Imagem: Picture Alliance
sábado, outubro 23, 2010
Portuguesa de Desportos 1x2 América...
Estão em andamento às partidas entre Vila Nova e Brasiliense e Ipatinga e Bragantino...
O Vila Nova vai vencendo o Brasiliense por 4x0 e a equipe do Ipatinga, vence o Bragantino por 2x0...
Na verdade, pensei em escrever após o encerramento dessas partidas, pois esperava que a vitória do América sobre a Portuguesa à tarde em São Paulo por 2x1, tivesse em termos práticos, acrescentado alguma coisa...
Não acrescentou.
A distancia entre o América e o décimo sexto colocado ainda é de 6 pontos...
Entretanto, o adversário mudou – ao menos até a próxima rodada – não é mais o Vila, mas sim, o Náutico.
Porém, talvez, essa mudança não tenha sido de todo maléfica, pois se o Vila tem conseguido as vitórias necessárias para “fugir” do América; o Náutico está em queda livre...
Agora, a vitória do Ipatinga, é sim, um fato de preocupação, pois o time mineiro será o próximo adversário americano e como está, a três pontos do Náutico, virá para Natal disposto a complicar a vida do América.
Em suma: América e Ipatinga vão ter que lutar pelos três pontos ou então, nada feito.
Um dia antes, o Náutico vai receber nos Aflitos, o Guaratinguetá e todos, jogarão já cientes da situação do Vila Nova que na terça feira, vai a Campinas enfrentar a instável Ponte Preta.
Essa é a situação, mas, contudo o América ainda tem contra si, o fato de ter apenas 8 vitórias, enquanto o Náutico e o Vila, já somam 11 vitórias cada um.
Sobre o jogo, não vi nada na Portuguesa que justifique os 46 pontos que ostenta na tabela e, se o América houvesse sido mais ousado nos primeiros 45 minutos, a vitória teria sido bem mais fácil.
No segundo tempo, Dado Cavalcanti adiantou sua equipe, mas só ganhou o jogo quando colocou em campo Rone Dias...
Não entendo como um jogador com as qualidades de Rone Dias, ainda precise esperar tanto tempo para entrar em campo para substituir gente bem menos qualificada.
A vitória foi justa a partir da entrada de Rone Dias, pois até então, o América se repetia; tinha mais a posse de bola e o domínio do campo, mas não conseguia um último passe que permitisse aos seus atacantes finalizar em condições de marcar.
Rone Dias resolveu o problema: entrou, marcou o gol de empate e fez o cruzamento perfeito para que o lateral Cafu, marcasse o gol da vitória.
Ah, o Vila Nova goleou o Brasiliense por 4x0 e o Ipatinga venceu o Bragantino por 2x1...
Péssimos resultados para o América, mas ainda existem fios de esperança para se agarrar.
Tudo ou nada...
Domingo, a torcida do ABC ficará em suspenção por longos noventa minutos...
A cada avanço dos seus, os corações alvinegros inflarão como balões...
Será preciso segurá-lo no peito...
Caso contrário, não haverá como explicar no STJD, a invasão do gramado por milhares de corações pretos e brancos a tentar chutar a bola para o fundo das redes.
A cada avanço dos deles, os corações alvinegros se aquietarão até quase parar...
O silencio será ouvido em todos os cantos...
Até que uma chuteira decidida rasgue o ar e arremesse para longe a bola ameaçadora.
Domingo nem será necessário que bola entre no gol de lá...
Basta mantê-la longe do gol de cá...
Mas se um pé certeiro conseguir aconchegar a bola nas redes adversárias, tanto melhor...
Domingo é dia do tudo ou do nada.
O América ainda pulsa...
Hoje, o América entra em campo ainda agarrado a fios de esperança...
Vencer significa encurtar a distancia entre a escuridão e a luz...
Vencer é dar alento a tantos, que mesmo feridos por tão poucos, ainda teimam em acreditar.
Hoje, se a vitória vier pertencerá aqueles que nada entendem de bastidores, de vaidades e de vaidosos...
Hoje, se a vitória vier pertencerá aqueles que contam seus trocados, se aboletam em ônibus ou pedalam bicicletas para estar ao lado do seu América...
Perder significa escorregar na direção da borda do abismo, onde poucos serão os ramos secos, fortes o bastante para deter a queda.
quinta-feira, outubro 21, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
América 2x0 Santo André... Os rubros se agarram a um fio de esperança.
Na cabeça do torcedor americano, não importa de se o seu time jogou bem ou não...
O que importa é a vitória que reduziu a diferença que o separa da porta de saída da zona de rebaixamento para 6 pontos.
Apenas 6 pontos...
Mas será fácil superar um distancia aparentemente tão pequena?
Na próxima rodada, o América vai a São Paulo enfrentar a Portuguesa de Desportos...
E, o Vila Nova enfrenta o Brasiliense em Goiânia...
