quarta-feira, julho 10, 2013

Torcedores vs administradores...




É comum ouvir, ler e ver rasgados elogios as torcidas de Paysandu e Remo de Belém do Pará e do Santa Cruz de Recife...

Comungo com eles.

Elas comparecem sempre, bradam uns...

Lotam estádios, apontam outros...

Incentivam seus times estejam onde estiveram, dizem todos.

Afirmações absolutamente verdadeiras, não se pode negar.

Paysandu, Remo e Santa Cruz, são clubes privilegiados...

Seus torcedores são exemplos de fidelidade.

Porém, há o outro lado da moeda...

Na prática, que resultado esses torcedores, presentes, apaixonados e fiéis, trouxeram para seus clubes?

Porque esses clubes estão quebrados?

Por que o Paysandu passou tanto tempo nas sombras?

E, mesmo agora, na Série B, está fadado a lutar apenas e tão somente pela permanência...

Qual a razão do Remo estar alijado de todas as competições nacionais?

E, por que o Santa Cruz patina a alguns anos na Série C?

Torcida nos estádios representa de alguma forma entrada de recursos nos caixas dos clubes.

Torcidas presente em grande número nos estádios, pela lógica fria do mercado, representa a possibilidade de mais e melhores patrocinadores...

Isso acontece?

Se acontece, algo está errado com o modelo de gestão...

Se não acontece, algo está muito errado com o modelo de gestão.

Enfim, Paysandu, Remo e Santa Cruz, deveriam ser analisados com acuidade por quem conhece o futebol negócio...

Deveriam os analistas especialistas no assunto, elucidar definitivamente tal mistério...

Caso contrário, os torcedores de Paysandu, Remo e Santa Cruz podem acabar mostrando que o futebol brasileiro, gerido da forma como está, é um buraco sem fundo...

Um setor onde se pode despejar dinheiro massivamente sem que se consiga obter nenhum resultado que não seja sempre o do desequilíbrio entre o que se recebe e o que se gasta.


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