Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
domingo, março 30, 2008
Se eu fosse presidente do Alecrim...
Se eu fosse presidente do Alecrim, teria descido as escadas do Machadão e esperado cada um dos jogadores na beira do gramado e estendido a mão a cada um deles.
Teria mesmo entristecido pelo sonho perdido, dito a cada um muito obrigado.
Depois iria com eles até o vestiário e olharia nos olhos de cada um para que soubessem de minha gratidão e respeito.
Pediria a todos uns poucos minutos de atenção e lhes diria que todos eram homens de bem e que me sentia honrado de tê-los tido vestindo a camisa do Alecrim.
Não sei se o presidente do Alecrim fez isso ou não, mas eu faria e explico as razões.
Não é fácil estar no lugar de Edvaldo e lutar praticamente só para manter um clube sem recursos próprios, sem estrutura própria, sem beneméritos endinheirados e sem nenhum apoio nos tortuosos e lamacentos bastidores de nossa FNF.
Mas deve ser bem pior, para quem tem tudo isso e ainda é obrigado a ver derrotas por pura falta de empenho e luta.
Disso Edvaldo não pode reclamar...
Nenhum jogador no Alecrim, ganha salários acima de três dígitos... Mas nenhum deles fez corpo mole.
Alguns até, exerciam atividades fora do futebol... Mas nenhum deles se queixou ou deixou de correr em função dessa realidade.
Poucos foram festejados ou constantemente entrevistados... Mas nenhum deles deixou de lutar por causa disso.
Alguns não puderam ter um tratamento VIP, mas todos tiveram um tratamento digno e nem por isso, deixaram de estar na arquibancada e torcer desesperadamente pelo sucesso da equipe.
Esses são alguns motivos, mas existem mil outros para que eu considere cada um desses rapazes, dignos de um abraço sincero, um aperto de mão agradecido e um olhar respeitoso.
Honraram a camisa do Alecrim e honraram cada centavo que receberam.
O sonho do Alecrim terminou, mas o sonho do Potiguar ainda vive...
Miluir Macedo mais uma vez provou que conhece os caminhos e que como observador perspicaz, sabe onde estão os atalhos.
Diante do Alecrim e em pleno Machadão, Miluir mostrou que uma derrota só se torna inexorável se o derrotado não tiver tirado dela lições...
Por isso o Potiguar de Mossoró venceu.
E podem acreditar, saí como forte concorrente ao titulo de Campeão de 2008.
Já o Alecrim, não deve e nem pode ser execrado ou desqualificado por ter perdido um jogo cuja vantagem era sua.
Os meninos de verde foram longe demais e o foram por serem meninos que tem fé em si mesmos e no futuro.
Erandir Montenegro tirou leite de pedra e com um elenco reduzido e ainda muito jovem, chegou bem perto.
Se o Potiguar tem apoio, estrutura e condições de contratar jogadores “rodados” no mundo da bola, o Alecrim luta contra a falta de apoio, contra as duras condições em que se encontra e a maioria de seus atletas, jamais cruzou a fronteira do estado.
Foi um grande jogo... De um lado Miluir e de outro Erandir, dois homens que souberam imprimir sua marca e merecem todo o nosso respeito.
Parabéns ao Potiguar por mostrar que ninguém está derrotado antecipadamente.
Parabéns ao Alecrim por devolver ao seu torcedor o sonho e mostrar que é possível chegar.
sábado, março 29, 2008
Gostam do poder e por ele são capazes de tudo... Tudo mesmo!
O que faz um homem mudar um compromisso assumido?
Que argumentos podem ser tão fortes a ponto de convencer a alguém a desdizer o que havia sido dito antes?
Como um homem consegue olhar nos olhos de alguém com quem havia empenhado sua palavra e simplesmente dizer; “minha palavra anterior, não pode ser cumprida... sofri imensa pressão e como sou fraco e sem nenhum caráter, cedi”.
Esse é infelizmente, é o retrato da grande maioria dos homens desse país...
É assim que se constrói o poder no Brasil e nas suas instituições e é assim que anões morais permanecem com sanguessugas usufruindo seus podres poderes.
Mas pior mesmo é saber que aquele que “desviou” sua palavra, chega em casa e olha para seus filhos, sua esposa e seus vizinhos como se sua atitude fosse a mais normal possivel.
Mas não sejamos tão cruéis apenas com o auditor do tribunal de justiça desportiva, o advogado Alexandre Sobrinho. Ele é sobrinho e como tal irá permanecer pelo resto dos seus dias.
Não culpemos também o presidente Alexandre Cavalcante, seu irmão o deputado Poty Cavalcante e o prefeito Jarbas Cavalcante...
Eles sabem que um Cavalcante bem posicionado, tem muitos lombos dispostos a serem cavalgados.
Sobre José Vanildo presidente da FNF, creio que só lhe sobre a alternativa de pegar o boné e reconhecer que no Brasil, o mau sempre prevalece.
quinta-feira, março 27, 2008
Bem-vinda Rafaela...
- Essa é Rafaela, a quem desejo uma longa, prospera e feliz vida...
Essa bonequinha nasceu em Santos, e, é filha de Kátia e Mario Figueiroa.
Mario é um amigo/irmão, a quem devo muito e por quem tenho imenso carinho e respeito. Mas Mario não podia ser perfeito...
E aí, mora o perigo!
Vai transformar essa linda mocinha numa torcedora do Santos e fazer com que ela tenha domingos muito tristonhos.
Pio estarrece mais do que fica estarrecido...
O estarrecido Pio Marinheiro tomou uma estarrecedora decisão.
Recebeu do ITEP um laudo que conclui que uma das assinaturas é mesmo do atleta do ASSU e que a outra tem algumas inconsistências, mas que pode ser sim do atleta.
Mesmo diante de um laudo assinado por um perito de um órgão estadual especialista em assuntos desse gênero, Pio concluiu, talvez baseado nas suas muitas competências e habilidades que a assinatura é falsa!
Mas o pior de Pio, é que de estarrecido diante dos documentos apresentados pelo América, acabou estarrecendo a todos com sua estarrecedora decisão e com sua estarrecedora posição de presidente do TJD com mandato vencido...
