Imagem: Dominic Ebeenbichler/Reuters
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, agosto 31, 2016
Marieke Vervoort... A medalha antes da eutanásia. Na foto, Marieke e Zen.
Imagem: Autor Desconhecido
Dos Jogos do Rio à eutanásia: a
última disputa de Marieke Vervoort
Belga se despedirá nas
Paralimpíadas e já assinou a documentação para submeter-se à eutanásia
Álvaro Sánchez de Bruxelas para o
El País
Marieke Vervoort completou 37
anos há três meses, mas já sabe onde quer que joguem suas cinzas quando morrer.
Tem um rosto juvenil, o cabelo
curto e louro e a risada fácil.
Tem duas medalhas olímpicas, um
cachorro chamado Zen do qual quase não se separa e uma figura de um Buda que
lhe inspira paz.
Também tem a metade inferior do
corpo paralisado, uma visão reduzida a 20%, dores que a impedem de dormir
durante longas noites e um documento com sua assinatura que autoriza um médico
a aplicá-la uma injeção letal para acabar com sua vida quando desejar.
Mas isso ainda é questão de
alguns anos.
Seu corpo dirá quantos.
Antes tem uma missão para a qual
se prepara com afinco seis dias por semana: quer voltar a conquistar uma medalha
nos Jogos Paralímpicos do Rio representando seu país, a Bélgica.
Marieke chega à pista de
atletismo em um carro decorado com uma gigantesca foto sua no momento em que se
tornou campeã olímpica dos 100 metros livres nos Jogos de Londres 2012.
A imagem mostra Marieke com a
boca aberta em um grito emocionado, o braço esticado vitorioso e o rosto
franzido antecipando lágrimas.
Um casal amigo a leva três dias
por semana até Lovaina, 30 quilômetros a oeste de onde vive, porque mesmo que
em Diest haja também uma estrutura de treino, é lá que seu treinador a espera.
Óculos de sol e cronômetros no
pescoço, Rudi Voels, de 52 anos, está acostumado a mandar na pista de
atletismo.
É um dos técnicos mais
respeitados da Bélgica e sabe o que é ganhar uma medalha olímpica, já que foi
responsável pela equipe de revezamento em Pequim 2008.
Marieke é a única atleta
paraolímpica sob sua responsabilidade.
“Nunca quer perder um treinamento. Às vezes vem com muita dor e a
obrigo a voltar para casa”.
Enquanto sua pupila se prepara
para começar, dirige as pausas e arrancadas de vários velocistas em um dos
solitários dias de calor do verão belga.
“Na quarta-feira passada treinamos com chuva”, diz Marieke antes de
começar.
Eddy Peeters, o amigo que faz as
vezes de chofer e que em cada treinamento se transforma também em seu
fotógrafo, a levanta de sua cadeira de rodas e a senta na de competição, a
máquina de duas rodas traseiras e uma dianteira que deverá girar mais rápido do
que o resto para subir no pódio olímpico.
“Believe you can” – “Acredite que você pode” – é possível ler em
uma inscrição na parte de trás.
Já decidiu que os Jogos serão seu
último desafio esportivo.
A doença degenerativa que sofre
dificulta cada vez mais sua recuperação e existem noites após uma disputa em
que quase não dorme.
Após mais de uma década
competindo prefere aproveitar as pequenas coisas da vida.
As refeições com as amigas.
As conversas no jardim de casa.
Antes de sua retirada estará na
linha de partida do Rio nos 100 e nos 400 metros, duas distâncias explosivas,
sem trégua, para as quais se prepara com uma série atrás da outra.
Nas duas provas enfrentará sua
grande rival, a canadense Michelle Stilwell, com quem disputou o ouro e a prata
em Londres em uma corrida tensa.
Primeiro ensaia as saídas com
repetições curtas de apenas 30 metros.
Depois amplia a distância até os
200 metros entre os gritos de apoio de seu treinador.
Ao final de cada exercício, os dois
comentam brevemente sensações e detalhes a melhorar.
No meio do treino, Peeters se
aproxima com algumas frutas secas para repor forças e Zen aproveita a pausa,
corre até a pista para brincar.
Ela agradece sua presença
acariciando-o por alguns segundos e retoma rapidamente a atividade.
Em um momento uma pontada de dor
aparece e pede que a retirem da cadeira para endireitar o tronco.
Ela se recupera e volta à carga.
“Dores estúpidas”, se queixa após a décima série.
“Conhece alguém que precisa de morfina para treinar?”.
Uma hora depois o exercício
termina.
Conversa com o técnico em
flamenco, o idioma dos dois, e ele se inclina para se despedir com um beijo na
bochecha.
Marieke irá passar 12 dias em uma
concentração em Lanzarote como preparação para os Jogos e talvez não voltem a
se ver até depois do Rio.
Como complemento ao treinamento
na pista ela passa três dias por semana na academia.
“Aqui muito e aqui nada!”, brinca entre risadas mostrando os
músculos e levando a mão do bíceps ao peito.
Em sua casa, na qual vive sozinha
com seu cachorro Zen, a parede da sala é um mural de fotografias de suas
vitórias.
