Imagem: Andrew Medichini/AP
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quinta-feira, agosto 25, 2016
Aluísio Guerreiro ainda é o treinador com melhor desempenho à frente do América...
Diá tem o pior aproveitamento do
ano no América; veja números
Por Leonardo Erys para o Novo
Jornal
A tão determinada espera do
América pelo técnico Francisco Diá não surtiu o efeito esperado de imediato.
Muito pelo contrário: dos quatro
técnicos contratados neste ano pelo clube, o potiguar é quem tem o pior
aproveitamento até o momento.
Com oito partidas no comando do
clube (uma a mais que Aluísio Guerreiro e o mesmo número de Sérgio China), o
treinador acumula apenas 37,5% de aproveitamento dos pontos no comando do
Alvirrubro.
O retrospecto de Diá após quase
dois meses dirigindo a equipe (completará na sexta-feira) é baixo.
Neste período, ele só venceu duas
partidas, empatou três e perdeu outras três.
O treinador era um desejo da
diretoria desde a reta final do Campeonato Potiguar, mas acabou permanecendo no
Campinense durante o período.
Na época, Sérgio China foi
contratado.
Diferente dos demais treinadores,
Francisco Diá só comandou o Dragão em jogos na Série C do Campeonato
Brasileiro.
Mas o desempenho já deixou a
situação do time complicada na busca pelo acesso à Série B – hoje o Dragão tem
apenas 1,8% de possibilidades de avançar de fase, segundo o site Chance de Gol,
especialista em probabilidades.
Um dos motivos que podem ser
usados na defesa do novo técnico é que desde a chegada dele, o Dragão passou
por uma nova reformulação (também a pedido do próprio Diá) e o time, às
vésperas dos momentos mais decisivos no ano, ainda está em formação com a
entrada de novos atletas.
E uma marca pode preocupar o
atual treinador: entre os técnicos que passaram pelo Alvirrubro neste ano,
apenas Guilherme Macuglia conseguiu ultrapassar 10 jogos oficiais no comando da
equipe.
Os demais, todos, caíram antes
disso.
Se conseguir permanecer no clube
até o final da Série C do Campeonato Brasileiro, Diá chegará a 12 jogos no
comando do time – dois a menos que Macuglia.
O antecessor de Diá, Sérgio
China, caiu com a mesma quantidade de partidas do atual técnico do Dragão - e
com um retrospecto um pouco melhor.
Nos oito jogos que passou à
frente da equipe, China acumulou 41,6% de aproveitamento dos pontos disputados,
com duas vitórias, três empates e três derrotas. Depois de quatro jogos
consecutivos sem vitória, foi demitido.
Com menos tempo ainda, Aluísio
Guerreiro, primeiro treinador no ano, acabou demitido.
Ele passou apenas sete rodadas e
tem o melhor aproveitamento entre os técnicos no ano: 61% de aproveitamento dos
pontos conquistados.
Apesar disso, foi alvo de sérios
questionamentos da torcida por conta do desempenho do time e foi demitido antes
do final do primeiro turno do Estadual.
Macuglia, por sua vez, foi quem
permaneceu mais tempo: 14 jogos à frente do time.
O treinador, que já tinha uma
passagem pela equipe em 2009, teve 40% de aproveitamento, com um péssimo
desempenho no segundo turno do Estadual, quando conquistou apenas uma vitória.
Além deles, o Alvirrubro ainda
teve o gerente de futebol Carlos Moura Dourado como treinador interino na
transição da reta final do Estadual para o início da Terceira Divisão.
Ao todo, foram cinco técnicos em oito meses de
trabalho do América na temporada.
Desempenho de cada técnico:
Aluísio Guerreiro
61% de aproveitamento
4 vitórias, 1 empate, 2 derrotas
Guilherme Macuglia
40% de aproveitamento
4 vitórias, 5 empates, 5 derrotas
Sérgio China
41,6% de aproveitamento
3 vitórias, 1 empate, 4 derrotas
Francisco Diá
(Segue no cargo)
37,5% de aproveitamento
2 vitórias, 3 empates, 3 derrotas
Do blog:
Alguém bem que poderia fazer um
texto pedindo desculpas para o único treinador que não era treinador...
Afinal, Aluísio Guerreiro, se foi
sem deixar o América em situação tão periclitante.
Hope Sole recebe suspensão de 180 dias...
Imagem: Marques/Agif/Rex/Shutterstock
“Eu pensei que nós jogássemos um
jogo corajoso. Tivemos muitas oportunidades para fazer mais gols. Acho que
nosso time mostrou que tem coração. Estou muito orgulhosa da minha equipe, mas
também acho que jogamos contra um bando de covardes. O melhor time não ganhou
hoje”
Essa declaração de Hope Solo,
goleira da seleção dos Estados Unidos após a derrota para a seleção da Suécia, na
disputa de pênaltis, na semifinal do torneio olímpico, custou caro...
A Confederação de Futebol dos Estados Unidos
(U.S. Soccer) anunciou nesta quarta-feira (24) que a goleira Hope Solo foi
suspense por seis meses por “conduta contrária aos princípios da organização”.
“Os comentários de Hope Solo depois da partida contra a Suécia durante
os Jogos Olímpicos foram inaceitáveis e não condizem com a conduta esperada das
jogadoras da seleção”, disse Sunil Gulati, presidente da U.S. Soccer, ao
site oficial.
“Além do campo e dos resultados, os Jogos Olímpicos celebram e
representam os ideais de jogo limpo e respeito. Esperamos que todos os nossos
representantes honrem esses princípios, sem exceções”.