Só dói quando a gente ri...
Tem coisas que são tão hilariantes que parecem brincadeira...
Um empresário ofereceu a um atleta, o seguinte contrato; “você vai ganhar 1000 reais, mas 300 são meus”.
Ah! Não adianta pedir para dar nome aos bois. O atleta contou, mas se nega a confirmar publicamente.
Cavalo pode desembarcar em São Paulo...
O nome mais forte para assumir o São Caetano na Série B, é Roberto Cavalo.
quarta-feira, março 26, 2008
Uma longa espera...
Daninha Souto bem poderia ser mais uma mocinha que nos domingos de sol, acorda cedo, corre para o telefone e após tagarelar com alguma amiga veste seu biquíni e vai terminar a resenha em alguma barraca diante do mar e sob o sol escaldante.
Daninha bem poderia ao sair da praia, tomar um banho refrescante, vestir uma roupa levinha e como todas as outras meninas ir bater perna por aí...
Flertar, rir, jogar conversa fora e até fazer algum marmanjo mais saliente, correr de um lado para o outro com os dribles que só moças bonitas sabem dar.
Mas Daninha não faz nada disso...
Ao menos nos domingos não!
Domingo Daninha acorda ansiosa esperançosa e cheia de paixão. Mas não é uma paixão dessas comuns e corriqueiras. Também não é uma paixão dessas que arrebanham multidões...
A paixão de Daninha aos domingos não é o mar, não é sol, não e rir, conversar ou fazer corações de marmanjos caírem aos seus pés...
Domingo é dia de ir a qualquer lugar aonde seu Alecrim vá...
Essa é Daninha...
Pequenina, graciosa e apaixonada pelos meninos vestidos de verde que quando correm atrás da bola, fazem correr seu coração.
Daninha aos domingos não é uma menina comum, é uma mulher apaixonada e como toda mulher apaixonada, não se importa se sua paixão é linda, rica, forte ou poderosa...
Para ela sua paixão é o que é... E por isso ama com fervor e dedicação.
Para Daninha pouco importa se o Alecrim é campeão, tem ou não a torcida mais numerosa ou o estádio mais bonito.
Para Daninha, bastam as 11 camisas verdes a correrem por qualquer gramado, pois amor não vê resultado...
Amor é simplesmente amor.
O texto abaixo foi escrito por Daninha Souto e o publico como uma homenagem a todos os apaixonados que amam de todo o coração as 11 camisas verdes que vencendo ou não, são sua paixão.
Que saudosismo dos bons tempos da infância...
Onde nadei dancei, corri e brinquei...
Na sede campestre em Macaíba.
Ia com toda a família, era uma festa...
Quando meu pai dizia: "filha se arruma para ir ao Alecrim".
Anos 80 era aquela época...
Só pensava em brincar de boneca...
Mas largava tudo para curtir o clube do Verdão.
Lembro-me do campo verdinho e eu pequenininha...
85 era o ano, o Alecrim já tinha quatro títulos...
Eu tão criança não entendia toda aquela confusão...
Nesse mesmo ano mais uma glória.
Mais um título.
Uma vitória.
Em 86 mais uma conquista como brilhou o meu Verdão...
Sem saber que este seria o último ano...
De um longo tempo de espera.
Como queria naquela época já ser uma mulher então...
Para entender melhor essa confusão.
Os anos se passaram e hoje já crescida retornei ao meu Verdão...
Agora eu entendo tudo sofro choro, grito e pulo...
Como bate forte o meu coração.
Foi no Campeonato Estadual de 2007 que quase meu coração estraçalhou...
O Alecrim jogava contra o touro e quase foi rebaixado...
Precisava de quatro gols e Deus foi lá e nos ajudou.
Agora vivendo o presente, que fase é essa minha gente?
O Alecrim se superou...
Estamos nas semifinais, lutando com garra, pois somos da FERA...
E o ano chegou...
Agora tenho maturidade para entender a confusão, como explode o meu coração.
Agradeço aos meus irmãos alviverdes por me acolher com união...
E me aclamarem musa do Verdão.
segunda-feira, março 24, 2008
Não caiu do céu e nem foi obra do acaso....
Do blog: Colei do blog do Birner que por sua vez colou do UOL e o fiz por concordar em gênero, número e grau com o que Vitor Birner escreve abaixo. Por outro lado, acrescento que ao conselho do Birner, podemos agregar, mais um... “O mundo não gira em torno do seu “umbigo”, e mesmo que você ou eu insistamos, o planeta não vai parar para ficar com pena de nós”.
De Vitor Birner‘
Colei a conclusiva reportagem do UOL. Faço a seguinte recomendação aos críticos. Antes de começarem com o discurso patriótico e hipócrita sobre o talento do jogador brasileiro, ou a respeito do que não está certo lá, e realmente há erros, por favor, imitem o que serve de exemplo. Lembro que o Brasil revela mais jogadores talentosos que os outros países, mas há atletas de alto nível que nasceram noutras nações. E não são poucos.
‘Superdomingo’ faz Inglaterra esbanjar ao mundo êxito de sua liga
Bruno Freitas
Em Londres (Inglaterra)
Demorou mais de um século para que os inventores do futebol conseguissem derrubar o histórico clichê de jogo feio baseado em bolas aéreas e a imagem negativa da violência de torcedores para desenvolver a liga nacional mais rentável e atraente do mundo. Em pouco mais de dez anos, a Inglaterra reviu as estratégias de gestão de seu campeonato local, finalmente abriu seus clubes para o aporte de qualidade de jogadores estrangeiros e hoje colhe os milionários frutos do sucesso, que em um passado recente pertencia em maior parte aos torneios de Itália e Espanha. Um êxito também marcado por características bem locais.
Inglaterra possui a liga de futebol mais bem-sucedida da atualidade no mundo
De Londres, a reportagem do UOL Esporte acompanhou no último domingo a rodada de clássicos do Campeonato Inglês, tratada de “Superdomingo” pela imprensa, com Manchester United x Liverpool, à distância, e Chelsea x Arsenal, in loco, e testemunhou detalhes da liga de futebol mais bem-sucedida da atualidade.