Horas antes de sua partida rumo
às ilhas Canárias, seu pai atravessa o gramado do jardim, a mala está
desarrumada e sobre a mesa e um papel escrito à mão tem uma lista de quase
vinte medicamentos sob a inscrição “para o Rio”.
Ela também se submete ao exame
das autoridades antidoping.
Há duas semanas um controle a
acordou às seis da manhã, e remédios como a morfina só podem ser tomados sob
expressa autorização médica.
Quatro vezes por dia, uma
enfermeira a visita, checa sua saúde, a acompanha ao banheiro e a ajuda a
trocar de roupa.
Em caso de ataque epilético e dor
insuportável só precisa apertar um botão para que alguém venha ajudá-la a qualquer
hora.
Sua vida nem sempre foi assim.
Tudo começou com uma dolorosa
inflamação em um pé aos 14 anos.
Problemas que passaram aos
joelhos.
Aos 20 já dependia de uma cadeira
de rodas e decidiu abandonar seus estudos.
Queria ensinar.
Ser professora de creche.
No meio, operações sem resultado
e a angústia de quem vê como seu corpo perde as faculdades sem saber o que tem.
O diagnóstico incerto fala de uma
doença degenerativa incurável.
Antes disso, era uma garota
ativa.
“Sempre queria brincar com os meninos e subir nas árvores”, lembra
Joseph, seu pai, que viveu com ela a peregrinação de hospital em hospital em
busca de respostas.
O esporte era em seus primeiros
anos uma atividade cotidiana na piscina, sobre as duas rodas de uma bicicleta e
em lutas de jiu-jitsu, onde chegou à faixa marrom.
A perda de mobilidade na parte
inferior do corpo acelerou sua dedicação começando pelo basquete em cadeira de
rodas e o triatlo até chegar ao atletismo.
As medalhas de Londres, seu
grande momento.
“Foi muito especial assistir e poder dizer: é minha filha!”, afirma
Joseph, que esteve entre o público e estará novamente nas arquibancadas no Rio.
Liliane Christiaens, já
aposentada, presenteou seu marido – Peeters, o homem que faz as vezes de
motorista, ajudante e fotógrafo – o livro que Marieke publicou sobre sua
experiência de vida e como esportista.
Ela o leu depois.
Um dia, há três anos, se
aproximaram para cumprimentá-la no final de uma competição e pediram para que
ela assinasse o livro.
A amizade floresceu com
naturalidade.
“Sempre dizemos que existem duas Mariekes”, explica.
“Uma que está feliz fazendo esportes e cercada de gente e outra que
sofre em casa”.
Como as formigas que estocam
alimentos para o inverno, Christiaens coleciona recordações para quando a voz
de sua amiga deixar de estar disponível do outro lado do telefone e já não for
necessário levá-la ao treino.
“Compartilhamos muitos momentos. E estamos guardando-os na memória para
que nos ajudem quando ela se for”.
Todos aceitam sua decisão.
Ninguém tenta convencê-la a mudar
de ideia.
A Bélgica é o país do mundo com
as leis mais permissivas sobre eutanásia.
Cinco pessoas decidem morrer lá
por dia por esse método e até mesmo os menores de idade podem acabar com sua
vida se contarem com o consentimento de seus pais e um relatório psiquiátrico
que avalize a decisão.
Isso não significa que seja um
trâmite administrativo rápido.
Para poder colocar sua assinatura
no documento para proteger seu direto de morrer, Marieke precisou convencer um
psiquiatra de que sua decisão não se devia a um estado de espírito momentâneo e
provar a três médicos diferentes que as dores são tão intensas que ninguém
consegue viver com elas e não existe nenhuma esperança de melhorar.
A certeza de poder escolher o
momento do adeus tem sido um estímulo para seguir com sua vida sem a inquietude
de pensar no suicídio.
Antes de conseguir a autorização
para a eutanásia em sua cabeça só estava o final.
O doloroso processo que
precisaria atravessar até a morte.
Agora é diferente.
“Quando quiser posso pegar meus documentos e dizer é o suficiente!
Quero morrer. Isso me tranquiliza quando tenho muita dor. Não quero viver como
um vegetal”.
O medo não desapareceu
totalmente.
Ela se assusta quando o diafragma
dói, não consegue respirar e os lábios adquirem uma cor azulada.
Ela então pega um número de
telefone e uma amiga a faz companhia.
Se é mais grave, aperta o botão
que avisa uma enfermeira.
“As pessoas sempre me veem sorrindo e praticando esportes, mas não o que
acontece quando estou em casa”.
Novamente as duas Mariekes.
Para o momento final deve decidir
se quer estar sozinha ou acompanhada no instante em que um médico aplicar a
injeção.
“Você dorme lentamente e não volta a acordar nunca mais”, descreve.
Não espera por nada do outro
lado.
Não é religiosa.
Não depois de tudo pelo que
passou.
Tem tudo planejado.
Espera que seus pais e dois
amigos tenham forças para estar ao lado da cama.