Se vencer a Portuguesa e o Vila perder, o América chega aos 32 pontos, o Brasiliense chega aos 34 e o Vila permanece parado nos 35...
Se empatar e o Vila perder, o América chega aos 30 pontos, o Brasiliense vai a 34 e o Vila permanece com 35...
Se perder e o Vila também perder, o América fica com os 29 atuais, o Brasiliense atinge os 34 e o Vila fica nos 35...
Percebam que o América continua vivo, mas a briga principal passa a ser entre Vila e Brasiliense...
Porém, se o América empatar e o Vila vencer, o América vai a 30, o Brasiliense para nos 31 e o Vila Chega aos 38...
O alvo ainda será o Vila, mas...
Aí, será preciso saber o que vai acontecer nos jogos entre Icasa e Figueirense e Sport e Náutico, pois ambos têm 37 pontos.
Mesmo que Icasa e Náutico percam, a diferença subirá para 7 pontos.
Os alvos então passam a ser ou Icasa ou Náutico.
Entretanto, se o América perder, o Vila vencer e Icasa e Náutico também percam, a diferença sobe para 8 pontos do décimo sexto colocado...
Nesse momento, teremos completado 31 rodadas e restarão, 7 partidas a serem disputadas.
Essas hipóteses, são referentes a redução de apenas três pontos, os outros três, são assunto para a próxima rodada.
Sim,
Sobre o jogo de hoje, pouco tenho a dizer...
O time do Santo André é pífio e o América, mesmo jogando uma partida bem abaixo da média, venceu por 2x0...
Berg e Rone Dias marcaram os gols americanos e isso, salvou a noite e fez a esperança retornar aos corações rubros.
Porém, uma coisa é fato: a torcida do América em sua esmagadora maioria entregou os pontos, pois não concebo que apenas 1.508 pessoas tenham ido ao Machadão...
Mesmo que as chances sejam quiméricas, ainda existem e, se existem, os americanos deveriam ter mostrado sua fé e comparecido ao estádio.
A carta renúncia do Presidente do América, José Maria de Figueiredo.
Meus caríssimos companheiros, sócios e torcedores americanos,
No início deste ano assumi a presidência do América.
Não foi este um gesto ambicioso de quem deseja se projetar socialmente, mas de um torcedor abnegado que deseja ver o seu clube do coração crescer e vencer.
Natal me conhece como administrador de uma Instituição Educacional que tem se destacado por sua qualidade.
Ser um educador vitorioso sempre foi um sentimento que me fez compartilhar com o sentimento muito profundo de torcedor rubro.
FACEX e América são paixões que dominam o meu coração.
Por esta razão, resolvi aceitar o convite de amigos que me convocaram para contribuir de uma forma mais intensa com o nosso clube: assumi a presidência.
Este ato representou para mim uma doação, servir com toda dedicação ao América.
Administrar não é coisa fácil, principalmente quando colocamos sonhos de vitórias como pontos prioritários em nossas vidas.
Quando colocamos metas que desejamos atingi-las a qualquer custo.
Era meu pensamento formar uma equipe de gestores que juntos trilhássemos um caminho de crescimento do América em todos os aspectos: reestruturar a nossa sede social, criar um grupo consistente de jovens capazes de formar a equipe do futuro em todas as áreas de esporte, principalmente no futebol, fazer campanha de associados e lutar para vencer o campeonato Estadual e permanecer na segunda divisão.
Foi uma luta intensa.
Contava ter a meu lado todos aqueles que se comprometeram na minha posse.
Tive decepções amargas.
Posso ter errado o que é próprio do ser humano, mas encontrei ao meu redor forças antagônicas, empecilhos e pedras em meu caminho.
Não contava encontrar tantos obstáculos.
Hoje vejo o América sucumbindo por forças que desejam ver o meu clube tomando atitudes paternalistas e ideias ultrapassadas.
Muitas vezes deixei de impor a minha autoridade de presidente para evitar desunião no grupo.
Vãs foram as minhas pretensões de união, de congregar a todos.
Afastei-me frequentemente da minha empresa, apesar do protesto de meus filhos, para dedicar-me ao América de corpo e alma.
Revolta-me o comportamento de pessoas que não reconheceram nunca o meu esforço e tripudiam de minha honestidade e dedicação.
Eu não pedi para ser presidente do América, mas acolhi o convite com o intuito único de ser útil ao meu clube.
Resta-me a consciência tranquila de ter feito o que estava ao meu alcance.
Se não consegui unir também não desejo desagregar.
Por isto deixo a presidência.
Esta é uma decisão triste, amarga e dolorosa, mas necessária.
Não deixo o América; continuarei americano como sempre fui, amando o América, sofrendo com seus fracassos e sendo feliz com suas vitórias: americano de coração, amigo dos americanos sinceros.
Não atirarei pedras naqueles que procurem levantar bem alto as cores rubras do meu clube, que aprendi a amar desde adolescente.
Mas amaldiçoo aqueles que tentarem destruí-lo ou dele se servirem em proveito próprio.
