Arte: Emilio Sansolini
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, outubro 31, 2016
Diego Armando Maradona, muito maior do que eu poderia imaginar...
Em 1984 um homem fez um apelo ao Napoli...
Pediu que o clube realizasse um amistoso em seu bairro para angariar fundos para uma cirurgia que seu filho necessitava, mas que a família não podia pagar.
O clube respondeu que faria uma campanha entre seus torcedores na tentativa de conseguir o dinheiro necessário, mas que realizar o amistoso seria impensável...
O bairro distante e periférico não dispunha de nenhuma estrutura e o campo onde a partida seria realizada, de barro, não oferecia nenhuma segurança para os jogadores.
O assunto morreria aí, mas o apelo chegou aos ouvidos de Diego Armando Maradona...
Ídolo e principal jogador da equipe que se tornou célebre, Maradona foi a direção do clube e pressionou para que o jogo fosse realizado.
Os dirigentes cederam e o Napoli acabou enfrentando uma equipe amadora, num campo enlameado e sem a menor condição de jogo...
Aliás, para alguns... Maradona jogou os 90 minutos, marcou dois gols – o segundo sensacional – e o menino pode receber o tratamento necessário.
Essa história nunca virou manchete, nem sei porque razão, mas agora revivida mostra que apesar de todas as polêmicas e deslizes, Diego Armando Maradona era muito maior do que se imaginava...
Quantos fariam ou fizeram algo assim?
Apitos na escola...
Charge: Baptistão
Apitos nos colégios
Uma iniciativa pioneira promove
nas salas de aula a aprendizagem da arbitragem e de seus valores
Juan L Cudeiro
De A Coruña/Espanha – Para O El
País
Parece irreal, mas está
acontecendo no colégio Liceu La Paz, de A Coruña.
Na hora do recreio há
crianças que renunciam a jogar futebol, pegam dois cartões e um apito, e
começam a comandar alguma das partidas organizadas no pátio.
Por trás há uma iniciativa
pioneira na Espanha que permite que entre as atividades extracurriculares
oferecidas nas escolas figure uma denominada de arbitragem.
O Comitê Técnico Galego de
Árbitros e a Federação Galega de Futebol a desenvolvem há três semanas, e Rubén
Eiriz Mata, árbitro que atua na Segunda Divisão do Campeonato Espanhol, a
ensina em A Coruña.
Na semana que vem um colega seu,
José Antonio Fernández Rodríguez, começará a fazer o mesmo no colégio salesiano
de Ourense.
“Queremos que seja o início de algo, de ajudar a aproximar a figura do
árbitro, e que nos vejam como um esportista a mais. Mas também que sirva para
transmitir valores muito úteis para a vida cotidiana”, explica Bernardino
González Vázquez, o presidente dos árbitros galegos.
Durante nove temporadas ele apitou
na principal categoria. “Foi nesse tempo,
falando com meu preparador Álvaro Castro, que nos pareceu que poderia ser uma
boa ideia.”
Rubén Eiriz sentiu certa vertigem
quando lhe fizeram a proposta.
A atividade foca em crianças de 9
a 13 anos, do quinto ano do ensino primário ao segundo ano da educação
secundária obrigatória na Espanha (ESO).
Não parecia provável que houvesse
um grande número dos que sonham em ser árbitro.
“De certo modo me dava agonia e me intrigava a ideia de que garotos
dessa idade pudessem entender minha paixão, que conseguisse mostrá-la como algo
atraente e percebessem que se trata de um esporte, e não algo para o qual é
preciso estudar um livro de regras do jogo.”
Ele se surpreendeu quando, antes
de começar, no início do mês, lhe disseram que 37 crianças se haviam inscrito.
Agora passam de sessenta, onze
são meninas e os alunos do terceiro e quarto ano do ESO pediram para fazer
parte da atividade, uma das quase quarenta que o colégio oferece.
Eiriz já passou a um estágio
superior ao da perplexidade:
“Estou impressionado. Alguns até deixaram de praticar outro esporte
para se inscreverem em arbitragem. Comecei a apitar com nove anos, mas jamais
me ocorreu fazer isso no pátio na hora do recreio.”
O sucesso da oferta e o leque de
possibilidades que se abrem para poder reproduzi-la convida a refletir sobre os
motivos que tornam atraente uma tarefa aparentemente tão injuriada.
“A percepção da arbitragem melhorou muito, mas sempre se fala de nós
quando cometemos erros. Somos desconhecidos. E nos deparamos com muitas
crianças que se surpreenderam ao saber como é a nossa preparação para uma
partida”, afirma González Vázquez.
A curiosidade convida ao
conhecimento, mas não só as crianças aprendem.
“Também procuramos socializar, de alguma maneira mudar preconceitos e,
por intermédio dos pequenos, chegar às famílias. Mas também lhes ensinamos
valores intrínsecos ao nosso trabalho e que vão ajudá-los a se relacionarem com
os demais”, detalha Eiriz Mata.
Tem a ver com o controle das
emoções, o saber estar, a imagem impecável, a pontualidade e a ordem na
vestimenta, saber escutar, modular o tom de voz, atuar de alguma maneira como
psicólogo e, ao mesmo tempo, juiz, empregar qualidades como a empatia e a
tolerância, e ao mesmo tempo saber tomar decisões e assumir a liderança.