Deixou uma carta para que leiam
quando seu coração parar de bater e quer um ato alegre, com músicos.
Depois deseja ser cremada.
“Quero que lancem minhas cinzas em Lanzarote, onde a lava se une com o
mar. Um lugar que me transmite paz e tranquilidade. Quero terminar ali”.
terça-feira, agosto 30, 2016
ABC vence o Remo e arma classificação...
Era para ter sido publicado na
madrugada de terça-feira, mas a Cabotelecom, não deixou...
Um problema na minha área, segundo
a gravação telefônica, me tirou do ar.
Bem, atrasado ou não, vamos lá...
O ABC venceu o Remo por 2 a 0,
assumiu a liderança do grupo e deixou as últimas três rodadas bem mais
emocionantes, para o seu torcedor e para os torcedores de Fortaleza, Remo, ASA
e quem mais estiver interessado em lutar por um lugar entre os quatro melhores
do grupo.
Mais uma vez, Jones Carioca foi
destaque...
Primeiro deixou Echeverria, livre
à frente de Fernando Henrique para marcar aos 32 minutos do segundo tempo o
primeiro gol alvinegro e, depois, aos 42 minutos, marcou seu gol.
Tem torcedor do ABC rindo até
agora...
Afinal, para quem andou meio
ressabiado com o time, terminar a noite de segunda-feira comemorando a
liderança é um prato cheio.
Faltam três rodadas...
Se não acontece nenhum tropeço,
dificilmente o alvinegro deixará de ir para o mata-mata que vai decidir quem
serão os adversários em 2017.
Paraolimpíada vende seu primeiro milhão de ingressos...
Os Jogos Paralímpicos da Rio-2016
chegaram à marca de um milhão de ingressos vendidos nesta segunda-feira...
O Comitê Organizador da Rio-2016,
informou que 95 das mais de 300 sessões previstas já estão com os bilhetes
esgotados.
A meta do Comitê é chegar aos 2
milhões...
Caso consiga, o Rio de Janeiro
ultrapassaria Pequim-2008, ficando atrás apenas dos Jogos de Londres, em 2012,
com cerca de 2,2 milhões bilhetes vendidos.
Uma cratera no meio do gramado do Maracanã...
A abertura das Paraolimpíadas vai
causar ainda mais problemas para os clubes de futebol do Rio de Janeiro que não
dispõem de estádio próprio...
Um buraco aberto no meio do
gramado do Maracanã.
A "cratera" terá 2
metros de profundidade, 6,5 metros de cumprimento e 4 metros de largura...
A organização não revela o que vai
apresentar, mas os comentários são de que uma cadeira de rodas ou algo
semelhante sairá do buraco.
Oficialmente a data para a
devolução do Maracanã é até 23 de outubro...
O que significa que o Comitê não que não é
obrigado a devolvê-lo antes de tal data, deverá aproveitar o prazo para
recuperar o gramado.
segunda-feira, agosto 29, 2016
O ABC logo mais precisa provar que quer brigar pela vaga entre os quatro melhores do Grupo A...
O Confiança venceu o River por 4
a 1...
O Cuiabá, em casa, derrotou o ASA
por 2 a 0...
O Fortaleza se sobrepôs ao
Salgueiro, marcando 3 gols e sofrendo 1 e o América que precisava de uma vitória,
fez o que tinha que ser feito...
No peito e na raça empurrou 2 gols
no Botafogo e conquistou 3 importantíssimos pontos.
E o ABC, mais tarde, o que e
fará?
As circunstâncias e a necessidade
dizem que só existe um caminho...
Vencer o Clube do Remo.
Ganhando, chega aos 25 pontos e
arma sua classificação...
Empatando, entra na zona de
classificação pelo saldo de gols...
Perdendo, permanece fora do grupo
que vai brigar pelo acesso, e restando apenas 3 jogos para o fim da fase classificatória
fica mercê de outros resultados.
O América, enfim conseguiu seu ídolo?
No apagar das luzes é bem
provável que a torcida do América possa ter o ídolo que esperou o ano
inteiro...
Jussimar, é seu nome.
Roberto Medina, o homem do Rock in Rio flerta com o Maracanã...
O homem que criou o Rock in Rio,
Roberto Medina entrou na briga pela concessão do Maracanã...
Após a decisão da Odebrecht de
devolver o estádio ao governo do Rio de Janeiro, Medina começou a flertar com o
estádio.
Serginho: se fosse um jogador de futebol estaria sendo "lambido" até agora... como não é, ficará na memória de quem ama o esporte.
Serginho, o condutor emocional da
vitória do vôlei na Rio 2016
O líbero Serginho é o maior
medalhista brasileiro de esportes coletivos.
Tornou-se o símbolo da arrancada
vitoriosa dos brasileiros na final da Olimpíada do Rio de Janeiro.
Por Sérgio Garcia para a revista “Época”
Toda conquista notável tem sempre
uma imagem ou figura que se transforma em seu novo símbolo.
Ao longo do tempo, é essa figura
que passa a sintetizar aquele triunfo, tal qual a famosa foto de combatentes
dos Estados Unidos fincando a bandeira do país na Ilha de Iwo Jima, retrato que
virou um marco da vitória americana na Guerra do Pacífico.