Essa é a segunda vez em que Hope
Solo é suspensa pela U.S. Soccer...
Em 2015, a goleira recebeu
punição por 30 dias por “mau comportamento”.
Com a suspensão, Hope Solo está
fora da seleção dos Estados Unidos até fevereiro de 2017.
quarta-feira, agosto 24, 2016
Jornal britânico escolhe o escudo do São Paulo FC o mais bonito do mundo...
Coleção do Fernando Amaral FC
O jornal Daily Mail, da
Inglaterra, elegeu os escudos mais bonitos do mundo...
E o distinto do São Paulo FC foi
eleito o mais bonito do planeta.
Os critérios utilizados pela
publicação foram estilo, história do clube e o significado por trás do escudo...
Segundo o jornal, os principais
fatores para definir o escudo são paulino como o mais bonito foram o design e o
significado das estrelas do clube.
Assim o Daily Mail justificou sua
escolha...
“Só um monstro não acharia esse distintivo um projeto com design
moderno e encantador”.
O jornal também fez questão de
destacar que o símbolo da equipe é bonito e diferente por conter as cinco
estrelas em cima do escudo, duas amarelas, que representam o bicampeonato
olímpico de Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo, e três vermelhas, que
lembram os mundiais conquistados em 1992, 1993 e 2005...
O clube paulista foi único
brasileiro incluído na lista dos 20 clubes selecionados.
As cinco primeiras posições são
completadas por Gent, da Bélgica, Ajax, da Holanda, Juventus, da Itália, e
Colo-Colo, do Chile.
Abaixo os escudos do segundo, terceiro, quarto e quinto colocados...
Coleção do Fernando Amaral FC
Coleção do Fernando Amaral FC
Coleção do Fernando Amaral FC
Começa hoje a Copa do Brasil de Futebol Feminino e ninguém vai dar a menor bola...
Hoje começa a Copa do Brasil de
Futebol Feminino...
Ninguém vai transmitir.
Bom, pelo menos é o que índica o
site da CBF...
Na tabela publicada pela entidade
não existe nenhuma indicação que haverá transmissão de qualquer partida.
Portanto, toda aquela comoção em
relação
Abaixo a tabela de ida da
primeira fase da Copa do Brasil de Futebol Feminino:
Quarta-feira, 24 de agosto, 15h
Ararangua-SC x Foz Cataratas-PR
(Casa-Lar, Araranguá)
Estância Velha-RS x
Chapecoense-SC (Passo D’Areia, Porto Alegre)
Náutico-PE x Botafogo-PB
(Aflitos, Recife)
Boca Júnior-SE x São Francisco-BA
(Augusto Franco, Estância)
UDA-AL x Vitória-PE (Rei Pelé,
Maceió)
Barcelona-RJ x Comercial-MS
(Estádio da Rua Bariri, Rio de Janeiro)
Cresspom-DF x Aliança-GO (Maria
Abadia, Ceilândia)
União-RN x Caucaia-CE (Arena das
Dunas, Natal)
Quarta-feira, 24 de agosto, 17h
JV Lideral-MA x Tiradentes-PI
(Frei Epifânio, Imperatriz)
Quarta-feira, 24 de agosto, 20h00
São Raimundo-RR x Iranduba-AM
(Roberto Marinho, Boa Vista)
Quarta-feira, 24 de agosto, 20h15
Intercap-TO x São José-SP (José
Pereira Rêgo, Paraíso do Tocantins)
Vila Nova-ES x Ipatinga-MG
(Kléber Andrade, Cariacica)
Quarta-feira, 24 de agosto, 21h00
Porto-RO x Atlético-AC (Aluízio
Ferreira, Porto Velho)
Quinta-feira, 24 de agosto, 20h30
Oratório-AP x Flamengo-RJ (Zerão,
Macapá)
Quarta-feira, 31 de agosto, 15h
Santos-SP x Mixto-MT (Vila
Belmiro, Santos)
Audax-SP x Pinheirense-PA (José
Liberatti, Osasco)
1,6 milhão de turistas gastaram R$ 7,1 bilhões no Rio durante os Jogos Olímpicos...
1,6 milhão de turistas gastaram
R$ 7,1 bilhões no Rio durante dos Jogos
Por Lauro Jardim
O Rio de Janeiro já tem a
primeira avaliação de quanto a Olimpíada rendeu para a economia da cidade e,
afinal, quantos turistas recebeu.
Aos números:
Foram 1,641 milhão de turistas no
"mês olímpico", ou seja, entre 20 de julho e ontem, de acordo com
dados inéditos de um estudo do Pensa, o centro de dados da Prefeitura carioca,
feito em parceria com a TIM.
Desse total, 1,188 milhão de
outros estados e 452.646 eram turistas estrangeiros.
Essa turma gastou na cidade um
total de R$ 7,1 bilhões.
Os estrangeiros responderam por
R$ 3 bilhões desse montante.
A mesma pesquisa revela que
apenas quatro países foram responsáveis por trazer metade dos turistas
estrangeiros: EUA (26%), Grã-Bretanha (8,5%), Holanda (8,2%) e Alemanha (7,8%).
Entre os turistas nacionais,
obviamente, os paulistas preponderaram: 35,5% (20% eram da capital).
Em seguida, os mineiros, com
12,4%, os brasilienses, com 5,8%, e os capixabas, 4,5%.
Uma mulher levou o Leganés de Madrid para La Liga pela primeira vez em 88 anos de história...
Victoria Pavón, a mulher
que levou o Leganés de uma crise a La Liga pela primeira vez
Por: Nathalia Perez
O Leganés desfruta de uma
temporada histórica.
