- Fundado como um clube de ginástica no dia 1 de Julho de 1899 o Turnverein Hoffenheim fundiu-se com o Fußballverein Hoffenheim em 1945, após a Segunda Grande Guerra e deu origem ao atual Turn und Sporgemeinschaft 1899 Hoffenheim.
Localizado na cidade de Sinsheim de 35 mil habitantes, o TSG 1899 Hoffenheim tem sua sede no distrito de Hoffenheim cuja população é de apenas 3 mil pessoas.
A história do Hoffenheim está fortemente ligada à ginástica e o futebol só apareceu na vida do pequeno clube após o ano de 1945, mas mesmo assim, sua trajetória até o final da década de 90 esteve sempre circunscrita as Ligas Amadoras do Baden Württemberg.
Porém, a sorte da equipe começou a mudar quando Dietmar Hopp, dono da SAP (uma das maiores fabricantes de software para empresas do mundo), aposentou-se e resolveu investir seus milhões de euros e seu tempo no clube.
A escolha de Dietmar Hopp não foi aleatória e nem teve nenhuma conotação de ordem econômica ou financeira, foi sentimental e tão somente sentimental.
Hopp jogou nas categorias de base da equipe e lá segundo afirmou, viveu um grande sonho e os melhores anos de sua vida.
Hopp é segundo a revista Forbes o número 698 entre os homens mais ricos do planeta e, para se ter uma idéia do que isso representa Joseph e Moise Safra donos do Banco Safra, são os brasileiros melhor colocados, ocupando o numero 69 da lista da Forbes.
Porém, Hopp não é um milionário sentimental e dominado por emocionalismos, ninguém chega aonde ele chegou, tendo crises sentimentais e explosões emocionais.
Hopp injetou dinheiro no clube, mas diferente do que se faz por aqui, não o fez tresloucadamente, procurou dar ao clube uma infra-estrutura que o sustentasse no futuro.
Construiu um pequeno estádio para 5 mil pessoas e contratou os melhores especialistas em planejamento para formatar as categorias de base do clube.
Depois, firmou convênios com a Universidade de Heidelberg e trouxe para o clube os melhores profissionais de cada área...
Como é tradição nos grandes clubes da Europa, existe em cada clube um exército de funcionários que cuidam de cada detalhe e cada detalhe é minuciosamente esmiuçado no sentido de proporcionar ao torcedor ou freqüentador do clube, total conforto e segurança.
Na estrutura administrativa do Hoffenheim, encontramos Lars Kornetka cuja função e analisar os vídeos dos jogos e verificar as falhas na segurança, acomodação de torcedores e no atendimento as pessoas que estão no estádio.
Markus Sieger é o assessor de imprensa e só ele decide quem fala quando fala e sobre o que fala...
Ninguém por lá sai se oferecendo para falar ou pega microfone e diz o que lhe passa pela cabeça.
Steffen Lindenmeir é o responsável pelo marketing institucional e pelas relações com a mídia, já Thomas Müller cuida do marketing de vendas, mas não acaba por ai...
Sabine Wacker responde pela venda dos ingressos e André Neumeister verifica o pós venda dos ingressos: busca levantar o grau de satisfação de cada torcedor recebe sugestões e reforça a venda de novos ingressos.
Só para cuidar da área de serviços, o TSG 1899 Hoffenheim, conta com cinco gerentes que vasculham cada setor do clube e do estádio para evitar insatisfação dos fãs.
Tudo sob o comando de Jochen Rotthaus, que preside o clube com o apoio financeiro de Dietmar Hopp, mas sem submissão ou subserviência...
Lá não existe presidente de honra. O investidor investe, mas quem manda é o presidente.
Não é por acaso que um clube de um distrito de três mil pessoas, conta com 25 patrocinadores de alto nível.
Seguindo o modelo que tem dado certo em toda a Europa, os resultados não demoraram a aparecer.
Em três anos o clube chegou a Terceira Divisão e então, Hopp pensou em fundir equipe para torná-la ainda maior...
Em 2005, propôs fusão do TSG 1899 Hoffenheim com os clubes Astoria Waldof e Sandhause e conseguiu a permissão da cidade de Heidelberg, a maior da região, para transferir o novo clube para lá, mas com a condição de mudar o nome da equipe para Heidelberg.
Nesse momento, o TSG 1899 Hoffenheim vivia um grande momento, pois um ano antes, na temporada 2004/2005 o clube havia chegado as Quartas de Final da Copa da Alemanha eliminando grandes clubes como o Karlshuhe SC e o Bayer Leverkusen.