Quatro dos dez clubes mais ricos do planeta e representantes da Inglaterra nas finais da Liga dos Campeões deste ano entraram em campo para duelar entre si pelo sonho do título nacional, em atualidade mais empolgante que as disputas pela taça em Itália e Espanha. Os embates tiveram bom nível técnico e mostraram a inusitada cara de ofensividade do futebol inglês de hoje.
O Manchester saiu como vitorioso do dia, com vitória sobre o Liverpool em casa (3 a 0) e vantagem de cinco pontos na liderança Em Londres, o Chelsea venceu o clássico da capital contra o Arsenal de virada (2 a 1) e virou o perseguidor mais direto dos atuais campeões.
Nesse jogo, o eventual visitante estrangeiro acompanhou detalhes da recente face vencedora do futebol inglês, como a incitação bem-sucedida ao consumismo frenético (camisetas, livros, programa do jogo e souvenires de todas as espécies) e a coexistência pacífica entre as duas torcidas.
Ao contrário da imagem disseminada do torcedor inglês nas últimas décadas, fãs de Chelsea e Arsenal coexistiram pacificamente no dia do clássico da capital, inclusive dividindo vagões do metrô até o estádio Stamford Bridge, sem um esboço sequer de provocação.
“O problema deles (Arsenal) é com o Tottenham. O clima é bem mais quente nos jogos entre os dois”, comenta Gavin Fallen, torcedor do Chelsea, antes do jogo, entregando o resquício de rivalidade menos amena que persiste na capital Londres.
Apesar do sucesso de organização, o Campeonato Inglês é incapaz de se isentar de um elemento considerado negativo, presente em eventos ao redor do mundo, esportivos ou não. São os cambistas, que instantes antes de Chelsea e Arsenal negociavam entradas por no mínimo 150 libras (cerca de R$ 515,00). “Tenho para os dois lados da torcida”, dizia um.
A exclusividade da compra dos ingressos pertence aos associados do clube, que colaboram periodicamente com a instituição. Apesar dos poucos bilhetes disponíveis ao público geral, muitos turistas também engrossam a torcida dos ‘grandes’ da Inglaterra, a maioria de japoneses. Já que não tem dinheiro para pagar uma mensalidade oficial ou bancar uma entrada de cambista recorre aos pubs, em mais um aspecto singular do futebol inglês no modo de torcer.
Acompanhado do tradicional ‘pint’ dose de cerveja de pouco mais de 500 ml-, ao valor de 3,5 libras (cerca de R$ 12,00), o torcedor inglês faz dos pubs próximos ao estádio uma extensão das arquibancadas. Mas, ao contrário da atmosfera de animosidade retratada pelo filme Hooligans (de 2005) sobre os fãs do West Ham United, especificamente, o ambiente chega a ser quase familiar, apesar do barulho incessante.
“A violência ficou restrita a poucas torcidas hoje em dia no país. A mais conhecida dessas é a do Millwall, que nem na primeira divisão está”, conta Richard Adams, ao chegar ao estádio com a esposa para empurrar o Chelsea.
Sem ânimos exaltados, os jogos na Inglaterra costumam ter uma característica diferente de outros países, ainda com o foco sobre a torcida. Em determinado momento do jogo, ou no intervalo, de algum lugar da arquibancada surge o coro para exaltar a seleção do país.
A título de registro, o toque brasileiro na rodada de clássicos da liga mais forte do mundo foi discreto, sem protagonismo. O meio-campo Anderson foi titular do Manchester United na vitória sobre o Liverpool, que teve Fabio Aurélio saindo jogando. Em Londres, nenhum dos atletas do país que jogam no Arsenal foi utilizados. No Chelsea, Belletti entrou no segundo tempo na vaga do alemão Ballack. Apesar de estarem em maior quantidade do que em outros tempos, os representantes da nação pentacampeã mundial ainda não são os donos da festa, em papel que exercem em quase todo lugar onde rola uma bola
domingo, março 23, 2008
Alecrim parte na frente...
O erro foi justificável, mas foi cometido e pode ter conseqüências. Ciente da importância do volante João Paulo para a equipe e consciente do valor do resultado em Mossoró, o Alecrim apressou a volta do jogador e acabou provavelmente ficando sem ele para o restante do campeonato.
Não sou nenhum conhecedor profundo ou mesmo superficial no assunto, mas creio que contusões musculares devam ter um tempo maior de recuperação... Mas esse é um assunto interno do departamento médico, da comissão técnica e da direção alviverde, não cabendo a mim, mais que um breve e opinativo comentário.
Porém, o mais importante foi à vitória conquistada e vantagem que tal vitória acarreta no jogo da volta.
Vencer em Mossoró o Potiguar por 2x1 foi significativo e dá a equipe verde todo o animo necessário para chegar a uma final de turno, conquistar as últimas vagas para a Série C e Copa do Brasil.
O próximo jogo será no Machadão e será o jogo em que essa garotada que independente do valor do salário corre, sua, vibra e segue confiante que existe futuro e que esse futuro não necessariamente precisa passar por ABC ou América.
Entre a civilização e a paixão de arquibancada, fico com a civilização...
Volto novamente ao assunto Marcos Lopes e o que postei em solidariedade ao mesmo. Volto pela simples razão de ao que parece, o que escrevi não foi muito bem compreendido.
Não defendi o que Marcos disse, mas defendi seu direito sagrado de dizê-lo e o fiz baseado na premissa que todo homem tem esse direito, desde que esteja apto pronto e consciente para arcar com as conseqüências do que disse.
Bater em alguém por sua opinião é tão absurdo quanto surrar um homem por sua cor ou decapitar outro por sua religião.
A história é pródiga em gente estúpida influenciando parvos a cometer atrocidades em nome de ideais e convicções medíocres...
Marcos Lopes tem o direito sagrado de dizer o que pensa e todo aquele que se sentir por ele ofendido tem o dever de buscar reparação.
