Imagem: Stuart Franklin/EPA
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quinta-feira, maio 28, 2020
A CBF em 2019 obteve o maior lucro de sua história e o maior do futebol em todo o Brasil...
957 milhões de
reais foi o faturamento da CBF em 2019, o maior da história da entidade e o
maior também do futebol em todo o Brasil...
Fonte:
Máquina do Esporte
quarta-feira, maio 27, 2020
O dia em que Ronaldinho Gaúcho pediu para parar de apanhar...
Imagem: Autor Desconhecido
Pablo
Álvarez, zagueiro argentino de 36 anos, jogou três anos no Catania, de Itália,
entre 2008 e 2011, conta uma história que mostra bem o pesadelo que era
Ronaldinho Gaúcho para os defensores e, também, como ele apanhava...
Álvarez
recorda-se de uma partida entre o Milan e o Catania, em San Siro, onde teve a
missão de marcar o atacante.
"Tenho uma
história com Ronaldinho. No fim do primeiro tempo de Milan versus Catania, em
San Siro, estamos a caminho do vestiário, ele se aproxima de mim no túnel, tira
a camisa e diz: ‘Toma, Álvarez. Por favor, não me batas mais", conta o argentino, ao ‘Crack Deportivo’, garantindo que
"Ronaldinho era impossível de parar de outra forma"...
"Foi um
dos melhores da história do futebol", conclui.
Garrincha, um improvável embaixador...
Imagem: Central Press/Getty Images
Garrincha, um
improvável embaixador
Por Pedro
Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte
Em decadência
após não conseguir novos contratos para jogar futebol e praticamente liquidado
pela dependência alcoólica, Garrincha foi Embaixador do Café Brasileiro na
Europa.
O dia 24 de
maio é considerado o dia do café no Brasil.
O grão, que
já foi o principal produto de exportação do país, teve tanta importância na
economia brasileira que possuiu um órgão público exclusivo para gerir o produto
com escritórios inclusive no exterior.
O Instituto
Brasileiro do Café (IBC) foi extinto em 1990, mas, em 1970, o órgão empregou
ninguém menos que Mané Garrincha, a Alegria do Povo.
Apesar do
apelido, Garrincha andava bem triste naquele período.
Ao lado de
Elza Soares, o ex-jogador, que não admitia o fim da carreira, no início de
1970, foi viver em Roma para respirar novos ares, acompanhar Elza numa
tentativa de turnê internacional e, por que não, buscar um contrato em algum
time europeu.
Aos 37 anos,
Garrincha sofria com a decadência física natural da idade, além de uma lesão
seríssima, que o atormentava desde 1963, e o principal adversário que o levaria
à morte anos depois: o alcoolismo.
A estadia em
Roma, porém, começou com Elza como um sucesso de crítica que lotava os teatros
que recebiam suas apresentações.
Além disso,
Garrincha era popular nas ruas italianas, reconhecido praticamente a cada
esquina.
A cantora
incentivava o marido a tentar uma aproximação com clubes europeus.
Nessa toada,
Garrincha chegou a reunir-se com dirigente do Benfica e clubes menores da
Itália, mas seu evidente despreparo físico e o hábito de bebericar além da
conta nesses encontros, afastaram qualquer interesse dos cartolas europeus.
O máximo que
o Anjo das Pernas Tortas conseguiu em sua temporada europeia foi disputar alguns
amistosos amadores em que mais servia como chamariz de alguma festividade do
que como jogador.
Durante essa
temporada italiana, a Copa do Mundo de 1970 foi disputada no México e, pela
primeira vez desde 1958, Garrincha não defenderia o Brasil no Mundial.
Pela TV,
Garrincha tomou um choque de realidade com o sucesso retumbante daquele
selecionado que não mais precisava de seus dribles e arrancadas.
O fim da
linha no futebol parecia inevitável.
Há quase sete
anos sem repetir os grandes momentos do início da carreira, Garrincha estava em
claro declínio futebolístico e mental por conta do alcoolismo.
Porém, foi na
capital italiana que a dependência em álcool virou o jogo sobre Garrincha.
O atacante
que atormentou os maiores zagueiros do mundo passou a ser um homem comum
perambulando pelas ruas de Roma e chegou a ser visto apanhando bitucas de
cigarros do chão.
Tudo isso,
claro, cambaleante não pela ginga com a qual encantou o mundo, mas pela
embriaguez persistente.