Mas ao levar sua idéia para ser discutida no pequeno distrito de Hoffenheim, Hopp sofreu seu primeiro revés.
Foi informado que os três mil habitantes do lugar haviam rejeitado sua idéia e que, preferiam voltar a serem amadores e insignificantes a perder seu clube (lá se torce por amor mesmo).
Hopp ainda tentou argumentar, mas não conseguiu mudar a decisão da cidade e, ao invés de se sentir contrariado ao ver seus planos naufragarem, o milionário investiu ainda mais dinheiro no clube e o levou a Bundesliga 2.
Contratou Ralf Rangnick, ex-treinador do Schalke 04, Hannover 96 e VfB Stuttgart e lançou seu plano mais ousado; a construção de um estádio para 30 mil pessoas, o Carl Benz Stadion.
A chegada do novo treinador, o início das obras do novo estádio e as boas relações com a comunidade, se somou a grande conquista do pequeno clube: o TSG 1899 Hoffenheim ascendeu a Bundesliga 1 na temporada 2007/2008, depois de uma campanha sensacional.
Na Alemanha, a Segunda Divisão promove os três primeiros colocados e o Hoffenheim foi o vice-campeão com 60 pontos, ficando atrás do Borussia Moenchengladbach que conquistou o titulo com 66 pontos.
Para alcançar o sonho, o Hoffenheim disputou 34 partidas, venceu 17, empatou 9, perdeu 8, marcou 60 gols e sofreu 40.
Sua chegada na Bundesliga 1 se deu de forma discreta e sem muito alarde, Dietmar Hopp gastou 18 milhões de euros em contratações (para os padrões europeus, uma ninharia. Para os padrões brasileiros uma fortuna).
Porém, não saiu em busca de nomes de peso ou trouxe velhos medalhões para encher estádio e enganar torcedor bocó...
Montou sua equipe baseada em critérios técnicos rígidos e com a supervisão do treinador Ralf Rangnick e seus três auxiliares estudaram cada um dos contratados e só então as transações foram fechadas (existe uma relação estreita entre o presidente, o investidor e os responsáveis pela condução da equipe no campo).
Montado o grupo que conta com os brasileiros Luis Gustavo, meio campista paulista que atuava no CRB, o meio campista Carlos Eduardo que atuava no Grêmio e o atacante Wellington Luis de Souza cujo passe pertencia ao Náutico, mas que atuava na AD São Caetano, Hopp foi à luta.
No domingo passado (26/10/2008) ao terminar a nona rodada do Campeonato Alemão, o TSG 1899 Hoffenheim, ocupava a liderança da competição, após vencer o HSV Hamburg por 3x0.
Em nove jogos, o Hoffenheim venceu 6 (3x0 Energie Cottbus, 1X0 Borussia Moenchengladbach, 4X1 Borussia Dortmund, 2X1 Entracht Frankfurt, 5X2 Hannover 96 e 3x0 HSV Hamburg), empatou 1 (0x0 VfB Stuttgart), perdeu 2 (2x5 Bayer Leverkusen e 4x5 SV Werder Bremem), marcou 24 gols e sofreu 14.
Ninguém pode afirmar qual será o futuro dessa equipe na Bundesliga 1 (foram realizadas apenas nove rodadas), mas também não se pode negar que para um clube de uma cidade de 35 mil pessoas e localizado num distrito de 3 mil almas, o Hoffenheim já é um sucesso e pelo que se vê em termos de planejamento, investimento e capacidade realizadora, o pequenino Hoffenheim veio para ficar.
É claro que alguns leitores dirão: “Lá é fácil, a Alemanha é rica e nós aqui somos pobres”!
Em parte eu concordo, mas dinheiro só trás progresso nas mãos de quem sabe usar, nas mãos de quem não sabe, vira pó e acaba deixando um rastro de decepção, frustração e destruição.
Não é preciso ser rico para se obter sucesso, basta ter honestidade de princípios, organização, competência gerencial, racionalidade e um projeto capaz de trazer retorno para os possíveis investidores...
O resto é desculpa esfarrapada dos que só desejam ser reconhecidos pelos “grandes sacrifícios em nome do amor pelo clube”...
Dietmar Hopp investiu milhões de euros numa recordação de sua juventude, mas não fez como destrambelhado a cata de promoção pessoal.
Investiu como qualquer empresário lúcido e capaz faria, sem emoções e sem sentimentalismos piegas...
Voltou no tempo e resolveu retribuir ao TSG 1899 Hoffenheim a felicidade que acredita ter tido em sua passagem pelo clube, mas como todo sujeito que sabe o que deseja e para onde vai, Dietmar Hopp não fez do seu sonho um brinquedo inconseqüente.