Salve o América!
Deus abençoe o América hoje e sempre.
José Maria Barreto de Figueiredo
Do blog:
Não cabe a mim, tecer nenhum comentário a respeito de uma situação cujos detalhes não são amplamente conhecidos e cuja verdade permanecerá para sempre nas sombras.
Nem eu e nem você caro leitor, nunca saberemos o que foi conversado a portas fechadas com José Maria de Figueiredo, nunca iremos ler nenhum documento em que cada coisa acordada, lá esteja: infelizmente, esses acertos, são orais e, portanto, sujeitos a versão de quem conta.
Quem decepcionou José Maria de Figueiredo e que tipo de decepção provocou, é outra dúvida que ficará pairando sobre nós: ninguém irá assumir esse ônus e nem José Maria de Figueiredo, irá dedo em riste apontar publicamente aquele que lhe virou às costas...
Não é tão simples assim, a cadeia de interesses privados ou não, impede que o rompimento seja tão amplo assim.
Mas, é certo que amizades ficarão arranhadas, da mesma forma, que as feridas abertas jamais consigam cicatrizar totalmente.
Porém, três coisas me chamaram a atenção na carta renuncia do presidente; duas são verdades absolutas e uma salpica sobre figuras proeminentes do clube, nódoas que precisam ser urgentemente limpas...
A primeira diz respeito à afirmação de do ex-presidente, José Maria de Figueiredo ao se referir a sua não necessidade de usar o América como trampolim social...
É verdade, José Maria de Figueiredo, tanto em 1996, como agora, já era um homem reconhecido no seu meio e na sua cidade, como um empresário bem sucedido e gozava de prestigio nas altas camadas da sociedade norte-rio-grandense.
O América não o projetou e nem o tornou conhecido.
A segunda se refere a sua decisão de evitar impor sua autoridade de presidente, para não causar rachas no grupo a sua volta.
A meu ver, o maior e mais crasso erro de José Maria...
Alguém certa vez disse: “o poder é solitário”!
E, é mesmo...
Nenhum líder irá agradar a todos, quando tomar uma decisão, mas qualquer líder, perderá o comando, quando seus comandados sentirem hesitação.
Quando hesitou, José Maria se pôs na borda do precipício; cair era uma questão de tempo.
Por fim, José Maria encerra sua carta com palavras que podem ter sido pensadas como um fecho grandiloquente e teatral, mas cuja força não pode ser negada.
Amaldiçoar alguém sempre causou profunda inquietação no amaldiçoado...
A maldição segundo os crédulos libera forças sobrenaturais, traz todo o tipo de adversidade ao amaldiçoado e, jamais pode ser revogada...
A maldição aparece nos primeiros relatos bíblicos e até hoje, faz tremer corações.
O que sabe José Maria a respeito de possíveis aproveitadores?
Quem são essas pessoas que querem usar o América em proveito próprio?
Que informações detêm José Maria de Figueiredo, capazes de encher seu coração de ódio, a ponto de fazê-lo encerrar sua carta renúncia, desejando que a desgraça, o infortúnio e todo tipo de males, recaia sobre quem, segundo ele, deseja fazer do América Futebol Clube, ponte para ganhos pessoais?
terça-feira, outubro 19, 2010
A TV Universitária não é vilã...
O que fato aconteceu no sábado à tarde, que acabou impedindo que as imagens de Águia e ABC, chegassem às telas dos milhares de aparelhos de televisão sintonizados na TV Universitária?
Antes de apresentar os motivos, quero deixar claro que não estou falando em nome da direção da TV U e nem tão pouco estou autorizado a me arvorar em porta voz da mesma, mas creio ser meu dever, buscar a verdade.
Volto a tocar no assunto em respeito aos leitores do Fernando Amaral FC.
Aliás, respeito que só aumenta a cada dia, pois mesmo discordando do blogueiro, cada um que deixa seus comentários, o faz com civilidade e educação.
Vamos aos fatos:
Na segunda feira (ontem) quando entrei na sede da emissora, percebi o péssimo astral que pairava no ar e a profunda frustração no rosto de todos.
A cada boa tarde, recebi em troca respostas do tipo: não, não está nada bem, não!
E não era para menos...
Todos ali sabiam da imensa frustração que a não transmissão do jogo do ABC havia causado na cidade.
Dirigi-me então, a sala da técnica, estavam todos em reunião: esperei mais não foi possível ouvir o pessoal técnico, mas falando com um e com outro, acabei tomando conhecimento do motivo...
A mudança da frequência a ser captada para a recepção da imagem, já que apenas Pernambuco, Rio Grande Norte, Pará e Amazonas, receberiam as imagens do jogo Águia e ABC.
O jogo da rede para todo o Brasil era Ituiutaba e Chapecoense.
Não sou especialista no assunto, nada conheço sobre redes de transmissão e, até pensei em não postar nada sobre o assunto, enquanto não ouvisse os técnicos responsáveis, mas um fato mudou meu pensamento.
