A UCI indicou que atletas
transgêneros poderão participar das chamadas provas internacionais de Masters
não profissionais, em uma categoria que passará a se chamar 'masculina/aberta'
A partir da desta segunda-feira
(17), a União Ciclística Internacional (UCI) vai proibir a participação de
atletas transexuais que tenham feito a mudança de sexo após a puberdade nas
provas femininas do seu calendário internacional.
Num comunicado divulgado esta
sexta-feira, a UCI indicou que tomou esta decisão “tendo em conta o
conhecimento científico atual” sobre a influência no desempenho desportivo
dos tratamentos para mudança de sexo.
“Tendo em conta as incertezas
científicas que persistem, é necessário tomar esta medida que visa proteger a
categoria feminina e garantir a igualdade de oportunidades”, refere a
organização.
Acrescentou que a proibição pode
ser adaptada “em função do conhecimento científico futuro” e garantiu
que vai trocar informações com outras federações internacionais e o movimento
desportivo para estabelecer um programa de investigação para estudar a evolução
da performance física de atletas submetidos a tratamentos hormonais.
A UCI indicou que os atletas
transgêneros poderão participar das chamadas provas internacionais de Masters
não profissionais, nas quais a categoria masculina será rebatizada de 'Masculino/Open',
que incluirá atletas que não reúnam as condições para estar em a categoria
feminina.
O presidente da UCI, David
Lappartient, indicou que esta decisão não se aplica ao fato de que o ciclismo é
um esporte aberto a todos e que não nega o direito de cada um a eleger o sexo
que deseja sempre ser diferente do que lhe foi atribuído em o nascimento.
O dever da UCI é garantir
oportunidades iguais para todos os participantes nas competições de ciclismo.
“Mas o dever da UCI é garantir
a igualdade de oportunidades a todos os participantes nas competições de
ciclismo”, disse Lappartient, que adota esta proibição “como medida de
precaução”.
A decisão da UCI surge depois de
ter realizado várias reuniões com especialistas na matéria.
*Foto: Emily Bridges,
ciclista transgênero
Fonte: Marca
Um comentário:
Para acabar com a confusão sugiro uma competição alfabética e numérica em separado com esse povo todo junto.
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