Elza Soares,
que já sofria com o alcoolismo de Garrincha há pelo menos uma década, pediu
ajuda aos conhecidos e, assim, a situação do craque chegou aos ouvidos de
ilustres fãs do Anjo das Pernas Tortas no Brasil.
Jarbas
Passarinho, então ministro da Educação, era um dos muitos brasileiros que
adoravam a magia do craque das pernas tortas.
O ministro
usou sua influência e deu o aval para uma engenharia que já estava sendo
montada por figuras importantes no Ministério da Indústria.
Até o então
presidente/ditador Ernesto Geisel interveio junto ao IBC para que Garrincha
fosse contratado, já que um ídolo brasileiro passando necessidades no exterior
não seria uma boa propaganda do regime.
Enfim, o
emprego saiu, mas como a sede do IBC ficava em Milão, Elza e Garrincha
mudaram-se para a capital da moda.
A mudança
calhou bem ao casal, que já devia aluguéis e estava prestes a ser despejado.
O salário
proposto era de 1000 dólares mensais.
Para se ter
ideia, o chefe do IBC recebia 1200 dólares.
O salário,
junto à função, que antes não existia, e foi criada sob medida para Garrincha,
causou desavenças naturais dentro do órgão e foi motivo para o craque sofrer
com os olhares atravessados.
A atividade
do recém criado cargo de embaixador do café brasileiro na Europa, na verdade,
resumia-se à ida de Garrincha às feiras gastronômicas onde o IBC promovia a
venda do produto.
Em resumo,
Garrincha seria um garoto propaganda de um dos principais produtos de
exportação do Brasil e compareceria apenas às tais feiras sem que houvesse
sequer a obrigação de ir a todas.
Porém, o
alcoolismo não permitia que Garrincha fosse aos seus compromissos.
Entre as 20
feiras agendadas para 1971, Mané foi apenas a três.
Uma
improdutividade colossal e que mesmo para um cargo criado no intuito de
ajudá-lo, gerava evidente desconforto no IBC.
Nas poucas
oportunidades em que cumpriu com sua nova ocupação, Garrincha cometia gafes por
conta de sua famosa ingenuidade.
Na biografia
Estrela Solitária, Ruy Castro resgata um diálogo de Garrincha, que não falava e
sequer fazia questão de tentar aprender outro idioma, com um italiano que foi
ao estande do IBC apenas para conhecê-lo, mas resolveu, talvez até para puxar
assunto com ídolo, perguntar sobre o café do Brasil:
“E esse café
do Brasil, é bom mesmo?”
Garrincha
sucumbiu à sinceridade:
“Não sei,
nunca tomo. O que sei que é o fino é a pinga do Brasil”.
O intérprete,
claro, não traduziu e inventou outra coisa para não constranger os presentes.
Com episódios
como este e diversas ausências nas ocasiões em que deveria promover o produto
brasileiro na Europa, o emprego no IBC não duraria muito e tudo indicava uma
demissão.
Garrincha
antecipou-se.
Aproveitou um
convite recebido por Elza Soares para uma turnê brasileira e pediu seu
desligamento do Instituto Brasileiro do Café para acompanhar a esposa de volta
ao Brasil, em dezembro de 1971.
A passagem
pela Itália foi mais um capítulo da hercúlea batalha que Elza Soares travou
para salvar o amor de sua vida da autodestruição.
Garrincha foi
implacável consigo como fora com os zagueiros que enfrentou.
Elza
esforçava-se para conseguir mostrar caminhos e possibilidades de ajuda ao
craque, o IBC foi mais uma das tantas oportunidades que Garrincha driblou,
talvez inconscientemente, mas que acabaram por levá-lo ao fim inglório que
teve.
Outra
reflexão que a passagem de Garricha pelo IBC desperta é sobre a relação
perniciosa que o Estado mantém ao se aproveitar do capital de imagem de ídolos
do esporte.
E para quem
pensa que isso seja coisa do passado, basta retomar o recente caso em que
Ronaldinho Gaúcho foi nomeado embaixador do turismo brasileiro e passou a
figurar no quadro de funcionários da Embratur, mesmo com os passaportes retidos
na Justiça da Espanha.
Um
contrassenso imensurável.
Se na origem
da nomeação constavam motivos diferentes da oportunidade em que Garrincha
serviu ao IBC, de maneiras distintas, os fins desejados em ambas as situações
eram os mesmos: usar a imensa popularidade dos jogadores para embarcar o
governo na onda de aprovação pública dos atletas.