“Responsabilidade e maturidade”, resume González Vázquez.
Assim, no leque de 39 atividades
extracurriculares oferecidas pelo Liceu La Paz, de A Coruña, uma delas ganha
espaço talvez porque franqueie o acesso a um entorno que muitos desconhecem.
Eiriz Mata elabora uma série de
brincadeiras para ajudar a melhorar a linguagem corporal, oferece orientações
sobre alimentação e até emprega muitas vezes o idioma inglês, não só com
expressões que têm a ver com futebol, mas que podem ser úteis longe da
atividade esportiva.
“Por exemplo: fazer-se entender no aeroporto quando você vai viajar”,
detalha.
Eiriz sabe do que fala porque tem
experiência internacional e esteve à frente da final do último Mundial de
futebol de praia.
González Vázquez vai por essa
linha. “um total de 90% do que aprendi
arbitrando me serve para a vida.”
Por ora, é uma experiência
piloto, uma maneira de testar em algumas escolas galegas que linguagem empregar
e em qual estrutura curricular focar.
“Ao finalizar o curso faremos um dossiê. Tomara seja uma atividade que
tenha continuidade em mais locais”, afirma Eiriz, que já começa a perceber
que pode formar quadros e está de olho em vários de seus alunos.
“Vê-se neles carisma, elegância, caráter, predisposição...”
Além disso, afirma que a
iniciativa tem mais estrada do que haviam suspeitado, e não só com o futebol em
foco, mas também em outros esportes.
“O árbitro nasce, mas, sobretudo, se faz”, argumenta.
Liam Thomas: a falta de uma perna não o deteve...
Liam Thomas joga na equipe nacional de cricket da Inglaterra...
No torneio realizado na semana passada em Dubai, na T20 ICC Academia Dubai, Liam foi protagonista de um momento sem precedentes.
Na partida contra o Paquistão, ao correr para interceptar a bola, Liam perde sua perna artificial, mas continua e faz o que tinha que ser feito...
“Quando percebi que a prótese havia se soltado, fiquei em dúvida se voltava para pegá-la ou se corria para a bola. Foi então que vi que o melhor a fazer era pagar a bola”.
Apesar do esforço de Liam, o Paquistão venceu o encontro...
Entretanto, Liam foi o atleta mais festejado pelos torcedores que acompanharam a partida.
domingo, outubro 30, 2016
Série A: Vitória do Santos anima as últimas rodadas...
Imagem: Autor Desconhecido
A derrota do Palmeiras para o
Santos pode ser vista de muitas maneiras...
Um escorregão leve, um tropeção
forte ou um tombo que deixou escoriações e uma forte sensação de que é preciso
ainda muita atenção e concentração.
Seja qual for a opção, uma coisa
é certa:
A reta final do campeonato
brasileiro ficou bem mais animada.
Flamengo e Santos rondam e o
Atlético, sonha.
Na parte de baixo da tabela,
América e Santa Cruz já estão na Série B de 2017...
O Figueirense agoniza e o Vitória
ainda tenta acreditar.
Internacional, Sport e até mesmo
o Cruzeiro, tentando se afastar, caminham pé ante pé com cuidado para não
escorregar...
Já o São Paulo faz pose de
aliviado, mas ao olhar para trás percebe que qualquer vacilo pode ser fatal.
Série B: Na reta final tudo pode acontecer...
Imagem: Autor Desconhecido
Atlético Goianiense, Vasco da
Gama, Avaí e Náutico correm atrás do título...
Bahia e Londrina esperam um
tropeço de catarinenses e pernambucanos.
Na zona de rebaixamento, o
Sampaio Correa ainda acredita, porque a esperança é a última que morre...
Joinville, Tupi e Bragantino,
lutam entre si e juntos secam o Oeste.
O Paraná está a um passo de ficar...
Mais uma vez os paranistas devem escapar por um triz.
Alguns dos corintianos presos no Rio de Janeiro ainda não conseguiram provar que trabalham e tem residência fixa...
Imagem: Autor Desconhecido
Segundo o blog do Perrone, a
maior dificuldade que os advogados de defesa dos 31 corintianos que ficaram
presos no Rio de Janeiro depois de se envolverem numa briga com a PM é uma só:
Conseguir documentos que
comprovem residência fixa e emprego para pedir a liberdade provisória deles...
Alguns ainda não conseguiram.
sábado, outubro 29, 2016
Torcedor solitário é homenageado pela equipe...
Ele viajou 700 quilômetros para acompanhar seu time que não vencia a 12 partidas...
Deixou Gefle e foi até Kalmar assistir pela 28º rodada do campeonato sueco o empate entre as equipes homônimas das duas cidades.
Valeu a pena...
O Gefle IF voltou a vencer.
Ao derrotar o Kalmar FF por 1 a 0, a equipe ficou bem próxima da zona dos playoffs e pode voltar a sonhar com a permanência na primeira divisão...
Peter Bornegrim o único torcedor do time que se dispôs enfrentar seis horas de viagem acabou recompensado com a vitória e com a homenagem que os jogadores lhe prestaram.
O melhor está no final do vídeo.
O salto de 7.700 metros no Himalaia...
