Imagem: Fernando Amaral
O mico...
Um dos assistentes escalados para a partida América e ASA de
Arapiraca, o acreano, João Gomes Jácome, não apareceu...
Sumiu...
Se escafedeu.
Porém, vozes diziam que o desaparecido estava em Natal...
Havia se comunicado com os membros da Comissão de Arbitragem
por das 10 horas da manhã.
O que teria então acontecido?
Teriam sequestrado o cidadão?
Teria ele sofrido um infarto fulminante e deixado o planeta?
Poderia ter sido outra coisa...
Quem sabe talvez uma paixão arrebatadora?
No entanto o motivo foi outro...
Ele mesmo, explicou ao aparecer repentinamente no estádio Barretão
em Ceará-Mirim.
João Gomes Jácome não foi sequestrado, não sofreu nenhum mal
súbito e nem se apaixonou perdidamente por uma fogosa natalense...
Ele, apenas entrou num táxi e saiu em direção ao estádio
para cumprir sua missão.
Porém, o taxista, provavelmente alienado ou recém chegado a
Natal, sorridente, aproou seu carro e partiu célere para Goianinha...
Goianinha?
Sim, Goianinha, sede do Nazarenão, estádio utilizado
anteriormente pelo América em sua saga em busca de uma casa...
Imagino eu, a cara dos dois ao se depararem com o Nazarenão
as escuras...
O João Gomes Jácome com cara de paisagem e o taxista com um
sorriso amarelo, tentando explicar:
O estádio do América é aqui, seu moço, juro!
Plagiando Emilson Tavares, só resta mesmo lembrar os versos
de Ary Barroso.
Brasil, meu Brasil Brasileiro,
Meu mulato inzoneiro,
Vou cantar-te nos meus versos:
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar;
O Brasil do meu amor,
Terra de Nosso Senhor.
Brasil!... Brasil!... Prá mim!... Prá mim!.
Um comentário:
''Imagino eu, a cara dos dois ao se depararem com o Nazarenão as escuras...
O João Gomes Jácome com cara de paisagem e o taxista com um sorriso amarelo, tentando explicar:
O estádio do América é aqui, seu moço, juro!''
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' Ri muito nessa parte, coitado do assistente.
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