Agora, usar as palavras de Marcos para justificar ataques morais e físicos a ele, não tem nenhum cabimento e nem terá de minha parte nenhuma compreensão.
sexta-feira, março 21, 2008
Coisas impossíveis de crer...
Jesus em pecado...
Lúcifer convertido...
E Pio Marinheiro estarrecido diante de um deslize qualquer...
Ainda de hei de vê-los apenas nos museus e livros de história...
Espero estar vivo e ter a alegria de assistir um atleta de qualquer nação, empunhar a bandeira do Tibete ao subir ao pódio para receber sua medalha...
Daria tudo para ver a cara da nomenclatura chinesa diante de tão grande ato de repudio a um dos sistemas políticos mais sanguinários do mundo.
Estou com Robert Menard, secretário da organização Repórteres sem Fronteiras, que também acalenta o mesmo sonho.
Os inquisitores mediocres continuam tentando calar e transformar seus desejos em realidade...
Aproveitando o tema acima, quero me solidarizar com o Marcos Lopes por mais uma ameaça (parece que Marcos virou alvo preferido... Será por ele estar magrinho?).
Porém, o que me assusta de verdade não são as ameaças e nem os chiliques que costumam dar alguns, diante de qualquer critica que se faça. O que me assusta mesmo é ver que para um idiota desses, ficar melindrado e valente por criticas a seus clubes é sempre mais fácil que reagir às falcatruas que todos os dias são cometidas contra o pais, a cidadania e aos princípios mais elementares de decência.
Nada pode ser mais ridículo que ver tanta valentia, destemor e bravura ser desperdiçada.
Mas deixo aqui uma pergunta, só uma... Juro!
Quando, como e onde, Marcos Lopes denegriu, caluniou ou lançou farpas sobre a vida pessoal, familiar ou particular de quem quer que seja?
Deve ser muito feio mesmo...
Deve ser coisa de outro mundo mesmo, pois só assim, acredito que Pio Marinheiro ainda possa se estarrecer.
quarta-feira, março 19, 2008
Rapidinhas...
- O fato do TJD (leia-se Pio Marinheiro) ter suspendido os jogos do ASSU, não significa que o clube tenha cometido nenhum ilícito. Porém, acho que a atitude do presidente do órgão tem lógica e evita, caso a denuncia tenha fundamento, prejuízo maior para o denunciante.
- Um velho conhecido dizia uma frase bem interessante sobre a mania de malandragem que sempre assolou esse país. “O brasileiro até que bola umas picaretagens bem expertas, mas como os autores são brasileiros, acabam se perdendo nos detalhes”.
- Essa frase serve para que se entenda a razão da FNF ter recebido hoje, um documento que só será entregue amanhã.
- E se o América conseguir provar que o jogador do ASSU estava irregular, como que time irá jogar a semifinal?
- Desculpem-me, mas da para levar a sério um sujeito que se deixa chamar de Bico de Pato?
terça-feira, março 18, 2008
Os holofotes nunca apontam em outra direção... Por isso, deixamos de ver bons valores!
E que coisa meus caros leitores!
Mas vamos ao corte e depois a sangria...
Nas televisões nada ou pouco vimos, nas rádios nada ou muito pouco ouvimos e nos jornais e blogs nada ou quase nada lemos, a respeito do Alecrim, do ASSU, do Potiguar de Mossoró e do Potyguar de Currais Novos.
É a mídia, a serviço da desinformação e a serviço dos incompetentes grandes clubes da capital.
“Edson Di volta ao Coruripe”.
“Audálio é devolvido ao Coruripe” (só nessas duas manchetes, o Coruripe de Alagoas já teve mais citação que o Alecrim).
“Alex Padang diz haver estelionato na FNF (Só agora você descobriu Alex?)”.
“Homens fortes do América estão reunidos para decidir o futuro do clube”.
“Novo meia do ABC chega sexta feira”.
Essas são algumas noticias que estão sendo veiculadas como se fosse algo de extraordinário.
Edson Di merece meu respeito como pessoa humana, mas como jogador não merece mais espaço nesse momento que Roberto Jacaré do Alecrim.
Audálio não é imprescindível ao ABC e nem melhor que o zagueiro do Alexandre do Alecrim para ter uma despedida tão chorosa.
O novo meia do ABC, nem sabe se será titular e já o querem na janelinha (como diria Romário).
A reunião dos dirigentes do América como sempre irá demorar e no final tomará as mesmas e velhas decisões.
Querem que eu adiante?
Vamos lá...
Eles alegarão que ainda é preciso esperar o término do campeonato paulista e adjacentes, para aí sim, começar a cata por um novo caminhão de jogadores.
Com esse discurso, o América fez 17 pontos no Campeonato Brasileiro e para não ser incoerente, repetiu os mesmos 17 pontos no Campeonato Estadual.
O ABC vai começar a divulgar que está de olho nos novos nomes, mas que ainda não pode divulgar para não atrapalhar as negociações (parece que estão brigando por nomes que despertam interesse em todo mundo).
No final, virão os mesmos de sempre, com uma ou outra novidade.
Haverá um vai e vem de informações sobre possíveis dispensados e assim o clube caminhará até a final do campeonato.
Tudo isso com o apoio irrestrito da nossa mídia caolha, que prefere ficar jogando confetes em dirigentes caolhos e ficar tentando manter a tona um América naufragado em incompetência e imediatismo e jogando luzes sobre o ABC que nesse momento lambe suas feridas na sombra.
ABC e América sempre serão as vedetes, sempre venderão mais e sempre vão despertar interesse.
Porém, ao menos nas próximas duas semanas, as estrelas são ASSU, Potiguar de Mossoró, Potyguar de Currais Novos e o único clube da capital, o Alecrim.
O resto é noticia para agradar os decepcionados e tentar vender como bom, um peixe cujo prazo de validade está vencido.
Esse é o principio da coisa.
Lembram?
domingo, março 16, 2008
19 anos depois...
Após 19 anos, o Alecrim volta a jogar uma semifinal e está a poucos passos de realizar o sonho de todo alecrinense, que é rever os verdes numa final do estadual.