O russo Valery Rozov saltou de wingsuit da montanha Cho Oyu, no Nepal, a sexta maior montanha do mundo...
Quebrando o recorde mundial ao saltar de 7.700m no Himalaia.
UBER avança no esporte...
Imagem: UBER
Uber avança no esporte fecha com
série de times da NBA
Empresa terá parceria com 16
equipes da liga de basquete americano
Por Redação/Máquina do Esporte
A Uber continua na sua jornada
para aumentar a presença no mundo esportivo.
Agora, a empresa fechou com 16
equipes da NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos.
Como tem sido regra nessas
parcerias, a empresa fará nos ginásios um espaço de embarque e desembarque para
os torcedores.
Além disso, quem usar o serviço
para ir a um jogo de um time patrocinado terá desconto na corrida.
Entre os escolhidos pela empresa,
estão Cleveland Cavaliers, San Antonio Spurs, Golden State Warriors, Chicago
Bulls entre outros.
A Uber tem feito diversas ações
com o esporte.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro, por exemplo, a empresa ofereceu atendimento específico para os
torcedores e preço fixo para quem fosse ao Parque Olímpico.
Mais próximo do que foi fechado
com as equipes da NBA, a empresa tem contrato com dois times do futebol
brasileiro.
O Red Bull Brasil e o Ceará
mantêm acordos semelhantes com o serviço de transporte.
sexta-feira, outubro 28, 2016
Geninho renova com o ABC...
Imagem: Autor Desconhecido
A direção do ABC demonstra
maturidade ao lutar pela permanência do técnico Geninho...
Geninho por sua vez, mostrou
estar confiante no projeto estabelecido para o ano de 2017 ao aceitar ficar em
Natal.
Ganham todos!
Futebol Feminino... Audax/Corinthians é o Campeão da Copa do Brasil de 2016.
Imagem: Adriano Stofaleti/Audax
Depois de empatar a primeira partida em 2 a 2, a equipe do Audax/Corinthians conquistou a Copa do Brasil de Futebol Feminino ao derrotar no Estádio José Liberatti, em Osasco (SP), o time do São José por 3 a 1...
A equipe de Osasco marcou com
Pardal, Chú Santos e Gabi Nunes – Raquelzinha marcou para o São José.
Mesmo derrotado, o São José segue
é dos maiores vencedores da Copa do Brasil feminina ao lado do Santos - São
José (2012 e 2013) - Santos (2008 e 2009) ...
O time ainda é duas vezes vice no
Campeonato Brasileiro (2013 e 2015).
Federação espanhola é acusada de desvio de dinheiro público...
O Diário El Mundo da Espanha
publicou uma grave denúncia contra a Real Federação Espanhola de Futebol...
Segundo o jornal a federação
desviou 220.000€ que recebeu dos cofres públicos para enviar ao Haiti logo após
o terremoto que atingiu o país em 2010.
O dinheiro seria para a
implantação de uma escola de futebol para crianças haitianas...
A escola nunca foi instalada.
Agora, o Conselho de Desportos
exigiu a devolução do dinheiro...
Os técnicos que supostamente
iriam coordenar os trabalhos jamais deixaram o território espanhol e no Haiti,
o ministro que firmou o convenio disse que nenhuma satisfação posterior foi
dada a respeito da continuidade ou não do projeto.
quinta-feira, outubro 27, 2016
A diferença entre jogar no Maria Lamas Farache e jogar no Arena das Dunas...
O site www.srgoool.com.br publicou levantamento
sobre a diferença entre o ABC e o América em relação as partidas realizadas no
Maria Lamas Farache e no Arena das Dunas...
ABC - Maria Lamas Farache
Renda Bruta Total em 2016
R$ 1.706.592,00
Renda que ficou para o clube
R$ 949.771,29 (56%)
Despesas operacionais em partidas
R$ 756.820,00 (44%)
América/Arena das Dunas
Renda Bruta Total em 2016
R$ 1.356.343,00
Renda que ficou para o clube
R$ 204.782,76 (14%)
Despesas operacionais em partidas
R$ 1.151.560,24 (83%)
O ABC está coberto de razão...
O abc tem razão ao reclamar da
data estabelecida pela FNF para o início do Campeonato Estadual...
15 de janeiro.
Já estamos em novembro,
levando-se em consideração os festejos de fim do ano, o tempo necessário para
uma pré-temporada digna desse nome fica completamente comprometido...
Por outro lado, o alvinegro também
não gostou da decisão de os dois jogos finais da decisão dos turnos serem
realizados no Estádio Arena das Dunas.
Mais uma vez com razão...
Afinal o ABC tem seu próprio
estádio e todo mundo sabe que é bem mais lucrativo para o clube jogar em casa.
Você já tinha visto um pênalti cometido por um cadarço de chuteira?
Você já tinha visto um pênalti cometido por um cadarço?
Nem eu...
Mas aconteceu.
O lance aconteceu na liga universitária feminina de futebol dos Estados Unidos:
Kit Loferski, da equipe Florida Gators, invadiu a área e foi derrubada pelo cadarço da chuteira da defensora Caroline Alexander, do Alabama Crimson Tide...
Os cadarços das atletas se enroscaram e ficaram presos na jogada.
