporte

“Estou extremamente decepcionado. Estou desde garoto no futebol e poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro. Estamos criando um monstro no futebol brasileiro”.

Quando o então treinador do Atlético-GO, Renê Simões, em setembro de 2010, pronunciou a frase acima numa coletiva pós jogo em que seu time fora derrotado pelo Santos por 4 a 2 na Vila Belmiro, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, a repercussão imediata foi de caracterizar a profética afirmação como choro de perdedor.

Menos de 9 anos depois, Neymar provou que o velho treinador nunca esteve tão certo como quando alertou para a criação de um monstro.

Se em 2010, as afirmações de Renê Simões foram desencadeadas porque o atacante do Santos peitou a ordem de Dorival Júnior, que mandou Marcel cobrar um pênalti e o jogador teria ofendido o técnico depois.

Desta vez, Neymar extrapolou todos os seus próprios limites da falta de educação e mostrou ao mundo o ser arrogante, prepotente, que não aceita críticas e antiprofissional que é fruto da má criação humana que recebeu e da blindagem profissional que o cerca numa bolha de realidade perfeita.

Depois de o PSG perder em campo o título da Copa da França para o Rennes, em jogo que fez gol, deu assistência e converteu seu chute nas cobranças de pênaltis, o eterno menino Ney simplesmente agrediu um torcedor nas arquibancadas do Stade de France, enquanto subia às tribunas para receber a premiação como vice-campeão.

Nas imagens é possível ver que vários torcedores provocam os jogadores do PSG como Buffon e Verrati, que passam em silêncio pela multidão.

Quando é a vez de Neymar, o brasileiro para, abaixa o celular do torcedor que filmava a situação e, antes de qualquer reação, dá um soco no torcedor.

Durante os anos que se passaram depois da declaração de Renê Simões, o treinador foi muitas vezes lembrado como chacota, como quando Neymar venceu a Libertadores pelo Santos, a Copa da Confederações com a Seleção Brasileira, ou quando o atacante foi vendido ao Barcelona e por lá colecionou títulos formando o famoso MSN, um ataque dos sonhos com Suárez e Messi.

A cada triunfo do jogador, o velho técnico ressurgia nas palavras de algum oportunista de plantão que tripudiava da discreta carreira de Simões comparada a megaestrela do futebol mundial que Neymar se tornou.

Por outro lado, durante todos esses anos, Neymar se esforçou bastante para fazer as palavras de Renê Simões terem alguma razão.

Não foram poucas as polêmicas do atacante dentro e fora dos gramados, mas sempre polêmicas ligadas a seu comportamento de menino mimado.

O ápice foi a Copa do Mundo de 2018, quando Neymar fez a camisa mais vencedora do futebol mundial virar piada rolando sem parar em gramados russos e fazendo queimar de raiva e vergonha os rostos brasileiros que só queriam sorrir com uma Copa ao menos bem jogada depois do vexatório fracasso de 2014.

Mesmo depois da agressão ao torcedor, no último sábado, Neymar disse à imprensa que falta hombridade a seus companheiros de time e, mais uma vez, tirou sua responsabilidade sobre mais um fracasso do PSG, time que o comprou como jogador mais caro da história e que ainda não viu o retorno do investimento.

Sei que muita gente gosta do jogador, sei que muitos continuam apreciando o talento que é indiscutível, sei que muitos vão ler e me chamar de ranzinza, mas a agressão ao torcedor prova que ninguém ouviu ou levou a sério o velho treinador.

Ninguém se preocupou em educar o menino que nunca será adulto (o responsável por isso é uma das figuras mais nefastas do meio futebolístico atualmente, Neymar pai), ninguém disse para Neymar que ele estava errado, porque a bolha social que o blinda é paga, e muito bem paga, para dizer que ele não erra, ou se erra, é porque todo mundo erra.

Por tudo isso, hoje ninguém pode negar que aquele técnico falando em falta de educação e monstros numa coletiva do agora longínquo 2010, estava certo: “em nome do tal futebol arte, criamos um monstro”.

Renê Simões venceu, ele estava certo ao apontar todos os erros na formação de Neymar.

Mas o velho professor deve saber que, junto ao futebol brasileiro, perdeu, como perdemos todos com a repulsiva figura monstruosa que se tornou Neymar, um craque indiscutível e um ser humano asqueroso.

O toque para o gol...

Imagem: John Patrick Fletcher/Action Plus via Getty Images

O chileno Arturo Vidal é pé-quente...

Imagem: Deportes Quatro.com

O chileno Arturo Vidal ganhou todos os títulos nacionais que disputou desde 2012...

No total foram oito títulos consecutivos.

Na Série A com o Juventus foram 4 (2012, 2013, 2014, 2015), três na Bundesliga com o Bayern de Munique (2016,2017,2018) e um na Liga da Espanha com o Barcelona (2019)...

Agora, ao lado de Messi, Vidal sonha com a Champions League, o único título que não venceu.