Na última segunda-feira, os
pepineros fizeram sua estreia em La Liga contra o Celta de Vigo.
Depois de 88 anos de história, o
clube madrilenho finalmente pôde conhecer o olimpo do futebol espanhol.
E a primeira das 38 etapas de um
processo de sobrevivência não poderia ter sido melhor para a equipe novata no
pedaço.
Fora de casa, os estreantes
derrotaram o time que terminou o último campeonato nacional em sexto lugar por
1 a 0.
Nada mal para quem chegou agora,
não é mesmo?
Mas se há oito anos qualquer
torcedor do Leganés fosse questionado sobre acreditar que o time estaria aonde
está hoje, a resposta certamente seria negativa.
E se tem alguém que tem grande
parcela de responsabilidade por essa escalada, esse alguém é María Victoria
Pavón, a presidente do clube.
Foram dez campanhas seguidas na
Segunda División B (o terceiro nível na pirâmide do futebol espanhol).
Dez anos tentando dar a volta por
cima e retornar à segunda divisão.
Na temporada 2004/05, o Leganés
foi deixado na mão por Jesús Polo, quem presidia o clube.
Naquela época, uma crise
econômica começava a se desenhar.
Mas ainda era só um esboço.
Foram problemas financeiros e
resultados insatisfatórios em campo que fizeram o então presidente vender a
parte que detinha do clube para um consórcio de investidores locais, comandado
por um construtor conhecido como Rubén Fernandéz.
No entanto, a situação
administrativa do clube não se ajeitou ao longo dos anos em que Fernandéz
esteve sobre seu comando.
Em 2008/09, ainda que o time
tivesse conseguido sua melhor campanha em 15 anos, a crise já era
insustentável.
O Leganés sofria com a falta de
patrocínio e com a impossibilidade de pagar os salários em dia.
Foi quando Victoria Pavón entrou
em cima.
Rubén Fernandéz passou o clube
para Felipe Moreno Romero, empresário local e marido de Victoria.
O novo dono, então, nomeou sua
mulher ao cargo de presidente, o qual ela agarrou com muita competência.
Pavón implementou no Leganés um
modelo de gestão mais austero, além de ter promovido uma nova política de
comunicação para recuperar a massa social na cidade ao longo destes sete anos
no comando do clube madrilenho.
Em entrevista ao jornal espanhol
El País, a dirigente foi incisiva ao revelar a chave secreta para resgatar um
time à beira da falência e inseri-lo na elite do futebol nacional.
“O segredo é a austeridade”, disse.
“Baixar todos os custos e fazer o que estava faltando. Mas, acima de
tudo, não gastar mais do que o necessário. É muito difícil fazer um clube que
não gera quase nada de renda sobreviver se você não injeta dinheiro”,
adicionou.
“Porém, quanto você chega na segunda divisão, tudo começa a ser
diferente. Você vai para o futebol profissional. Consequentemente, começa a
gerar mais dinheiro. Mas aí você tem que se policiar para não jogar a casa pela
janela”, afirma a presidente.
“Se isso tudo compensa pessoalmente? Bem, é uma resposta difícil. É
preciso dedicar-se muito e por muito tempo. Deixar de lado muitas coisas da sua
vida em função do clube. Mas os acontecimentos nestes últimos anos compensaram
todo o esforço, uma vez que fomos crescendo e colhendo os frutos pouco a pouco,
com as promoções para a segunda e primeira divisão”, disse Victoria, além
de falar sobre a recompensas financeiras, já que ela e seu marido quitaram
todas as dívidas do clube quando ao comprá-lo e ainda injetaram um dinheiro que
ainda não teve retorno.
“O futebol é um mundo muito difícil de comandar. Tudo é mais
imprevisível. Você pode fazer a mesma coisa durante anos, mas nunca saberá como
as coisas serão futuramente. Há muitos fatores que devem ser levados em
consideração, como a sorte. Você tem que saber fazer negócios com jogadores e
treinadores. Muitas coisas acabam dando azar. Em todo caso, meu objetivo no
Leganés não é ganhar dinheiro com o futebol”, revelou a presidente.
Nesta temporada de La Liga, duas
mulheres além de Victoria Pavón estão sobre o comando de clubes espanhóis.
Chan Lay Hoon, presidente do
Valencia, e Amaia Gorostiza, do Eibar.
Mas para a dona do Leganés, ver
mulheres em cargos altos no futebol é algo habitual.
“É comum vermos mulheres por todas as partes hoje em dia”, falou.
Morre Marcella Damas, fisioterapeuta do XV de Piracicaba... Marcela tinha 28 anos e estava internada na UTI desde o início de julho.
Imagem: Líder Esportes
O XV de Piracicaba está em luto.
Morreu na manhã desta segunda-feira (22) a fisioterapeuta das categorias de
base do clube, Marcella Damas.
A profissional estava internada em estado grave
na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Unimed há mais de 40 dias
após sofrer dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) no início de julho. Marcella
Damas Rodrigues tinha 28 anos.
Fonte: Líder Esportes
terça-feira, agosto 23, 2016
Como os Estados Unidos financiam seus atletas...
Como os Estados Unidos bancam e formam seus atletas
Por Felippe Hermes
120 anos após a realização das
primeiras olimpíadas modernas, os Estados Unidos chegaram nesta edição na marca
histórica de 1000 medalhas de ouro!
É um feito e tanto.
Para você ter uma ideia, é quase
3 vezes o resultado obtido pelos segundos no ranking, a União Soviética e 4
vezes o resultado do terceiro país, a Grã-Bretanha.
