Charge: Mário Alberto
terça-feira, outubro 30, 2012
Lavanderia Futebol Clube...
O Grupo de Ação Financeira (GAFI)
é uma organização intergovernamental criada em 1989, por iniciativa do G7 com
sede em Paris.
O órgão tem como objetivo
desenvolver e promover politicas nacionais e internacionais de prevenção à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Em 2008, o GAFI investigou a
lavagem de dinheiro através do futebol, com o intuito de melhor entender o
processo de legitimar capitais e as formas como o crime estaria ligado às
atividades econômicas e como o dinheiro sujo se infiltrava em atividades
legitimas...
Em 2009, o GAFI chegou a seguinte
conclusão:
“A indústria do esporte é um dos muitos setores atraentes para os
criminosos, com o objetivo de legitimar ativos, e merece maior reflexão dada à
ampla gama de transações monetárias e aumento do número de pessoas envolvidas”.
Observando o que acontece no dia
a dia do mundo da bola, é impossível não concluir que o relatório do GAFI está
coberto de razão.
segunda-feira, outubro 29, 2012
Série C entra na reta final...
A fase de grupos da Série C
terminou...
No grupo A, Fortaleza e
Luverdense deram um passeio...
Os cearenses somaram 39 pontos e
os mato-grossenses, 34.
Logo abaixo, o Icasa do Ceará e o
Paysandu de Belém do Pará, somaram 24 pontos e fecharam o grupo dos quatro
classificados para a fase seguinte da competição.
Neste grupo a grande surpresa foi
o Icasa...
Faltando apenas cinco jogos para
o fim da fase de grupos o Icasa somava 12 pontos e estava na zona de
rebaixamento.
A situação parecia irremediável,
pois três dos cinco jogos restantes seriam disputados fora de seus domínios.
Não era...
Sem dinheiro para apostar em
medalhões o Icasa contratou o treinador Francisco Diá, um norte-rio-grandense
que estava sem clube...
Diá chegou e sem alardes, colocou
ordem na casa, chamou a turma para uma conversa e com trabalho e dedicação
conseguiu não só livrar a equipe do rebaixamento, mas classificá-la para a fase
seguinte.
Inegavelmente, uma façanha.
No grupo B, as coisas não foram
tão fáceis...
Macaé e Duque de Caxias do Rio de
Janeiro obtiveram classificação, somando 32 e 29 pontos respectivamente e,
Chapecoense de Santa Catarina e Oeste de São Paulo também com 29 pontos
passaram para a fase seguinte.
Num grupo em que havia equipes
tradicionais como Brasiliense do Distrito Federal, Santo André de São Paulo e
Vila Nova de Goiás, o feito de equipes como Macaé, Chapecoense e Oeste não pode
deixar de ser reconhecido.
Agora, as oito equipes
classificadas se enfrentam no sistema ida e volta...
Os quatro classificados sobem
para a Série B...
Jogos da fase de ida e volta:
Jogos de ida:
Oeste x Fortaleza
Chapecoense x Luverdense
Icasa x Duque de Caxias
Paysandu x Macaé
Jogos de volta:
Fortaleza x Oeste
Luverdense x Chapecoense
Duque de Caxias x Icasa
Macaé x Paysandu
Os quatro rebaixados foram:
Salgueiro de Pernambuco e Guarany
do Ceará pelo Grupo A e, Santo André de São Paulo e Tupi de Minas Gerais pelo
Grupo B.
Santa Cruz dono de uma torcida apaixonada de verdade...
Que triste sina a do Santa Cruz
de Recife...
O tricolor pernambucano enfrentou
o Águia de Marabá precisando apenas de uma vitória...
Só isso.
Não necessitava de nenhum
resultado.
Só precisava vencer para passar à
fase seguinte e então, buscar a tão sonhada volta a Série B.
Perdeu...
Um único gol do Águia reduziu a
pó o sonho.
Nem mesmo a maior folha salarial
da Série C e a invejável média de 24.289 pessoas em seus jogos foram
suficientes para mudar o curso de uma história que insiste em massacrar o
tricolor.
Rebaixado da Série B em 2007, o
Santa Cruz nestes últimos cinco anos vem vagando entre às Séries C e D e, ao
que parece, sua imensa torcida ainda vai esperar um pouco mais.
O mais incrível de toda essa
história é que o Santa Cruz, junto com Corinthians de São Paulo e o Bahia de
Salvador, são os únicos que aparecem na lista das 100 maiores médias de público
do futebol mundial.
Repare, eu disse mundial.
O Santa Cruz ocupa a trigésima
nona posição do ranking que é medido pela capacidade de público do estádio em
que o clube manda seus jogos e que só leva em consideração o público pagante.
