quinta-feira, abril 23, 2020

Treinadores gastadores... os dez mais.

Imagem: Autor Desconhecido

A lista dos dez treinadores mais gastadores...

Os valores são referentes aos gastos realizados em contratações nos clubes por onde passaram.

José Mourinho (Tottenham) 990 M€
Pepe Guardiola (Manchester City) 944 M€
Maximiliano Allegri (sem clube) 909 M€
Manuel Pellegrini (sem clube) 844 M€ (foto)
Carlo Ancelotti (Everton) 803 M€
Diego Simeone (Atletico de Madrid) 589 M€
Unay Emery (sem clube) 579 M€
Roberto Mancini (Itália) 575 M€
Antonio Conte (Internazionale) 569 M€
Jürgen Klopp (Liverpool) 561 M€

Kassam Stadium, casa do Oxford United, clube que disputa League One (terceira divisão)...

Imagem: Dennis Goodwin/ProSports/Shutterstock 

Suíça se prepara para o regresso do futebol...


A Liga Suíça de Futebol (SFL) pretende retomar o campeonato e apresentou às autoridades um relatório detalhado dos vários cenários em que a competição poderá ocorrer, tanto a nível de treinos como de jogos à porta fechada...

O documento inclui um estudo em cooperação com o Instituto de Doenças Infeccionas da Universidade de Berna e a SFL entende que pode ajudar não apenas ao regresso do futebol profissional, pendente da autorização das autoridades sanitárias, mas de "todos os esportes suíços".

A SFL pediu às autoridades que expliquem a sua posição sobre a questão do reinício da atividade desportiva, bem como a elaboração de um calendário vinculando o regresso dos treinos e jogos...

A liga helvética considera que a competição à porta fechada, combinada com um conceito de gestão de riscos e sob a supervisão científica, poderia dar um sinal positivo no regresso à normalidade.

Os clubes já receberam a documentação e em breve haverá uma discussão mais detalhada de todos os aspetos e cenários...

A situação do Campeonato Suíço é a seguinte: depois 23 rodadas, o St. Gallen e o Young Boys lideram, com 45 pontos, cinco a mais que o Basel.

Diante da diminuição de novos doentes que exigem cuidados intensivos e de novos contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento...

Dinamarca, Áustria, Espanha e Alemanha, preparam medidas para aliviar algumas restrições.

Calando adversários...

Imagem: Autor Desconhecido

Fifa manterá US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino...

Imagem: Mark Evans/AAP

Fifa manterá US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino

Entidade garantiu que valor não será alterado, mesmo com atual situação mundial

Por Redação do Máquina do Esporte

A Fifa afirmou, nesta quarta-feira (22), que manterá inalterado o fundo de US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino mesmo com a atual situação de paralisação do esporte mundial.

A declaração veio dias após a FIFPro, entidade que defende os interesses dos jogadores de futebol, ter publicado que temia pelo futuro do futebol feminino por conta da pandemia.

"Podemos confirmar que esse financiamento já foi comprometido pela Fifa e não será afetado pela atual crise da Covid-19. Esse financiamento será investido em diversas áreas do futebol feminino, incluindo competições, capacitação, programas de desenvolvimento, governança, liderança, profissionalização e programas técnicos", disse um porta-voz da entidade que comanda o futebol mundial.

Em seu relatório, a FIFPro disse que o futebol feminino precisará de medidas específicas para combater a crise porque as ligas profissionais são menos estabelecidas, os salários são mais baixos e os acordos de patrocínio menores.

A entidade deixou claro o temor de ver a modalidade paralisada até mesmo depois do término da pandemia.

"Também podemos confirmar que a Fifa está atualmente trabalhando em possibilidades de prestar assistência à comunidade do futebol em todo o mundo, incluindo o futebol feminino, depois de fazer uma avaliação abrangente do impacto financeiro que essa pandemia terá no futebol. O futebol feminino está sendo totalmente considerado como parte desse processo”, completou o porta-voz da Fifa.