Ao contrário da União Soviética,
e de todos os demais países do mundo, os Estados Unidos conseguiram isso sem
que houvesse necessidade de um grande envolvimento do Estado junto aos atletas
olímpicos.
Até hoje, sequer as passagens
para os atletas são bancadas com dinheiro público, como tradicionalmente ocorre
no Brasil e em todos os demais países.
Quem banca os atletas?
O povo, por meio de doações.
A Olympic Foundation arrecada
anualmente US$ 20 milhões, com os quais subsidia cada um dos atletas que irão
competir nas olimpíadas, e aos vencedores, dedica um prêmio, que pode chegar a
US$ 25 mil em casos de medalhas de ouro.
E o governo com isso?
Bom, o governo cobra imposto
sobre o prêmio das medalhas.
Apenas Michael Phelps pagará US$
55 mil sobre os prêmios obtidos nas olimpíadas do Rio2016.
Essa, porém não é a única forma
como atletas se financiam.
Por meio de crowndfunding, 140
atletas arrecadaram US$ 750 mil para bancar sua ida ao Rio, assim como de
familiares, e do material necessário para algumas modalidades...
A USOC, Olympic Foundation, é
responsável ainda por bancar treinadores, equipamentos e outros custos de
atletas de ponta.
Em resumo: um bolsa atleta sem 1
centavo de dinheiro público.
Para chegar a ser um atleta
olímpico, porém, a maior parte dos esportistas conta com um incentivo ainda
maior: apenas nos últimos 5 anos, as universidades americanas destinaram US$ 35
bilhões em subsídio para esportistas, sendo 2/3 disso vindos diretamente do
público por meio de doações, além do patrocínio de empresas.
Quer cursar uma faculdade, mas
não sabe como pagar?
Entre para o time de basquete!
Jogue futebol, ou, seja bom em
natação.
Investindo na base e sem um
comitê central que defina quem deve ser a melhor ginasta do país, os EUA mostraram
por que ainda vai ser muito difícil para qualquer outro país atingir o primeiro
lugar no pódio.
O gol que o vento ajudou marcar...
O jogo foi pela fase preliminar
da Copa da Inglaterra – The Emirates FA Cup...
De um lado o Thamesmead Town FC,
de azul e branco e do outro, o Guernsey, de verde e branco, ambos da oitava
divisão inglesa.
O placar final foi 2 a 2...
Porém, o gol de empate do
Thamesmead, marcado por Jack Mahoney, contou com o valioso auxílio do vento.
Depois de um rebote, a bola foi
chutada e iria se perder pela linha de fundo, mas vento mudou tanto a sua trajetória
que até o câmera se atrapalhou...
Por essa razão não foi possível ver
precisamente como de repente ela aparece sendo espalmada pelo goleiro e
sobrando limpa para Jack Mahoney, tocá-la para o gol.
As frases de encerramento dos Jogos Olímpicos são clichês...
Voltando no tempo podemos ver que
a frase dita no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, pelo o
presidente do COI, Thomas Bach, é mero clichê...
A frase de Thomas Bach foi a
seguinte:
"Estes foram Jogos
maravilhosos na Cidade Maravilhosa"
Bem, em aí vão outras frases dos
homens que comandaram o COI antes de Bach...
Barcelona/1992
"Sem a menor dúvida, os
melhores Jogos da história olímpica" - Juan Antonio Samaranch
Atlanta/1996
"Jogos Olímpicos
excepcionais" - Juan Antonio Samaranch
Sydney/2000
"Os melhores Jogos Olímpicos
da história" - Juan Antonio Samaranch
Atenas/2004
"Estes Jogos foram
inesquecíveis e de sonho" - Jacques Rogge
Pequim/2008
"Foram Jogos realmente
excepcionais" - Jacques Rogge
Londres/2012
"Estes foram Jogos alegres e
gloriosos" - Jacques Rogge
Rio de Janeiro/2016
"Estes foram Jogos
maravilhosos na Cidade Maravilhosa" - Thomas Bach
Viram só?
7 olimpíadas, todas perfeitas.
Fernando Amaral com AFP e Veja.
Tite convoca os jogadores que vão buscar tirar o Brasil da sexta colocação na tabela de classificação das Eliminatórias da Copa de 2018...
Não achei nada estranha a
convocação de oito jogadores que atuam no Brasil...
Tem uma explicação simples e
lógica.
Como a temporada europeia está no
início, Tite deu mais espaço para atletas do futebol nacional, que estão em
atividade há mais tempo...
Mas confesso que o nome de
Paulinho, que joga na China e que faz parte da lista, me surpreendeu.
No total foram 23 os
convocados...
Oito jogam no Brasil, doze na
Europa e três na China.
Confira a lista completa dos
convocados:
Goleiros:
Weverton (Atlético Paranaense)
Marcelo Grohe (Grêmio)
Alisson (Roma-ITA)
Zagueiros:
Gil (Shandong Luneng-CHN)
Marquinhos (Paris
Saint-Germain-FRA)
Miranda (Inter de Milão-ITA)
Rodrigo Caio (São Paulo)
Laterais:
Fagner (Corinthians)
Daniel Alves (Juventus-ITA)
Filipe Luís (Atlético de
Madri-ESP)
Marcelo (Real Madrid-ESP)
Meio-campistas:
Casemiro (Real Madrid-ESP)
Giuliano (Zenit-RUS)
Lucas Lima (Santos)
Paulinho (Guangzhou
Evergrande-CHN)
Philippe Coutinho (Liverpool-ING)
Rafael Carioca (Atlético Mineiro)
Renato Augusto (Beijing
Guoan-CHN)
Willian (Chelsea-ING)
Atacantes:
Neymar (Barcelona-ESP)
Gabriel Jesus (Palmeiras)
Gabriel (Santos)
Taison (Shakhtar Donetsk-UCR)
segunda-feira, agosto 22, 2016
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram maravilhosamente imperfeitos...