A alegria começou com um golaço de Torona, foi ampliada com o gol de Chapinha e ficou estremecida diante do empate do Potiguar de Parnamirim.
Mas quando o árbitro apitou o final do jogo, o estádio Maria Lamas Farache ficou verde, verde de felicidade.
O jogo em si, não pode ser chamado de um primor de técnica e nem de tática. O Potiguar lutou para não perder e só não complicou por ter um time no máximo esforçado. Já o Alecrim sem João Paulo, perde seu líder maior no campo e a jogadas de meio ficam burocráticas e comuns.
João Paulo é hoje ao lado do zagueiro Alexandre, do lateral direito Magno, do volante Chapinha, do atacante Roberto e do veloz Torona a coluna vertebral da equipe.
Mas João Paulo é especial, sabe cadenciar quando é necessário, sabe estar em todos os lugares e chama para si a responsabilidade. É impressionante que ninguém nesse Estado ainda não tenha percebido as qualidades desse rapaz.
Mas voltando a partida, o Alecrim começou melhor, recuou e chegou a ser pressionado ainda na primeira etapa. Seu menino de ouro o meio campista Patané, para mim, ainda não mostrou que mereça tantos elogios e tantas mesuras assim... O vejo como um jovem promissor, mas ainda cru e um tanto quanto sonolento.
Na segunda etapa, o Potiguar voltou para o tudo ou nada, mas com a saída de Patané, o Alecrim conseguiu segurar o ímpeto do adversário, ampliou o marcador e só no final, após a falha do goleiro Fernando é que permitiu ao Potiguar diminuir o placar.
No mais, é preciso reconhecer a garra da equipe alecrinense como um todo e parabenizar o esforço desses bravos rapazes que mesmo sem salários altos, lutam, correm, brigam e tem vergonha na cara.
Parabéns Alecrim.
Já dizia o lavador de carros da minha rua... Malandro demais se atrapalha!
Quem esperava tirar vantagens quebrou a cara e só ajudou a mostrar o quanto amador é o nosso futebol.
ABC e Baraúnas empataram em 0x0 e olha que foi muito bom...
Para a torcida do América só resta um saída... Socorrooooooooooooooo!!!
Começou se dizendo triste por estar triste a torcida americana e jogou para a platéia. Elogiou a “bravura” dos dirigentes do clube rubro, mas depois deixou escapar na entrelinhas que o clube não tem planejamento, não contrata com critérios e que terá dificuldades para arcar com o preço elevado dos salários da Série B.
Porém, independente das explicações de Cavalo e de sua habilidade lingüística, o fato é que o América continua colecionando vexame atrás de vexame.
Está claro que Cavalo está com a cabeça a premio o que confirma o que eu disse em janeiro quando estive na Rádio Globo para cobrir as férias da equipe principal de emissora. Naquela época eu disse que nenhum treinador, nem de América e nem de ABC estariam garantidos para a Série B. A garantia iria depender dos resultados no estadual.
Mas a bem da verdade, é preciso que saiba que demitir Cavalo não vai resolver o problema e nem sua saída irá curar os males que afetam os rubros.
O que vai resolver a vida do América é gente verdadeiramente profissional, é gente que não pense futebol como um capricho e que não deixe que as emoções primárias sobrepujem a razão pura e simples. O que o América precisa hoje é diretores que dirijam a clube sem nenhum vinculo com passes de jogadores ou amizades com empresários. Enfim, o América está precisando de mais discrição, mais ação e menos retórica.
Ah! O time era e é muito ruim, quem achar o contrário, lute para que eles permaneçam para a Série B.
Sobre o jogo é preciso que se diga, que o Potiguar de Mossoró veio, viu e venceu...
Qualquer, além disso, é prolongar a dor dos americanos e tentar afirmar que o Potiguar se transformou da noite para o dia em uma grande equipe.
sexta-feira, março 14, 2008
Alecrim pertinho da classificação...
O Alecrim foi a Mossoró e conseguiu uma vitória maiúscula. Uma vitória conquistada com um gol de um jovem que poucos pararam para prestar atenção, mas que é um camisa 9 nato e, que tem pelo gol verdadeira obsessão...
Seu nome é Roberto, mas todos o conhecem como Roberto Jacaré.
Agora, só falta um pouco mais de regularidade e autoconfiança...
quarta-feira, março 12, 2008
Me tirem essas dúvidas...
Isso não fere a legislação?
É correto?
É ético?
Bem, quem souber informe.
O engano de domingo não durou muito tempo...
Roberto Cavalo é bom treinador, mas discordo dele quando afirmou em entrevista a Rádio Globo que o grupo do América é forte.
Forte como? Forte onde?
Quais são os critérios de Cavalo para conceituar esse elenco do América como um elenco forte?
Os resultados são o critério?
Perdoe-me Cavalo, mas ficar fora da fase final do primeiro turno e no segundo turno conquistar os pontos que conquistou, é sua base para afirmar ser esse elenco forte?
Não sou adivinho, mas não será novidade se o América for para a final. Porém, um clube como o América chegar à final jogando contra adversários do quilate dos que participam do campeonato estadual, é obrigação e nada mais do que isso.
Ser campeão, aí sim, é outra história.
Hoje o 2x2 diante do Santa Cruz foi um ótimo resultado, pois a equipe interiorana soube superar suas fragilidades e soube tirar proveito das fragilidades do América.
A derrota não seria nenhuma injustiça.
Só agora a luz amarela foi acesa?
O dinheiro jogado fora não conta?
A equipe tem mostrado suas fraquezas e tem mostrado com muita constância...
Empatar com o Madureira em pleno Maria Lamas Farache e depois ver a classificação fugir por entre os dedos numa disputa de tiros livres da marca do pênalti dentro de casa e na frente de sua torcida, já seria motivo bastante para preocupação.
Ser derrotado pelo Alecrim por 2x0 e sequer esboçar reação, já seria motivo bastante para uma séria conversa de pé de ouvido.