Segundo o órgão, a maneira exata como o dinheiro será empregado ainda está sendo discutida conjuntamente com um grupo de trabalho e figuras proeminentes do futebol feminino.

quarta-feira, abril 22, 2020

PAOK Thessaloniki... uma jornada de conquistas e perdas.


Não conheço, mas já vi! #7

O PAOK e sua jornada de conquistas e perdas.

Por Dyego Lima/Universidade do Esporte

Se desmembrarmos a sigla, obteremos os seguintes termos: Panthessaloníkios Athlitikós Ómilos Konstantinopolitón.

Traduzindo para o português, Clube Atlético Pan-Tessalônico de Constantinopolitanos.

O PAOK é um clube oriundo da cidade grega de Tessalônica, segunda maior do país e capital da região administrativa da Macedônia Central, localizada na periferia da Grécia.

É um dos maiores clubes gregos, possuindo a terceira maior torcida.

O PAOK foi fundado no dia 20 de abril de 1926 por refugiados gregos que fugiram de Constantinopla para Tessalônica durante a Guerra Greco-Turca, que durou de 1919 até 1922.

Os conflitos se deram durante a separação do Império Otomano, ocorrida ao fim da Primeira Guerra Mundial. 

As batalhas foram travadas entre os revolucionários do Movimento Nacional Turco, que posteriormente fundariam a República da Turquia, e a Grécia, a quem os Aliados da Primeira Guerra tinham prometido o território que pertencia ao Império Otomano.

Seu nome, juntamente com o emblema do clube, a águia de cabeça dupla, honra a memória do povo e dos lugares, principalmente da cidade de Constantinopla, que pertenceram ao Império Bizantino. 

A casa do clube é o Toumba Stadium, nome vindo do distrito onde o estádio está localizado.
Inaugurado em 1959, possui capacidade para cerca de 29 mil torcedores e recebe o apelido de Inferno Negro. 

Em grandes duelos, enquanto os atletas estão passando pelos túneis em direção ao gramado, o sistema de som reproduz a música Hells Bells, da banda australiana de rock AC/DC. 

Assim como os rivais Olympiakos e Panathinaikos, o PAOK nunca foi rebaixado da principal divisão da Grécia.

No entanto, é a única equipe do país com mais vitórias que derrotas em competições europeias. Até hoje, são 69 vitórias, 55 empates e 66 derrotas.

O início

Quando surgiu, a equipe tinha a política de ser aberta para qualquer cidadão de Tessalônica, fazendo com que surgisse logo uma rivalidade com o AEK Thessaloniki, o outro clube oriundo de Constantinopla estabelecido na cidade, o qual só permitia que refugiados fizessem parte do time. 

No dia 04 de maio de 1926, o PAOK jogou sua primeira partida: vitória por 2 a 1 em amistoso contra o Megas Alexandros Thessaloniki.

Kostas Andreadis, primeiro técnico dos alvinegros, passou cinco anos no cargo sem exigir pagamento.

Na temporada 1926–27, a equipe participou do 2° nível de um campeonato local organizado pela Associação de Clubes de Futebol da Macedônia.

Apesar de finalizar o certame no topo, o PAOK foi forçado pelo Comitê Organizador a derrotar todos os clubes da primeira divisão em sequência para ter o direito de subir de nível. 

Sem problema. 

O clube venceu todos os quatro adversários: 4 a 1 contra o Thermaikos, 2 a 1 no Aris, 1 a 0 ante o Atlas Ippodromiou, finalizando com um 1 a 0 frente ao Iraklis. 

Em 1927/28, o time já estava na elite.

Em março de 1929, o rival AEK Thessaloniki acabou encerrando suas atividades.

Assim, seus funcionários, bem como boa parte de suas instalações, passaram a ser de propriedade do PAOK. 

No lugar da antiga sede do AEK, hoje funciona a Faculdade de Teologia da Universidade Aristotélica de Tessalônica.