Em tempo:
O Florida Gators venceu por 6 a 0.
Como era o futebol antes de 1863...
Imagem: The Freemasons Arms - Foi aqui que tudo começou
Futebol moderno nasceu há 153
anos.
Sabe como se jogava?
Em 26 de outubro de 1863, as
regras básicas começariam a ser discutidas na boemia de Londres; na época,
pegar a bola com as mãos era absolutamente normal
Por Leonardo Pinto, para a
revista Veja.
Quem nunca gastou saliva
discutindo futebol na mesa de um bar?
Toquinho e Vinicius de Moraes –
boêmios e apreciadores assumidos da bola – já demonstraram que esses dois
elementos são quase complementares: na canção Regra Três, os compositores
farristas transformaram uma conversa de bar em uma metáfora musical amorosa
baseada na terceira norma básica do futebol, que se refere à “substituição” (ou
“traição”, no caso).
É, então, nesse embalo que cabe
uma provocação aos leitores: o futebol ambientado em um bar se completa, e não
é à toa, afinal, foi justamente na boemia que as regras do esporte mais popular
do mundo foram criadas há exatos 153 anos.
No dia 26 de outubro de 1863, em
plena segunda-feira, doze marmanjos representantes de escolas públicas e times
amadores da Inglaterra se reuniram em Londres, no pub Freemason’s Arms Tavern,
e tiveram a primeira reunião que definiria dois marcos para a modalidade: a
fundação da federação inglesa, a Football Association (FA), e – mais importante
que isso – a criação do regulamento original do futebol moderno.
O futebol já era praticado nas
escolas públicas da Inglaterra e “era usado pela elite aristocrática como um
símbolo de boa imagem e um esporte disputado entre cavalheiros”, diz o
pesquisador do Museu do Futebol, Ademir Takara.
Cada escola e instituição jogava
como bem queria, não havia regras claras, mas na época algumas correntes
serviriam de base para o regulamento original da FA, como as regras da Escola
de Cambridge.
Como a forma de jogar era
diferente em cada lugar, Takara explica que foi necessário essa mobilização por
parte dos representantes das escolas e times ingleses para poderem organizar
campeonatos de futebol:
“Essa reunião tinha o objetivo de uniformizar as regras para as
instituições jogarem entre si e, portanto, fora de seu círculo”.
Após mais cinco encontros dos
representantes, seria publicado em dezembro de 1863 o livreto com as 13 regras
básicas e genéricas – hoje são 17 de acordo com a International Board, entidade
que atualmente rege as leis.
Apesar de muitas das normas terem permanecido, o
jogo era bem diferente devido à influência de esportes como o rúgbi, sendo
permitido, à princípio, até o uso das mãos.
A primeira partida oficial com as
novas regras ocorreu no dia 19 de dezembro entre Barnes e Richmond, que
empataram em 0 a 0.
Mas como era jogado o futebol naquela época?
Confira as
principais mudanças comparadas às regras atuais:
Goleiro? Para quê?
Nos primeiros anos do enfim
regulamentado futebol moderno não havia goleiro simplesmente por que todos os
jogadores em campo podiam pegar a bola com as mãos, desde que ela estivesse no
ar. Caso isso acontecesse, a partida era paralisada e o jogador que agarrou a
bola no alto poderia cobrar uma falta.
Impedimento geral
Nessa época, todos os jogadores
que estivessem à frente da linha da bola não poderiam tocá-la, pois estariam em
posição de impedimento. Portanto, o passe para trás, assim como no rúgbi, era
usado em larga escala.
Pancadaria permitida
“Não estava claro para os
praticantes dos primórdios do futebol o que caracterizaria uma falta”, afirma
Ademir Takara. Como o rúgbi foi a principal influência para a modalidade, o
contato físico era permitido e até carrinhos, caneladas e pontapés – hoje
execráveis – eram artifícios para derrubar o adversário e roubar a bola.
Fez o gol? Troca de lado
Naquela época, a cada gol marcado
os times tinham que obrigatoriamente mudar de lado.
Um gol sem travessão
O gol não tinha redes e muito
menos um travessão ligado às duas traves, o que se assemelhava ao rúgbi e ao
futebol americano, podendo marcar um gol a qualquer altura desde que a bola
passasse entre as traves.
Dimensões e marcações do campo
O comprimento máximo de um campo
de futebol era bem maior do que o praticado atualmente. Em 1863, permitia-se
jogar em um gramado de 200 jardas (cerca de 180 metros), enquanto hoje a
International Board estipula uma medida de até 130 jardas (120 metros). No ano
da regulamentação, também não havia nenhuma marcação da área, do meio de campo
ou dos escanteios, apenas as quatro linhas de fundo.
“Ei, juiz, vai tomar… ops, cadê o juiz?”
No começo do futebol moderno não
havia juiz: as questões legais da partida eram definidas pelos líderes de
capitães de cada equipe.
A bola
Há indícios, segundo o
pesquisador Ademir Takara, de que no começo usavam bexigas de animais como
porcos para fazerem a câmara da bola. Mas logo a ideia foi abominada e o látex
passou a ser o material do interior do objeto. Para revestir essa parte
interna, usava-se o couro. No entanto, na chuva era um problema: o peso poderia
dobrar e dificultar a condução da bola.
