Imagem: Emílio Narajo/EFE
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, fevereiro 28, 2017
segunda-feira, fevereiro 27, 2017
A FNF - Federação Norte-rio-grandense de Futebol -, segundo o site "Sr. Goool" é "gulosa"...
Imagem: FNF
FNF já arrecadou mais do que o dobro dos finalistas da Copa Cidade do
Natal pelo Potiguar
Entidade potiguar obriga seus clubes a doarem nada menos do que 8% da
renda bruta de cada partida do Estadual
Por redação do site Sr. Goool...
Rio Grande do Norte - A Federação
Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) é bem viva em se tratando de ganhar
dinheiro em cima dos seus filiados.
A entidade potiguar obriga seus
clubes a doarem nada menos do que 8% da renda bruta de cada partida do
Estadual.
Em torneios da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), para se ter uma ideia, a taxa é de 5%.
O fato da dedução ser em cima da
renda bruta evita que a Federação fique sem arrecadar, uma vez que muitos jogos
têm dado prejuízo aos clubes.
Clique no link para maiores
detalhes -
Em 29 partidas, a FNF já
abocanhou R$ 37.162,00.
Tal montante é duas vezes maior
do que a arrecadação de ABC e Globo, finalistas da Copa Cidade do Natal,
equivalente ao 1º turno do Campeonato Potiguar.
O Globo, em quatro partidas,
acumula renda líquida de R$ 18.581,34.
Já o ABC, mandante do segundo
jogo da final, garantiu receita de R$ 15.893,32.
Os donos das maiores arrecadações
do Estadual do Rio Grande do Norte também ficam abaixo do montante da FNF.
O Potiguar lidera o quesito com
renda de R$ 28.094,65.
O ASSU, por sua vez, levou R$
27.464,25 para seus cofres.
O distanciamento entre clubes e
Federação não para por aí.
A entidade do Rio Grande do Norte
não alivia nem mesmo os clubes no vermelho.
O Alecrim, por exemplo, amarga
déficit de R$ - 27.129,97.
Enquanto isso, o Santa Cruz tem
dívida de R$ - 4.760,91.
Nenhum outro clube, porém, deu
mais dinheiro à FNF do que o América de Natal.
O Mecão repassou R$ 11.037,20 à
entidade do seu estado.
O Globo deu R$ 6.763,60, ante R$
6.702,16 do ABC.
A renda líquida total do
Campeonato Potiguar é de R$ 76.113,25.
Em 29 partidas, a média de
público não passa de 1.215 pagantes.
Em campo são 11 vitórias dos
mandantes, dez triunfos dos visitantes e oito empates.
Aconteceram ainda 69 gols, sendo
40 dos donos da casa e 29 dos visitantes.
Média de 2,38 tentos por partida.
A final da Copa Cidade do Natal
será em 5 de março.
O duelo de ida acabou 1 a 1.
Everton Luiz fala para o El País sobre o ataque racista sofrido na partida contra o RAD de Belgrado....
Imagem: Stringer/Reuters/Manipulação: Fernando Amaral
“Temos de colocar a cara mesmo e brigar contra o racismo”
Everton Luiz, do Partizan Belgrado, fala sobre o episódio na Sérvia que
o fez sair chorando do campo e diz que o que o mais o feriu foi a indiferença
dos jogadores rivais
G.P. para o El País
Everton Luiz é mais uma entre
diversas vítimas de racismo no futebol europeu.
No último domingo, no jogo entre
Partizan Belgrado, sua equipe, e Rad Belgrado, o jogador brasileiro se deparou
com a torcida adversária imitando gestos e barulhos de macacos.
Ao fim do jogo, não suportou a
raiva, reagiu às ofensas e chorou. Dias após o ocorrido, ele concedeu
entrevista ao EL PAÍS Brasil e falou sobre o episódio de racismo.
Pergunta: O que exatamente você ouviu durante a partida e em que
momento percebeu que era direcionado a você?
Resposta: Eu comecei a ouvir torcedores fazendo o barulho de um
macaco, além dos gestos. Isso me incomodou. Eu sabia que era para mim pois cada
vez que eu chegava mais perto da arquibancada, os gritos e gestos ficavam ainda
mais intensos.
P. O que você sentiu quando notou os insultos? Te deu sensação de impotência?
R. Claro. Impotência, tristeza, raiva, agonia. São muitos os
sentimentos que eu tive ali no momento. A gente espera, está acostumado, mas
quando acontece, nos deixa bem triste.
P. Você se arrepende de ter reagido da forma que reagiu? Se pudesse
voltar atrás, faria o mesmo?
R. Não me arrependo (de ter mostrado o dedo do meio aos torcedores).
O racismo daquelas pessoas me tirou do sério, e este é um assunto que me tira
do sério. Não falo em voltar atrás. Não consigo nem me imaginar voltando atrás
em um episódio desses. Espero que nunca mais aconteça.