Em 1937, o clube venceu seu primeiro título da Liga da Macedônia.

Sotiriadis, Kontopoulos, Kosmidis e Anastasiadis são alguns dos nomes que fizeram parte daquela conquista.

Primeiras aparições em alto nível

O PAOK jogou sua primeira final da Copa da Grécia no dia 28 de março de 1939.

Acabaram sendo derrotados por 2 a 1 pelo AEK Atenas.

Foi o primeiro de muitos vice-campeonatos que o clube colecionaria neste torneio ao longo da história.

Porém, na temporada seguinte, conquistaram o Campeonato do Norte da Grécia.

Em 28 de outubro de 1940, estourou a Guerra Greco-Italiana, um dos conflitos realizados durante a Segunda Guerra Mundial.

A Itália, com ajuda de tropas alemãs e búlgaras, invadiu e dominou Grécia e Albânia. 

Por esses eventos, todas as atividades esportivas foram interrompidas no território grego.

Dois jogadores do PAOK foram recrutados pelo Exército Helênico e acabaram morrendo no campo de batalha: o goleiro Nikolaos Sotiriadis, de 33 anos, e o lateral-esquerdo Georgios Vatikis, de 22.

Spyridon Kontoulis, do AEK Atenas, e Mimis Pierrakos, do Panathinaikos, foram os outros dois futebolistas gregos que morreram no confronto.

Com o fim da Segunda Guerra, o futebol voltou à ativa.

Entretanto, com um país muito polarizado, iniciou-se a Guerra Civil Grega, que durou de 1946 até 1949. 

O conflito se deu entre as forças armadas do governo monárquico grego, apoiadas pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos, contra o Partido Comunista da Grécia, aliado de algumas frentes armadas do país, além de Bulgária, Iugoslávia e Albânia. 

Em 48, o PAOK ganhou seu segundo título do Campeonato da Macedônia.

Os jogadores dedicaram a conquista ao seu ex-capitão Thrasyvoulos Panidis, morto durante a batalha alguns dias antes da partida final.

A alternância entre vitórias e derrotas

Em 1950, o clube conquistou a Liga outra vez.

Na temporada seguinte, foi vice da Copa da Grécia novamente, perdendo por 4 a 0 para o Olympiakos.

De 1954 até 1957, a equipe venceu o Nacional quatro vezes consecutivas, sendo as três primeiras de forma invicta. 

A derradeira marcou o último troféu dos alvinegros no Campeonato da Macedônia, uma vez que em 59, a Alpha Ethniki, a Liga Nacional Grega, foi estabelecida no país.

Em 55, a terceira derrota na final da Copa: 2 a 0 frente ao Panathinaikos. 

Nos primeiros dez anos de existência da Liga, as campanhas do PAOK foram apenas medianas.

Os melhores resultados vieram em 1963 e 67, com o quarto lugar.

No entanto, a década de 70 foi, possivelmente, o melhor período na história do clube. 

Sob o comando do presidente Giorgos Pantelakis, a equipe venceu o Nacional de 1976, as Copas de 72 e 74, batendo Panathinaikos, então vice-campeão europeu, e Olympiakos nas finais, respectivamente.

Além dos dois títulos, o time foi vice da Copa da Grécia em 70, 71, 73, 77 e 78.

Na temporada de 1973–74, o PAOK fez sua melhor participação em uma competição europeia.

Foi na Cup Winner's Cup, onde o clube acabou eliminado nas quartas de final.

Depois de passar por Légia Varsóvia, da Polônia, e Lyon, a desclassificação veio ante ao Milan, campeão europeu há algumas temporadas.

No dia 31 de maio de 1981, outro choque.

Gyula Lóránt, técnico do time, sofreu um ataque cardíaco aos 16 minutos de uma partida contra o Olympiakos.

Os médicos tentaram reanimá-lo no local, mas ele acabou morrendo a caminho da ambulância.

No intervalo da partida, os jogadores foram informados apenas que ele teve de ser levado ao hospital. 