Não foge à regra o título
olímpico da seleção masculina de vôlei, o terceiro da história, obtido no
domingo passado, quando a equipe bateu a Itália por 3 sets a 0 no
Maracanãzinho, pouco antes da festa de encerramento da Rio 2016.
Daqui a algumas décadas ainda
estará nítida a sequência em que o líbero Sérgio Dutra Santos, o Serginho, após
o ponto final, se ajoelha na quadra para abraçar o levantador Bruno, ambos às
lágrimas, numa alegoria da emoção que varreu o país.
Houve outras cenas indeléveis,
sempre com o mesmo protagonista.
Ainda em choro descontrolado,
Serginho morde a medalha dourada assim que a recebe no alto do pódio, como um
atleta que se alimenta de glórias.
Fez mais.
Estendeu na quadra sua camisa de
jogo, que recebeu beijos dos colegas de time, numa reverência àquele que havia
se transformado naquela tarde no maior medalhista olímpico da história do
Brasil em esportes coletivos.
De quebra, foi eleito o melhor
jogador do torneio.
Serginho jamais saiu de uma
Olimpíada de mãos abanando.
Ganhou ouro também em Atenas 2004
e prata nas duas últimas edições dos Jogos, em Pequim 2008 e Londres 2012.
Não à toa foi o nome mais
festejado do dia, que culminou com os colegas atirando-o para o alto, em ritual
reservado aos heróis do esporte.
Considerado por muitos o melhor
da posição em todos os tempos, o líbero brasileiro foi o grande líder da saga
olímpica.
Reconhecido pelo treinador
Bernardinho Rezende como o “condutor emocional” do time e chamado de “exemplo”
pelo levantador Bruno, Serginho tinha consciência de que estava em jogo um
desfecho glorioso para sua trajetória na seleção.
E soube contagiar os companheiros
com esse sentimento.
Esbanjava vibração a cada grande jogada
e corria pela quadra a todo ponto conquistado, como se comemorasse um gol,
incitando os colegas de time e os torcedores a jogarem juntos.
Se um sujeito de 40 anos, coroado
de êxitos profissionais, exibe tanta determinação e vitalidade, quem não vai atrás?
Num jogo em que o saque pode
ultrapassar os 200 quilômetros por hora e em que o árbitro recorre com
frequência ao olhar digital para saber se a bola triscou ou não a linha, Serginho
brilhou com defesas improváveis e recepções perfeitas.
A despeito da ferocidade do golpe
adversário, ele domava a bola, que desenhava uma suave parábola até chegar às
mãos do levantador.
Foi o líder de uma equipe que
tinha apenas quatro atletas com experiência olímpica.
Além dele próprio, o levantador
Bruno, o central Lucão e o oposto Wallace estiveram na campanha que ficou com a
prata em Londres 2012.
Com sua ascendência sobre o
grupo, Serginho levantou o moral nos momentos mais adversos da Rio 2016.
Depois de ter perdido a decisão
da Liga Mundial para a Sérvia a apenas três semanas da estreia no
Maracanãzinho, a equipe brasileira iniciou a competição insegura.
O que se viu no começo foi um
time claudicante, que na primeira fase perdeu para Estados Unidos e Itália, o
que acabou transformando o embate na última rodada contra a França em uma
decisão.
Uma derrota eliminaria o Brasil.
Foi então que Serginho atiçou o brio da turma.
“Sou como um paciente numa UTI. Preciso da ajuda de vocês para viver.
Essa é minha última chance”, disse ele.
As palavras do camisa 10 ajudaram
a motivar a equipe, que obteve uma vitória fundamental sobre os franceses.
Em virtude da infância pobre,
Serginho tem um percurso de vida mais afeito aos craques do futebol.
Seus pais eram lavradores em
Diamante do Norte, município paranaense de 5.500 habitantes na divisa com São
Paulo.
Foi lá que Serginho nasceu em 15
de outubro de 1975.
Seus pais se transferiram para a
capital paulista quando Serginho ainda era bebê.
Ele cresceu numa casa simples em
Pirituba, bairro distante do centro.
Na medida do possível, batalhava
para reforçar o orçamento doméstico.
Vendeu gelo e água sanitária, foi
empacotador de supermercado e trabalhou como office-boy.
Seu primeiro encantamento com o
vôlei se deu quando o Brasil ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de
Barcelona, em 1992.
Após o ponteiro Marcelo Negrão
anotar o último ponto na decisão contra a Holanda, Serginho lembra que saiu
gritando pela rua.
Até então, ele apenas batia bola
na escola.
Decidido a construir o futuro nas
quadras, passou a treinar adoidado até se sentir confiante para encarar testes
de seleção em clubes.
Nesse início de trajetória,
atuava como atacante, apesar da altura conspirar contra.
Com 1,84 metro, estatura baixa
para o vôlei, tinha dificuldade para bloquear e cravar a bola do outro lado da
rede.