P. Como agiram os seus colegas durante o ocorrido e como está sendo
no clube agora?
R. Do lado do Partizan, foi tudo
muito bom. Meus amigos de clube, comissão, amigos fora, família, enfim. Tenho
recebido apenas apoio.
P. E as reações do Rad? Alguém tentou se desculpar com você ou
ofereceu qualquer tipo de suporte?
R. Infelizmente, foi o que mais me feriu. As reações dos jogadores
deles, que são meus companheiros de trabalho, e não tentaram me defender, ou
coibir aquilo. Não recebi nada até agora.
P. O goleiro Kljajic te abraçou após o jogo, numa imagem marcante.
O que ele te disse naquele momento?
R. Ele ficou tentando me acalmar, me dando apoio, me dando suporte.
Para ser sincero, eu estava tão chateado naquele momento, que pouco ouvi. Foi
difícil ir me acalmando.
P. Você já passou por isso antes, seja na Suíça, México, Sérvia ou
até mesmo no Brasil?
R. Não. Já passei por situações pequenas e até corriqueiras, mas
algum episódio neste nível nunca. Esta foi a primeira vez.
P. Sua família já sofreu com outro caso de racismo fora do Brasil?
R. Aconteceu uma vez aqui na Sérvia. Estávamos [eu, minha mulher e
meus filhos] no mercado, e uma criança colocou a mão no cabelo dela e falou
“eca”. Ela é muito nova, tem apenas quatro anos. Ficou triste, mas a mãe dela
foi acalmando, explicando e passou. Ela ainda não entende a proporção.
P. Você se sente à vontade vivendo na Sérvia? Pretende continuar
atuando neste país depois do ocorrido?
R. Tenho contrato com o clube, sou bem tratado aqui e a torcida
gosta muito de mim. Pretendo permanecer aqui até quando aparecer algo melhor
para mim. Não tenho o que reclamar do clube e de seus torcedores, pelo
contrário.
P. Diversas vezes a torcida do Partizan demonstrou muito carinho
por você. Já recebeu mensagens deles desde então?
R. Eu estou vivendo uma fase ótima aqui. Graças a Deus estou
conseguindo me destacar, jogando bem, sendo um dos melhores da competição. Isso
faz a torcida gostar de mim. Eu recebi, sim, algumas mensagens de apoio. Isso
nos dá força para continuar.
P. A Sérvia já tem um passado com casos de racismo. O que você
pensa sobre a forma como o país combate o racismo e o que espera dessa vez?
R. Eu creio que o racismo seja uma situação bem complicada na
Europa como um todo. Você vê coisas, ouve relatos. Infelizmente, o racismo
ainda é muito grande no mundo todo, até mesmo no Brasil. Creio que temos de
colocar a cara mesmo e brigar contra isso.
P. Depois de dois dias com mais calma, se pudesse mandar um recado,
o que você diria aos torcedores que imitaram macacos para você?
R. Eu diria que Deus nos fez iguais, e enquanto nós plantarmos
ódio, só colheremos ódio. Queremos plantar amor, igualdade, humanidade. É nisso
que eu acredito e são estas as bandeiras que vou sempre buscar representar.
domingo, fevereiro 26, 2017
América em jogo ruim empata com o Vitória e dá adeus a Copa do Nordeste...
América 0x0 Vitória
Que o nível da maioria dos campeonatos estaduais beire a indigência até se compreende...
Mas, que a Copa do Nordeste esteja muito próxima disso, assusta.
Saudade das primeiras competições...
Hoje, da pena.
América e Vitória, ontem, no Arena das Dunas, só não fizeram uma partida mais fraca por ser quase impossível descer a um nível ainda mais baixo...
Pior para o América que zerou suas chances de prosseguir.
CRB vence e elimina o ABC da Copa do Nordeste...
CRB 2x0 ABC
Sem ser grosso, serei curto e objetivo...
Sem ser grosso, serei curto e objetivo...
Ontem em Maceió o ABC ao ser derrotado pelo CRB deu tchau para a Copa do Nordeste.
Alguém tem dúvida?
Acho que ninguém.
Com apenas quatro pontos o ABC, mesmo com duas partidas por jogar vai conseguir mudar sua sorte...
Nem como segundo colocado passa para a segunda fase do torneio.
A Primeira Liga onde todo mundo joga com reservas têm média de público melhor que os campeonatos estaduais...
Imagem: Primeira Liga
Aos defensores ferrenhos dos
estaduais, algumas questões:
- Como explicar que a torcida do
Ceará Sporting tenha preferido ir ao Castelão acompanhar a partida do alvinegro
contra os reservas do Flamengo valido pela Primeira Liga e praticamente
desprezado a partida contra o Ferroviário pelo Campeonato Cearense?
