Vários elementos com ligações à
maior organização criminosa do Brasil, Primeiro Comando da Capital (PCC), são
suspeitos de lavar dinheiro através do futebol português.
Os empresários tentaram comprar a
SAD do Varzim e sondaram ainda o Felgueiras e o Vilaverdense e acabaram por ser
desviados para Fafe, onde trabalham atualmente, avança o 'Público'.
Segundo o jornal, o agente de
jogadores brasileiro Ulisses de Souza Jorge, é quem lidera as negociações com o
clube português.
O primeiro alvo foi o Varzim,
Ulisses Jorge apresentou uma proposta para comprar a futura SAD do clube.
Em agosto de 2023, foi assinado
um acordo com Edgar Pinho, na altura presidente do Varzim, onde estava previsto
um empréstimo ao clube de 650 mil euros.
No entanto, a criação da SAD
nunca chegou a ser aprovada na Assembleia-Geral e o negócio falhou, com isto o
clube teria de pagar 610 mil euros de indenização, mais os 650 mil emprestados.
De acordo com aquele jornal,
depois do negócio falhado, Ulisses Jorge e Christiano Menezes, formado em
direito, acusado de tráfico internacional e ex-presidiário por tentativa assalto
ao Banco do Brasil, avançaram em direção ao Felgueiras e ao Vilaverdense.
A SAD do Vilaverdense recebeu uma
proposta de 2 milhões de euros e o Felgueiras de 2,5 milhões.
Enquanto estes negócios decorriam
os dois instalaram-se em Fafe e ainda não entraram formalmente no capital da
sociedade para o futebol.
Fonte: Correio da Manhã/Portugal
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