Saí da televisão e, como faço todas as segundas feiras, me desloquei até os estúdios da 95FM, onde com Ítalo Anderson, onde participo do programa de entrevista “Debate Bola”, que vai ao ar a partir das 20 horas.
Lá encontrei com o Presidente do ABC, Rubens Guilherme e ao vê-lo, de imediato me desculpei pela não transmissão do jogo.
Rubens me ouviu e disse: “Fernando, a equipe da TV Brasil encarregada de realizar a transmissão esteve comigo em Marabá”...
Ansioso, esperei a conclusão e então, Rubens completou: “O chefe da equipe, um rapaz chamado Júnior, que comandava cerca de 26 pessoas, estava profundamente abatido e me informou que lamentava, mas Natal não estava recebendo as imagens em função da troca de frequência, realizada pela sede da TV Brasil”.
Senti-me aliviado, pois o testemunho de Rubens corroborava com a informação que havia recebido na TVU...
Mas insisti em me desculpar, Rubens me interrompeu e disse: “Foi frustrante sim, mas segundo Junior me falou essa troca, impossibilitou a TVU de se conectar com a TV Brasil”.
Essa conversa foi testemunhada por ítalo Anderson e Carlão, locutor do horário e se não justifica, explica: pois apesar de não ter ouvido da boca de nenhum técnico da TV U, o que soube, acabou confirmado pelo Presidente Rubens Guilherme.
Bem, como esse espaço não é lugar para especulações, logo mais, vou conversar com os técnicos da TVU e saber exatamente o que ocorreu...
Assim que souber dos detalhes, publico.
Para encerrar, fiquei muito feliz com a postura de Rubens Guilherme que fez questão de afirmar que domingo, o ABC pretende receber muito bem a equipe da TV Brasil e da TVU no Maria Lamas Farache:
“Isso, eu acho, pode acontecer com qualquer um e nós do ABC, vamos dar todo o apoio, pois estaremos sendo mostrados para todo o Brasil”.
Sobre a liberação das imagens para Natal, Rubens Guilherme afirmou que se todos os ingressos forem vendidos, o ABC libera sem problema.
Rodriguinho pode se juntar aos "meninos da Vila" em breve...
Depois do jogo entre Bragantino e América, soube que a próxima camisa que Rodriguinho deve envergar é a do Santos FC.
Isso mesmo...
Rodriguinho, que teve sua saída de Natal comemorada por muitos torcedores do ABC, pode ser o novo companheiro de Neymar, Ganso e Cia Ltda.
Paulo Jamelli, ex-jogador santista e agora, trabalhando com gerente de futebol do Santos, se adiantou ao Palmeiras que também mostrou interesse no jogador e foi a Bragança Paulista negociar com Marco Chedid a transferência de Rodriguinho para a Vila Belmiro.
A proposta do Santos é de ter o jogador por empréstimo e, se seu desempenho for o esperado, compra-lo em definitivo, mas Marco Chedid, só aceita ceder o jogador, se o Santos comprar a parte que pertence ao Bragantino.
O procurador de Rodriguinho, Edir Souza, acredita que o Bragantino esteja esperando um posicionamento do Palmeiras para tomar uma decisão, mas não será surpresa se Rodriguinho acabar mesmo na Baixada Santista, pois desde o campeonato paulista que Jamelli vem acompanhando as atuações do jovem atleta natalense.
O América FC não merece isso...
Li e reli...
Confesso que não sei qual o benefício que a renuncia de José Maria Figueiredo trará ao América...
Para piorar, o Dr. Carlos Gurgel, também pediu o boné e vai deixar a direção do clube...
Tomara fique alguém para apagar as luzes, pois se as dividas são grandes como afirmou Zé Maria em sua conversa com Pedro Neto, não é bom todo mundo ir embora e deixar a luz acessa.
Que pena que uma instituição do tamanho do América Futebol Clube, esteja sendo solapada não por seus adversários e sim, por uma guerra intestina, surda, cruel, absurda e sem nenhum objetivo compreensível.
Alguns americanos que sofrem da síndrome do “segredo de estado”, dizem que a imprensa nada deveria publicar, pois segundo eles, “roupa suja se lava em casa”...
Até nisso essa gente perdeu o trem da história: será que eles não sabem que ninguém mais é obrigado a lavar roupa em casa?
Será que não lhes foi informado que existem lavanderias espalhadas por toda a cidade?
Ou será que pensam que o odor da roupa suja não vence muros?
Que a cor da água servida que saí dos canos não ligados ao esgoto, não mostram o quão suja está à roupa?
Por outro lado, imaginam esses senhores que manter o membro gangrenado, escondido por uma faixa de gaze limpa vai impedir a amputação?
Há ainda, os fundamentalistas que pregam o uso da fogueira para quem ousar “desrespeitar” o clube...
Que enviam comentários a blogs, ameaçando processar blogueiros, que ousem escrever qualquer coisa que considerem lesivas ao América...
