Por Sérgio Lima.
Texto pinçado do blog do Juca Kfouri.
Hoje é sábado, dia seis de julho
de 2013.
Em Massachusetts, contudo, hoje é
mais um daqueles dias em que um gesto de um time da liga de futebol americano,
a NFL, poderia muito bem servir de lição a tantos clubes e a muuuuitas empresas
deste nosso Brasil.
O super poderoso New England
Patriots, da cidade de Boston, tinha, até a semana passada, como um de seus
principais jogadores, um rapaz de nome Aaron Hernandez.
Jogador espetacular, que acabara
de assinar uma extensão contratual de quatro anos no valor de 40 milhões de
dólares.
Contudo, Hernandez foi preso há
cerca de dez dias, acusado de ter planejado e matado com vários tiros um de
seus amigos que, segundo testemunhas, sabia do envolvimento de Hernandez em
outro crime mortal e que poderia por toda a sua vida de fama e fortuna a
perder.
O que Hernandez não esperava era
ter contra si e seu crime bárbaro, diversas câmeras de vigilância contando toda
a história do crime em imagens bem claras.
Ninguém tem nenhuma dúvida de que
foi ele o autor e de que será condenado.
Já a empresa New England
Patriots, imediatamente tratou de rescindir o contrato e apagar a imagem de
Hernandez de tudo o que pudesse ligá-lo ao negócio.
Todas as camisas com o nome do
ex-jogador foram recolhidas de todos os pontos de venda.
Mas o que chamou mais a atenção
foi terem rapidamente achado uma solução para os pais que haviam comprado
camisas oficiais caríssimas de Hernandez para os filhos e que sentiam que os
filhos não deveriam usar o nome de um bandido nas costas.
Neste sábado e domingo o New
England Patriots está trocando qualquer camisa que tenha o nome de Hernandez
por qualquer outra camisa oficial do time.
Até o meio dia de hoje mais de
mil e duzentas camisas já haviam sido trocadas.
A verdade é que em breve Aaron
Hernandez será esquecido em uma cela qualquer de alguma penitenciária
americana.
E o New England Patriots e sua
diretoria estão fazendo de tudo para que as pessoas lembrem-se de que os fãs
ainda continuam sendo, não importando as circunstâncias, mais importantes que
qualquer outro indivíduo da organização.
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