Hopp é milionário e não precisa de reconhecimento público, ascensão social ou busca partidos políticos para começar uma nova carreira, ele já é alguém!
Localizado na cidade de Sinsheim de 35 mil habitantes, o TSG 1899 Hoffenheim tem sua sede no distrito de Hoffenheim cuja população é de apenas 3 mil pessoas.
A história do Hoffenheim está fortemente ligada à ginástica e o futebol só apareceu na vida do pequeno clube após o ano de 1945, mas mesmo assim, sua trajetória até o final da década de 90 esteve sempre circunscrita as Ligas Amadoras do Baden Württemberg.
Porém, a sorte da equipe começou a mudar quando Dietmar Hopp, dono da SAP (uma das maiores fabricantes de software para empresas do mundo), aposentou-se e resolveu investir seus milhões de euros e seu tempo no clube.
A escolha de Dietmar Hopp não foi aleatória e nem teve nenhuma conotação de ordem econômica ou financeira, foi sentimental e tão somente sentimental.
Hopp jogou nas categorias de base da equipe e lá segundo afirmou, viveu um grande sonho e os melhores anos de sua vida.
Hopp é segundo a revista Forbes o número 698 entre os homens mais ricos do planeta e, para se ter uma idéia do que isso representa Joseph e Moise Safra donos do Banco Safra, são os brasileiros melhor colocados, ocupando o numero 69 da lista da Forbes.
Porém, Hopp não é um milionário sentimental e dominado por emocionalismos, ninguém chega aonde ele chegou, tendo crises sentimentais e explosões emocionais.
Hopp injetou dinheiro no clube, mas diferente do que se faz por aqui, não o fez tresloucadamente, procurou dar ao clube uma infra-estrutura que o sustentasse no futuro.
Construiu um pequeno estádio para 5 mil pessoas e contratou os melhores especialistas em planejamento para formatar as categorias de base do clube.
Depois, firmou convênios com a Universidade de Heidelberg e trouxe para o clube os melhores profissionais de cada área...
Como é tradição nos grandes clubes da Europa, existe em cada clube um exército de funcionários que cuidam de cada detalhe e cada detalhe é minuciosamente esmiuçado no sentido de proporcionar ao torcedor ou freqüentador do clube, total conforto e segurança.
Na estrutura administrativa do Hoffenheim, encontramos Lars Kornetka cuja função e analisar os vídeos dos jogos e verificar as falhas na segurança, acomodação de torcedores e no atendimento as pessoas que estão no estádio.
Markus Sieger é o assessor de imprensa e só ele decide quem fala quando fala e sobre o que fala...
Ninguém por lá sai se oferecendo para falar ou pega microfone e diz o que lhe passa pela cabeça.
Steffen Lindenmeir é o responsável pelo marketing institucional e pelas relações com a mídia, já Thomas Müller cuida do marketing de vendas, mas não acaba por ai...
Sabine Wacker responde pela venda dos ingressos e André Neumeister verifica o pós venda dos ingressos: busca levantar o grau de satisfação de cada torcedor recebe sugestões e reforça a venda de novos ingressos.
Só para cuidar da área de serviços, o TSG 1899 Hoffenheim, conta com cinco gerentes que vasculham cada setor do clube e do estádio para evitar insatisfação dos fãs.
Tudo sob o comando de Jochen Rotthaus, que preside o clube com o apoio financeiro de Dietmar Hopp, mas sem submissão ou subserviência...
Lá não existe presidente de honra. O investidor investe, mas quem manda é o presidente.
Não é por acaso que um clube de um distrito de três mil pessoas, conta com 25 patrocinadores de alto nível.
Seguindo o modelo que tem dado certo em toda a Europa, os resultados não demoraram a aparecer.
Em três anos o clube chegou a Terceira Divisão e então, Hopp pensou em fundir equipe para torná-la ainda maior...
Em 2005, propôs fusão do TSG 1899 Hoffenheim com os clubes Astoria Waldof e Sandhause e conseguiu a permissão da cidade de Heidelberg, a maior da região, para transferir o novo clube para lá, mas com a condição de mudar o nome da equipe para Heidelberg.
Nesse momento, o TSG 1899 Hoffenheim vivia um grande momento, pois um ano antes, na temporada 2004/2005 o clube havia chegado as Quartas de Final da Copa da Alemanha eliminando grandes clubes como o Karlshuhe SC e o Bayer Leverkusen.
Mas ao levar sua idéia para ser discutida no pequeno distrito de Hoffenheim, Hopp sofreu seu primeiro revés.