Não por acaso
o paralelo acontece com um jogador que guardadas as proporções experimentou uma
ascensão e queda tal qual Garrincha e ficou marcado por surgir em ocasiões
estranhas ao mundo esportivo como foi a participação dos dois em órgãos
públicos.
No retorno ao
país, o calvário de Garrincha com o alcoolismo continuaria até 20 de janeiro de
1983, quando aos 49 anos de idade, morreu vitimado sobretudo por uma tristeza
que contrastava com a Alegria do Povo, completamente liquidado pela dependência
e com passagens folclóricas, como o período em que foi o Embaixador do Café
Brasileiro.
O quanto a Globo ainda precisa para aos clubes cariocas pela parte final do campeonato...
25 milhões de
reais é o quanto os clubes precisam receber da Globo pela parte final do acordo
de cessão dos direitos de mídia do Estadual do Rio de Janeiro...
Fonte:
Máquina do Esporte
terça-feira, maio 26, 2020
Morreu Vadão, o arquiteto do Carrossel Caipira...
Imagem: Autor Desconhecido
Vadão, o
arquiteto do Carrossel Caipira
O treinador
Oswaldo Alvarez, o Vadão, morreu nesta segunda-feira, aos 63 anos, vítima de um
câncer hepático.
No início dos
anos 1990, Vadão foi o criador do Carrossel Caipira, um time do Mogi Mirim que
revolucionou o futebol brasileiro
Por Pedro
Henrique Brandão Lopes
A Copa do
Mundo de 1990 trouxe um trauma para o brasileiro que aprendia a gostar de
tática.
O 3–5–2 de
Sebastião Lazaroni decepcionou e ganhou a pecha de esquema falho, já que não
permitia atacar como tradicionalmente o torcedor da Amarelinha gostava e nem
fazia da defesa uma fortaleza intransponível - Caniggia e Maradona que
digam - como se esperava.
Naquele
cenário era improvável que qualquer treinador ariscasse o pescoço contra o
estigma do esquema tático.
Apenas alguém
que estivesse livre dos preconceitos da área e leve das responsabilidades de
treinador poderia experimentar o 3–5–2, àquela altura sinônimo de fracasso.
É preciso
coragem ou falta de opção para tentar o diferente e assim era o ambiente do
Mogi Mirim em 1992.
Depois de uma
péssima campanha no Campeonato Paulista de 1991, último colocado do grupo
verde, o presidente Wilson Fernandes de Barros decidiu dar novos ares ao
futebol do clube e montou a equipe apenas com jovens jogadores formados na base
ou contratações sem renome.
No comando da
experiência, Oswaldo Alvarez, um novato.
Vadão era
preparador físico do clube e foi convencido pelo presidente a dirigir a equipe.
Aceitou por
ter carta branca para tentar algo novo e surpreendeu por apresentar uma
revolução no estilo de jogo brasileiro.
Com tempo de
sobra para treinar antes da estreia, aquele time serviu como laboratório para
inovação tática no Brasil.
Inspirado na
Laranja Mecânica de Rinus Michels, em 1974, Vadão montou uma equipe
extremamente veloz na saída de bola e com imensa consciência tática que
permitia aos jogadores não guardarem posições fixas.
Despretensiosamente,
Vadão conseguiu romper com a tradição dos pontas do futebol brasileiro e
repaginou um conceito da última grande inovação do futebol mundial: o elemento
surpresa vindo de trás.
Foi uma
mudança de paradigma na tática do futebol brasileiro, pois até o início dos
anos 1990, os times eram montados a partir das ações ofensivas dos pontas.
O ataque era
pensado pelos lados do campo e Vadão percebeu que havia um vácuo no meio-campo.
Claro que era
preciso talento e qualidade técnica para colocar em prática o ousado esquema.
Rivaldo, Leto
e Válber eram os responsáveis pelo gingado brasileiro do Carrossel Caipira.
Com
versatilidade para entender o pensamento do treinador, o trio passou a atuar de
maneira diferente da que estavam acostumados.
A fórmula deu
certo e nas temporadas de 1992 / 93, o time do interior paulista teve um
destaque que não se equiparava ao modesto orçamento.
No primeiro
ano, o Sapão da Mogiana foi campeão da Copa 90 Anos de Futebol, organizada pela
Federação Paulista com os times do interior.
Em 12
confrontos, o Carrossel Caipira perdeu apenas uma partida.
No Paulistão,
o Mogi liderou o grupo B e se classificou para o quadrangular semifinal, porém,
não conseguiu a classificação às finais pelo saldo de gols.