A notícia da morte só veio ao final do jogo.

O PAOK venceu por 1 a 0 com gol do reserva Vassilis Vasilakos, que estava sentado ao lado de Lóránt quando ele sofreu o infarto. 

Os jogadores quiseram dedicar o título da Copa da Grécia em sua memória, mas acabaram derrotados pelo mesmo Olympiakos na final por 3 a 1.

Em 83, a equipe disputou novamente a decisão do torneio.

O duelo aconteceu no novíssimo Estádio Olímpico de Atenas.

Porém, o resultado não foi novidade: derrota por 2 a 0 para o AEK.

O segundo título nacional veio na temporada 1984/85, sob comando do técnico austríaco Walter Skocik, e com uma dupla de ataque formada por Giorgos Kostikos e Christos Dimopoulos. 

A taça veio com três pontos de vantagem para o vice Panathinaikos.

Mais tarde naquela mesma época, mais uma derrota na final da Copa: 4 a 1 para o Larissa.

Foi o 11° dos treze vice-campeonatos do PAOK na competição até hoje.

Episódios marcantes

Na temporada de 1987–88, o clube encerrou a Liga na 3° colocação, conquistando uma vaga para a Copa Uefa seguinte.

O PAOK enfrentou o Napoli de Maradona, Careca e Alemão, e apesar de dois duros confrontos, acabaram sendo vencidos no placar agregado por 2 a 1. 

Em entrevista para a RAI TV, emissora italiana, o camisa 10 argentino contou como foi encarar a atmosfera do Toumba Stadium, com os torcedores alvinegros atirando objetos no gramado constantemente: "Joguei muitos jogos, mas nunca vi nada assim. Não conseguimos encontrar ritmo. Foi uma partida estranha".

Na época 1990/91, um episódio curioso aconteceu.

No minuto 77 de um clássico contra o Panathinaikos, com o PAOK perdendo por 3 a 0, Thomas Voulinos, presidente do clube à época, furioso com a atuação da arbitragem, invadiu o campo e ordenou que seus jogadores se retirassem.

Em entrevista pós-jogo, ele declarou: 

"Nós nos sentimos como ovelhas que estavam sendo massacradas e isso era inaceitável". 

Após julgamento, a equipe foi condenada com uma dedução de três pontos e cinco jogos como mandante com os portões fechados. 

Mais tarde naquela mesma temporada, os times voltaram a se encontrar, dessa vez pela semifinal da Copa da Grécia.

E pasmem: aos 57 minutos da partida de volta, Voulinos tornou a invadir o campo em protesto contra as decisões da arbitragem.

O Panathinaikos acabou vencendo por 2 a 1.

Entretanto, esses dois episódios não foram casos isolados na vida do PAOK.

Em 2018, os alvinegros e o AEK lutavam ponto a ponto pelo título nacional, e acabaram se enfrentando no Toumba Stadium.

Já nos acréscimos, com a partida empatada em 0 a 0, Ivan Savvidis, então presidente do PAOK, invadiu o campo com um revólver na cintura e ordenou que seus atletas deixassem o gramado.

Ele protestava por um gol de sua equipe ocorrido minutos antes que o juiz chegou a validar, mas depois acabou anulando. 

Depois de muita confusão, e alegando falta de segurança, a arbitragem foi para os vestiários antes do fim e suspendeu a partida.

Por conta desse incidente, o campeonato ficou paralisado por três semanas.

Savvidis acabou preso dias mais tarde, punido com uma multa de 100 mil euros e proibido de frequentar estádios por três anos.

O clube teve de pagar uma multa de 63 mil euros.

Voltando um pouco no tempo, no dia 01 de outubro de 1992, a partida entre PAOK e PSG, válida pela Copa Uefa, teve de ser abandonada devido a conflitos nas arquibancadas. 

O clube alvinegro acabou sendo punido pelo comitê disciplinar da Uefa com a proibição de participar de competições europeias por um ano.