Imagem: Vasily Fedosenko/Reuters
Se a abertura dos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro foi apoteótica, deliciosamente surpreendente e a todos
encantou...
A cerimônia de encerramento foi
emocionante e graciosa.
Tenho a impressão que ficou
demonstrado que os Jogos Olímpicos são inquestionavelmente o evento de maior
peso no mundo do esporte... que me desculpe a FIFA e sua Copa do Mundo...
A diversidade de esportes, de
cores, de raças, de cultura e de gêneros, produz um congraçamento que nenhuma
outra festa global possui.
O futebol é um esporte
arrebatador e a Copa contagiante, mas os Jogos Olímpicos são deliciosamente
encantadores e sedutores...
A Olimpíada não nos reduz a um
time ou nação, curiosamente, temos nossas preferencias, mas somos capazes de
torcer desesperadamente por um desconhecido atleta de Nauru, Kiribati ou
Tuvalu, da mesma forma que nos rendemos a um Usain Bolt, um Michael Phelps ou a
inigualável equipe de basquete dos Estados Unidos.
Somos capazes de vibrar com a
ginastas russas, da mesma forma que nos comovemos com Rafaela Silva e sua
história de luta e superação...
Torcemos por Felipe Wu como se estivéssemos
numa arquibancada.
Fitamos atônitos o esforço de Isaquias
Queiroz, atleta que nem sequer conhecíamos e remamos com ele até a chegada,
para depois aliviados vibrar com o seu segundo lugar...
No futebol, o segundo lugar não
nos afeta, nas Olímpiadas nos leva ao nirvana.
Sim, os Jogos Olímpicos são
incrivelmente cativantes...
O Rio de Janeiro, mesmo não
estando pronto e preparado para a grandiosidade do evento, realizou uma OLÍMPIADA MARAVILHOSAMENTE IMPERFEITA.
Nós, brasileiros, nos sentimos
gratos...
Por termos descoberto ou
redescoberto, gente como Maicon Andrade, Erlon de Souza, Alison e Bruno, Martine
Grael e Kahena Kunze, Ágatha e Bárbara, Robson Conceição, Poliana Okimoto, Thiago
Braz, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypólito, Rafael Silva, Mayra Aguiar, Rafaela
Silva, Felipe Wu, Isaquias Queiroz, aos rapazes do vôlei e aos meninos do
Micale.
Mas, além deles, nos curvamos
diante de todos que competiram sob nossa bandeira, dando o seu melhor e nos
ensinando que não existe derrota para quem nunca desiste de sonhar...
Nos molhamos, suamos, corremos,
saltamos, lutamos e sofremos com vocês.
Aos atletas de todo o mundo, nosso
muito obrigado e nossas desculpas se nem tudo foi perfeito...
Estamos felizes por terem vindo e
mais felizes ainda por sabermos que nos levarão no peito, nos querendo bem e sabendo
compreender que somos assim, diferentes, no nosso modo ser.
Sejam todos felizes...
Agora é hora de voltarmos para
nossa realidade e começar a consertar as bobagens que fizemos e dar início a
construção de nosso pais...
IMPERFEITAMENTE MARAVILHOSO.
O América perde em Arapiraca e confirma sua pretensão de ficar na Série C...
O América reduziu a quase zero
suas chances de lutar por uma vaga entre os quatro melhores do Grupo A ao ser
derrotado em Arapiraca pelo ASA...
Só mesmo uma paixão incontrolável
para crer que seja possível mudar a triste realidade.
Talvez o melhor seja o quanto
antes dar início a preparação para enfrentar mais um ano na Série C...
2017 será ainda mais
difícil.
O jogo no primeiro tempo
impressionou...
Foi tecnicamente sofrível.
O América tinha a bola, mas não
sabia o que fazer...
Muito toque, muitos passes
errados, muita indecisão na hora de decidir e ninguém capaz de alinhavar uma
jogada eficiente.
O ASA se defendia,mas era capaz de incomodar o setor defensivo dos rubros...
E olha que o lado esquerdo da
defesa americana até que tentou ajudar, mas os donos da casa se embaralhavam na
própria incompetência.
Estava duro de ver e mais duro
ainda de compreender como o América não conseguia dominar por completo seu
frágil oponente...
Imagino que mediocridade de ambos
acabou equilibrando a disputa.
Porém, a insistência do ASA em concentrar seus ataques pela faixa esquerda da defesa rubra deu resultado...
Uma bola esticada, encontrou
livre de marcação o homem que cruzou para que Reinaldo Alagoano recebesse,
matasse e girasse rapidamente para chutar entre as pernas de Cleber, tirando
qualquer chance de Ricardo, o novo goleiro americano.
O relógio marcava 33 minutos...
Depois, nada além de erros
aconteceu.
Na segunda etapa, o ASA recuou e
o América passou a rondar a área adversária, mas errando como sempre o último
passe e as finalizações...
Diá então, mexeu na equipe e fez
o que todo treinador faz – tirou quem estava mal e colocou quem imaginou iria
resolver a equação.
Não funcionou...
Ou melhor, o América passou a
correr mais e a dar a impressão que chegaria.
Nos últimos dez minutos os rubros
foram para cima e elevaram o nível de pressão, mas continuaram errando e
perdendo as oportunidades que apareciam...