Em 2011, o Mundão do Arruda
recebeu em média, 36.916 espectadores em seus jogos e como a capacidade do estádio é de
62.044 pessoas, a média de ocupação ficou na casa dos 59%.
O mais curioso é que o Santa Cruz
é o único clube da lista que não disputa nem a primeira e nem a segunda
divisão de seu país.
O Corinthians ficou em sexagésimo
quinto lugar e o Bahia, em centésimo.
Os 20 primeiros são:
01 Borussia Dortmund da Alemanha
02 Manchester United da
Inglaterra
03 Barcelona da Espanha
04 Real Madrid da Espanha
05 Bayern de Munique da Alemanha
06 Schalke 04 da Alemanha
07 Arsenal da Inglaterra
08 Stuttgart da Alemanha
09 América do México
10 Hertha BSC Berlim da Alemanha
11 HSV Hamburg da Alemanha
12 Borussia Möenchengladbach da
Alemanha
13 Celtic da Escócia
14 Ajax Amsterdam da Holanda
15 Newcastle United da Inglaterra
16 Milan da Itália
17 Colônia da Alemanha
18 Manchester City da Inglaterra
19 The Rangers da Escócia
20 Hannover 96 da Alemanha
Dados acima, da Pluri
Consultoria.
Fluminense, transparência zero...
Por José Cruz
Líder do Brasileirão e perto de
erguer a taça de campeão 2012 o Fluminense é “disparado o clube menos
transparente do Brasil”.
A revelação é do consultor em
finanças do futebol, Amir Somoggi, que analisa o assunto a partir dos balanços
financeiros dos clubes.
Entre 2007e 2010, a diretoria do
Fluminense não recolheu Imposto de Renda Retido na Fonte e o INSS.
Falsa acusação?
Nada disso!
São revelações do presidente do
clube, Peter Siemsen, ao companheiro Leandro Lacerda, que realizou excelente
reportagem para a Rádio CBN.
Isso (a falta de recolhimento
dos impostos) é apropriação indébita, isto é, não pode ser negociada, parcelada.
Nada! – revelou Peter.
O Fluminense é disparado o clube
menos transparente do Brasil.
Ou alguém tem ideia quanto, de verdade, é
movimentado pelo seu investidor? – questionou Amir Somoggi, consultor e
especialista em gestão do futebol.
“No caso do Corinthians, o caso
do Fielzão é o exemplo claro como transparência vai muito além do balanço. Esse
estádio virou uma caixa preta…”, disse Amir.
Essas revelações reforçam a tese
que o futebol profissional é uma das maiores lavanderias de dinheiro a céu aberto
do mundo, conforme relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto.
E é nesse negócio nebuloso e
altamente suspeito que o governo federal e muitos estaduais estão metidos, na
medida em que destinam recursos financeiros e isenções fiscais para financiar a
falcatrua explícita.
É o tal calote oficializado.
O
governo cobra os impostos, os clubes fingem que pagam e o mesmo governo abre o
caixa financeiro para o devedor.
sábado, outubro 27, 2012
George Best, um gênio suas frases e seu fim triste...
Imagem: AS Color
George Best foi um gênio...
Um gênio nascido em Belfast,
capital da Irlanda do Norte.
Se seu país não lhe deu condições
de brilhar em Copas do Mundo, seu clube, o Manchester United o projetou para o
mundo.
Vestiu pela primeira vez a camisa
do Manchester aos 17 anos e junto com Bobby Charlton e Denis Law formou um trio
lendário...
Pelé chegou a dizer que era único
que considerava como um rival a altura.
Mas o genial Best tinha um
problema: a bebida e, ela, destruiu sua carreira e depois, sua vida.
Best morreu em Londres no dia 25
de novembro de 2005 com apenas 59 anos de idade.
Porém, Best não era só genial com
a bola nos pés...
Deixou frases fantásticas...
Frases de um homem que “marchou”
de forma consciente para a autodestruição e que no fim, num leito de hospital
disse uma frase que não ficou célebre, mas que marcou pela sinceridade:
“NÃO MORRAM COMO EU”.
As frases que ficaram famosas:
“Em 1969 deixei a bebida a as
mulheres. Foram os piores vinte minutos de minha vida”.
“Gastei muito dinheiro com álcool,
mulheres e carros velozes. O resto desperdicei”.
“Toda vez que entro nos lugares
existem 60 pessoas que querem me convidar para beber, e eu não sei dizer não”.
“Dizem que eu me envolvi com sete
misses mundo, mas foram só três”.
“Falam um monte de bobagens sobre
defensores brutos e volantes grosseiros. Eu, simplesmente os chamo de filhos da
puta”.
“Comprei uma casa na praia. Para ir
até o mar tinha que cruzar uma rua onde havia um bar. Nunca vi o mar”.
Imagem: AS Color
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