Foi uma semana de broncas, cobranças, ameaças, choro e
ranger de dentes...
O objetivo, é claro, era mudar o rumo...
Rumo que sem prumo pode acabar no indesejado retorno a Série
C.
Acompanhei a distância, não fiz nenhuma intervenção...
Mas sentia que tudo aquilo era tempo perdido...
Afinal, o adversário seguinte era o Palmeiras, no Pacaembu,
em São Paulo.
Não deu outra...
Ontem, no Pacaembu, em São Paulo, o resultado foi Palmeiras
4, ABC 1.
Tenho que concordar com os que afirmam que o ABC foi bem até
os 18 minutos...
Foi sim, mas aos 19, Wesley abiu o marcador para os donos da
casa...
Apenas 4 minutos depois, Luís Felipe ampliou...
E então, o ABC sumiu.
Sumiu e deu sorte...
Foi para o vestiário com os dois gols tomados num curtíssimo
espaço de tempo...
Poderia ter levado mais um.
No segundo tempo, a equipe alvinegra, por 10 minutos deu a
entender que tornaria para o Palmeiras a segunda etapa mais apertada...
O Palmeiras não entendeu assim.
A “reação” durou 10 minutos...
Depois, o Palmeiras voltou a dominar e aos 17, num pênalti duvidoso,
marcou o seu gol de número 3...
Daí para frente, o quarto, era só uma questão
de tempo.
Aos 30 minutos, ele veio...
Serginho fechou o placar, mas fechou por que o Palmeiras
também freou...
Diminuiu o ritmo...
Porém, não devemos confundir, diminuir o ritmo, com desistir
de marcar mais um...
Os palmeirenses bem que tentaram...
Não conseguiram e, aos 47 minutos, quando todo mundo já
olhava para a porta do vestiário, Gilcimar marcou o tal gol de honra...
Gol que não serve para nada, ou melhor, serve para tornar o
mico, menos mico.
Enfim, ao término da oitava rodada, o ABC tem menos pontos
que as reticências que todos somo obrigados a colocar quando o assunto é o
futuro do clube na Série B.
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