Só não conseguem – mesmo usando um farto palavrório jurídico – tipificar o que é desrespeito e em qual artigo legal se enquadra o “vilão”.
Mas, há americanos que querem saber os porquês e as razões de comezinhas desavenças...
Esses são a maioria silenciosa que sofre a cada derrota, seja ela em campo ou fora dele...
Esses são aqueles que cresceram vendo seu clube abrir espaços e tornar o Rio Grande do Norte visível aos olhos do Brasil boleiro...
Esses não tem medo de abrir o tumor e fazê-lo expelir o pútrido pus que infecta seu clube e o leva a definhar...
Esses querem de volta um América forte e orgulhoso nas vitórias, mas que também, seja honrado e digno nas derrotas.
Talvez, já não seja possível evitar a queda, mas certamente, é possível recolher os pedaços, amarrá-los em laços vermelhos de dor e lentamente ir reconstruindo parte por parte o que a vaidade estéril estilhaçou.
ABC chega próximo dos 5.000 sócios torcedores e já prevê 7.000 em dezembro...
Na entrevista que concedeu a 95FM, Rubens Guilherme afirmou que após a vitória sobre o Águia no domingo próximo passado, a campanha “Sócio Mais Querido”, quase chegou ao número de 5.000 sócios.
“Não tenho o número correto, mas acho que faltam uns 300 ou 400 torcedores para chegarmos a esse número” disse Rubens.
“Se tudo der certo como esperamos que dê, ao invés de 5.000 sócios em dezembro, atingiremos a marca de 7.000 sócios”.
Rubens informou também, que até o final desse mês, ou no mais tardar no início de novembro, o ABC receberá o ônibus que vai servir a equipe em seus deslocamentos.
domingo, outubro 17, 2010
Rafaela passa bem; então, estamos todos bem...
Imagem: Fernando Amaral
Acabo de ler sobre as horas de angustia que Marcos Lopes (narrador da rádio Globo de Natal) viveu em Marabá, desde que soube na sexta feira passada do internamento de sua filha no Natal Hospital Center, vítima de um principio de trombose...
Não dá para dizer que sei o que Marcos sentiu, mas dá para dizer que imagino como bateu seu coração e como devem ter sido longas as horas...
Felizmente, a mocinha está fora de perigo e passa bem.
Tomara, Rafaela possa o mais rápido possível, voltar ao seio de sua família e retomar sua vida, seus projetos e sonhos...
Em relação a você Marcos: deixo aqui minha solidariedade e meu profundo respeito pelo profissional que mesmo dividido e com o coração apertado no peito, cumpriu seu dever, sem deixar transparecer a angustia que sentou ao seu lado durante todos esses dias longe de casa.
O gol que você narrou ontem, talvez tenha sido o mais importante de sua vida, pois se ainda restava alguma dúvida sobre o estado de saúde de Rafaela, aquele grito saltou de sua garganta como um apelo para que ela resistisse, mas se já havia a certeza que tudo estava bem, o gol narrado deve ser creditado a Claudemir, mas também a Rafaela...
Só faltou a voz do Zé Lira, anunciando Rafaela 1, trombose 0.
Fique em paz amigo.
Bragantino 5x0 América... Mais uma goleada: 10 gols em 2 jogos...
A 95FM não transmitiu o jogo Bragantino e América...
Pensando bem foi melhor assim.
Depois da goleada de 5x0 sofrida em Bragança Paulista, o que eu iria dizer?
Que o América fez sua pior apresentação?
Já disse isso umas três ou quatro vezes.
Que o time é apático?
Estaria apenas me repetindo.
Faltou garra?
Vixeee... faz tempo!
Taticamente o time não foi bem?
E eles sabem lá o que tática?
O juiz é “ladrão”?
Todos os 29?
É foi melhor não ter transmitido mesmo.
Faltam agora 9 jogos – ou seriam 9 tormentos?
Dizem que se vencer 7 partidas, o time fica...
Mas esquecem de dizer que o décimo sexto colocado já se encontra a exatos 9 pontos distante.
Só para alcançar o décimo sexto, seriam necessárias 3 vitórias – isto é, quase 50% das partidas cuja obrigação é vencer.
Ah, o Vila teria que perder três vezes – uma atrás da outra.
Porém, esse mesmo Vila, recebe o América no Serra Dourada.
Bem, vamos deixar de encher linguiça...
Infelizmente, em 2011 o América estará na Série C.
Não existe Pitágoras ou Júlio César de Mello e Souza* que consiga fazer com que a bondosa matemática, confirme as chances que generosamente insiste em mostrar.
*Júlio César der Mello e Souza, usava o pseudônimo de Malba Tahan e, foi com ele que minha geração aprendeu a calcular.
sábado, outubro 16, 2010
Águia de Marabá 0x1 ABC FC... Agora, o fator Maria Lamas Farache vai decidir...