Ainda assim, foi aprovado no
Palmeiras e fez da perseverança o método para aprimorar seu talento.
Rodou por outros clubes paulistas
até que em 1998 aconteceria uma alteração nas regras do vôlei – que mudou sua
vida.
Foi criada a função do líbero,
jogador responsável pelas defesas do time e que não pode atacar.
Era uma novidade sob medida para
baixinhos habilidosos no fundo de quadra, e rapidamente Serginho se encontrou
na função.
Três anos depois, para sua
surpresa, teve sua primeira convocação para a seleção brasileira, dando início
a um roteiro de sucesso sem precedentes na equipe, cujo ciclo foi encerrado no
domingo passado.
Para evitar patrulhamentos, optou
por abandonar o apelido Escadinha, uma referência a um traficante carioca com
quem se dizia que ele era parecido.
O líbero aposentou a camisa 10
com a qual venceu 11 Copas do Mundo, Campeonatos e Ligas Mundiais.
Ele se diz cansado da rotina em
cativeiro, entre longos períodos dedicados a treinamento, concentração e
competição.
“Agora, quero levar meus filhos à escola, beber tubaína com os amigos,
comer o bolo de cenoura de minha mãe”, disse ele após o jogo, cercado dos
filhos: o estudante de arquitetura Marlon, de 19 anos, o talentoso aprendiz de
basquete Matheus, de 16, e o caçula Martin, de 8.
Quando se aposentar de vez –
segundo imagina, daqui a dois anos –, ele planeja se recolher no haras que
possui no município paulista de Jarinu.
Por enquanto, ainda tem de suar a
camisa por seu clube, o Sesi.
“Não aguento mais essa desgraça de jogar vôlei”, diz Serginho, com
o bom humor habitual, que tem o dom de transformar um ambiente.
Na quarta-feira passada, dia 24,
ele visitou a seleção paraolímpica de vôlei e se juntou ao grupo no
treinamento.
Em comum com eles, Serginho
lavrou no esporte uma história de talento e superação.
domingo, agosto 28, 2016
América surpreende, vence o Botafogo em João Pessoa e volta a sonhar...
O América foi a João Pessoa e
venceu o Botafogo, até então, líder do Grupo A, por 2 a 1...
O Fortaleza que derrotou o
Salgueiro por 3 a 1, agradeceu e pelo menos até mais tarde, retomou a liderança
do grupo.
A vitória rubra segundo dizem,
foi convincente...
Não vi o jogo, portanto, não posso
opinar.
Mas, confesso, me surpreendi...
Agradável surpresa, já que imaginei
que o Botafogo sairia vitorioso do confronto.
Quem também ficou bem na fita,
foi Jussimar...
Estreou marcando dois gols e com
pinta de quem veio para sacudir a o marasmo que havia tomado conta do América.
Se tudo continuar dando certo e o
Cuiabá e o Confiança tropeçarem logo mais, os rubros poderão dizer que foi um
fim de semana perfeito...
Caso contrário, o alivio
permanece, mas o sinal ainda continuará amarelo.
Donnarumma aos 17 anos é convocado para a seleção italiana...
Donnarumma aos 17 anos, 6 meses e
2 dias foi convocado para seleção italiana...
O jovem goleiro do Milan passa a
ser o mais jovem atleta a ser convocado para a equipe principal da Itália em
106 anos.
Antes dele, a privilegio
pertencia a Giuseppe Bergomi, zagueiro que também atuava pelo Milan...
Bergomi chegou à seleção italiana
aos 18 anos e 3 meses, em 1982.
Mas, o recorde continua a
pertencer a Rodolfo Giovannelli, convocado em 1910, quando tinha 16 anos, 3
meses e 8 dias.
Donnarumma assumiu a titularidade
do gol do Milan aos 16 anos...
Em sua estreia contra o Torino, em
partida pela Série A, defendeu aos minutos do jogo, penalidade máxima batida
por Andrea Belotti e garantiu a vitória do Milan por 3 a 2.
Desocupados e organizados agridem jogadores do São Paulo...
Cerca de 100 desocupados (sábado pela manhã ainda se trabalha) foram
autorizados pela direção do São Paulo a entrar no Centro de Treinamento do
tricolor para “conversar” com os jogadores...
O motivo da “conversa” foi a
derrota para o Juventude, no meio da semana, por 2 a 1, em partida válida pela
Copa do Brasil.
Claro que não ouve “conversa”
nenhuma...
Irritados e furiosos, os 100
desocupados invadiram o campo de treinamento e não só agrediram verbalmente,
jogadores e dirigentes.
Marginais que são, aproveitaram a
ocasião para furtar, camisas, bolas e até mesmo um garrafão de água...
Parabéns a direção do São Paulo,
que em pouco tempo, está conseguindo transformar o que era referência em
organização e gestão, numa várzea.
Continência não se bate, se presta...
A primeira coisa que os críticos
da continência deveriam saber é que não se bate continência e sim, se presta continência...
A segunda é que nada é mais sem
sentido do que os minutos preciosos que foram perdidos com tais críticas.
