segunda-feira, dezembro 30, 2013

Schumacher luta pela vida...

Imagem: Autor Desconhecido

Sem o chão para ajudar...

Imagem: AFP/Soe Than Win

Arena das Dunas, o mais novo fetiche dos natalenses...



Não há como negar...

O Arena das Dunas é lindo.

Porém, duas questões:

As pessoas irão ao Arena, assistir aos empolgantes jogos de nossas equipes ou “namorar” o estádio?

E depois?

Qual a duração de uma paixão por um prédio?

Já vivemos isso antes...

Quando inaugurado, o Machadão deslocou multidões...

Chegamos a ter públicos de mais de sessenta mil pessoas.

Em seguida, arrefeceu o desejo de frequentar a bela construção...

Por que?

Alguém já se perguntou?

domingo, dezembro 29, 2013

Circo e pão... aos derrotados, o desprezo dos antes, fãs...

Imagem: Autor Desconhecido

A vovó "hooligan" de Portugal...


Ele já jogou rúgbi...

Imagem: World Soccer

Futebol: lava seu dinheiro direitinho...



Futebol, a mais completa máquina de lavar dinheiro.

Por André Munhoz Pinto

Crimes financeiros através do esporte não são novidades.   

Entretanto, há pouquíssimos estudos sobre o assunto publicados mundialmente. 

Um deles (e talvez o mais completo até hoje) é o “Money Laundering through the Football Sector” (ou em tradução livre: Lavagem de dinheiro através do setor futebolístico), publicado em 2009 pela FATF (Financial Action Task Force).

De acordo com este relatório, futebol é o esporte mais propício à lavagem de dinheiro e evasão divisas no mundo, devido a sua grande popularidade e a alta soma de dinheiro que é movimentada entre seus diversos “atores” (clubes, jogadores, agentes, eventos, patrocinadores, mídia, empresas privadas e públicas, etc).

O estudo aponta para três motivos que tornam o futebol um ambiente perfeito para crimes financeiros:

1) Estrutura de gerenciamento:

O mercado é muito fácil de ser penetrado pois além de ser muito vasto, com ramificações em todo o mundo, inclusive em paraísos fiscais, é em sua maioria gerenciado por amadores ou pessoas vindas de diferentes áreas de negócios.

 2) Complexidade financeira:

O relatório da FATF diz que as transferências de jogadores entre países têm “caráter irracional” já que atletas são propositalmente supervalorizados, inflacionando a balança comercial dos times. Diferente do que ocorre em outros negócios, não existe no futebol uma tabela de preços específica para controlar os gastos e os ganhos dos clubes, os quais vivem em constante débito financeiro.

 3) Cultural:

De acordo com a FATF esta é uma vulnerabilidade que dificilmente é vista fora do futebol, já que é uma das poucas áreas de negócios em que o criminoso melhora também seu “status social”. Tanto jogadores quanto dirigentes, agentes e empresas investem no esporte para ganhar respeito da população e de grandes empresários e políticos, elevando-os a um nível de “herói” e/ou socialite que dificilmente outra atividade comercial pode propiciar.

Motivos

A lavagem de dinheiro no futebol ocorre por motivos que vão muito além de objetivos financeiros, fazendo com que dirigentes se esforcem a trabalhar para que a imagem do esporte não seja denegrida, pois isso pode custar a perda de patrocinadores que querem ter seus investimentos relacionados às “boas práticas” do futebol.

Por outro lado, há um motivo bem simples do porquê de muitos clubes continuarem a existir, embora trabalhem constantemente no “vermelho”:  justificar resgates financeiros. 

A partir do momento em que um clube apresenta altos débitos, o mesmo é obrigado a receber investimentos a qualquer custo, não se preocupando com a verdadeira fonte do dinheiro investido, o que facilita a entrada de criminosos no setor.

E esta é uma prática que não se limita somente ao Brasil. 

De acordo com o relatório anual da Deloitte sobre o mercado do futebol para a temporada 2011/2012 da Premier League, na Inglaterra, somente oito clubes do total de 20 na competição conseguiram atingir lucro após o fim do campeonato, embora a Premier League tenha atingido uma receita de 2,8 bilhões de Libras na temporada e um balanço financeiro positivo de 4 milhões de Libras.

A FIFA tem apresentado várias propostas para combater crimes financeiros no futebol, mas a realidade é que diante da magnitude do esporte e de uma fragilizada estrutura tanto comercial quanto empresarial, dificilmente o mercado da bola deixará de ser uma verdadeira máquina de lavar dinheiro sujo.

 O autor

André Munhóz Pinto, que assina este artigo, formou-se pela Universidade Metodista de São Paulo e atuou no Brasil como repórter da rádio Eldorado (hoje rádio Estadão). Também foi editor-chefe das revistas Autosom & Tuning, HotMotors e GrandPrix, todas no setor automotivo. De 2007 à 2009, André trabalhou como jornalista esportivo pela rádio SBS na Austrália, e há quatro anos atua na área de comunicação corporativa na Europa, onde mora na cidade de Praga, na República Tcheca.

Fonte: Blog do José Cruz.

sábado, dezembro 28, 2013

Sepak Trakaw: já tentou jogar?

Imagem: AFP/Ye Aung Thu

Aí vem a Copa...



Copa, corrupção, superfaturamento...

Situação, oposição, protestos, quebra-quebra...

Desapropriações, índios, negros, mulatos, pardos, brancos...

Latifundiário, sem-terra, especulador imobiliário, sem-teto...

Hospitais sucateados, escolas depredadas...

Arenas novíssimas, tão lindas e modernas que já não cabem todos...

Só alguns...

Alguns tão poucos, que os lugares vazios logo serão percebidos...

E o legado tão prometido, cairá no vazio.

O problema de todas essas questões, é que os apaixonados descobriram que seus amados, no fundo, são iguais aos odiados.

Porém, como é difícil para um enamorado ver no seu amado o que vê no odiado, toda desculpa é sacada com a rapidez de um pistoleiro...

No entanto, que culpa tem o futebol, se nos trópicos ardentes, canhotos e destros iludem a todos pregando que são honestos?

Que país mais simpático, dirão os visitantes...

Aqui fazem tudo, mas sempre pela metade.