Vestimenta
Não havia nenhuma restrição nas
primeiras regras. “Usava-se roupas de algodão e os ingleses usavam calças como
símbolo da aristocracia, pois na época mostrar as pernas era considerado
vulgar”, explica Takara. O pesquisador do Museu do Futebol ainda diz que as
bandanas eram frequentemente usadas nas partidas por duas possíveis
explicações: 1) os panos das bandanas poderiam amortecer o impacto da bola em
cabeçadas; 2) as bandanas eram usadas para não sujar o cabelo, outra
preocupação dos jogadores da elite. A única ressalva descrita entre as 13
normas básicas do futebol era de que os calçados não poderiam ter pregos ou
travas.
Carlos Alberto Torres foi esquecido pela seleção atual do Brasil...
Até as 10h30 da manhã de ontem
(26), apenas um jogador do atual elenco da seleção brasileira reagiu a morte de
Carlos Alberto Torres, lateral direito da seleção brasileira de 1970 e
considerado um dos maiores do mundo...
O jogador Gabriel Jesus, curiosamente,
o mais novo da trupe, 19 anos, em seu Instagram, prestou homenagem ao Capitão
da Copa de 1970.
quarta-feira, outubro 26, 2016
Carlos Alberto Torres o Capitão de Todos Nós...
Imagem: Autor Desconhecido
ADEUS, ETERNO CAPITA!
Por Marcos Neves Jr.
Everaldo tira de carrinho.
Tostão recupera e entrega para
Piazza. Piazza para Clodoaldo.
Pelé.
Gerson.
Clodoaldo do novo, que dribla
quatro italianos!
Solta na esquerda para Rivelino.
Lançamento para Jairzinho, que
parte para cima da zaga da Itália e toca para Pelé na frente da área.
O Rei vê a passagem de Carlos
Alberto pela direita e rola suavemente.
Num belo e certeiro chute
cruzado, o capitão do time marca.
Assim foi construído aquele que,
em minha opinião, é o gol mais bonito da história do futebol.
Como só nasci 14 anos depois, não
pude ver ao vivo a rede balançar pela última vez na Copa do Mundo de 1970, no
Brasil 4x1 Itália, partida que deu o tricampeonato mundial da Seleção
Brasileira.
Ainda bem que existem os vídeos!
Por meio deles, conheci o melhor
time de futebol do qual assisti a uma partida, neste caso, foram seis, na
verdade.
Em um time repleto de craques, os
quais participaram todos do gol descrito acima, Carlos Alberto era o capitão.
Um capitão sem medo, sem choros
em momentos decisivos, sem cabelos super bem penteados, sem poses para fotos.
Um capitão que tinha mais
autoridade que um certo Rei, que domou um Lobo, que controlou um Furacão.
Um capitão que transformou o
título em nome.
Carlos Alberto virou Capita, não
o maior, mas o único.
Suas façanhas e títulos como
jogador e treinador foram muitas.
Jogou no Santos de Pelé e na
Máquina Tricolor, o melhor time que o Fluminense já teve.
No ano de sua estreia como
técnico, conduziu o Flamengo ao seu terceiro Campeonato Brasileiro, em 1983,
mais uma vez liderando craques como Zico, Júnior e Leandro.
Além disso, deu ao futebol um bom
zagueiro, o seu filho Alexandre Torres, tricampeão carioca e campeão brasileiro
pelo Vasco.
Mas talvez um dos feitos mais
incríveis de sua carreira tenha sido o título da Conmebol de 1993, quando levou
o pior elenco que já vestiu a camisa do Botafogo ao seu maior título
internacional.
Depois de liderar Pelé, Gerson,
Rivelino, Jairzinho, Zico, Júnior e tantos outros, o Capita teve de trabalhar
com William Bacana, Suélio, Clei, Perivaldo e Nelson Patola.
Não deve ter sido fácil.
Porém ele conseguiu, ele venceu,
ele foi Capita.
Aos 72 anos, quando ainda
trabalhava ativamente no esporte, o Capita resolveu se retirar de vez dos
campos.
Para a tristeza dos que gostam de
futebol, não vai ser mais possível contar com seus comentários precisos como
aquele chute na final da Copa 1970.
A data 25 de outubro deveria se
tornar Dia do Capitão de Futebol, pois hoje se foi o original, o único, Carlos
Alberto, o Capita.
Ainda bem que existem os vídeos e
a memória, onde ele será eterno.
Marcos Neves Jr, é jornalista, lotado na Agência de Comunicação da Superintendência de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e comentarista no programa Universidade do Esporte da rádio FM Universitária (88,9) da UFRN
Estupidez entre membros da mesma torcida...
O jogo é Guarani Antonio Franco e Sportivo Patria, pela divisão de acesso da Argentina...
O resultado foi 1 a 1.
Porém, durante o intervalo, os idiotas da torcida do Guarani Antonio Franco resolveram brigar entre si...
Dois deles acabaram hospitalizados, um em estado grave.
Propostas que ajudariam a transformar o esporte no Brasil...
As propostas abaixo foram
encaminhadas ao prefeito eleito de São Paulo, por Alberto Murray Neto...