Ceará e Flamengo: 16.206
espectadores...
Ceará e Ferroviário: 4.560
pagantes.
- Por outro lado, como explicar que
a Copa da Primeira Liga, um torneio praticamente amistoso, onde a maioria das
equipes escalam reservas, tenha uma média de público superior a todos os
estaduais, só perdendo para o Campeonato Paulista?
Média de público dos jogos da
Copa da Primeira Liga: 8.659 pagantes...
Média de público dos jogos do
Campeonato Paulista: 8.737 torcedores.
- Ontem no Rio de Janeiro, mais precisamente
no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, pela semifinal da Taça Guanabara, o
antigo clássico dos milhões, entre Flamengo e Vasco da Gama, levou as
arquibancadas 5.484 pagantes...
Público total de 6.979 presentes,
num estádio onde cabem 20 mil.
Dinheiro desperdiçado...
Imagem: Arquivo
“Nunca se investiu tanto no esporte nos oito anos que antecederam os
Jogos Rio 2.016. Da mesma forma, nunca se investiu tão errado. A intenção do
governo e da cartolagem nunca foi massificar e democratizar a prática
esportiva. Tampouco criar uma política de Estado para o esporte do Brasil,
desde a base. O dinheiro que foi injetado nesse segmento serviu, em primeiro
lugar, para satisfazer os anseios megalômanos de gente preocupada, apenas, em
realizar grandes eventos. Nada além disso.”
Alberto Murray Neto.
Acidente na Nascar Truck Series em Daytona...
Na última volta da prova, Matt Crafton liderava a disputa em meio a um pelotão, mas um toque entre Gran Enfinger e Ben Rhodes acabou por acertar seu carro, que decolou, mas caiu com as quatro rodas no solo...
O piloto escapou ileso.
Miklos Fehér... a dor de sua mãe.
Imagem: Autor Desconhecido
REPORTAGEM EMOTIVA COM A MÃE DE FEHÉR: «A VIDA FOI CRUEL CONOSCO»
Anikó Fehér quebra o silêncio de 13 longos anos numa conversa com
Record, onde fala do vazio que o filho deixou
Por Rita Kamocsai para o Jornal Record de Portugal
*O texto foi mantido no original.
"A nossa vida mudou totalmente naquela noite terrível. Sempre que
alguém refere o nome dele, lembramo-nos, vemos a imagem dele, ficamos com um nó
na garganta, uma dor terrível percorre o nosso coração e os nossos olhos
enchem-se imediatamente de lágrimas", começa Anikó, a mãe de Miklós
Fehér, antigo jogador do Benfica e da seleção húngara que morreu aos 24 anos.
Ela nunca falou aos jornalistas
depois da tragédia ocorrida há 13 anos.
Até agora, tinha sido o pai,
também Miklós Fehér e também antigo jogador, a quem tinha cabido essa missão.
Talvez todos os adeptos do
Benfica, e não só, ainda se lembrem do último sorriso de Miklós Fehér no
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, antes de cair no relvado, naquela
noite chuvosa de 25 de janeiro de 2004.
Mas a memória dele foi-se
desvanecendo em Gyor e em Lisboa também.
A dor que ficou no coração da
família, essa, nunca passou.
"Os nossos dias, os nossos anos, são os mesmos: acordamos e
fazemos as nossas rotinas. Sei que facilmente poderíamos enlouquecer desta
maneira, mas também há a Orsi, a nossa filha, e protegemo-la com todo o nosso
amor, ajudamo-la, é a única coisa que nos faz continuar", prossegue a
mãe, que teve de interromper várias vezes a entrevista para limpar as lágrimas
dos olhos e acalmar o coração.
A família esteve em Lisboa várias
vezes nos últimos anos.
Ficam simplesmente em frente à
estátua do filho no Estádio da Luz, sentem-se quebrados e perguntam "Porquê?".
Ninguém sabe a resposta.
Os pais vão viajar para Lisboa
para assistir ao jogo entre Portugal e Hungria no Estádio da Luz, antiga casa
de Miklós.
"Ainda não sei como faremos. Vai ser no estádio do Benfica e
sentimos que devemos algo aos portugueses e ao Benfica, porque recebemos muito
amor e força da parte deles. Devemos-lhes muito. Acompanhamos os jogos do
Benfica e torcemos por eles. A Orsi vai muitas vezes a Lisboa também, por causa
do trabalho dela. É modelo de biquínis e tira fotos lindíssimas junto ao mar.