Os atletas brasileiros que
prestaram continência a bandeira durante a premiação nos Jogos Olímpicos, o
fizeram por duas razões:
Respeito ao símbolo maior da
nossa soberania e gratidão às Forças Armadas, que lhes deram apoio, abrigo e
tranquilidade para se dedicarem sem maiores sobressaltos ao esporte...
Nada além disso e nada melhor do
que isso.
A ponta do Iceberg que pode revelar uma enorme teia de corrupção...
Sérgio Borges, sócio principal da
SB Marketing, preso, acusado de fraudar licitações em Confederações esportivas
e desviar dinheiro repassado pelo Ministério do Esporte, talvez seja apenas a
parte vista de um gigantesco iceberg...
Sérgio Borges não é nenhum amador
nos negócios do esporte.
Foi homem de extrema confiança de
Ary Graça Filho e ocupou um cargo importante na Confederação Brasileira de
Voleibol (“CBV”) ...
Sua mulher, Maria Aparecida,
conhecida como Cida, foi secretária particular de Ary Graça, desde a época em
que ele presidia o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (“IBEF”).
Isto é...
A relação Ary Graça e os Borges
vêm de longa data.
Ary Graça, por sua vez, faz parte
do mesmo grupo político que comanda a CBV há quarenta anos...
Começou com Carlos Arthur Nuzman,
passou por Ary Graça e agora está com Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.
As Confederações de Tae-kwon-do e
Tiro Esportivo não são as únicas entidades esportivas que contrataram os
serviços da SB Marketing...
Se as autoridades policiais e o
Ministério Público aprofundarem as investigações, poderão, talvez, conferir que
os tentáculos da SB Marketing estão nas mais altas estruturas de administração
do esporte nacional.
sábado, agosto 27, 2016
Árbitro potiguar é bem avaliado em partida da Série A...
Caio Max de Souza, árbitro
norte-rio-grandense que na visão dos dirigentes locais não serve para apitar o
clássico ABC e América, foi muito bem avaliado pelo seu trabalho na partida
entre São Paulo e Botafogo, realizada em 14/08/2016 e válida pela vigésima
rodada da Série A...
Imagino que Caio Max de Souza se
houve bem em virtude de ter atuado num encontro que foi disputado por “duas
equipes pequenas e sem grande importância”.
Aqui, está impedindo, assim como
seus colegas de trabalhar no jogo mais importante de nosso campeonato...
O clássico local, basicamente é
monopólio de árbitros de outras regiões e que ostentem escudinho da FIFA.
Estádio Juvenal Lamartine volta para mãos do governo estadual... tomara cuidem melhor do nosso mais antigo campo de futebol.
Dia 5 de outubro o Estádio
Juvenal Lamartine volta para as mãos do governo...
Anos e anos de abandono e descaso
acabaram por mostrar que a FNF – Federação-norte-rio-grandense de Futebol – não
teve competência para cuidar do primeiro estádio de futebol.
Agora, fica a dúvida...
O governo fará algo melhor?
Se o parâmetro de comparação for
o saudoso Machadão, devemos nos preocupar.
Porém, nada mais pode ser
feito...
O Juvenal Lamartine está agora
nas mãos do estado.
Falam em restauração e
requalificação...
Dizem que terá um museu do
futebol, uma área de convivência e um espaço para outras atividades físicas e
atividades culturais.
Prometem não ferir o tombamento e
garantem que o gramado e a arquibancada de madeira serão respeitados e que irão
passar por um processo de restauração...
Bem, tomara cumpram, tomara não
apaguem a história do futebol potiguar.
Ajax se despede de seu goleiro com uma homenagem em vídeo...
O Ajax de Amsterdam, se despediu
do goleiro Jasper Cillessen, vendido ao Barcelona com um vídeo mostrando,
segundo o clube, suas dez melhores defesas.
Neymar e seu pai aceitam a decisão judicial que os condenou a pagar cerca de R$ 460 mil à Receita Federal...
Neymar pai e filho desistiram na
última quarta-feira de tentar anular cobrança de R$ 459.671,25 feita pela
Receita Federal...
A desistência foi homologada pela
4ª Vara da Justiça Federal em Santos na última quarta-feira (24).
Em abril de 2014, Neymar da Silva
Santos e seu filho entraram com uma ação na Justiça federal para tentar anular
a cobrança...
Foram derrotados em primeira
instância em janeiro de 2016...
Na época foram condenados a pagar
os cerca de R$ 460 mil à Receita Federal por conta de dívidas de imposto de
renda.
O período referente ao débito se
deu entre 2007 e 2008, quando Neymar fazia parte das categorias de base do
Santos...
Mas já recebia direitos de
imagem.
sexta-feira, agosto 26, 2016
As paraolimpíadas são excludentes? O texto é polêmico, mas abre espaço para reflexão...
Por que eu sou contra a
Paralimpíada
Por: Lucas de Abreu Maia (*)
(*) Lucas de Abreu Maia é jornalista e doutorando em Ciência Política
na Universidade da Califórnia. É cego de nascença.
Os ingressos oficiais mais caros
para a Olimpíada do Rio chegaram a ser vendidos a 1200 reais.