Quando os rubros apertaram o nó
em busca do empate, aconteceu o que quase sempre acontece nessas situações, o
ASA rebateu uma bola que acabou gerando um contra-ataque – foi fatal.
Ricardo ainda tentou o pênalti,
mas a bola, sobrou para Reinaldo Alagoano que a empurrou para as redes...
Nocaute... fim do round.
E foi assim que os cálculos do
treinador Diá que previam quatro vitórias em cinco jogos foram para o espaço...
Não acho que Diá acredite que
pode obter quatro vitórias nos quatro jogos que restam.
Resta então, cumprir tabela e
torcer para que 2017 não seja tão ruim...
Lembrando sempre que ganhar o
estadual não significa nada, além de levar para casa uma taça.
Cobrar aos homens, apoiar as mulheres...
Uma coisa é certa...
Para o time futebol masculino do
Brasil, seja ele o principal ou o olímpico, serão reservadas cobranças e
críticas diante de qualquer tropeço.
Para as mulheres sempre reservaremos
um olhar mais condescendente.
Não por machismo ou coisa que o valha,
mas pela certeza que os jogadores da seleção masculina contam com condições de
trabalho excelentes...
Enquanto as mulheres que desejam
viver do futebol têm que enfrentar desafios e sacrifícios enormes.
Mas, é chegada a hora de
exigirmos igualdade de condições e de oportunidades...
Não devemos permitir que nossa condescendência
acabe se transformando num manto protetor, inútil...
Se todo esforço é meritório,
então, que elas seja tratadas com o mesmo respeito que eles.
Não é uma questão de gênero e sim de mercado...
Por Flávio Augusto da Silva/Geração de Valor
Li muita polêmica sobre o salário
da jogadora Marta nas semanas que antecederam os Jogos Olímpicos.
Como também temos um time de
futebol feminino em Orlando, resolvi falar sobre o tema.
A polêmica girava em torno da
comparação do salário de Marta com o Neymar.
Uma comparação esdrúxula, já que
salários de atletas não são definidos por gênero, mas sim pelo que o mercado de
sua modalidade movimenta.
Ainda assim, creio que vale um
maior aprofundamento no tema para ampliar a visão de nossos leitores.
Marta ganha 400 mil dólares por
ano, segundo acordo de seus patrocinadores com a equipe onde atua na Suécia.
Ela possui o segundo maior
salário do mundo do futebol feminino, atrás apenas da estrela americana, Alex
Morgan, que joga em nossa equipe em Orlando e tem um salário de 450 mil dólares
por ano.
Diante de toda essa polêmica,
algumas bandeiras foram levantadas, dentre elas, a que Marta ganhava mal porque
é mulher.
No entanto, vale a pena deixar
claro que Marta ganha mais do que 99% dos jogadores profissionais do sexo
masculino que atuam no Brasil, segundo dados da CBF.
A propósito, 96% dos jogadores
que atuam no país do futebol ganham menos de 5 mil reais por mês (fonte: CBF).
Portanto, derrubamos numa tacada
dois mitos:
1. Jogador de futebol ganha bem
no Brasil? É bem diferente do que as pessoas fantasiam. A média salarial dos
jogadores de futebol no Brasil é menor do que a média salarial dos professores.
2. Marta ganha mal porque é
mulher? Não. Primeiramente, ela ganha muito bem e ainda ganha mais do que 99%
dos atletas de futebol do sexo masculino que atuam no Brasil.
Mas se compararmos com o Neymar?
1. Ela atrai o mesmo público que
o Neymar?
2. Ela vende os produtos de seus
patrocinadores como o Neymar?
3. Neymar joga para 77 mil
torcedores em média por jogo. Marta, apesar de sua genialidade, joga para 1000
torcedores por jogo em seu clube.
É preciso entender que ganhamos
proporcionalmente por nossa raridade, pelo que somos capazes de produzir e pelo
impacto que geramos no mercado.
Muitas vezes, como no caso dos
atletas, a depender do impacto que uma determinada modalidade esportiva tem no
país, um atleta pode ser mais ou menos valorizado.
Jogadores de Rúgbi sequer são
profissionalizados no Brasil, enquanto na Nova Zelândia são heróis nacionais.
Sendo assim, se um brasileiro é
um fenômeno de Rúgbi, não adianta reclamar que ganha mal no Brasil.
É melhor que se mude para a Nova
Zelândia, onde o mercado lhe dá maior valor.
Alex Morgan, atleta do Orlando,
com quem tenho prazer de trabalhar, além de seu salário, recebe alguns milhões
de dólares por ano em contratos de publicidade assinados com grandes empresas.
Elas disputam sua imagem, pois
Morgan vende bem, transmite boa credibilidade e, dentro de campo, é uma estrela
nacional.
Ganha pelo impacto que gera no
mercado, pelo que vende e pelos atributos de sua imagem que as empresas querem
incorporarem em suas marcas.
Ela também ganha mais do que a
maioria esmagadora de jogadores de futebol do sexo masculino que atuam nos EUA.
Portanto, na hora de falar sobre
salários de atletas, precisamos falar sobre mercado e não sobre gênero.
Afinal, essas duas talentosas
jogadoras estão no topo da pirâmide.
Jogos Olímpicos... Apesar da festa não obtivemos o resultado esperado.
Brasil não aproveita a ‘sorte’ de
anfitrião
Apesar de ter melhorado seus
resultados com relação à edição passada, é o pior aprimoramento de um anfitrião
desde 1952
Fonte: El País
domingo, agosto 21, 2016
O Brasil é ouro no futebol... a seleção se reconcilia com a torcida.