Estar vencendo o clássico por 2x0 e permitir a reação e o empate do maior rival, já seria motivo bastante para chutar o pau da barraca, mas a derrota por 3x2 diante do ASSU, novamente em casa e apresentando um futebol medíocre, já é mais que o necessário para reconhecer que o encanto acabou e que a linda carruagem começa a se transformar em abobora.
terça-feira, março 11, 2008
Um rei que não sabe honrar a coroa...
Pelé resolveu aceitar o convite para ser “embaixador” do Brasil na divulgação da Copa do Mundo de 2014...
Vejam bem, eu escrevi “embaixador” e não executivo responsável por todo o projeto. O convite é claro, partiu de Ricardo Teixeira e é claro, tem uma razão óbvia... Pelé vai servir para dar credibilidade internacional ao evento que será totalmente dirigido por Ricardo Teixeira e seus indicados.
Bem, em resumo, é o seguinte; Pelé será usado como a parte séria da coisa.
Infelizmente Pelé aceitou e ao aceitar torna-se mero garoto propaganda e fica inferiorizado diante de dois outros gênios do futebol mundial: Beckenbauer e Platini!
Se no campo Pelé foi muito maior que os dois, fora dele nunca conseguiu amarrar a chuteira de nenhum dos dois. Beckenbauer e Platini foram os responsáveis diretos pelas copas em seus países e não meros coadjuvantes.
Tanto é verdade, que Beckenbauer é peça chave na Deutscher Fussball Bund e Platini, é Presidente da UEFA.
Esses já estão sendo procurados...
O ABC está buscando contato com os seguintes jogadores:
Índio ou Anderson Lima para a lateral direita.
Fabio Braz ou Scheidt para a zaga.
Xavier (Central) ou Galego (União São João) para a lateral esquerda.
Galeano, Ralf e Valdson para volante.
Rodrigo Beckman para a meia esquerda.
Tico Mineiro, Basílio, Marcinho Mossoró e Renatinho (ex Internacional) para o ataque.
E ainda correm por fora, Johnson do Goiás, Fabrício Carvalho para o ataque, Chiquinho do Internacional para a lateral esquerda e o retorno de Eder da Chapecoense.
Eles vão negar com certeza, mas... Negar faz parte do jogo!
Ah! Soube também que existe um corrente que quer tentar a volta do Wallyson.
Para complementar a postagem do Marcos Lopes...
Algumas exigências feitas por Juninho Paulista para aceitar a proposta feita pelo Ituano de São Paulo.
Apartamento de Luxo.
Carro alugado de primeira linha.
Período reduzido de treinamento.
Tratamento diferenciado e aumento do valor do salário oferecido pelo clube. O Ituano ofereceu 20 mil mensais.
Dá pra tu ABC?
Judas Tadeu, tem lá sua cota de razão...
Segundo soube, Judas teria dito; “não quero ser aplaudido o tempo todo, mas também não quero ficar apanhando o tempo inteiro”.
A mesma fonte me informou que Judas está preocupado com a Série B, pois mesmo não tendo dividas acumuladas, o ABC não obteve nenhum lucro significativo na Série C e o Campeonato Estadual é um poço sem fundo em matéria de prejuízo.
Judas teria afirmado que os jogadores para a Série B estão “caros demais” e que só com apoio forte será possível montar uma grande equipe.
Judas considera que esse primeiro ano na segunda divisão será para arrecadar, fincar pé e concluir o Maria Lamas Farache.
Empate é sempre bom, quando as coisas não vão bem...
Roberto Cavallo e Ferdinando Teixeira puderam dormir empregados...
Os Jogadores do ABC desanimados...
Os Jogadores do América aliviados...
E Alex Padang e Emilson Tavares calados.
domingo, março 09, 2008
Coronel Ricardo exerceu o comando com tranqüilidade...
A Rádio Globo informou que um torcedor perdeu a mão...
Ao acionar o artefato, esse explodiu na mão do próprio agressor, causando a perda do membro. É lamentável que tal fato tenha ocorrido, mas tomara que ao sair do hospital, esse infeliz torcedor passe a utilizar a mão sadia para trabalhar e estendê-la para realizar o bem.
O América foi guerreiro e por pouco não ganhou...
Na volta para a segunda etapa, quem esperou um ABC mais insinuante e menos fechado, acabou vendo a repetição dos últimos 25 minutos da etapa inicial... Usando uma característica do seu treinador, o ABC manteve-se fechado e procurou sair com rapidez em busca do gol adversário.
Já o América continuou encurralando o alvinegro e com a entrada de Paulo Marília a equipe ganhou mais consistência ofensiva. De tanto tentar o time rubro acabou conseguindo o empate e por pouco não virava o marcador, o travessão salvou Ranieri e evitou a terceira derrota consecutiva do ABC.
Com esse resultado as chances do ABC de ser um dos finalistas do segundo turno ficam bastante reduzidas, já que o Potiguar de Mossoró ao empatar com o Corintians em Caicó por 1x1, praticamente sela sua classificação e o Potyguar de Currais Novos depois de derrotar o Baraúnas em pleno Leonardo Nogueira por 3x2, tem plenas condições de ser o outro finalista.
Quem conseguiu um excelente resultado foi o São Gonçalo ao vencer o ASSU na casa do adversário por 4x2. A vitória da equipe do São Gonçalo afasta o perigo do rebaixamento e prova que seus jogadores são muito melhores que seus dirigentes.
Na faixa reservada aos incompetentes, Macau e Potiguar de Parnamirim, vão lutar palmo a palmo pela glória de disputar a segunda divisão.
Querem cair de qualquer maneira...
O que atrapalha os menores, é a irregularidade...
Já na segunda etapa, o Santa Cruz voltou melhor e dominou a partida. Porém, seu ataque tinha dificuldades em penetrar na boa marcação do adversário. Mas de tanto insistir, a equipe interiorana acabou empatando depois de uma falha coletiva da defesa alecrinense, que deixou Kell livre para marcar o gol de empate do Santa Cruz.
Uma coisa ficou clara nessa partida, o Alecrim adora perder gols...
Com esse resultado, o Alecrim mais uma vez deixa escapar a chance de ficar no topo da tabela e partir firme para a classificação.