Em 1993,
novamente campanha acima da média do Sapão.
Apesar de não
conseguir a classificação para a segunda fase do Paulistão, no Torneio João
Havelange - uma espécie de mini Rio/SP -, eliminou o Corinthians nas semifinais
e ficou com o dolorido vice-campeonato frente ao Vasco da Gama, nos pênaltis,
depois de devolver um 4 a 0 na decisão.
Antes do
final do ano, mais um título.
No Torneio
Ricardo Teixeira, que classificava à segunda divisão, vitória sobre o Bangu nas
semifinais e apenas uma derrota na competição, o Mogi sagrou-se campeão.
O sucesso,
porém, custou caro ao Mogi Mirim, pois os grandes clubes da capital avançaram
ferozmente sobre os talentos lançados por Vadão.
Corinthians e
Palmeiras se reforçaram com jogadores do Sapão, até reservas foram negociados
e, em 1994, sem seus principais atletas, o Mogi acabou rebaixado no Paulistão.
Vadão deixou
o clube após o rebaixamento e iniciou uma trajetória que o levou a dirigir 18
equipes em 28 anos de carreira.
Fez história
pelos times de Campinas, onde dirigiu tanto Guarani como Ponte Preta e ostenta
o feito de nunca ter perdido um único Dérbi Campineiro, em nove clássicos que
disputou- cinco vitórias (quatro pelo Guarani e uma pela Ponte) além de quatro
empates.
Ainda
comandou o São Paulo, onde é considerado o responsável por promover Kaká ao
time profissional, Corinthians e a Seleção Brasileira Feminina, este seu último
trabalho e o mais questionado.
Implacável, o
tempo deixou o vanguardista de outrora, ultrapassado no trabalho feito com na
Seleção Feminina e, por isso, após a eliminação na Copa do Mundo de 2019, Vadão
foi demitido e deu lugar a Pia Sundhage.
É assim com
todos, uma hora a novidade fica velha e cede espaço.
Marta,
Cristiane e inúmeras personalidades do esporte e da imprensa além de clubes se
manifestaram nas redes sociais lamentando o falecimento de Vadão e uma
característica é constante: a gentileza com que lidava com as pessoas.
Oswaldo
Alvarez foi um personagem marcante na modernização do futebol brasileiro.
Com poucos
recursos conseguiu montar um time diferente, que jogou o melhor futebol no
Brasil no ano de 1992 e que para sempre será lembrado como o Carrossel Caipira,
a maior herança futebolística que Vadão deixará ao esporte.
Para além
disso, nos relatos de quem conviveu com o treinador, Vadão foi um homem digno,
profissional comprometido e que deixou no duro meio do futebol sua marca além
das quatro linhas com sua gentileza conquistou amigos leais e uma família
afetuosa, essa sua herança definitiva como ser humano.
Goleiro argentino é preso por dirigir na contramão e portar cocaína no veículo...
Imagem: Autor Desconhecido
Carlos
Franco, goleiro do Belgrano, foi preso por dirigir na contramão durante a
quarentena, sem ter a necessária autorização para circular...
Mas, pior do
que isso, a polícia encontrou cocaína no veículo.
Em entrevista
à 'TyC Sports', Carlos Franco contou que teve de sair de casa por causa de um
problema de saúde do filho.
"A
primeira coisa que fiz foi procurar uma farmácia. A questão é que não me dei
conta que entrei por uma rua na contramão e a polícia me parou e pensou que eu
estava bêbado", explicou.
O jogador disse
ainda que tinha saído do carro quando os agentes encontraram a droga e que
"não viu a revista de seu carro pelos policiais".
Sobre a cocaína
encontrada, afirmou: "Não é minha"...
O seu
empresário já veio a público garantir que o carro era usado por muita gente.
Carlos Franco
confirmou a afirmação do empresário e disse que habitualmente empresta a veículo
a "primos e amigos", garantindo que tem "muita confiança
neles"...
Apesar das
explicações, não deve escapar a um processo judicial.
O Belgrano
informou em nota oficial que ainda não se posicionou...
A direção
prefere esperar o que fará a justiça.
Flamengo é multado por impedir fiscalização da prefeitura...
2,9 mil foi o
valor da multa aplicada ao Flamengo por impedir que fiscais da prefeitura do RJ
entrassem no CT do clube na quinta-feira (21)...
Fonte:
Máquina do Esporte
segunda-feira, maio 25, 2020
A respeitosa posição de Felipe Massa em relação as informações sobre estado de saúde de Michael Schumacher...