O texto foi pinçado do Alberto
Murray Olímpico/Blog sobre o Movimento Olímpico.
Republico aqui por concordar com
o pensamento do autor das propostas e por acreditar que poderiam ser
implementadas nas demais prefeituras do país...
Infelizmente, não creio que essas
ideias acabem se tornando um fato.
No Brasil, o esporte ainda não é
parte dos planos de nenhum governo...
Não por enquanto.
- A prefeitura municipal deve
implementar uma mentalidade esportiva nas escolas públicas, difundir entre
alunos, pais e mestres a relevância da prática esportiva com elemento formador
de caráter e moral. Isso ocorre promovendo palestras de pessoas ligadas ao
esporte, professores, atletas, na rede de escolas públicas municipais,
divulgando, também, os princípios do ideal olímpico. Olimpismo é uma filosofia
de vida, que pode ser propagada entre todos. Educar por meio do esporte,
segundo os pilares do ideal olímpico.
- As principais ações da prefeitura
nesse setor devem concentrar-se no Esporte para Todos, objetivando a
massificação da prática atlética. O Estado não deve financiar o esporte de alto
rendimento. Deve assessora-lo,
defende-lo, mas não é a prioridade. O esporte de alto rendimento é função da
iniciativa privada. A prefeitura deve incentivar o esporte de base, a prática
em larga escala, para que da quantidade, posteriormente, retire-se a qualidade.
- Inserir a educação física na
grade escolar com a mesma relevância das demais disciplinas. Educação física é
tão importante quanto português, matemática, história, ciências, geografia e
outras. O professor de educação física não pode ser visto como “professor de
segunda classe”. Valorizar o professor de educação física no sistema
educacional da prefeitura.
- Certificar-se de que as escolas
municipais possuem locais adequados para que boas aulas de educação física
sejam ministradas. É importante criar nas crianças o gosto pela prática
esportiva. Aulas de educação física dadas em espaços inadequados, não são aulas
atraentes e podem gerar na criança desapreço pelo exercício físico.
- A prefeitura deve firmar
convênios com o Estado, com as Forças Armadas, com Universidades, com entidades
privadas, como SESI, SESC, que possuem excelentes instalações esportivas, que
podem estar à disposição de alunos da rede pública municipal de ensino e da
população em geral. A prefeitura deve aumentar a oferta de bons locais para
praticar esportes e incentivar a população a fazê-lo. Dar ao povo o esporte como uma opção concreta
de lazer, com bons espaços disponíveis perto do trabalho e de casa. Dar aos
alunos a oportunidade de praticar esportes em horários extra aula, oferecendo a
eles algum tipo de incentivo na grade escolar. Esses convênios possibilitarão
isso, já que aumentarão os locais para praticar esportes.
- Ter vontade política de
desenvolver o esporte no município. O esporte não pode ser um apêndice do
governo.
- Colocar as praças esportivas do
município em funcionamento em horários alternativos, com iluminação e
segurança, como foi feito em Nova York.
- Não dissociar o esporte dos
demais setores do governo. Esporte é educação, saúde e meio ambiente. Essas
Secretarias devem ter ações integradas.
- Tratar o esporte como questão de
saúde pública.
- Manter o Centro Olímpico de
Treinamento e Pesquisa como um centro para o alto rendimento, mas adequar seus
horários para que a população em geral também possa utiliza-lo para praticar
esportes.
- Fazer parcerias com a iniciativa
privada para melhoria e manutenção das praças públicas de esporte, para
que o povo possa melhor usa-las, com
professores capacitados e segurança.
Legia Varsóvia não mais organizará excursões de torcedores organizados para o exterior...
Imagem: Marca
Seweryn Dmowski, porta voz do Legia Varsóvia, em seu Twitter, afirmou que o clube não mais organizará nenhuma excursão de seus torcedores organizados para fora da Polônia...
A decisão foi motivada pelos
incidentes provocados pelos poloneses, em Madrid, antes da partida contra o
Real pela Copa dos Campeões.
“O clube não compactua com a
violência dos ultras e nem tão pouco pretende que eles voltem a ter qualquer
chance de criar situações de risco”, disse Dmowski.
A partida do Real Madrid contra o
Legia Varsóvia acabou com 12 detidos – ainda se encontram sob custódia das
autoridades espanholas – e oito feridos...
O efetivo policial usado foi um
dos maiores da história dos jogos do Real – 2000 membros da polícia nacional e
700 agentes de segurança privada do clube.
Apesar do rígido controle das
autoridades, os autodenominados, “Teddy Boys 95”, considerados um dos grupos
mais perigosos da Europa e famosos por sua violência, xenofobia e racismo,
desde sua chegada causaram problemas...
Na primeira noite em Madrid, divididos em
pequenos grupos, causaram arruaça e agrediram e insultaram mendigos.
Antes do jogo, no caminho para o
Santiago Bernabéu, os mais radicais atacaram jornalistas e policiais que
reagiram de imediato, sob uma chuva de garrafas e pedras...
Em meio a “batalha campal”,
vendedores ambulantes foram roubados e quiosques saqueados.
Somente com a chegada da
cavalaria é que os poloneses foram acuados e dominados...
Um dos líderes do ‘Teddy Boys 95”
está preso em Madrid.