Nego vai para o Náutico...
sexta-feira, março 07, 2008
quinta-feira, março 06, 2008
Poeminha tosco...
Nada a declarar sobre faixas estendidas...
Entrevistas concedidas sob medíocre emoção...
Nada a declarar sobre bufões e falastrões...
Nada mesmo a declarar...
O que posso é lamentar e deplorar...
Que toda emulação...
Seja calcada no recalque...
Na estupidez...
E no humor de sarjeta.
O que deveria grande...
Apequena-se...
Torna-se miúdo e banal...
E no final...
O que sobra é confronto das vazias cabeças...
Dos esquálidos corpos...
Movidos por líderes covardes...
Que atiçam...
Mas não combatem...
Que invocam uma causa...
Mas se esquivam de por ela sangrar...
A bílis expelida se propaga e infecta os sem juízo...
Os fazem marchar...
Sob bandeiras que ao invés de honrar...
Desonram...
Pois essas bandeiras não foram erguidas...
Para exaltar a morte, mas sim a vida...
Que vivam então, eternamente América e ABC, ABC e América...
E que as sombras engulam os que maculam com sua pobreza de espírito...
O maior clássico do nosso futebol.
O major também chorou...
O major sugeriu que a CBF punisse a equipe do Madureira por ter realizado a coreografia da tal dança do créu (alias, tanto a musica como a estúpida dancinha são ridículas) e indignado afirmou que o ato teria sido um desrespeito ao torcedor presente ao estádio.
Apesar de compreender seu aborrecimento diante da derrota do seu clube, não posso admitir que um homem do seu nível intelectual se permita tanta hipocrisia.
Se o senhor no comando de sua tropa, desse uma surra na octogésima segunda divisão aerotransportada dos Estados Unidos, o senhor mesmo iria comandar a dança do créu em plena quinta Avenida em New York.
O frasqueirão chorou... Madureira sorriu.
Até quando o fraco e insípido campeonato estadual será vendido como sensacional e empolgante?
Como se pode esperar ter sucesso numa competição nacional, com uma equipe que possui no máximo, quatro ou cinco jogadores em condições de disputá-la?
Essas são questões que sempre me afligiram e para as quais nunca consegui uma resposta convincente.
A Copa do Brasil é uma competição que além gerar recursos financeiros, possibilita a todos a oportunidade de lutar por uma vaga na Taça Libertadores da América. Mas por aqui, é mais importante ganhar o clássico provinciano num campeonato chinfrim.
Assim sempre pensaram os dirigentes de América e ABC, por isso, nunca chegamos a essa competição com equipes qualificadas para tal.
Acreditaram que fariam repetir no Maria Lamas Farache o samba de Carvalhinho e Julio Monteiro, que tanto sucesso fez na voz de Jair Rodrigues. Ledo engano, Madureira sorriu, quem chorou foi o frasqueirão.
Mas por que chorou?
Simples...
Por achar que o campeonato estadual é parâmetro para se medir a qualidade de uma equipe. Não é!
O Madureira é nanico, pequenino e insignificante no contexto do futebol nacional, mas disputa suas partidas contra Vasco da Gama, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Diferente do ABC que joga contra Corintians de Caicó, Potiguar de Parnamirim e seus similares. Perdoe-me, mas há uma oceânica diferença.
O Madureira nunca ganhou nada no Rio de Janeiro. O ABC ganhou quase tudo no Rio Grande do Norte e isso talvez tenha dado a maioria, a impressão que história e tradição são por si só garantia de sucesso em uma pendenga.
Se verdade fosse, o exército grego não perderia para ninguém.
Quem quiser acreditar que ao vencer o campeonato estadual, terá provado força e preparo para enfrentar o resto do país, que continue acreditando.
Eu particularmente vou continuar achando que nosso campeonato só sobrevive, por ser uma competição meramente emocional...
Ganhar uma final contra o Santa Cruz e levantar a taça, não mostra nenhuma evolução ou qualificação.
Muito pelo contrário, mascara defeitos e cria a impressão que jogadores razoáveis, são o bastante para dobrar o Brasil.
Mais uma vez saímos da Copa do Brasil, sem sequer ter o gostinho de saber qual seria o sabor do prato principal. Infelizmente, nossos dirigentes adoram apenas os aperitivos e o canapé.
terça-feira, março 04, 2008
Metem a mão para justificar tanta contratação...
Cobrar 20 reais por um ingresso de arquibancada e 50 reais nas pseudo cadeiras é no mínimo taxar o torcedor de otário.
Com o nível atual do campeonato estadual e com os elencos que América e ABC vão colocar em campo no domingo, 5 reais nas arquibancadas e 10 nas cadeiras estava mais do que justo.
Idiotas x Idiotas...
Às vezes fico pensando que poderíamos esquecer a civilização só por algumas horas e propor o seguinte: Convocar os débeis mentais de ambas as facções e colocá-los num cercado, diante da tropa de choque... Estabelecer um tempo de 3 horas de confronto, com direito há 10 minutos para que a SAMU, recolher os devidamente espancados e no final, os sobreviventes teriam direito passar 15 dias nas sedes dos seus amados clubes lambendo as chuteiras dos seus craques prediletos. Ah! Caso alguém viesse a fazer o favor de desaparecer, seus restos deveriam ser usados como adubo nos gramados dos centros de treinamento dos respectivos clubes por quem em vida bateram seus corações.
Desculpem, mas essa gente já encheu minha paciência. Pena que os órgãos de segurança fiquem tão fragilizados diante de uma legislação tão permissiva.
Ele diz que vai... Será?
É só em 2015!
Porém, meu medo maior, é que no Brasil, o substituto é sempre pior que o substituído.
Uma torcida e dois mundos (Transcrito do blog do Vitor Birner - www.blogdobirner.net)
Acredito que não exista em nenhuma outra competição esportiva, tamanha violência entre seus espectadores, como no futebol. Não tenho competência para tratar desse assunto do ponto de vista sociológico e/ou psicológico, há especialistas gabaritados que já dissecaram o assunto. Há quem defenda a idéia de jogos com torcedores de uma única equipe no estádio.