Muitas vezes ela e um amigo vão levar flores novas ao Miki… O nosso filho
causou-nos muita dor, mas também nos deu um bom amigo. Chama-se Rui Sousa, um
empresário português, bem como a sua família. O Miki amava-os muito e ainda
somos bons amigos. Estivemos no jogo entre Portugal e Hungria em Marselha
durante o Euro’2016", conta.
Miki em toda a parte
A família abriu um museu em Gyor,
onde vive, no ano da morte do futebolista.
Tinha objetos de Miklós Fehér,
como por exemplo camisolas da sua infância e as muitas medalhas conquistadas na
carreira.
Mas já fechou.
No aniversário da sua morte,
houve uma exposição no seu primeiro estádio, ETO Park.
Depois, os familiares quiseram
dar tudo ao Museu do ETO, mas o espaço nunca abriu e guardam tudo em casa.
"Guardei tudo sobre ele: recortes de jornais, camisolas dele,
camisolas que recebeu em troca, os troféus, as medalhas e ainda guardo as
camisolas que usou em criança. Bolas, artigos pessoais, fotografias dos amigos;
fotos e vídeos a jogar pela seleção, Benfica, FC Porto, Salgueiros e Sp. Braga;
golos, cachecóis dos clubes. Como eu disse, tudo. Temos três quartos
cheios", revelou Anikó.
Além disso, os pais conseguem ver
a cara do filho em ‘casa’, em Gyor, nas paredes da academia de futebol que tem
o seu nome, Miklós Fehér.
Aberta em 2007, serve de casa a
jovens futebolistas que vêm de longe.
O objetivo da ETO FC Gyor foi dar
oportunidade a talentos, pelo que o clube fica também encarregue da sua
educação, tendo criado uma escola secundária em 2008.
Foi a primeira academia de
futebol na Hungria e é tão completa que ganhou o prémio de melhor academia de
elite do país em 2011.
Para o pai, há um misto de
sentimentos sempre que passa junto ao local.
"Dói muito, claro, mas também estou orgulhoso porque vejo tudo o
que o meu filho fez em tão pouco tempo e que até tem uma academia de futebol
com o nome dele. Não há muitas pessoas que tenham deixado este legado com
apenas 24 anos", refere.
Assim acabou a nossa conversa.
Anikó pediu desculpa, mas não
conseguiu falar mais sobre memórias que lhe são tão dolorosas. Dissemos adeus.
"Para um pai ou mãe, não há nada pior do que perder um filho que
se ama tanto. A vida foi muito cruel conosco. O tempo não cura tudo, mas
ensina-nos a viver com a dor. O sorriso dele ficou para sempre no meu
coração", diz, ao terminar.
Uma frase ficou gravada nas paredes da academia
Ádám Nagy, atual capitão do ETO
FC Gyor (não confundir com o outro Ádám Nagy, médio do Bolonha que esteve na
mira do Benfica), é outra das pessoas marcadas pela vida e pela morte de Miklós
Fehér.
Tudo porque foi um dos produtos
da academia com o nome do futebolista.
"Foi uma honra para mim. Tive a oportunidade de aprender naquela
academia, que recebeu o nome de uma lenda. Ele era um exemplo para todos nós
que frequentámos o local, pois começou a carreira no ETO e vimos bem tudo o que
conquistou", explica.
A academia foi aberta pela
Fundação do Futuro, gerida pelo clube.
Na escola secundária, há lugar para 300
alunos.
Têm horários especiais, que incluem treino de futebol e aulas.
É da
forma que os jovens aprendem de tudo, como qualquer outro estudante, e têm
tempo para jogar futebol.
"Estou muito orgulhoso por ter aprendido a jogar futebol nesta
academia", diz Nagy.
Sobre Fehér, a primeira coisa que
lhe vem à cabeça é "uma entrevista
depois de um jogo".
"Ele disse ‘O futebol ensinou-me a ganhar, mas também a perder.
Ensinou-me que a alegria suplanta a tristeza, que o golo é a alegria total e a
cura para todas as oportunidades desperdiçadas", conta. Uma frase que
se pode ler nas paredes da academia.
"Vivíamos em frente um do outro quando éramos crianças, em Gyor.
Nós vivíamos no número 5, eles viviam no número 6. Jogávamos futebol juntos de
manhã à noite, íamos juntos para os treinos e continuávamos a jogar pela noite
dentro. Começámos a jogar no ETO em 1988 e subimos os escalões juntos até o
Miki deixar a Hungria, em 1998", recorda Péter Stark, antigo
futebolista do ETO e da seleção húngara, o melhor amigo de Miklós Fehér.
Jogaram juntos na seleção
olímpica, mas na principal acabaram por nunca se cruzar: a primeira
convocatória de Stark aconteceu no ano em que Miki morreu.
O antigo defesa, atualmente com
38 anos, é agora treinador da equipa de sub-13 do ETO Gyor, na tal academia que
ficou com o nome do melhor amigo.