Muito estudado, muito cauteloso e
com poucas chances reais de gol...
Os alemães tiveram duas bolas no travessão
e Neymar por duas vezes deixou Rafinha livre para resolver.
Os gols que deram números a partida saíram de uma brilhante
cobrança de Neymar e de uma jogada de Toljan, que Meyer concluiu...
Curiosamente, Neymar ao
comemorar, se inspirou em Cristiano Ronaldo, repetindo a bordão do português
que costuma apontar para si próprio e exclamar:
“Eu estou aqui”.
Por falar em Neymar...
Ontem na medida certa foi
protagonista e decisivo ao cobrar o pênalti que garantiu a vitória, porém, não
é herói solitário.
Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e
Douglas Santos, foram excepcionais...
Com destaque para Zeca, Rodrigo
Caio e Douglas Santos.
Wallace, Renato Augusto e Luan,
seguros e eficientes, merecem aplausos...
No entanto, Renato Augusto, foi
quem melhor incorporou o desejo de vitória.
Na frente, me perdoem, mas
Gabriel Jesus e Gabriel, não me parecem valer o que dizem que valem...
Neymar, precisou jogar pelos
dois.
Weverton, parou a bola que daria
continuidade ao sofrimento e deixou nos pés de Neymar a decisão...
Weverton e Neymar decidiram o
destino da partida.
Para encerrar, não quero deixar
de citar o que mais me impressionou durante o jogo...
Micale, o treinador que poucos
conheciam, conhece muito.
Pela primeira vez em muitos anos,
vi um time brasileiro impetuoso, marcando a saída de bola do adversário com uma
gana impressionante e saindo para o ataque de forma incisa e veloz...
Pena que Micale não conseguiu
podar ainda o excesso de preciosismo e dificuldade que nossos atacantes têm
para entender que ser objetivo é fundamental.
Micale é sim, a grande novidade
dos últimos tempos.
Não houve vingança e nem revanche... o que houve foi a conquista da sonhada medalha de ouro olímpica.
Nos livramos da obsessão.
Porém, não nos livramos da
vergonha do 7 a 1...
Nem iremos nos livrar tão cedo.
A acachapante derrota no
Mineirão será para nós um eterno fantasma, assim como é o 2 a 1 do Uruguai em
pleno Maracanã, em 1950...
Já vencemos o Uruguai depois daquela
fatídica tarde, pelo menos umas “200 vezes”, mas o fantasma uruguaio continua
a nos rondar, como rondará o fantasma alemão.
Só nos livraremos desse peso, no
dia em que derrotamos os uruguaios numa final de Copa do Mundo, em Montevideo,
calando a multidão que por ventura lotar o Centenário...
Só apagaremos o 7 a 1 numa
semifinal de Copa do Mundo, em Berlim, com 7 ou mais gols, silenciando os alemães
na capital de seu país.
Fora disso, somos ouro numa
olimpíada, cujo contesto é outro, as circunstâncias outras e onde nem sequer estavam
nas camisas os escudos da CBF e a DFB...
Aliás, não ganhamos, empatamos.
Mas, como costumamos dizer por aqui quando queremos justificar nossas derrotas...
Pênalti é loteria.
Série C: ABC derrota o Fortaleza por 2 a 1 e as torcidas organizadas derrotam o futebol...
O ABC conseguiu um ótimo
resultado ao vencer o Fortaleza por 2 a 1, ontem, no Maria Lamas Farache...
Diante do que se viu, põem ótimo nisso.
Os alvinegros apesar de ter mais
a posse de bola, acabaram se enrolando...
Com um jogador a mais desde os 40
minutos do primeiro tempo, sofreram para chegar à vitória.
Aliás, o empate só não aconteceu,
graças ao árbitro...
O gol de Anselmo do Fortaleza foi
legal, mas o homem do apito achou que não.
Isso sem esquecer que o pênalti
marcado sobre Nando e que Jones Carioca perdeu, não foi tão claro assim...
Enfim, depois do aperreio toda
comemoração é válida.
O resultado deixou o ABC na
segunda posição e mesmo que o ASA e o Remo vençam, o América e o Confiança
respectivamente, o alvinegro permanece na zona de classificação...
Fica na quarta posição e quem sai
é o Fortaleza.
E continua sem controle a barbárie...
Mais uma vez a violência triunfou.
Marginais organizados vindos de Fortaleza e seus aliados americanos partiram para o confronto com os marginais organizados vestidos de preto e branco...
A cada dia fica mais difícil convencer a quem só quer ver uma partida de futebol, que o estádio é o melhor lugar para estar.
Qual a importância da medalha de ouro para os alemães?
Horas antes da partida a
Deutschwelle publicou matéria onde descreveu o sentimento em relação a final olímpica, na
Alemanha.
Para alemães, decisão olímpica
está longe de ser revanche
Por Deutschwelle
Enquanto Brasil busca dar fim à
obsessão pelo ouro inédito e quer vingar o 7 a 1, Alemanha joga com a base da
seleção sub-21, inúmeros desfalques e pouco destaque na imprensa.
No penúltimo dia de disputas dos
Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil terá sua quarta oportunidade de
conquistar a tão sonhada medalha de ouro no futebol – depois das pratas em Los
Angeles (1984), Seul (1988) e Londres (2012).
Além da busca pelo único título
que falta à seleção brasileira masculina, a decisão contra a Alemanha é cercada
de expectativas também devido as ainda vívidas memórias do fatídico 7 a 1 da
Copa do Mundo de 2014.