Imagem: Autor Desconhecido
Felipe Massa,
contou no programa 'Expediente Futebol', da Fox Sports, que visitou Michael
Schumacher na Suíça...
O ex-piloto -
que já afirmou várias vezes que o alemão foi o seu melhor amigo na Fórmula 1,
quando ambos estavam na Ferrari, em 2006 -, falou sobre a visita, mas se
recusou a contar detalhes sobre o estado de saúde do amigo, respeitando o desejo
de sua mulher, Corinna Schumacher, que sempre se negou a detalhar a real
condição de Schumacher.
"Sei
como está, tenho informações. A minha relação com ele sempre foi muito próxima.
Com a mulher, Corinna, nem tanto, porque ela não ia muito às corridas. Mas o
principal de tudo é que a situação não é fácil, está numa fase difícil...
Devemos respeitá-lo, como tem sido feito pela família. Eles não gostam de
revelar nenhuma informação e quem sou eu para o fazer?", questionou Massa...
"Sonho e
rezo todos os dias para que melhore, para que apareça num circuito,
especialmente agora, que tem um filho seguindo seus passos”, referindo-se a
Mick Schumacher, campeão do Mundo de Fórmula 3 e que já se estreou na Fórmula
2.
Michael
Schumacher, sete vezes campeão do Mundo de Fórmula 1, sofreu em dezembro de
2013 um acidente quando esquiava nos Alpes franceses com o filho, Mick...
Schumacher
foi vítima de um grave traumatismo craniano, foi operado duas vezes e durante
vários meses esteve em coma induzido.
O
heptacampeão mundial de F1 deixou o hospital e regressou à sua casa em Lausanne
(Suíça) 254 dias depois do grave acidente...
A partir
desse momento, as informações sobre o estado de Schumacher foram cada vez mais
escassas e sempre muito controladas pela mulher, que faz de tudo para preservar
a privacidade da família.
O abraço de gratidão que pode gerar uma punição...
Imagem: Skysport
Dimitrij
Nazarov, jogador do Azerbaijão que veste a camisa do Erzgebirge Aue, da
Bundesliga 2, atropelou as regras de distanciamento que vigoram no futebol
alemão...
O fato
aconteceu na partida disputada contra o Nuremberg, na última sexta-feira.
Nazarov
marcou um gol de cabeça e correu para a linha lateral e abraçou Thomas Romeyke,
o motorista da equipe...
Depois,
explicou a razão do efusivo abraço em Romeyke.
“Ele salvou a
equipe”, contou...
“Na estrada,
na véspera do jogo, Romeyke conseguiu controlar o ônibus, quando o veículo foi
atingido por destroços de um outro carro, que tinha sofrido um acidente. Ele
salvou as nossas vidas. "Se não tivesse reagido tão rápido como fez,
ninguém sabe o que podia ter acontecido”, concluiu.
Nazarov
espera agora que os dirigentes façam "vista grossa" ao acontecido
e que não o punam...
“Foi a forma
que encontrei para demonstrar minha gratidão.”
Presidente do Lyon diz que francese foram idiotas ao encerrar o campeonato e entra na justiça contra a decisão da liga...
Imagem: Autor Desconhecido
O presidente
do Lyon, Jean-Michel Aulas, afirmou que os franceses foram “idiotas” ao dar por
encerrado o campeonato há um mês devido a pandemia de coronavírus, enquanto
outros países, agora, retornam suas competições...
Em entrevista
publicada neste domingo pelo jornal L’Equipes, presidente do Lyon considera que
o exemplo da Espanha comprova sua afirmação.
Líder das
equipes que não concordaram com a antecipação do fim campeonato francês, Aulas
criticou fortemente os dirigentes da Liga Francesa...
O motivo da
recusa do mandatário do Lyon em aceitar a decisão de encerrar a temporada foi porque
o Lyon estava fora das competições europeias pela primeira vez desde o final
dos anos 90, mas poderia conquistar uma vaga caso a competição tivesse continuado.
"Há dois
meses, os líderes espanhóis estão observando e trabalhando com a UEFA.
Paradoxalmente, Javier Tebas (presidente da Liga Espanhola) esteve nas mesmas
reuniões que Didier Quillot (gerente geral da liga francesa)", disse o presidente do Lyon...