Queria ter visto o jogo, aliás, eu e Natal quase inteira (digo quase, por que imagino que alguns americanos que estavam nas praias ou no supermercado, não viram), mas não deu e por essa razão, não posso entrar em detalhes...
Fui obrigado a sentar ao lado do rádio e ouvir – ouvir e tentar imaginar cada lance, cada cena e cada detalhe: claro que não funcionou!
Passei então a zapear o dial para descobrir o que cada um dos nossos que lá estava, tinha a dizer: não era desconfiança, mas sei que a turma torce um pouquinho e aí, três opiniões me deixariam em condições de produzir uma...
Ouvindo um aqui e outro acolá, sem esquecer o ali, fiquei com a impressão de um jogo aberto, franco e sem cautelas excessivas...
O Águia estava em casa e queria mostrar serviço e, o ABC fora de seu território, não se encolheu ou ficou esperando o tempo passar – tentou e tentou bastante, beliscar o vigoroso pássaro que habita as margens dos rios Tocantins e Itacaiunas, e não é que conseguiu?
Tá bom que sofreu pressão, tá bom que o Wellington fez algumas defesas milagrosas, tá bom...
Mas no finalzinho, na hora em que a onça e outros animais resolvem beber água, lá estava o Claudemir para acertar um chute tão certeiro, que o goleiro Alan nada pode fazer a não ser, se lamentar pela ausência da Mãe D’água para protegê-lo num momento tão crucial.
Bem, não sei se a vitória de 1x0 vai ou não garantir o ABC na Série B de 2011, mas uma coisa é certa, que ficou pertinho ficou e, se Natal a noite será de festa, em Marabá, as Avenidas Antônio Maia e Nagib Mutran vão ficar vazias e silenciosas.
O TV U Esporte, a TV Universitária e a TV Brasil, foram vitimas e não vilões
Quero começar, parabenizando toda a equipe do TVU Esporte pelo belo trabalho realizado antes do início do jogo Águia de Marabá e ABC, pelas semifinais da Série C...
Enfim, a galerinha conseguiu levar ao ar um programa de esporte com o formato de programa de esporte.
Sem escaladas, sem notas, sem subterfúgios, apenas mostrando o que o telespectador quer ver...
Opinião, informação – não era o caso hoje – e muito debate.
Didi Duarte o convidado, ocupou o lugar que deve ser ocupado por um convidado – foi em torno dele que girou o programa.
Os apresentadores, Camila e Matheus, soltos e livres de amarras, deram um tom alegre e leve, mas sem perder o foco.
Carlos Henrique, sempre bem informado, participou na medida certa: opinou, perguntou e soube manter o equilíbrio entre ele e o convidado.
Fiquei feliz por todos eles, entretanto, existem outros que não nominarei por medo de esquecer algum, mas faço questão de dizer que cada um deles, me encheu de orgulho – só quem está no dia a dia do TVU Esporte, sabe o sacrifício e o esforço feito para que as coisas aconteçam.
Por isso, resolvi escrever esse texto, pois me deparei com uma nota onde a TV Brasil é chamada de mentirosa e enganadora – não é!
Nem a TV Brasil e nem a TV Universitária se prestariam ao um papel desses – jamais!
Como alguém pode sentar na frente de um teclado e disparar algo tão leviano, sem sequer perguntar os razões?
Bastaria um telefonema, só um e, as explicações seriam dadas – podem acreditar!
Mas, é mais fácil se deixar tomar pelo emocionalismo barato e aí, lançar para incautos, mentiras com se verdade fossem.
O problema foi técnico, passível de acontecer com qualquer emissora, só que infelizmente aconteceu com a TV Universitária, num dia em que Natal parou para nos brindar com sua audiência...
Quem escreveu, chamando de mentira o nosso trabalho, achou uma merda o acontecido e, mal sabe ele, que nós também achamos a mesma coisa...
Afinal, somos nós da TVU que lá estamos todos os dias lutando para realizar um trabalho digno – não nadamos em dinheiro e nem temos verbas abundantes, cada centavo é gasto com a parcimônia e a responsabilidade que se espera de servidores públicos que respeitam o dinheiro público.
Não Marcos Trindade, a TV Brasil não é mentirosa ou enganadora e nem a TV Universitária se uniria a algo assim – a Universidade Federal do Rio Grande do Norte construiu ao longo dos anos, um patrimônio do qual todos que lá trabalhamos nos orgulhamos e esse patrimônio, se chama credibilidade e responsabilidade.
Se você tivesse me ligado ou ligado para qualquer um lá, saberia o que vou lhe contar agora:
A TV Brasil enviou o sinal de Marabá para Natal, mas por alguma razão ainda não identificada, esse sinal não foi captado em Natal e, essa foi à razão do jogo não ter ido ao ar (não houve nenhum comunicado oficial e o que escrevo aqui, escrevo assumindo todas as responsabilidades).
sexta-feira, outubro 15, 2010
Ricardo Bezerra não tem o que esconder...
Ontem repercuti aqui, o que Pedro Neto havia publicado em seu blog...
