"Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz.
Por muito que o coração diga, não faças o que ele diz.
Nunca mais voltes à casa onde ardeste de paixão só encontrarás erva rasa
por entre as lajes do chão.
Nada do que por lá vires será como no passado.
Não queiras reacender um lume já apagado.
São as regras da sensatez vais sair a dizer que desta, desta é de vez...
Por grande a tentação que te crie a saudade não mates a recordação que
lembra a felicidade.
Nunca voltes ao lugar onde o arco-íris se pôs só encontrarás a cinza que
dá na garganta nós.
São as regras da sensatez vais sair a dizer que desta, desta é de vez só
mais uma vez."
Esta é a letra de uma canção portuguesa, cantada pelo músico e vocalista, Rui Veloso...
O que a canção te a ver com o confronto entre o Caucaia e o América, pela quarta
rodada do Grupo A3 da Série D.
Na verdade, nada...
Mas com Flávio Boaventura, tudo.
Para Flávio não foi uma boa aventura voltar a Natal depois
que Cascata milimétricamente colocou a bola em sua cabeça para que marcasse o
gol do título estadual de 2015, e que terminou com a icônica “voadora” na bandeirinha
de escanteio do Estádio Maria Lamas Farache...
Provavelmente o melhor momento da carreira do zagueiro.
Pois é...
Foi uma pena que Flávio não tenha percebido o quanto aquele momento foi valioso para a torcida americana e no que ele se tornou para toda essa gente depois de tudo o fez após a bola morrer no fundo das redes do ABC...
Se tivesse percebido, acataria os versos da canção que certamente nunca ouviu e teria permanecido no Olimpo, um mito, ungido pela massa alvirrubra.
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