Justiça do Rio de Janeiro determina prisão de 31 integrantes de torcidas organizadas do Corinthians...
Justiça determina prisão
preventiva e mantém corintianos no Rio.
Os 31 integrantes de torcidas
organizadas do clube paulista envolvidos em briga com a polícia militar no
Maracanã seguirão detidos no RJ.
Os 31 torcedores do Corinthians
presos no último domingo, após briga com policiais militares dentro do
Maracanã, continuarão detidos no Rio de Janeiro, agora em prisão preventiva,
que não tem prazo para terminar.
A ordem foi emitida ao final de
audiência de custódia realizada pela Justiça do Rio na manhã desta terça-feira.
Após a confusão ocorrida ainda
antes da partida contra o Flamengo, a torcida do Corinthians foi impedida de
deixar o estádio até que a polícia analisasse imagens das câmeras de segurança
e identificasse os envolvidos no tumulto, o que demorou mais de duas horas para
acontecer.
Em seguida, 64 torcedores foram
encaminhados à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, onde todos foram ouvidos e 31
permaneceram presos em flagrante.
Eles são acusados de praticar lesão corporal,
dano qualificado, resistência qualificada, associação criminosa e promover
tumulto em evento esportivo. Os demais foram liberados.
Nesta terça-feira, então, a
Central de Audiência de Custódia promoveu audiências com os 31 detidos e
decidiu mantê-los presos, agora preventivamente.
Fonte: Veja/Estadão
terça-feira, outubro 25, 2016
Por que gostamos tanto de futebol?
Por que gostamos de futebol?
Por Marcos Neves Jr.
Quem acompanha a edição 2016 da
Série C do Campeonato Brasileiro viveu uma semana mágica.
Perda de voz, risos, lágrimas,
euforia, frustração, raiva, paixão, mil outros sentimentos antagônicos,
reviravoltas e gols, muitos gols.
Uma semana para lembrar por que
gostamos de futebol.
A semifinal da série C tem uma
peculiaridade: os clubes já chegam a essa fase tendo conquistado o principal
objetivo dentro da competição, o acesso à Série B.
Então, na teoria, embora queiram
e devam lutar pelo título, os times entram em campo menos tensos, sem tanto
peso nas costas.
Todos são vencedores.
Mas uns podem ser mais vencedores
do que outros.
Antes dos confrontos, Boa Esporte
e Guarani eram os favoritos nas disputas com Juventude e ABC.
Ora, o time de Varginha confirmou
essa condição de maneira incontestável.
Foram duas vitórias de 2x1, sem
grandes dificuldades.
Tudo normal no país do futebol.
Agora, o que aconteceu no
cruzamento Guarani x ABC foi incrível, raro e, para os dois lados,
inesquecível.
Contra todos os prognósticos, o
Alvinegro Potiguar goleou o Bugre na primeira partida.
O 4x0 fez com que crônica
esportiva e torcida se convencessem de que a situação estava definida.
“Mas no futebol tudo pode
acontecer”, disseram alguns falsamente mais cautelosos, porém disseram sem
convicção, sem acreditar no que diziam, sem fé.
Só que o futebol - ah! O futebol
- sempre desafia as certezas dos excessivamente confiantes.
Ele também não perdoa a falta de
fé no quão surpreendente pode ser uma partida.
Assim aconteceu nesse já
histórico 23 de outubro de 2016: o time de Campinas não só reverteu a
desvantagem, mas o fez com uma crueldade bastante refinada.
O Guarani fez jus ao seu tamanho
e conquistou a aparentemente impossível vaga na final.
Guarani 6x0 ABC não é uma lição
para o clube potiguar, nem para o time necessariamente.
O Alvinegro cumpriu sua missão no
ano, voltou para a Série B.
Guarani 6x0 ABC é, na verdade,
uma lição para mim e para todos os que teimam em desacreditar o poder que esse
esporte tem de subverter a lógica e as previsões.
Guarani 6x0 ABC é a prova de que,
sim, tudo pode acontecer no futebol.
Naturalmente, o torcedor do time
derrotado dessa forma se sente humilhado.
Outro dia o torcedor rival também
passou pela mesma situação.
Nunca se sabe quando vem a
próxima alegria, nem quando chega outra decepção, mas elas sempre aparecem.
Guarani 6x0 ABC reapresentou
esses sentimentos às duas torcidas.
Quando será a próxima vez?
Não é possível dizer... e é
exatamente esse o porquê de gostarmos tanto de futebol.
Marcos Neves Jr, é jornalista,
lotado na Agência de Comunicação da Superintendência de Comunicação da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte e comentarista no programa
Universidade do Esporte da rádio FM Universitária (88,9) da UFRN
Dinheiro público é de todos e não de alguns...
O estado não tem e nem deve ter
nenhuma obrigação de investir dinheiro público “na construção de resultados” de
nenhuma equipe ou clube...
Investir dinheiro do contribuinte
só terá algum sentido se o objetivo for desenvolver o esporte de forma equânime,
democratizando o acesso dos milhares de jovens à prática do maior número
possível de modalidades.
Os 30 nominados no Troféu Bola de Ouro da France-Football...