Avançando, a temporada 95/96 foi a pior na história da equipe.

Acabaram se salvando do rebaixamento nas últimas rodadas, encerrando o campeonato na 14° colocação.

O período de luto

Em 96, Thomas Voulinos deixou o clube, que passou a ser presidido por Giorgios Batatoudis.

Já em maio de 97, após cinco anos de ausência, o PAOK voltou a figurar nas competições europeias ao se classificar para a Copa Uefa.

E foi uma campanha, de certa forma, surpreendente.

Após eliminar o Spartak Trnava, da Eslováquia, veio uma classificação ante ao Arsenal, que naquela temporada venceria a Premier League e a FA Cup.

O adeus foi na rodada seguinte, em duelo maluco contra o Atlético de Madrid: 5 a 2 na ida, 4 a 4 na volta.

Na noite de 09 de fevereiro de 1998, a dor da perda voltou a atormentar o PAOK: Panagiotis Katsouris, meia do clube de apenas 21 anos, morreu enquanto voltava de um torneio amistoso.

Ele perdeu o controle de seu carro e chocou-se contra uma barreira na estrada.

Em homenagem, um busto seu foi levantado no Toumba Stadium.

Mais tarde, na madrugada do dia 04 de outubro de 99, outra tragédia.

Após empate por 1 a 1 contra o Panathinaikos, um ônibus que trazia os torcedores alvinegros de volta à Tessalônica colidiu com um caminhão e seis pessoas morreram: Kyriakos Lazaridis, Christina Tziova, Anastasios Themelis, Charalampos Zapounidis, Georgios Ganatsios e Dimitris Andreadakis.

Desde então, uma cerimônia é feita anualmente em forma de homenagem.

Pouco tempo depois, os triunfos voltaram.

O clube venceu a Copa da Grécia em 2001 após bater o Olympiakos por 4 a 2, e em 2003, vencendo o Aris pelo placar de 1 a 0.

O técnico Angelos Anastasiadis se tornou o primeiro na história do PAOK a conquistar a competição como jogador (1974) e treinador.

Novas polêmicas e reconstrução

No fim de maio de 2006, a situação do clube começou a ficar complicada, com os jogadores declarando abertamente que não recebiam há meses.

A Uefa proibiu a equipe de participar daquela edição da Copa Uefa. 

Grupos de torcedores organizados declararam guerra contra o presidente Giannis Goumenos, chegando até a ocuparem os escritórios no Toumba Stadium por alguns dias.

A situação piorava à medida que as negociações com possíveis investidores falhavam.

Surgiram alegações de fraudes por parte do presidente, que ficaram mais fortes quando Salpingidis, craque do time, foi vendido ao Panathinaikos.

Em novembro daquele ano, Goumenos renunciou à presidência, deixando o clube com dívidas enormes.

Nikos Vezyrtzis e Apostolos Oikonomidis assumiram a administração de forma temporária.

Em junho de 2007, Theodoros Zagorakis, capitão da Grécia campeã europeia de 2004 e ídolo do clube, assumiu como presidente.

As finanças melhoravam aos poucos com a ajuda de novos patrocinadores e dos torcedores.

Sob o comando de Fernando Santos, e contando com o brilho de Vieirinha em campo, o PAOK encerrou a temporada 2008/09 no 4° lugar.

A equipe conseguiu uma vaga na fase classificatória da Champions League de 2010/11, mas acabou perdendo o técnico Fernando Santos, que decidiu não renovar seu contrato.

Ele foi substituído por Mario Beretta, que logo daria lugar a Pavlos Dermitzakis. 

Esse seria o treinador com menos tempo de comando na história do clube, passando apenas 38 dias.

Com esse ambiente conturbado, o resultado não poderia ser outro: eliminado pelo Ajax na competição europeia.

A volta por cima

Em agosto de 2012, Ivan Savvidis se tornou sócio majoritário do clube pela bagatela de cerca de 10 milhões de euros.