Foi informado que os três mil habitantes do lugar haviam rejeitado sua idéia e que, preferiam voltar a serem amadores e insignificantes a perder seu clube (lá se torce por amor mesmo).
Hopp ainda tentou argumentar, mas não conseguiu mudar a decisão da cidade e, ao invés de se sentir contrariado ao ver seus planos naufragarem, o milionário investiu ainda mais dinheiro no clube e o levou a Bundesliga 2.
Contratou Ralf Rangnick, ex-treinador do Schalke 04, Hannover 96 e VfB Stuttgart e lançou seu plano mais ousado; a construção de um estádio para 30 mil pessoas, o Carl Benz Stadion.
A chegada do novo treinador, o início das obras do novo estádio e as boas relações com a comunidade, se somou a grande conquista do pequeno clube: o TSG 1899 Hoffenheim ascendeu a Bundesliga 1 na temporada 2007/2008, depois de uma campanha sensacional.
Na Alemanha, a Segunda Divisão promove os três primeiros colocados e o Hoffenheim foi o vice-campeão com 60 pontos, ficando atrás do Borussia Moenchengladbach que conquistou o titulo com 66 pontos.
Para alcançar o sonho, o Hoffenheim disputou 34 partidas, venceu 17, empatou 9, perdeu 8, marcou 60 gols e sofreu 40.
Sua chegada na Bundesliga 1 se deu de forma discreta e sem muito alarde, Dietmar Hopp gastou 18 milhões de euros em contratações (para os padrões europeus, uma ninharia. Para os padrões brasileiros uma fortuna).
Porém, não saiu em busca de nomes de peso ou trouxe velhos medalhões para encher estádio e enganar torcedor bocó...
Montou sua equipe baseada em critérios técnicos rígidos e com a supervisão do treinador Ralf Rangnick e seus três auxiliares estudaram cada um dos contratados e só então as transações foram fechadas (existe uma relação estreita entre o presidente, o investidor e os responsáveis pela condução da equipe no campo).
Montado o grupo que conta com os brasileiros Luis Gustavo, meio campista paulista que atuava no CRB, o meio campista Carlos Eduardo que atuava no Grêmio e o atacante Wellington Luis de Souza cujo passe pertencia ao Náutico, mas que atuava na AD São Caetano, Hopp foi à luta.
No domingo passado (26/10/2008) ao terminar a nona rodada do Campeonato Alemão, o TSG 1899 Hoffenheim, ocupava a liderança da competição, após vencer o HSV Hamburg por 3x0.
Em nove jogos, o Hoffenheim venceu 6 (3x0 Energie Cottbus, 1X0 Borussia Moenchengladbach, 4X1 Borussia Dortmund, 2X1 Entracht Frankfurt, 5X2 Hannover 96 e 3x0 HSV Hamburg), empatou 1 (0x0 VfB Stuttgart), perdeu 2 (2x5 Bayer Leverkusen e 4x5 SV Werder Bremem), marcou 24 gols e sofreu 14.
Ninguém pode afirmar qual será o futuro dessa equipe na Bundesliga 1 (foram realizadas apenas nove rodadas), mas também não se pode negar que para um clube de uma cidade de 35 mil pessoas e localizado num distrito de 3 mil almas, o Hoffenheim já é um sucesso e pelo que se vê em termos de planejamento, investimento e capacidade realizadora, o pequenino Hoffenheim veio para ficar.
É claro que alguns leitores dirão: “Lá é fácil, a Alemanha é rica e nós aqui somos pobres”!
Em parte eu concordo, mas dinheiro só trás progresso nas mãos de quem sabe usar, nas mãos de quem não sabe, vira pó e acaba deixando um rastro de decepção, frustração e destruição.
Não é preciso ser rico para se obter sucesso, basta ter honestidade de princípios, organização, competência gerencial, racionalidade e um projeto capaz de trazer retorno para os possíveis investidores...
O resto é desculpa esfarrapada dos que só desejam ser reconhecidos pelos “grandes sacrifícios em nome do amor pelo clube”...
Dietmar Hopp investiu milhões de euros numa recordação de sua juventude, mas não fez como destrambelhado a cata de promoção pessoal.
Investiu como qualquer empresário lúcido e capaz faria, sem emoções e sem sentimentalismos piegas...
Voltou no tempo e resolveu retribuir ao TSG 1899 Hoffenheim a felicidade que acredita ter tido em sua passagem pelo clube, mas como todo sujeito que sabe o que deseja e para onde vai, Dietmar Hopp não fez do seu sonho um brinquedo inconseqüente.
