Aparar a grama e aproveitar a chuteira para aparar o cabelo...

Imagem: AP/Fred Backham

São Caetano 2x1 ABC... A cada rodada a coisa fica pior.

Primeiro tempo chato...

Não, não...

Ruim mesmo.

Concentradinho entre as intermediárias...

Muito toque de lado...

Passes errados.

Esse foi o retrato dos primeiros 25 minutos do primeiro tempo.

Porém, o pênalti cobrado por Danilo Bueno aos 26 minutos, mudou o panorama...

O São Caetano cresceu, passou jogar mais solto e aos 37 minutos, Geovane ampliou...

Daí para frente, o ABC olhou a banda passar sem conseguir gostar da música.

Na segunda etapa, o São Caetano seguiu o clima da cidade e esfriou...

Esfriou e o ABC esquentou.

Segundo Waldemar Lemos, não foi bem assim.

Para Waldemar, foi o ABC que empurrou o São Caetano para a parede e foi buscar um melhor resultado...

Como tudo é uma questão de opinião, não vale a pena discutir...

Ainda acho que foi o São Caetano que esfriou.

Pontos de vista a parte, não há como negar que o ABC melhorou e ao melhorar, pressionou...

Tanto que chegou a mandar uma bola na trave e outra para as redes.

Erick Flores aos 19 minutos diminuiu, mas não teve força para chegar ao empate.

O pior é que depois dessa derrota, o alvinegro fica distante 6 pontos do 16º colocado...

Mas, se os prognósticos de quem gosta de fazer contas a respeito dos pontos necessários estiverem corretas, a coisa vai de mal a pior...

Sobram agora 81 pontos a serem disputados...

Os estatísticos dizem que 46 pontos são o mínimo necessário para garantir a permanência na Série B...

Ser estiveram corretos, o alvinegro vai precisar vencer 50% de suas partidas até o final da competição.

Não me segura que eu te empurro...

AP/Alex Brandon

América 2x0 ASA... Enfim a primeira vitória no Barretão.

Dois minutos, o goleiro Gilson falha e Almir marca...

O gol inesperado logo aos dois minutos, baixou a pressão e o América pode jogar sem atropelos.

Porém, o ASA chegou a equilibrar, mas a saída de Lúcio Maranhão abortou uma possível reação e o América voltou a dominar a partida.

O resultado foi o pênalti sofrido por Rodrigo Pimpão e convertido por Vandinho aos 37 minutos deu ao placar a justeza devida.

Finalmente...

Aleluia...

O América enfim, venceu no Barretão...

 

Respirou.

Os rubros somam 12 pontos e pode terminar a rodada fora da zona de rebaixamento.

Sobre o segundo tempo, não há muito a dizer...

O América relaxou, deu espaço, mas o ASA não conseguiu criar nenhum problema.

Agora, é esperar o Boa Esporte, mas sejamos honestos...

Na boa, vai...

Depois dos resultados de hoje, é bom humildade e cautela em relação aos mineiros na sexta-feira.

O mico acreano no Barretão...

 Imagem: Fernando Amaral

O mico...

Um dos assistentes escalados para a partida América e ASA de Arapiraca, o acreano, João Gomes Jácome, não apareceu...

Sumiu...

Se escafedeu.

Porém, vozes diziam que o desaparecido estava em Natal...

Havia se comunicado com os membros da Comissão de Arbitragem por das 10 horas da manhã.

O que teria então acontecido?

Teriam sequestrado o cidadão?

Teria ele sofrido um infarto fulminante e deixado o planeta?

Poderia ter sido outra coisa...

Quem sabe talvez uma paixão arrebatadora?

No entanto o motivo foi outro...

Ele mesmo, explicou ao aparecer repentinamente no estádio Barretão em Ceará-Mirim.  

       

João Gomes Jácome não foi sequestrado, não sofreu nenhum mal súbito e nem se apaixonou perdidamente por uma fogosa natalense...

Ele, apenas entrou num táxi e saiu em direção ao estádio para cumprir sua missão.

Porém, o taxista, provavelmente alienado ou recém chegado a Natal, sorridente, aproou seu carro e partiu célere para Goianinha...

Goianinha?

Sim, Goianinha, sede do Nazarenão, estádio utilizado anteriormente pelo América em sua saga em busca de uma casa...

Imagino eu, a cara dos dois ao se depararem com o Nazarenão as escuras...

O João Gomes Jácome com cara de paisagem e o taxista com um sorriso amarelo, tentando explicar:

O estádio do América é aqui, seu moço, juro!

Plagiando Emilson Tavares, só resta mesmo lembrar os versos de Ary Barroso.

Brasil, meu Brasil Brasileiro,

Meu mulato inzoneiro,

Vou cantar-te nos meus versos:

O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar;

O Brasil do meu amor,

Terra de Nosso Senhor.

Brasil!... Brasil!... Prá mim!... Prá mim!.