Na paralimpíada que começa em 7
de setembro, os melhores assentos serão vendidos, no máximo, a 130 reais, mais
de nove vezes menos.
Se a diferença de preço não diz
nada ao leitor, deveria: é sinal de que tem ao menos nove vezes menos gente
disposta a assistir aos atletas paralímpicos competirem.
Conforme são estruturadas, as
paralimpíadas são um evento excludente para espremer o resto de lucro possível
dos Jogos Olímpicos e, de troco, dar uma sensação de empatia aos
telespectadores sem deficiência que veem histórias de superação pela televisão.
Não fui sempre dessa opinião.
Em 2007, recebi um convite para
ser repórter no Parapan.
Aceitei porque era um moleque
inseguro de 21 anos, louco para ter uma experiência jornalística real.
Mas aceitei cheio de receios.
A ideia de uma competição para
deficientes me incomodava, mas eu não sabia exatamente o porquê.
Profissionalmente, eu não cursava
faculdade de jornalismo para virar repórter sobre deficiência, ou para pessoas
com deficiência.
Queria ser um repórter com
deficiência, ponto.
Isso não deveria dizer nada sobre
a qualidade ou o foco do meu trabalho.
Durante a cobertura, todos os
meus receios se confirmaram.
É esse o problema do paraesporte
– a ideia de que exista qualquer coisa para deficientes.
No caso da paralimpíada, cria-se
uma competição de segunda classe, com ingressos a preços ridículos, porque
ninguém quer pagar caro para assistir um evento de segunda classe.
A mensagem é uma só: os atletas
são de segunda classe.
Mascara-se o fato de que pessoas
com e sem deficiência podem perfeitamente concorrer em pé de igualdade em
vários esportes.
Judô, natação e adestramento de
cavalos, por exemplo, não são em princípio inacessíveis a pessoas cegas.
Já houve ginasta sem uma perna
competindo nas olimpíadas.
O esporte é, por definição, um
estímulo às diferenças biológicas entre pessoas.
Michael Phelps só é Michael
Phelps porque tem pulmões anormalmente grandes.
Os maiores maratonistas do mundo
têm, invariavelmente, uma proporção maior de hemácias no sangue.
Por que diferenças mais visíveis
não podem também ser celebradas nas olimpíadas?
Claro que vários esportes exigem
adaptações para que pessoas com deficiência possam neles competir.
Exemplos clássicos são vôlei ou
basquete em cadeira-de-rodas.
A solução, no entanto, é tão
óbvia que me espanta ninguém a ter posto em prática ainda.
O Comitê Olímpico Internacional
já admite que há vários esportes em que atletas com diferenças biológicas não
conseguem concorrer em pé de igualdade – por isso há modalidades femininas e
masculinas.
Por que não adicionar aos Jogos
Olímpicos modalidades de esportes adaptados?
O movimento por direitos de
pessoas com deficiência pode ser sintetizado como o esforço para que sejamos
integrados à sociedade – na escola, no trabalho e no lazer.
Diferentes nas necessidades,
porém iguais no talento.
Mas, em vez de criar condições
para que compitamos em pé de igualdade, a Paralimpíada aproxima a linha de
chegada para que a alcancemos mais facilmente – sem competição externa.
Claro que a diversidade física
deve ser celebrada.
Mas essa celebração deve se dar
no mesmo estádio; não quando as luzes do evento principal já se apagaram.
Poucas coisas são mais ofensivas
para uma pessoa com deficiência que a tal da história de superação.
Ninguém tem de se orgulhar de
viver uma vida completa, independentemente de desafios.
Não é essa a história de todos
nós, com ou sem deficiência?
A paralimpíada é um evento
discriminatório porque ignora todos os aspectos mais interessantes da
personalidade e da história de um indivíduo para reduzi-lo a suas limitações
físicas.
É um sinal da falta de
visibilidade das pessoas com deficiência que ainda seja considerado um avanço
um evento feito para excluir, em vez de integrar.
A UEFA se enrola com os emojis e comete uma gafe...
Imagem: Twitter UEFA
O Twitter da Champions League
colocou a foto do goleiro Yann Sommer, do Borussia Mönchengladbach, levantando
o dedo indicador...
Até aí, tudo bem.
A postagem tinha a intenção de
homenagear o time alemão que se classificou para a fase de grupos após o duelo
nos playoffs com o Young Boys, da Suíça...
Porém, alguém se enrolou com os emojis
e nem se tocou que figura escolhida não era bem que deveria sido postado.
Resultado: o dedo do goleiro está
certinho...
O do emoji é que não.
Perceberam?
Sem querer, o Twitter da
Champions League estirou o dedo do meio para os seus seguidores...
Assim que perceberam, apagaram a
bobagem, mas já era tarde – a galera já tinha feito o print.
Definidos os grupos da Champions League 2016/2017...