É lá que jogam os seus dois
filhos.
E, no ano passado, instituiu o
prémio Miklós Fehér, que pretende atribuir ao melhor jogador da sua equipa em
cada ano.
"O Miki merece muito esta homenagem, ele era um verdadeiro
desportista. É terrível que não esteja conosco. A sua morte foi uma tragédia
incompreensível, principalmente para os pais dele. Eu falo muito dele e de
outras lendas do ETO aos meus jogadores e levo antigos jogadores ao balneário.
E organizo todas as nossas festas no restaurante dos pais de Miki, em Gyor-Szabadhegy.
No ano passado, em dezembro, dei pela primeira vez o prémio Miklós Fehér ao
melhor jogador da minha equipa. Ele ficou com algumas recordações do Benfica
que estavam com os pais de Miki", explica o treinador.
Péter Stark nunca esteve em
Portugal.
Enquanto jogador, acabou sempre
por perder a oportunidade de visitar o país ao serviço da seleção húngara,
fosse por lesão ou por estar suspenso devido a acumulação de cartões amarelos.
E a verdade é que não tem
vontade, pois duvida que consiga encarar o busto de homenagem a Fehér, na porta
18 do Estádio da Luz.
"Acho que é melhor ficar assim. Sinto que a minha alma não tem
força suficiente para estar em frente ao Miki", termina Stark.
Túmulo foi vandalizado
As memórias são fortes, mas não
são respeitadas por todos.
O túmulo de Fehér, no cemitério
de Gyor, foi vandalizado e roubado há cerca de quatro anos.
Desapareceram três figuras, mas a
polícia não conseguiu encontrar os responsáveis.
Miklós foi sepultado com a sua
camisola do Benfica, com cachecóis dos colegas de equipa, um pedaço de relva do
Estádio D. Afonso Henriques, onde jogou pela última vez a 25 de janeiro de
2004, além de outras memórias.
Os ladrões tentaram partir o
vidro e, como não conseguiram, acabaram por destruir também o mármore.
Mas esta não foi a primeira vez
que alguém tentou roubar o túmulo: no ano da morte de Miklós Fehér, um cachecol
do Benfica desapareceu do local.
Muitas pessoas visitam
Gyor-Szabadhegy apenas para ver o local onde descansa o futebolista.
São outros jogadores, adeptos e
simples turistas que ouviram falar sobre a sua carreira e destino trágico.
Há poucos meses, em outubro,
Romeu, adjunto de Rui Jorge na Seleção Nacional de sub-21, aproveitou um jogo
diante da Hungria em Gyor-Gyirmót para passar pelo local.
O antigo avançado foi colega de
Fehér no FC Porto.
Assim a CBF respeita seus filiados... quem vai pagar pelo prejuízo do Atlético Paranaense?
Imagem: Autor Desconhecido
R$ 1,4 mi...
Foi o quanto investiu o Atlético Paranaense na
instalação de grama sintética em seu estádio; solo que será proibido pela CBF a
partir de 2018.
sábado, fevereiro 25, 2017
ABC fecha patrocínio com a Caixa Econômica Federal... Ceará Sporting, também.
Imagem: Arquivo
O ABC fechou Caixa Econômica
contrato de patrocínio...
Não foram revelados valores,
apesar de se especular que os números girem em torno de R$ 1.500.00,00 fixos e
parte variando de acordo com o desempenho da equipe.
Pois bem...
O Ceará, que também disputa a
Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada, não fez segredo.
O patrocínio máster na camisa do
alvinegro cearense terá o valor de R$ 3,4 milhões.
O acerto foi fechado em dezembro,
após reunião em Brasília (DF), entre o presidente do clube, Robinson de Castro,
e o presidente da instituição financeira, Gilberto Occhi...
Na Série A – Primeira Divisão, a
Caixa é a patrocina 17 dos 20 clubes que disputam a competição:
Atlético-GO, Atlético-MG,
Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Chapecoense, Corinthians, Coritiba,
Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Ponte Preta, Santos, Sport Recife, Vasco e
Vitória...
Apenas Palmeiras (Crefisa), São
Paulo (Prevent Senior) e Grêmio (Banrisul) não contam com contrato com o banco
estatal.
Claudio Ranieri...
Imagem: Nick Potts/PA
O futebol não é o melhor lugar do
mundo para quem espera por reconhecimento e gratidão...
Alguém já disse, não ser também,
o lugar certo para quem prima pela honestidade e decência.
Mas nos concentremos apenas em
reconhecimento e gratidão...
Claudio Ranieri, o treinador
italiano que em 2015, chegou ao Leicester City com a missão de evitar a queda
do clube para a segunda divisão do campeonato inglês e acabou levantado a taça
de Campeão da Premier League, a liga mais rica do planeta, foi demitido.
