sexta-feira, maio 03, 2019

A lista da revista For, For, Two dos melhores jogadores do mundo nos últimos 25 anos...

Imagem: John Powell/Liverpool FC via Getty Images

A revista Four, Four, Two listou, segundo as preferências de sua redação os 101 melhores jogadores do mundo dos últimos 25 anos...

Abaixo os 20 primeiros e a colocação dos demais brasileiros listados:

01 Lionel Messi
02 Cristiano Ronaldo
03 Zinedine Zidane
04 Ronaldo Nazário
05 Ronaldinho Gaúcho
06 Thierry Henry
07 Xavi
08 Iniesta
09 Paolo Maldini
10 Roberto Baggio
11 Rivaldo
12 Fabio Cannavaro
13 Ryan Giggs
14 Kaká
15 Wayne Rooney
16 Luís Figo
17 Gabriel Batistuta
18 Eric Cantona
19 Luka Modric
20 Sergio Busquets

23 Romário
27 Neymar
38 Roberto Carlos
49 Cafu
62 Daniel Alves
71 Deco – Luso/Brasileiro

quinta-feira, maio 02, 2019

Superga: a tarde em que desapareceu toda a equipe do Torino...

Imagem: Autor Desconhecido

A tarde em que desapareceu o Torino

Roberto Palomar para o Diário Marca

Ainda hoje causa arrepios a tragédia que atingiu o Torino, Il Grande Torino, em 4 de maio de 1949.

A catástrofe da Chapecoense permanece fresca na memória de todos, mas nada chocou tanto o futebol mundial como o acidente Equipe italiana.

É apenas comparável à sofrida pelo Manchester United, em Munique, nove anos depois.

Com uma diferença: o Torino desapareceu completamente e foi, num momento em que era o melhor time do continente.

Haviam vencido quatro scudettos consecutivos e, no momento da tragédia, ele era o líder e isolado e incontestável da Liga Italiana.

Tanto que a Federação lhe concedeu o título postumamente.

A concessão do título não foi apenas uma questão de cortesia e sensibilidade diante tragédia.

Seus rivais, além de estarem chocados como o resto do mundo, estavam convencidos de que o Torino teria sido impossível naquele ano, para o Grande Torino.

Além das perdas humanas, o halo mítico que cercava aquele time tornou a ferida da catástrofe ainda mais profunda.

Com desaparecimento do Torino, não apenas um clube inteiro sumiu no melhor momento de sua história.

A seleção italiana foi profundamente afetada...
Dez de seus jogadores eram titulares da seleção, apenas o goleiro pertencia Juventus.

A Itália, reinava na Europa e, queria confirmar a sua supremacia no Mundo na Copa do Brasil de 1950.

Não foi possível porque quase toda a Azzura morreu na Basílica de Superga, em cujo muro o avião que transportava o Torino de volta para casa depois de um amistoso em Lisboa e uma escala em Barcelona se despedaçou.

A tragédia está tão bem documentada que é possível datar exatamente o tempo do impacto: cinco e cinco minutos à tarde.

Apenas um pouco antes, o piloto tinha dito a torre de controle que o avião estava perfeitamente alinhado com a pista e que, apesar da tormenta e da falta de visibilidade em virtude das nuvens que cobriram tudo, logo pousariam em Turim.

O Torino jogou a noite anterior contra o Benfica, em Lisboa, no jogo em homenagem ao seu grande capitão Xico Ferreira (23 de agosto de 1919/Lisboa, 14 de dezembro de 1986).

De manhã, às 9h40, saíram da capital portuguesa para Barcelona.

A aeronave, um trimotor da Fiat, não tinha autonomia suficiente para chegar a Turim e teve que fazer uma parada técnica para reabastecer.

O destino foi cruel...

Os últimos a estarem com a delegação do Torino foram os membros de um dos rivais mais acirrados: o Milan.

A equipe da Lombardia também parou em Barcelona, ​​com destino a Madri.

A época o futebol, muito mais humanizado do que agora, permitiu que dividissem a mesa durante o almoço no aeroporto de Barcelona.

Depois, todos seguiram seu destino.

Na verdade, foi como um último jogo.

A aproximação

A investigação do acidente foi tão minuciosa que os detalhes são conhecidos de maneira milimétrica.

O plano de voo mostrou que a rota a ser seguida passaria por Cap de Creus, Toulon, Nice, Albenga e Savona.

Em seguida, a aeronave faria curva para o norte em direção a Turim.

Às cinco e cinco da tarde, a torre de controle comunicou-se com o tenente-coronel Meroni, comandante do avião.

Ele descreveu o clima na capital do Piemonte: chuva, nuvens baixas, visibilidade de 40 metros e ventos tempestuosos.

Após um breve silêncio, o comandante deu sua posição.

Um farol de rádio no Pino Torinese ajudou-o a tomar as coordenadas para se alinhar com a pista.

- "Estamos a 2.000 metros acima do nível do mar", disse Meroni.

- "Nós vamos cortar Superga."

E nesse ponto que a tragédia ganha uma explicação...

Porque nem o avião estava alinhado com a pista, nem estava a 2.000 metros.

A aeronave, na verdade estava alinhada com a montanha dá nome à Basílica, e sua altitude era de 675 metros, muito abaixo do que pensava o piloto.

O que aconteceu para que uma manobra aparentemente fácil acabasse em tragédia?

As teorias são diversas.

De uma falha no altímetro à deriva para estibordo, o que levou ao avião contra a montanha por causa das fortes rajadas de vento.

O fato é que, apenas três ou quatro minutos após a última comunicação, o avião colidiu com a muralha que circunda a basílica.

Não havia indicações de que o comandante tenha feito qualquer tipo de manobra dissuasiva.

O golpe foi frontal.

Mais da metade do avião se desintegrou com o impacto, deixando apenas parte da cauda, ​​quase despercebida, visivelmente intacta.

Os 31 ocupantes da aeronave morreram.

18 eram jogadores do Torino.

Os dois treinadores, os dois dirigentes e os três jornalistas que acompanharam a equipe também morreram.

O único sobrevivente do elenco do Torino foi Sauro Toma, que não viajou a Lisboa devido a uma lesão no joelho.

Toma passou o resto de seus dias carregando o sentimento de culpa por não estar naquele avião com seus companheiros.

Turim foi às ruas para se despedir de seus jogadores e a solidariedade veio de todos os cantos do planeta.

Poucos dias depois, o River Plate, com Alfredo di Stéfano no comando, veio jogar um amistoso contra um combinado que representou o Campeão Italiano de 1949.

Il Grande Torino permaneceu para sempre nos corações dos fãs.

 Imagem: Autor Desconhecido

 Imagem: Autor Desconhecido

quarta-feira, maio 01, 2019

Enquanto o Barcelona não vem... Zen Salah.

Imagem: Tom Jenkins/The Guardian

A média de público no Campeonato Potiguar foi 1.848 pagantes por partida...


Em 2018 a média de público no campeonato potiguar foi de 1.189 pagantes por partida...

Este ano o campeonato apresentou um crescimento de 55,42%, com o reforço de 659 torcedores por jogo.

A média subiu para 1848 pagantes por partida...

Não é um número nada grandioso, é verdade, mas se levando-se em conta a temporada passada, 2019 até que deu para abrir um sorrisinho, numa discreta comemoração.