Já em 2014, sob o comando interino de Georgios Georgiadis, o PAOK alcançou a final da Copa da Grécia, mas bateu na trave novamente: 4 a 1 para o Panathinaikos. 

O clube acabaria vencendo a competição consecutivamente nas temporadas de 2016–17, 17–18 e 18–19, ao bater o AEK Atenas por 2 a 1, 2 a 0 e 1 a 0, respectivamente.

A época 2018–19 foi a melhor na história recente do time.

Além da Copa, a Liga foi vencida com autoridade, de maneira invicta.

O PAOK ganhou 26 jogos e empatou quatro, um recorde no futebol grego. 

Foi a primeira vez na história que o clube conquistou os dois troféus na mesma temporada.

Foi também a primeira vez que uma equipe conseguiu vencer as duas competições sem derrotas, tendo o Campeonato Nacional com o formato de turno e returno.

Copas das Copas 1984/85... Peter Reid e Kevin Ratcliffe (Everton) e Dieter Hoeness (Bayern de Munique ) - Reparem a perna ensanguentada Peter Reid.

Imagem: Bob Thomas Sports Photography via Getty Images 

Peter Schmeichel e duas histórias do tempo em que jogou no Sporting de Portugal...

Imagem: Autor Desconhecido

Augusto Inácio, Iordanov, Vidigal e Nuno Santos fizeram parte da equipe do Sporting que, em 1999/00, conquistou o título nacional...

O quarteto em conversa com jornalistas, compartilharam algumas histórias daquele período, algumas delas relacionadas com Peter Schmeichel, goleiro da seleção da Dinamarca, vindo do Manchester United da Inglaterra.

Nuno Santos, na época terceiro goleiro, atrás de Schmeichel e Nélson Pereira, recordou um momento em que Giuseppe Materazzi, técnico que iniciou a temporada e que mais tarde foi substituído por Augusto Inácio, deu ordens aos jogadores para irem correr... no mato...

"A pré-temporada foi muito dura. No primeiro dia corremos 12 km, depois baixámos para 8km, e depois 4km. Eu era o tradutor e o Peter pediu-me para avisar o Materazzi que não ia correr, que podia cair no mato e machucar-se seriamente. 'Diz ao homem que não vou correr, ele que veja o meu currículo. Fui campeão da Europa, campeão no Manchester United e nunca corri no mato, vou correr agora?!'. Um quilómetro depois, disse que estava lesionado e saiu da corrida, nunca mais correu!", contou Nuno Santos, na Sport TV.

Já no em relação aos jogos, o rigor do dinamarquês não era muito diferente...

"Eu e o Silvano fazíamos o aquecimento. O Peter sempre foi muito rigoroso. Se uma bola fosse uns centímetros ao lado, ele exigia que o exercício fosse refeito e começava a dizer palavrões, o Silvano ficava branco! No final, abraçava-nos, dava-nos um beijo e ia-se embora. O jogo era às 21 horas, ele aquecia às 20 horas. Quando o time ia para o gramado, às 20h30, ele descia para no túnel. No vestiário treinador dizia-lhe: 'Ó Peter, vamos lá que o árbitro já apitou'. E ele respondia: 'Míster, já viu algum jogo começar sem goleiro? Calma...".

Hampden Park - Glasgow, Escócia...

Imagem: Andrew Milligan/PA 

O esporte deve perder bilhões em 2020...

Mesclagem: Fernando Amaral

61,6 bilhões de dólares deve ser a perda de arrecadação do esporte em 2020, segundo estudo da agência de marketing esportivo Two Circles...

Fonte: Máquina do Esporte

terça-feira, abril 21, 2020

Ibrahimović sendo Ibrahimović...

Imagem: Autor Desconhecido

João Pedro é um jogador português que atualmente joga no Tondela... 

Esteve no Los Angeles Galaxy, nos Estados Unidos e foi companheiro de Zlatan Ibrahimović.

Numa entrevista ao jornal Record, contou algumas histórias protagonizadas pelo atacante sueco...