Segundo imagino, por não ter
se tornado um Manchester, United ou City, tanto faz...
Creio que era isso que esperavam
os gestores do Leicester.
José Mourinho, irônico, disse em defesa de
Ranieri, o seguinte:
“A culpa é dele, porque se tivesse terminado em 12º ao invés de ser
campeão, continuaria o seu trabalho. ”
Eu, digo:
Claudio Ranieri errou ao se
apaixonar pelo Leicester e sua gente...
Deveria ter pensado em si mesmo e
encerrado sua carreira ao fim da mais épica jornada de um pequeno clube de
futebol neste século.
Ranieri se tornaria um guru...
Mas, se apaixonou e ficou, foi
seu erro.
Dirigentes são terríveis, mas, os de clubes menores, são
os piores...
Passam a vida saltando do chão
para o meio-fio, mas, quando conseguem chegar as escadarias e sobem dois ou
três degraus, entram em delírio e passam a crer que são gigantes.
Claudio Ranieri, escreveu um
comunicado...
Bem ao seu estilo.
Elegante, educado, sereno e
nobre...
Leia abaixo.
Ontem o
meu sonho morreu.
Depois da euforia da última
temporada e de ser coroado campeão da Premier League, tudo o que eu sonhava era
permanecer no Leicester, o clube que amo, para sempre.
Infelizmente, não era para ser
assim.
Eu quero agradecer minha esposa,
Rosanna, e toda a minha família pelo apoio interminável durante minha passagem
pelo Leicester.
Meu obrigado vai para Paolo e Andrea,
que me acompanharam nessa jornada maravilhosa.
A Steve Kutner e Franco Granello
por me darem a oportunidade de me tornar um campeão.
Principalmente, tenho que
agradecer ao Leicester City Football Club.
A aventura foi fantástica e
viverá para sempre comigo.
Obrigado a todos os jornalistas e
à mídia, que esteve conosco e curtiu reportar a maior história do futebol.
Meus sinceros agradecimentos a
todos no clube, todos os jogadores, a comissão técnica, todo mundo que estava
lá e fez parte do que conquistamos.
Mas, especialmente, aos
torcedores.
Vocês me levaram em seus corações
desde o primeiro dia e me amaram.
Eu amo vocês também.
Ninguém pode tirar o que juntos
alcançamos, e espero que vocês pensem nisso e sorriam todos os dias da maneira
que eu sempre farei.
Foi um tempo cheio de coisas
maravilhosas e felicidade que eu nunca me esquecerei.
Foi um prazer e uma honra ser
campeão com todos vocês.
Claudio Ranieri.
Europa League... Oitavas de Final.
Imagem: UEFA
Em Nyon, sede da UEFA, foram
definidos por sorteio os confrontos das oitavas de final da Liga da Europa...
Os jogos serão nos dias 9 e 16 de
março.
A final da competição será no dia
24 de maio em Solna, na Suécia...
Vale lembrar que o campeão ganha
uma vaga na Champions League.
As partidas...
Celta (Espanha) x FK Krasnodar (Rússia)
Apoel (Chipre) x Anderlecht
(Bélgica)
Schalke 04 (Alemanha) x Borussia
Möenchengladbach (Alemanha)
Lyon (França) x Roma (Itália)
Rostov (Rússia) x Manchester
United (Inglaterra)
Olympiacos (Grécia) x Besiktas
(Turquia)
KAA Gent (Bélgica) x Racing Club Genk
(Bélgica)
Copenhague (Dinamarca) x Ajax
(Holanda)
O Estádio Mané Garrincha consumiu R$ 6,7 milhões do Distrito Federal em 2016...
Imagem: Autor Desconhecido
Mais partidas, mesmo prejuízo – o Mané Garrincha consumiu R$ 6,7
milhões do DF em 2016
Apesar de ter recebido mais partidas de clubes cariocas e da Olimpíada,
o estádio de Brasília não conseguiu fechar sua conta de novo. A perspectiva piora
para 2017
Rodrigo Capelo para a Revista Época
O estádio Mané Garrincha, em
Brasília, recebeu mais jogos de futebol em 2016 – 17 partidas, entre
campeonatos nacionais, regionais e estaduais, em relação a apenas nove
realizadas em 2015.
Um movimento natural dado o
fechamento do Maracanã na maior parte da temporada devido aos Jogos Olímpicos
no Rio de Janeiro.
Flamengo, Fluminense e Botafogo,
desabrigados, foram jogar mais vezes no Distrito Federal, onde têm
consideráveis bases de torcedores e geralmente obtêm bons públicos e rendas.
O aumento da atividade, no
entanto, não fez com que a arena, construída para a Copa do Mundo de 2014 por
mais de R$ 1,5 bilhão, enfim se tornasse lucrativa.