Repercuti e opinei e, hoje, Ricardo Bezerra declarou em alto e bom som que o modelo de gestão do América “caducou”...
Essas são, segundo o blog de Pedro Neto, as palavras de Ricardo Bezerra:
“O América caducou. O América precisa ter união neste momento, pois estamos desunidos e desse jeito não chegaremos a lugar algum. Isso me preocupa e preocupa a todos nós que gostamos do América. O presidente José Maria não pode ser considerado como o único culpado. A culpa é de todos nós. É claro que alguns dirigentes estão descontentes com tudo que vem ocorrendo no América, agora, esta é justamente a hora de nos darmos às mãos para tirarmos o clube da situação em que ele se encontra. Outro ponto que tem pesado neste momento é a vaidade de alguns. Isso tem atrapalhado muito ao América. Agora, se por ventura formos rebaixados isso não será o fim do mundo. Confesso de coração que torço para que isso não aconteça. Ainda temos dez jogos para disputar e precisamos de sete vitórias. O América é grande e acredito que sairemos desta situação”.
Pois bem, com essas palavras, Ricardo confirma tudo, sem tirar nem por.
Gostaria de abrir um pequeno parêntesis para dedicar algumas poucas linhas a Ricardo Bezerra...
Não será essa a primeira vez que irei pronuncia minha admiração por Ricardo: já o fiz no TVU Esporte, quando dividia a bancada com Lupercio Luís, e já o fiz, quando estiva na rádio Globo, ao substituir por 4 meses, Hélio Câmara que havia se ausentado para disputar uma cadeira de vereador em Parnamirim.
O farei novamente.
Ricardo Bezerra é um dos poucos dirigentes de nosso futebol que encara as criticas a seu trabalho e a seu clube como coisas normais...
Ricardo Bezerra é um dos raros dirigentes brasileiros que não desaparece nas derrotas e nem busca explicações metafisicas ou esotéricas, para justificar lambanças...
Ricardo não mente, não desmente e nem se exalta para tentar ganhar no grito.
Ricardo não tenta intimidar ninguém para conseguir silencio ou submissão...
Ricardo se apresenta, responde as perguntas, corrige distorções, defende suas posições, exalta seu clube, pede união, mas não hesita em chamar para si e seus pares, a responsabilidade pelos erros e pelas coisas feitas na base do atropelo...
Ricardo não aponta culpado: divide o peso da culpa e como homem educado e integro que é, respeita opiniões divergentes...
Esse é o Ricardo Bezerra que conheço, mas se existe “outro”, desconheço.
Gabriel Negreiros: uma analise lúcida sobre o momento que vive o América...
Infelizmente, seu nome ainda é pouco conhecido...
Infelizmente, seus textos ainda são pouco consumidos...
Infelizmente, seu potencial é pouco explorado na emissora que trabalha...
Eu, o reconheço como um dos mais promissores jornalistas deste estado e confesso, sou fã das coisas que ele escreve, ou melhor, sou fã da forma como escreve.
Mas não pensem que o acho perfeito – não, não acho!
Aqui e ali, discordo de algumas opiniões e posições, mas sempre admiro seu estilo, sua clareza e sua postura independente.
Refiro-me a Gabriel Negreiros, repórter de campo da 98FM (sem querer me meter, mas ele tem muito mais a oferecer).
É dele, o texto que publico abaixo...
Gabriel faz uma analise lúcida do atual momento do América FC, sem radicalismo e sem sensacionalismo...
Vale apena ler até a última linha e depois, vale a pena uns minutos de reflexão.
Culpa Compartilhada
Por Gabriel Negreiros (http://www.fomedegol.com/)
O América caminha a passos largos para o rebaixamento.
Caso isso venha realmente ser confirmado nas próximas rodadas, torcida e imprensa começarão uma verdadeira caça em busca de “culpados”.
Os nomes mais citados serão o do presidente José Maria Figueiredo e do ex-técnico Lula Pereira.
Mas, será que a culpa está realmente ligada a somente dois personagens?
Quando foi “convidado” a assumir a presidência do América, José Maria Figueiredo recebeu promessas de apoio incondicional.
Respaldo financeiro e logístico como parte do pacote.
Um grupo cuidava do futebol o outro do administrativo.
Onde foi parar esse apoio?
O América apostou em um modelo de formação de equipe que privilegiava atletas que no ano anterior tinham jogado a série B e tirado o América do rebaixamento.
Atitude apoiada pela imprensa e torcida.
Mesmo com esse caminho traçado os primeiros erros não demoraram a acontecer.
O América vivia à sombra de “um novo gênio” do futebol, Francisco Diá, que fez um bom trabalho na série B em 2009 e gozava de franco privilégio.
Tanto que empurrou para o trabalho de comandar a equipe Paulo Moroni, seu amigo e ídolo.
Tudo isso alicerçado por João Maria Belmont e Paulinho Freire, que selecionavam os jogadores e comandavam o futebol do América.