Mas a medida é inócua no maior time da cidade luz, o Paris Saint Germain.
Nas tribunas localizadas a direita do célebre estádio de Paris, o Parcs des Princes, fica a curva Boulogne, lugar tradicional dos torcedores parisienses. Em cima, na mesma curva, as torcidas organizadas, Boulogne Boys e a seção R2, aquela dos neonazistas, praticantes da saudação fascista e dos gritos de macacos quando um jogador negro toca a bola. “Boulogne é uma curva solidária e unida, explica um torcedor, somos uma verdadeira família”. A xenofobia dos ultras de Boulogne é escancarada com os gritos de “Sales árabes” e “Sales noirs” (árabes sujos, negros sujos). Por conta do racismo explícito, os torcedores insultados são “convidados”, pelos funcionários do próprio PSG, a se sentaram em outros setores do estádio, como medida de segurança.
Do outro lado do gramado, fica a curva “Auteuil”, composta em sua grande maioria por filhos de imigrantes magrebinos e da áfrica subsaariana, com uma cara já bem mais cosmopolita e com comportamento típico de jovens da periferia parisiense. Na curva Auteuil, a torcida organizada de maior prestigio era a “Tigris Mystics”, criada em 1993 e dissolvida em julho de 2006. Essa torcida ocupava toda a parte de baixo da curva Auteuil, com seus 400 membros.
Boulogne contra Auteuil, rivalidade entre torcedores da mesma equipe mais não do mesmo mundo. “No começo, os torcedores do PSG, eram formados por uma população de maioria branca, de forte tendência de extrema-direita, que consideravam Boulogne como um território livre”, explica o sociólogo francês Patrick Mignon. “Diante desse fato, os ultras da curva Auteuil mostraram aos poucos que torcedores multiculturais também podiam torcer pelo maior time da cidade” prossegue o sociólogo, em entrevista ao jornal Libération.
E de fato, a periferia parisiense começou aos poucos a mostrar a sua cara nos jogos do PSG. Assim começou a grande rivalidade entre as curvas. O estopim das brigas foi a provocação dos Tigris ao exibir uma faixa no estádio pelo seu 10 aniversario, em 2003, com o seguinte slogan desafiador: O amanhã nos pertence!
A partir daí, não houve mais sossego nos jogos do PSG. Inúmeros conflitos fora e dentro do estádio eclodiram entre os ultras de ambas as curvas.
Em setembro de 2005, na cidade de Le Mans, brigas entre os Boulogne Boys e os Tigris Mystics deixaram um torcedor gravemente ferido.
Dois meses depois, em novembro de 2005, em Auxerre, novos confrontos ocasionaram uma dezena de feridos. O Ministério do Interior da França, por intermédio do seu então ministro Nicolas Sarkozy, interveio ameaçando dissolver ambas as torcidas. Os dirigentes do PSG tentaram fazer a sua parte ao convocar uma reunião com todas as torcidas organizadas do clube.
No entanto, em meados de janeiro de 2006, na cidade de Lens, num jogo pela Copa da França, o ônibus dos Tigris foi atacado pelos torcedores independentes de Boulogne e todo o material dos Tigris foi destruído.
Além disso, no final da temporada 2005-2006, no caminho de Nantes, centenas de ultras dos Tigris Mystics atacaram uma dezena de ultras do Boulogne. Algumas semanas mais tarde, cansados e derrotados, os Tigris Mystics anunciaram a sua dissolução.
Apesar de todos esses acontecimentos, o racismo e a xenofobia persistem ainda hoje nos jogos do PSG.
Lá vem mais uma barca...
Vampeta? Não dá para acreditar!
Juninho Paulista? Conseguiu ser reserva na Austrália!
Iranildo? Bem, esse talvez ainda tenha algum caldo para dar.
domingo, março 02, 2008
Domingo verde na casa preta e branca...
Deu Alecrim no clássico (?) contra o ABC e há tempos não via vitória tão justa e tão redonda. Jogando fechadinho e usando a antecipação como arma, o Alecrim no primeiro tempo “cozinhou o galo” e deixou o ABC ficar malhando em ferro frio.
A ala esquerda do time alvinegro sem Rogerinho, simplesmente não existe e os lampejos de boas jogadas do meia Rodriguinho sempre encontraram o sistema defensivo alecrinense pronto para neutralizar.
Infelizmente no segundo tempo, Rodriguinho desapareceu, Gabriel a grande esperança, entrou no lugar de Marco Antonio, mas se escondeu e João Paulo poderia ter continuado no banco, pois ao entrar nada produziu de útil.
Para ser franco, só um jogador “foi a campo hoje pelo ABC”, Waldir Papel... Correu, marcou, deu passes preciosos e mesmo recebendo bolas “quadradas” de seus companheiros, mostrou garra e espírito de luta.
A grata surpresa foi o Alecrim, Roberto a quem chamam de Jacaré, é matador, é jogador de área e não considera nenhuma bola como perdida. O primeiro gol que marcou, saiu de sua determinação, pois mesmo caído, aproveitou a indecisão da zaga do ABC e tocou para redes alvinegras. O segundo gol foi um gol de gente grande... Subiu mais que a defesa, deslocou o seu marcador e com estilo cabeceou sem defesa para Aloísio.
Mas hoje o Alecrim não ficou apenas no seu atacante, todos jogaram para vencer... O zagueiro Alexandre esteve seguro e comandou bem a defesa, seu companheiro Eraldo foi o dono da zaga e Chapinha foi marcador implacável.
Outro jogador que me impressiona é João Paulo, o volante alecrinense joga de cabeça erguida, sabe cadenciar o jogo, não complica e seus passes dificilmente saem errados. Já Patané, é habilidoso, mas ainda precisa jogar mais para a equipe e aperfeiçoar seus arremates a gol.
Outro que se destacou no time verde, foi o lateral direito Magno. O menino é raçudo tanto marca bem, como apóia com eficiência. Seu único defeito são as bolas que alça na área adversária, mas com tempo e treino, é um defeito fácil de corrigir.
Hoje o domingo foi verde e fim de papo.