Uefa tenta ‘contra-ataque’ à Superliga com aporte de € 6 bilhões
por Redação do Máquina do Esporte
A Uefa negocia com a Centricus Asset Management um pacote de
financiamento de € 6 bilhões, cerca de R$ 40 bilhões, para reformular a
Champions League e impedir a realização da Superliga, torneio apresentado nesta
semana por 12 clubes europeus.
Segundo noticiou a Bloomberg, a Uefa ainda não chegou a um acordo com a
Centricus e, por isso, ainda não fala oficialmente sobre os planos para a
Champions League.
A empresa, que tem sede em Londres, também não se manifestou sobre as
negociações.
O possível aporte, no entanto, não seria uma resposta direta à Superliga.
Segundo o site, as negociações se desenrolam desde antes do anúncio desta
segunda-feira.
As conversas acontecem há vários meses.
Ainda assim, com o aporte, a Uefa poderia se proteger contra as vantagens
financeiras da Superliga e manter o comando da principal competição europeia
desde a década de 1950, a Champions League.
O valor almejado pela Uefa é ainda maior do que o levantado pela
Superliga.
Para sair do papel, os clubes acertaram com a JPMorgan Chase & Co
para ter um levantamento inicial de € 4 bilhões, em forma de empréstimo.
Menos conhecida do público global, a Centricus foi fundada em 2016 por
Nizar Al-Bassam, um ex-banqueiro de investimento do Deutsche Bank AG Goldman
Sachs.
Dentro do esporte, a empresa já esteve envolvida em um consórcio com a
Fifa para lançar novos torneios, além de ter negociado a compra do Basel, time
da suíça.
Além da reformação da Liga dos Campeões, que já até ganhou um novo
formato, a Uefa tem pressionado os clubes com a ameaça de banir jogadores que
disputem a Super Liga.
Os atletas não poderiam mais atuar por suas seleções na Euro e na Copa do Mundo.
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