Record“Como era ser colega de equipe e compartilhar o vestiário com alguém de tanto relevo como Zlatan Ibrahimović?”

João Pedro“Histórias do ‘Ibra’ há muitas [risos]… Fomos jogar na casa do Houston Dynamo. Fizemos o 1 a 0, eles viraram, fizemos 2 a 2 nos últimos minutos e eles respondem e fazem o 3 a 2. No final do jogo, no vestiário, ele nos dá uma ‘dura’ incrível, mas que ao mesmo tempo foi um motivo de risos. Um momento tipicamente ‘Ibra’! Virou-se para nós e disse mais ou menos isto: ‘Se for para vir para aqui passear na praia, passear em Hollywood, digam, mas digam mesmo! Eu tenho 300 milhões na minha conta, tenho uma ilha, não preciso disto para nada. E o primeiro que me disser alguma coisa eu mato, mas mato mesmo!’ Ele é outro nível, tem uma personalidade muito forte, muito vincada”, contou João Pedro...

 Prosseguindo, João Pedro emendou mais uma:

“Ainda há outra história, que se passou no meu aniversário. Marcamos uma ‘pelada’, 11 contra 11. Antes de começar alguém perguntou: ‘A bola sai com quem?’ O nosso treinador auxiliar disse: ‘A bola vai sair com João porque ele faz anos hoje.’ O Ibrahimović virou-se para ele e disse: ‘O meu aniversário é todos os dias. Passa a bola!’ E começou com a bola (risos).

Copa do Mundo de 1982... Pela cara, Junior já sabia o que ia acontecer.

Imagem: Peter Robinson/Empics Sport

Morte do jogador russo: Médico afirma que o Lokomotiv Moscou sabia dos problemas coronários do atleta.

Imagem: Autor Desconhecido

Innokentiy Samokhvalov perdeu a vida durante um treino... O Lokomotiv sabia dos problemas de coração

O Lokomotiv de Moscou sabia que Innokentiy Samokhvalov, o jogador que morreu nesta segunda-feira durante um treino, sofria de doença cardíaca, afirmou um dos treinadores do clube, da Liga russa de futebol...

O jogador de apenas 22 anos, sentiu-se mal durante um treino individual, em casa e acabou morrendo.

"Tenho pena pelo rapaz, é uma tragédia. O Lokomotiv sabia dos seus problemas de coração. A algumas concentrações nem sequer ia", disse o treinador Andréi Talaláev ao canal desportivo MatchTV...

Talaláev entretanto, diz que a culpa foi do jogador e não do clube.

“Nos treinos em grupo tudo estava sob o controle dos médicos”...

“O jogador chegou a assinar uma declaração assumindo todos os riscos e consequências”, concluiu.

Samokhvalov era uma pessoa "gentil e boa, um bom amigo, e a sua morte deixa o Lokomotiv em estado de choque", declarou o clube na nota divulgada sobre morte do atleta...

O jogador vinha das bases do Lokomotiv, por quem foi campeão júnior em 2016.

Atualmente jogava o campeonato da terceira divisão pelo Kazanka, filial do Lokomotiv...

As competições na Rússia estão suspensas até 31 de maio e a Federação do país espera reiniciar o calendário entre a segunda metade de junho e a primeira de julho.

Jean-Pierre Papin...

Imagem: Offside/L'Equipe 

Pandemia deixa em modo de espera investimento milionário no Six Nations, um dos torneios mais tradicionais do rúgbi mundial...


Pandemia suspende acordo entre empresa e rúgbi no Reino Unido

CVC Capital Partners aportaria US$ 375 milhões para ter 14% do Six Nations

Por Redação do Máquina do Esporte

A CVC Capital Partners, empresa de consultoria em investimentos e participações privadas (private equity), terá que esperar para investir cerca de US$ 375 milhões para ter 14% do Six Nations, um dos torneios mais tradicionais do rúgbi mundial.

O motivo?

A pandemia do coronavírus.

