Uma investigação independente
sobre o futebol profissional feminino americano determinou que nem a Federação
(US Soccer) nem a National League (NWSL) propiciaram um ambiente seguro para as
jogadoras e que os abusos existem de maneira “sistêmica”...
“Nossa investigação revelou
uma liga (NWSL) na qual abuso e a má conduta – abuso verbal e emocional e má
conduta sexual – se tornaram sistêmicos, abrangendo várias equipes, treinadores
e vítimas”, disse o relatório divulgado na segunda-feira, pela
ex-procuradora-geral interina Sally Q. Yates.
Os relatórios já contam com mais
de 300 páginas...
Baseada em mais de 200
entrevistas, a investigação observa que o abuso na NWSL “tem suas raízes em
uma cultura mais profunda no futebol feminino, começando nas ligas juvenis, que
normaliza o treinamento verbalmente abusivo e de treinadores para com as jogadoras”.
“Em mais de 200 entrevistas,
ouvimos relatos e mais relatos de comentários implacáveis e humilhantes;
manipulação era sobre poder, e não, sobre a melhoria de desempenho; além de
retaliação contra aqueles que tentaram se opor”, ressalta um dos relatórios...
No entanto, “ainda mais
perturbadoras foram as histórias de má conduta sexual”.
As jogadoras descreveram um padrão
de comentários sexualmente pesados, avanços sexuais indesejados e toques
sexuais e relações sexuais coercitivas...
“Essas descobertas são comoventes e profundamente preocupantes. O abuso descrito é imperdoável e não tem lugar em nenhum campo de jogo, centro de treinamento ou local de trabalho. Garantir que todas as jogadoras, em todos os níveis, tenham um lugar seguro e respeitoso para aprender, crescer e competir”, disse a presidente da United States Soccer Federation, Cindy Parlow Cone.
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