Imagem: Autor Desconhecido
A revista France-Football que
voltou a organizar o prêmio Bola de Ouro, divulgou a lista dos 30 jogadores que
poderão ser votados na escolha do melhor do mundo em 2016...
Como toda lista, a que foi
divulgada causou polêmica.
Mesut Özil, Alexis Sánchez,
N’Golo Kanté e David de Gea não foram listados...
Também não constam, nomes como Jérôme
Boateng, Mats Hummels, Leonardo Bonucci, Jan Oblak, Marcelo, Casemiro e Sergio
Busquets.
Abaixo os jogadores nominados e
que serão escolhidos estritamente por jornalistas esportivos...
Sergio Agüero (Atacante,
Manchester City)
Pierre-Emerick Aubameyang
(Atacante, Borussia Dortmund)
Gareth Bale (Atacante, Real
Madrid)
Gianluigi Buffon (Goleiro,
Juventus)
Cristiano Ronaldo (Atacante, Real
Madrid)
Kevin de Bruyne (Meio-campista,
Manchester City)
Paulo Dybala (Atacante, Juventus)
Diego Godín (Defensor, Atlético
de Madrid)
Antoine Griezmann (Atacante,
Atlético de Madrid)
Gonzalo Higuaín (Atacante,
Juventus)
Zlatan Ibrahimovic (Atacante,
Manchester United)
Andrés Iniesta (Meio-campista,
Barcelona)
Koke (Meio-campista, Atlético de
Madrid)
Toni Kroos (Meio-campista, Real
Madrid)
Robert Lewandowski (Atacante,
Bayern de Munique)
Hugo Lloris (Goleiro, Tottenham)
Riyad Mahrez (Meio-campista,
Leicester)
Lionel Messi (Atacante,
Barcelona)
Luka Modric (Meio-campista, Real
Madrid)
Thomas Müller (Atacante, Bayern
de Munique)
Manuel Neuer (Goleiro, Bayern de
Munique)
Neymar (Atacante, Barcelona)
Dimitri Payet (Meio-campista,
West Ham)
Pepe (Defensor, Real Madrid)
Paul Pogba (Meio-campista,
Manchester United)
Rui Patrício (Goleiro, Sporting)
Sergio Ramos (Defensor, Real
Madrid)
Luis Suárez (Atacante, Barcelona)
Jamie Vardy (Atacante, Leicester)
Arturo Vidal (Meio-campista,
Bayern de Munique)
segunda-feira, outubro 24, 2016
Guarani esmaga o ABC em Campinas, quebra a cara deste blogueiro e faz a final da Série C com o Boa Esporte...
Vamos por partes...
O Guarani, ontem, impecável.
O ABC, não foi nada...
Foi incapaz de fazer o mínimo.
O blogueiro que vos escreve, quebrou a cara...
Aliás, somos muitos hoje, a carregar os hematomas e as fraturas que o trem verde nos provocou ao atropelar sem dó ou piedade, a lógica.
Muitos dirão em coro:
Futebol não tem lógica...
Discordo!
Tem lógica sim...
Porém, é dos poucos esportes onde o imponderável, causa tantos estragos.
Foi o imponderável que desfilou no Brinco de Ouro da Princesa...
Ninguém em sã consciência, em Campinas ou Natal, acreditaria num 6 a 0.
Os torcedores do Guarani, apaixonados que são, torciam para que seu time conseguisse ao menos igualar o placar construído pelo ABC em Natal...
Os fãs do ABC, com certeza absoluta, nunca jamais em tempo algum, imaginariam tal coisa.
Os alvinegros, no máximo, aceitariam o terrível sofrimento de conseguir a classificação para a final, saindo de Campinas com um 3 a 0 no lombo...
Mas, 6 a 0, nunca, nunquinha.
Portanto, não vou justificar o que escrevi antes...
Se a partida fosse amanhã ou depois, escreveria a mesma coisa que escrevi na madrugada de sábado para domingo.
Não mudaria uma linha...
Não vou agora desdizer o que disse, apesar de admitir que a traulitada foi gigantesca.
Sobre o jogo
Quem foi que disse que Leandro Amaro estava impedido?
Se houve essa pessoa, indico ver e rever o lance no vídeo...
Gol legalíssimo.
O árbitro foi exagerado na expulsão de Jones Carioca?
Não!
Jones Carioca é que foi “juvenil”...
Depois de levar cartão amarelo, vira as costas e diz um monte para Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
Achou o que procurou...
Um vermelho cartão.
No mais, nada a reclamar...
Só lamentar.
Lamentar a forma desrespeitosa como o time do ABC encarou a partida e, por consequência, ajudou ao Guarani a conseguir a façanha que conseguiu...
Se o Guarani foi grande o ABC fez questão de se apequenar.
O ABC acreditou que seria impossível a virada...
Até seria, mas não jogando daquela forma.
Enfim, colocaram as duas camisas no varal e acabaram vendo consternados que a do Guarani pesou.
Pena que o ótimo ano do ABC, tenha sido salpicado por um vexame tão enfático...
A conquista do campeonato potiguar, as vagas na Copa do Nordeste e do Brasil e o acesso a Série B de 2017, minimizam a derrota, mas não apagam uma goleada tão estrondosa.
Quanto ao treinador Geninho, se permitem um pitaco...
Renovem seu contrato.
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