De acordo com o jornal britânico Financial Times, as negociações entre a empresa e o torneio estão acontecendo desde setembro do ano passado.

Tudo estava se encaminhando para um final feliz quando a Covid-19 surgiu, começou a se espalhar e fez com que o acordo entrasse em um status de suspensão.

Ainda segundo a publicação, os seis sindicatos participantes do Six Nations, principal torneio continental de rúgbi disputado no Hemisfério Norte, estão relutantes em aprovar o acordo por conta de "incerteza sobre o impacto financeiro do adiamento da competição".

A edição 2020 teve início em 1º de fevereiro e iria até 14 de março, mas acabou sendo paralisada e teve quatro jogos adiados, o que gerou prejuízo com direitos de transmissão e ingressos.

Ainda não se sabe se e quando as partidas iriam acontecer.

"Não concordamos em fazer uma pausa nem em aprovar um acordo concluído.

As conversas estão simplesmente em andamento e, obviamente, levam em conta o novo ambiente criado pela atual pandemia", afirmou a organização do torneio, em entrevista ao Financial Times.

O campeonato existe desde 1871, quando tinha apenas duas seleções (Inglaterra e Escócia).

Em 1883, somaram-se a elas a Irlanda e o País de Gales.

Depois, em 1910, foi a vez de a França entrar, com o torneio ganhando o nome de Five Nations.

Bem mais à frente, em 2000, a Itália passou a disputar também e, desde então, a competição passou a ter o nome atual.

A CVC Capital Partners, que chegou a ter ações focadas na Fórmula 1, está se esforçando para se tornar um dos maiores players comerciais do rúgbi, já tendo adquirido uma participação de 27% na Premiership Rugby, a principal competição nacional da modalidade na Inglaterra.

Além disso, também fechou um acordo para pagar cerca de US$ 148 milhões por uma parcela idêntica Pro14 League, uma das três maiores da modalidade na Europa, com os melhores classificados por temporada ganhando o direito de disputar a Champions League de Rúgbi.

segunda-feira, abril 20, 2020

Art Football - Parte 5...

Arte: Dennis Gonchar

Wayne Rooney... Ronaldo é implacável na zona de ataque, um assassino, mas Messi tortura antes de te mantar.

Imagem: Autor Desconhecido

Wayne Rooney provocado pelo repórter do The Sunday Times comparou Lionel Messi e Cristiano Ronaldo...

Ex-companheiro de Ronaldo no Manchester United, Rooney disse que prefere o estilo de Messi.

"Apesar da minha relação de amizade com Ronaldo, escolheria Messi. É diferente, simplesmente faz circular a bola e tudo parece fácil com ele. Ronaldo é implacável na zona de ataque, um assassino, mas Messi tortura antes de te mantar. Com Messi há a sensação de que ele se diverte mais", disse ao "The Sunday Times".

Atualmente no Derby County, Rooney reafirmou que nunca foi um "goleador nato"...

"Nunca fui um Gary Lineker, ou um Van Nistelrooy. Houve melhores nove que eu e não creio que Kane tarde a bater o meu recorde em jogos pela Inglaterra".

Rooney que tem 53 gols marcados pela seleção...

Já o atacante do Tottenham tem 32 tentos.

Ágil e seguro...

Imagem: ullstein bild via Getty Images

Oblak, goleiro do Atlético de Madrid é o melhor do mundo, segundo a "For For Two"...

Imagem: Autor Desconhecido

Para a revista "Four Four Two", o goleiro do Atlético de Madrid, Jan Oblak, foi aquele que mais se destacou nos últimos 10 anos...

"Oblak é o melhor goleiro do mundo neste momento e poderá manter-se no topo por um largo período", afirma a publicação.

Completando a lista estão Alisson (Liverpool), Ter Stegen (Barcelona), Courtois (Real Madrid), Keylor Navas (PSG), Gulácsi (Leipzig), Handanovic (Inter), Neuer (Bayern), Ederson (Manchester City) e De Gea (Manchester United).