A Secretaria de Esporte, Turismo
e Lazer do Distrito Federal, o órgão do governo estadual que administra o Mané
Garrincha, arrecadou R$ 1,7 milhão com o estádio no decorrer da temporada.
O custo com energia, limpeza,
manutenção do gramado, entre outros serviços, chegou a R$ 8,4 milhões.
Você vai reparar que, ao subtrair
das receitas as despesas, vão faltar R$ 6,7 milhões.
É o prejuízo que a arena gerou ao
poder público em 2016.
O dinheiro deixa de ir para
outras áreas sob a responsabilidade do governo do estado, como saúde, educação
e segurança pública, e passa a ser usado para cobrir o buraco que o futebol não
é capaz de fechar nas contas do estádio.
Foi assim também em 2015, quando
o equipamento consumiu R$ 6,5 milhões decorrentes do saldo negativo na
temporada.
A baixa arrecadação do Mané
Garrincha contrasta com a generosidade com clubes e federações de futebol.
Na partida mais lucrativa do ano,
contra o Palmeiras, o Flamengo ocupou 75% das arquibancadas e pagou um aluguel
de R$ 141 mil ao governo do Distrito Federal.
A Federação de Futebol do Estado
do Rio de Janeiro (FFERJ), por autorizar o clube de seu estado a jogar noutro
lugar, abocanhou 10% da receita bruta: R$ 282 mil.
A federação carioca, portanto,
ficou com o dobro do dinheiro que foi para o dono do estádio, o governo
estadual.
Mas a conta não acabou aí.
A Federação Brasiliense de
Futebol (FBF) não tem nada a ver com a partida, mas também ficou com um naco do
dinheiro: R$ 84 mil.
O Flamengo, por fim, teve R$ 1,5
milhão em receita líquida, depois de descontadas as despesas da receita bruta.
O dinheiro do torcedor
brasiliense vai embora enquanto a parte que cabe ao estádio não paga as contas.
O governo do Distrito Federal
ressalta que em 2016 aumentou a quantidade e a variedade de outros eventos além
do futebol.
O Mané Garrincha recebeu a 3ª
Bienal do Livro e da Literatura, a corrida contra o câncer, espetáculos
musicais e dez partidas de futebol da Olimpíada carioca.
Também operam dentro do estádio a
Subsecretaria de Mobiliário Urbano e Participação Oficial, a Secretaria de
Cidades, além de uma unidade da Agência de Desenvolvimento do DF, a Terracap –
o alojamento de unidades do governo dentro do estádio gera uma certa economia
com o aluguel de escritórios fora dele.
Apesar dos esforços, o fato é que
o estádio de R$ 1,5 bilhão, mesmo com mais atividade, continua a dar prejuízo
para o contribuinte brasiliense.
E tende a piorar.
Com a decisão dos clubes de banir
partidas fora do estado de origem no Brasileiro, as viagens de Flamengo,
Fluminense e Botafogo a Brasília vão ficar mais raras.
quinta-feira, fevereiro 23, 2017
Campeonato Potiguar: Final do Primeiro Turno... O Globo endureceu, o ABC não convenceu e a torcida alvingera venceu ao esvaziar o estádio Arena das Dunas.
Imagem: Twitter Augusto César Gomes
Proibido pela FNF de ver o jogo
da final do primeiro turno entre ABC e Globo pela televisão, voluntariamente me
juntei a aqueles que se recusaram a ir ao Arena das Dunas...
Pelo que soube posteriormente,
não perdi nada.
Quem foi por obrigação de ir e
escreveu ou falou sobre o evento deixou claro que a partida foi meia boca...
Ruim mesmo.
Portanto, os questionamentos que
levantei ontem acabaram se confirmando...
O Globo aprontou, o ABC nem é tão
favorito assim e apenas 2.829 pessoas (gratuidades não divulgadas), se deixaram
seduzir pelo combo promocional oferecido desesperadamente pelos organizadores.
Enfim, o “boicote” das torcidas
funcionou e o Esporte Interativo, precisa explicar aos seus assinantes de que
lado está...
A partida de volta acontecerá no
dia 5 de março no Arena das Dunas.
quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Campeonato Potiguar: Final do Primeiro Turno - as dúvidas que assolam a todos nós...
Imagem: FNF
Não sei o que está despertando
mais dúvida nessas horas que antecedem a o primeiro jogo da final da Copa
Cidade do Natal...
Será que o Globo vai complicar a vida do ABC?
Será que ABC é mesmo tão favorito
assim?
Ou será que prorrogar promoção
para venda de ingressos, oferecer combo de cerveja e barrar transmissão pela TV ajudará a esvaziar a campanha “Público Zero”?