A cadeira de José Maria Figueiredo não tinha peso de presidente para o grupo que geria o futebol. Nunca ficou muito bem definido o organograma administrativo do América.
Dirigente é o cargo de todos.
Ainda invicto, mas sem convencer, Paulo Moroni não suportou as desconfianças da torcida.
Muito pressionado, foi demitido.
Mas tudo dentro do normal, afinal, Moroni não passava de um engodo para finalizar o estadual.
Depois disso estaria tudo programado para a chegada triunfante de Diá.
Os planos não deram muito certo.
Diá foi demitido do Mogi Mirim e recebeu do América um presente de Natal antecipado.
Classificação na Copa do Brasil precisando apenas vencer um time sem nenhuma expressão e a final do primeiro turno do estadual contra o Corintians de Caicó.
Era pra consagrar. Coisa de “Salvador da Pátria” mesmo.
Diá afundou junto com o América nos dois desafios.
Um erro fatal que foi cimentado pelos seus parceiros de formação de elenco, João Belmont e Paulinho Freire.
O pior erro de José Maria Figueiredo foi por muitas vezes agir com a emoção.
Prometeu um título estadual que precisava ser disputado em campo.
Em algumas entrevistas atropelou a razão em nome do seu perfil de torcedor, e não de gestor.
Enquanto o América sucumbia no fraquíssimo campeonato estadual do Rio Grande do Norte, internamente, os problemas estavam apenas começando.
Diante dos maus resultados a pressão em cima do grupo do futebol era grande.
Começou então o “fator Ferdinando”. Para o presidente, essa seria a solução.
O que não foi digerido por vários diretores. Alex Pandag, desafeto declarado de Ferdinando, retirou o patrocínio da sua empresa do clube por não concordar com a gestão José Maria Figueiredo.
A destaque também encerrou o patrocínio após o campeonato estadual.
Fatores normais que não cabem julgamento.
Somente as empresas podem definir o que é prioridade em seus investimentos.
As receitas do América estiveram alicerçadas na TimeMania, Cavaleiros do Forró e Destaque Promoções por um bom tempo.
De repente, as fontes secaram.
Com fracassos seguidos e carradas e mais carradas de jogadores entrando e saindo, novas caras foram aparecendo no grupo do futebol.
Era hora de mudanças, afinal, o trabalho do primeiro semestre do primeiro grupo foi lastimável. Novos nomes como Clóvis Emídio e Souza começam a aparecer.
As trocas de treinadores e uma equipe sem planejamento dentro e fora do campo só ficaram ainda pior com a chegada de Lula Pereira.
Foram 17 novos contratados, que dentro de campo só representaram prejuízos.
Um contrato astronômico para a realidade do futebol do Rio Grande do Norte e que garantia benefícios e multas que tornaram Lula Pereira o grande gestor do futebol rubro.
Lula Pereira permaneceu no América mesmo depois de partidas desastrosas, um trabalho pífio e muita falação.
Lula deixou um legado inesquecível para o torcedor e para os dirigentes, um formato de trabalho que beneficia os seus preferidos e que não beneficia o clube.
Não é de estranhar a falta de mercado para o treinador.
Souza não demorou muito a perceber que o seu trabalho não iria render.
O América nunca acreditou de verdade em Souza fora do campo de jogo.
A falta de suporte fez o ídolo recolher sua estrutura e se dedicar aos seus negócios.
No América, só tem vez, quem aparece para pagar a conta.
Souza não quer assinar cheques, quer trabalhar.
Essa é a diferença.
Quem assina cheque, quer mandar mais do que quem trabalha.
Mesmo não estando apto ou com cargo para fazer isso.
O dirigente, antes de tudo, é um torcedor.
A palavra “abnegado” é insuportável.
Qualquer pessoa que esteja diretamente ligada à gestão de um clube não faz somente por amor.
E ninguém deveria cobrar isso.
Não é função do dirigente trabalhar por amor, mas é função sim desempenhar as funções em benefício do clube.
Ninguém dirige um clube por pressão.
O faz por outras razões.
É uma questão de escolha.
Qualquer um que conviva com as notícias do futebol sabe o custo de manter um time.
Os problemas que surgem no meio do caminho.
Talvez o principal problema do América esteja relacionado aos dirigentes pensarem que tudo pode ser resolvido apenas com a força da camisa.
Não resolve.
Quem procurar caçar os culpados que o faça.
Mas a lista é muito grande.
Maior que qualquer torcedor possa imaginar.
Conselheiros, dirigentes, jogadores, treinadores, funcionários.
Cada um tem sua parcela nessa conta.
O América viverá momentos de conflito interno.
Briga de poderes.
Principalmente envolvendo o futuro do clube em relação ao seu patrimônio.
Para um time que sempre se mostrou unido nos momentos difíceis é até estranho perceber que essa estrutura está rachada.
Bem mais rachada que a sede social.
Assinar:
Postagens (Atom)