Hopp é milionário e não precisa de reconhecimento público, ascensão social ou busca partidos políticos para começar uma nova carreira, ele já é alguém!
2 comentários:
O autor do texto procura mostrar semelhanças e diferenças entre a gestão do clube alemão e a gestão dos clubes potiguares, mais precisamente natalenses.
Olhando pro lado do ABC FC, evidencia-se muita coisa que precisaria ser mudada e etc e tal.
Entretanto a conclusão que eu tiro é a seguinte:
Se JT tivesse metade do dinheiro do milionário alemão, não teria dúvida alguma que o ABC FC hj estaria na primeira divisão, possívelmente tendo conquistado uma Copa do Brasil.
É, JT é mesmo um herói em fazer muito com tão pouco.
Na primeira vez que Fabiano Gadelha foi oferecido ao ABC FC, inclusive, a negociação não se concretizou devido à incapacidade do clube de pagar um valor inicial.
O ABC FC é pequeno mesmo, nunca contratou um jogador que não fosse pelo simples acerto de salários.
Não é como um Atlético-PR, que pode se dar ao luxo de contratar um atacante para não utilizá-lo, pensando apenas no futuro.
O Fortaleza investe pesado nas categorias de Base: Bambam, Oswaldo e Adailton são exemplos. Mas o clube não decola nem desgarra da zona.
De qualquer modo, seria mais interessante que a crítica aos clubes locais fosse feita tendo em conta times da mesma realidade, pq fica difícil comparar até times da A com o exemplo que foi dado.
Ou então, que a crítica fosse mais concreta, capaz de resultar em alguma conclusão mais prática, capaz até, quem sabe, de alterar as ações dos que fazem o futebol do RN.
Futebol é esquisito... Às vezes ininteligível. Vê lá o caso do Águia de Marabá, cujo treinador é o presidente...
O erro crucial do ABC FC em 2008 não foi FT, não diretamente. Mas as deciões dele em manter no elenco jogadores como Adelmo e Jean Paraibano.
Ora, após a dispensa dos dois, FT mesmo disse que não concordava com a dispensa de Adelmo, considerando normal o baixo rendimento do Jean PB em virtude de seus problemas físicos.
Ora, de novo, se FT sabia que Jean PB não vinha bem, pq escalou o atleta diante do Criciúma, preterindo o Márcio Hahn? Sendo que o ABC perde o jogo e FT entrega o cargo?
Tudo bem, o mesmo FT que escalava Glauco na zaga preterindo Fabiano, até que o primeiro foi dispensado.
O mesmo FT que escalava Vinicíus...
Foram erros e mais erros no ABC Fc em 2008.
Quer saber, concordo com vc Fernando Amaral, daria sim pro ABC FC está fazendo uma campanha bem melhor.
Sorte que tivemos alguns acertos, os quais enumero:
1- Bosco.
2- Jean Carioca.
3- Márcio Hahn.
4- Jean Carioca.
5- Ivan.
Artur Neto, Alexandre Oliveira, Everton, são outros que também se aproximam de entrar na lista, sendo um pouco cedo para conclusões, embora todos estejam agradando, principalmente o novo treinador.
O ABC FC insistiu muito tempo na filosofia do empate em casa, o que foi crucial.
Extracampo, faltou o ABC FC utilizar sua torcida. Promoções, marketing, programa sócio-torcedor, ficou tudo parado.
Não se viu uma ação mais incisiva que não o martelo: o preço é 20 e ponto final.
É mais ou menos isso. Vi o jogo do time aí da alemanhão contra o Hamburgo. O time da casa começou com tudo, parecia o ABC FC da série C aqui no Frasqueirão, que sempre marcava gols no início.
Pena que FT, este ano, resolveu respeitar demais os adversários.
É isso. Vamos torcer para ficar na B.
Jogos decisivos e emocionantes nos esperam...
Obrigado.
Abecedista.
oabeceidsta.blogspot.com
Excelente artigo, é bom insistir nesse tema, confrontar e criticar modelos de GESTÃO dos clubes potiguares/brasileiros com os europeus.
Vamos esperar que os dirigentes aprendam algo...
Excelente!
Outro assunto que me preocupa muito é a evasão de renda! Você já recentemente publicou um artigo falando disso - o das "carteirinhas". Para se ter idéia, nos jogos do ABC, 1 para 4 torcedor entra GRATUITAMENTE... e uma verdadeira FARRA! Normalmente são aqueles que mais tem condições de contribuir e/ou pagar o ingresso. Sempre que vou aos jogos me espanto ao ver que o público presente quase sempre não corresponde ao pagante!
Um abraço!
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