Em Alagoas um único cidadão pagou para ver Miguelense e Murici...
Imagem: FAF
Podemos dormir tranquilos...
Nosso campeonato estadual não
atrai público, mas ainda não chegamos a situação dos alagoanos.
Na partida entre Miguelense e
Murici, que terminou 1 a 1, já se previa que poucos seriam os “corajosos”
dispostos a tirar do bolso seu suado dinheirinho para assistir o “derby”...
Colocaram à venda apenas 200
ingressos.
Porém, o que não se esperava é
que apenas um cidadão fosse até as bilheterias do estádio garantir seu lugar no
espetáculo...
Pois foi o que aconteceu.
A partida rendeu R$ 10,00...
Valor do ingresso pago por idosos
ou estudantes.
Parabéns...
Os estaduais são um sucesso,
afinal abrem as portas para as grandes competições, e a cada ano revelam em
cada estado uns 30 ou 40 craques para o nosso futebol.
Recuperar o Maracanã deve custar entre R$ 20 e R$ 30 milhões...
Imagem: Autor Desconhecido
O Maracanã vai apresentar uma
fatura salgada para os novos gestores do estádio...
Uma estimativa inicial aponta que
os reparos necessários no Maracanã por conta do abandono são de pelo menos R$
20 milhões.
O valor pode subir a até R$ 30
milhões dependendo de avaliações mais profundas...
A informação sobre os valores
partiu de um dos consórcios que disputam a concorrência que irá definir quem
irá assumir o Maracanã no lugar da Odebrecht.
Procurada, a construtora afirmou
ainda não ter um montante preciso dos valores necessários para recolocar o
estádio em plenas condições de uso...
A Odebrecht diz que será
necessário um minucioso levantamento para que se possa estabelecer o quanto
será preciso para a recuperação do Maracanã.
Os números abaixo ajudam a compreender as razões dos clubes se posicionarem contra o gramado sintético... Mesquinharia.
Imagem: Portal da Copa
O Atlético Paranaense foi o
melhor mandante do Campeonato Brasileiro em 2016...
Nos seus 19 jogos na Arena da
Baixada, 15 vitórias, três empates e uma derrota.
São, portanto, 48 pontos
conquistados em casa do seu total de 57 no Brasileirão...
Fora de casa, o rubro-negro
venceu apenas dois jogos, empatou outros três e teve 14 derrotas.
Isso significa que o Furacão
levou 84% dos seus pontos jogando na Arena da Baixada...
O seu desempenho espetacular em
casa o levou à Copa Libertadores.
Arsenal doa 50 mil libras para a construção de salas de aula para os garotos do Sutton United...
Imagem: Sutton United FC
Classe: Arsenal doará £50 mil
para o Sutton construir salas de aula aos seus garotos
Por: Leandro Stein para o site
Trivela
A visita do Arsenal ao Sutton
United, pelas oitavas de final da Copa da Inglaterra, valeu muito mais do que
meros 90 minutos em campo.
Independentemente da derrota por
2 a 0, o time da quinta divisão faturou cerca de £1 milhão com a exposição
oferecida pelo duelo contra os gigantes.
Além disso, os Gunners
demonstraram uma benevolência louvável para com seus oponentes.
Por conta das regras da Football
Association, o clube da Premier League não pôde abrir mão de sua metade nos
£100 mil arrecadados com a bilheteria.
Contudo, irá reverter o valor em
forma de solidariedade.
O Sutton United ganhará duas
salas de aula em sua sede, para receber os garotos de suas categorias de base.
As obras serão bancadas pelo
próprio Arsenal, em compromisso firmado entre as duas diretorias.
Investimento de valor simbólico
enorme para os pequeninos.
“A realidade é que o Arsenal tem sido maravilhoso conosco em todos os
momentos. Nós acreditamos que eles irão nos ajudar com as salas de aula. A
doação irá para o fundo comunitário e eles nos prometeram £50 mil, dinheiro com
o qual construiremos duas salas. Esse é um gesto incrível por parte deles e
somos muito agradecidos”, afirmou o técnico Paul Doswell, depois da
partida.
Doswell ainda reafirmou o
compromisso do clube em reverter o dinheiro arrecadado na campanha histórica à
própria comunidade onde está localizado, no sul de Londres.
Uma maneira de retribuir também o
apoio recebido dos vizinhos ao longo dos anos.
Não é por causa da injeção
financeira que o Sutton dará passos maiores que suas pernas e desembolsará tudo
no elenco.
“O dinheiro será investido em 100 jovens da região, de 16 a 18 anos.
Nós construiremos novos vestiários, novas salas de aula, todos os banheiros
serão reformados. Tudo o que você gostaria de ter na sua casa, deixaremos em
ordem. Não gastaremos com os nossos jogadores”, explicou.
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