Durante a semifinal vencida pela
seleção alemã contra a Nigéria, o canto de "Alemanha, pode esperar, sua
hora vai chegar" era entoado pela torcida presente na Arena Corinthians.
Um sentimento de revanche, que,
no entanto, não encontra correspondência na Alemanha.
O torneio olímpico de futebol não
tem grande apelo na Alemanha.
A equipe enviada ao Brasil é
praticamente a seleção sub-21 com inúmeros desfalques, já que o treinador Horst
Hrubesch teve que obedecer a uma série de pedidos de clubes e da Federação
Alemã de Futebol (DFB) na convocação, e a decisão no Maracanã tem recebido
pouco destaque na imprensa esportiva alemã.
Atual campeã mundial e uma das
potências do futebol, a Alemanha não demonstra nenhum pingo de obsessão pela
conquista do torneio olímpico, apesar de, também para ela, tratar-se de um
título inédito.
Nenhuma equipe alemã – seja antes
da Segunda Guerra, seja depois da Reunificação – conquistou a medalha de ouro:
exceção feita à Alemanha Oriental, campeã olímpica nos Jogos de Montreal, em
1976.
O torneio olímpico de futebol dos
Jogos do Rio de Janeiro é o primeiro disputado pela Alemanha depois da
Reunificada.
A última participação alemã havia
sido em 1988, em Seul, quando a equipe que contava com um jovem Jürgen
Klinsmann foi derrotada nos pênaltis na semifinal justamente pelo Brasil, que
tinha um esquadrão, com Romário, Bebeto, Careca, Taffarel, Jorginho, Neto, entre
outros.
Nem a quebra do longo hiato de
ausência em Jogos Olímpicos nem o retorno ao país onde conquistara o título da
Copa do Mundo de 2014 entusiasmaram os responsáveis pela seleção alemã.
Com a meta declarada de alcançar
a semifinal, a DFB enviou ao Brasil uma equipe enfraquecida.
Inúmeras limitações na convocação
Na convocação, Hrubesch enfrentou
uma série de limitações.
Como o torneio olímpico não é um
evento organizado pela Fifa, os clubes não são obrigados a liberarem seus
atletas.
A DFB e os clubes, então, selaram
o seguinte compromisso: apenas dois jogadores profissionais por clube; nenhum
atleta que esteve na Eurocopa; nenhum jogador que trocou de clube na última
janela de transferências; e nenhum do Borussia Mönchengladbach e do Hertha
Berlim, que disputam as fases qualificatórias de Liga dos Campeões e Liga
Europa, respectivamente.
Hrubesch teve então de abrir mão
de peças importantes, como o polivalente Joshua Kimmich (Bayern de Munique),
Leroy Sané (recentemente vendido ao Manchester City por 50 milhões de euros), o
volante Julian Weigl (Borussia Dortmund), o meia Mahmoud Dahoud
(Mönchengladbach), o goleiro titular Timo Wellenreuther (Mallorca, da Espanha)
e até do capitão da campanha classificatória do Europeu Sub-21, o atacante
Kevin Volland (que trocou o Hoffenheim pelo Bayer Leverkusen).
Do elenco de 18 jogadores, apenas
o zagueiro Matthias Ginter (Borussia Dortmund) esteve na Copa do Mundo de 2014,
mas não atuou um minuto sequer.
Alguns têm breves experiências na
Liga dos Campeões, como o atacante Julian Brandt (Bayer Leverkusen) e o meia
Max Meyer, do Schalke 04 e conhecido por ser o único alemão que saiu do futsal
para o futebol de campo.
Mas completam o elenco também
desconhecidos, como Grischa Prömel, atacante do Karslruhe, da segunda divisão.
Segundo dados do site
especializado transfermarkt.de, o valor de mercado do time titular da Alemanha
contra a Nigéria é de 107 milhões de euros, praticamente o equivalente de
Neymar, avaliado em 100 milhões de euros.
A disparidade é imensa: o único
jogador do elenco alemão que já conquistou um título nacional é o volante Sven
Bender (Borussia Dortmund), um dos três jogadores permitidos acima de 23 anos.
Sem transmissão na íntegra na TV
As diferenças entre as
expectativas, a pressão popular e a importância da decisão para Brasil e
Alemanha podem ser medidas na cobertura dos principais jornais e portais
esportivos.
Na Alemanha, o primeiro
reencontro entre Brasil e Alemanha depois do Mundial de 2014 não é tratado como
revanche, nem como chance de redenção para o Brasil.
"Uma vitória não apagará a vergonha de Belo Horizonte. Mas uma
derrota seria um desastre para os brasileiros", escreveu o site
Spiegel Online.
Os poucos artigos publicados
seguem a linha: a derrota de 2014 não pode ser vingada nem apagada num torneio
olímpico.
No portal da revista
especializada Kicker, principal periódico esportivo do país, o duelo olímpico
tem menos destaque do que, por exemplo, o lucro do Borussia Dortmund na
temporada passada, os jogos da Copa da Alemanha, do fracasso do hipismo em
conseguir uma medalha e até mesmo de uma entrevista com Zico.
Se o ouro vier, certamente será
celebrado – mas tanto quanto foram as medalhas na canoagem, na ginástica
artística ou no tiro esportivo.
Assim como aconteceu no decorrer
do torneio, a final no Maracanã nem mesmo será transmitida na íntegra pela
emissora ARD, mas em paralelo com outras competições.
O futebol é o esporte mais
popular na Alemanha, mas não é onipresente.
Na televisão alemã, a final do
futebol terá de dar espaço para disputas que incluem atletas alemães em outros
esportes, como o pentatlo moderno ou a luta olímpica.
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