Os grupos da Champions League
2016/17
Grupo A:
Paris Saint-Germain (FRA)
Arsenal (ING)
Basel (SUI)
Ludogorets (BUL)
Grupo B:
Benfica (POR)
Napoli (ITA)
Dínamo Kiev (UCR)
Besiktas (TUR)
Grupo C:
Barcelona (ESP)
Manchester City (ING)
Borussia Monchengladbach (ALE)
Celtic (ESC)
Grupo D:
Bayern de Munique (ALE)
Atlético de Madrid (ESP)
PSV (HOL)
Rostov (RUS)
Grupo E:
CSKA Moscow (RUS)
Bayer Leverkusen (ALE)
Tottenham (ING)
Monaco (FRA)
Grupo F:
Real Madrid (ESP)
Borussia Dortmund (ALE)
Sporting (POR)
Légia Varsóvia (POL)
Grupo G:
Leicester (ING)
Porto (POR)
Club Brugge (BEL)
Kobenhaven (DIN)
Grupo H:
Juventus (ITA)
Sevilla (ESP)
Olympique Lyon (FRA)
Dínamo Zagreb (CRO)
quinta-feira, agosto 25, 2016
Copa do Brasil de Futebol Feminino... União de Extremoz vence, mas corre o risco de ser desclassificado...
Imagem: Diego Breno
O União de Extremoz estreou na Copa
do Brasil de Futebol Feminino vencendo o Caucaia do Ceará por 3×1...
Mila, Marcela e Andréa, marcaram
para a equipe potiguar e Vanusa para as cearenses.
A partida foi realizada no
Estádio Arena das Dunas e contou com a presença de 194 torcedores pagantes...
A soma de quem pagou e quem entrou sem pagar, totalizou 279 espectadores.
Entretanto, após a partida surgiu
a notícia que o União teria escalado de forma irregular a atleta, Sintia
Justino de Melo, que estava inscrita pelo Corintians de Caicó...
Segundo o repórter Diego Breno, a
informação procede.
Mas, o repórter informou ainda, que Sintia,
na verdade, já teria sido devolvida pelo Corintians ao União, já que havia sido
cedida por empréstimo...
Existe a possibilidade da FNF ter
demorado para atualizar seus registros, dando causa a reclamação – aliás, fato semelhante
aconteceu durante o campeonato estadual de futebol feminino.
Amanhã pela manhã o assunto
estará na pauta da FNF, que vai tentar desfazer o nó...
Só resta torcer para que o erro
seja mesmo da entidade – seria um absurdo, depois de tanto sacrifício, alguém
no time do União ter feito uma lambança dessa magnitude.
Torcedores bipolares...
No esporte, nós brasileiros
sofremos de uma incurável bipolaridade...
Variamos entre o mais profundo
complexo de vira-lata ao mais exacerbado nacionalismo.
As possibilidades de cada um nas séries A, B, C e D, segundo o site Chance de Gol...
Fiz uma visitinha ao site Chance
do Gol...
Neste momento, quando apenas
quatro equipes ainda não completaram 21 jogos (Grêmio, Fluminense, Botafogo e
Figueirense), a situação na Série A, é a seguinte:
Quem está melhor posicionado em
relação ao título?
O Santos com 26.9 %, o Corinthians
com 25.7 % e o Palmeiras com 23.0 %...
O Atlético Mineiro com 8.6 %, o
Grêmio com 9.3 % e o Flamengo com 5.0 % vem logo a seguir.
Na Série B, o Vasco da Gama
reina...
Tem segundo o site, 85.0 % de
possibilidade de ser campeão.
O Vasco da Gama é seguido pelo
Atlético de Goiás com 6.0 %, Ceará com 3.5 % e CRB com 2.8 %...
Não se atrapalhando, o Vasco deve
conquistar o seu segundo título na Série B.
Na Série C, a luta pela
classificação, até aqui está acirrada em ambos os grupos...
No Grupo A, Botafogo da Paraíba
com 95.0 %, Clube do Remo com 84.5%, Fortaleza com 75,7%, ABC com 72.4 % e o
ASA com 67.8 %, vão brigar até o fim por uma das quatro vagas.
Já no Grupo B a situação é bem
parecida...
Guarani com 98.2 %, Botafogo de
Ribeirão Preto com 92.2 %, Boa Esporte com 83,4%, Juventude com 66,9% e
Ypiranga com 45,2%, estão no páreo.
Hipoteticamente, caso tudo já
estivesse resolvido, seriam esses os confrontos que decidiriam quem subiria
para a Série B...
Remo e Ypiranga
Botafogo da Paraíba e Boa Esporte
Botafogo de Ribeirão Preto e ASA
Guarani e ABC.
E aí?
Quem você acha que chegaria?
Na Série D, os confrontos das
quartas de final estão definidos...
Moto Clube e Atlético Acreano
Fluminense de Feira de Santana e
Volta Redonda
Itabaiana e São Bento de Sorocaba
Ituano e CSA.
Segundo site, os favoritos para
os jogos de ida são:
Atlético Acreano com 62.9 % de
chance de vitória, o Volta Redonda com 33,2%, o São Bento com 45.3 % e o Ituano
com 39.6 %.
Desses confrontos sairão os
quatro novos inquilinos da Série C.
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