Segundo
Aulas, a UEFA pediu "paciência", mas os líderes franceses se
apressaram: "Acho que foram idiotas". "Os outros países
tiveram a possibilidade de escolher. Tebas disse que um final seria um pesadelo
e que serviria apenas a interesses pessoais. Os protocolos de saúde agora são
padronizados. A UEFA lançou um protocolo que nem sequer foi visto na França. É
um escândalo absoluto ", acrescentou.
Aulas
reconhece que o retorno traria "riscos", mas considera que
valeria a pena tentar e que o fim do campeonato francês foi decidido "baseado
em argumentos falsos"...
Foi "um
erro grave que custará várias centenas de milhões de euros" para os
clubes ".
"É
paradoxal que um país como a Espanha, que foi mais afetado do que a França pela
pandemia, tenha refletido e encontrado soluções. E acho que eles têm um comitê
científico pelo menos tão relevante quanto aquele que o presidente Macron
consulta", afirmou...
"Mas
eles não se apressaram. Aqui, aqueles que continuarem a justificar uma decisão
que foi um grave erro assumirão uma responsabilidade", disse ele.
Aulas
observou que ainda há tempo para retificar e retomar o campeonato como as
outras grandes ligas estão fazendo...
O presidente
do Lyon denunciou a decisão de encerrar a liga perante os tribunais.
domingo, maio 24, 2020
Eduardo Galeano: O homem da bola impressa...
Ilustração: Fabrizio Birimbelli
O homem da
bola impressa
Por Lúcia
Oliveira do Universidade do Esporte
Quando
acompanhadas de uma bola, as crianças reúnem-se e vão ao encontro de algum
lugar que as permitam colocar em prática o verbo preferido delas: brincar.
Nessas idas e
vindas, acompanhadas de dribles, gols e até machucados, há quem nutra o sonho
de ser um jogador de futebol.
Com Eduardo
Galeano não foi diferente, mas ele, por se declarar um ótimo perna de pau com a
pelota nos pés, jogou no mundo da bola de outra maneira, fez das palavras suas
chuteiras e lançou-se nas canchas da literatura.
Autor de mais
de 40 livros, jornalista e escritor, Eduardo Hughes Galeano nasceu em 3 de
setembro de 1940, em Montevidéu, Uruguai.
Desde
pequeno, sonhava em seguir carreira como jogador, porém a habilidade com os pés
nunca foi seu forte e ele era um craque, daqueles que fazia a torcida cantar
seu nome, apenas enquanto dormia, pois tudo não passava de sonhos.
Mesmo assim,
o destino tratou de manter Galeano, de alguma maneira, ligado ao futebol.
Ainda na
adolescência, aventurou-se como caixa de banco, pintor, mensageiro e
datilógrafo.
Aos 14 anos,
seu talento artístico falou mais alto e Eduardo vendeu sua primeira charge
política chamada “Gius”, uma onomatopeia – irônica – de seu sobrenome de origem
inglesa.
Seu primeiro
livro foi publicado em 1963, quando já havia iniciado sua carreira jornalística
como editor do jornal Marcha, veículo uruguaio bastante reconhecido em todo o
território latino-americano.
A política
também foi um campo em que Galeano atuou.
Em 1971,
publicou uma das obras mais marcantes de sua vida: As veias abertas da América
Latina.
No livro,
analisou a história dessa localidade desde o período colonial até o contexto
atual da época de publicação e retratou também a influência da exploração
política e econômica dos Estados Unidos e da Europa.
Apesar de
considerar a crítica social essencial no conteúdo de suas publicações, o
futebol ainda estava ali, junto à caneta de Galeano.
Tanto que, em
1995, lançou O futebol ao Sol e à sombra.
Na obra, ele
declara:
“Como todos
os meninos uruguaios, eu também quis ser jogador de futebol. […] Os anos se
passaram, e com o tempo acabei assumindo minha identidade: não passo de um
mendigo do bom futebol. Ando pelo mundo de chapéu na mão, e nos estádios
suplico:
— Uma linda
jogada, pelo amor de Deus!”
O autor, além
de torcedor do Nacional do Uruguai, era defensor do bom futebol, das belas
jogadas, dos gols, e, por isso, para ele, a rivalidade entre clubes podia ser
deixada de lado, afinal, o que importava de verdade era que, em campo, a
partida lhe enchesse os olhos, mesmo que fosse um jogador de seu time do
coração a sofrer um lençol do adversário.
“[…] E quando
acontece o bom futebol, agradeço o milagre – sem me importar com o clube ou o
país que o oferece.”
No mundo, há
quem diga que algumas pessoas correndo atrás de uma bola é uma ação ilógica.
Segundo
Galeano, isso só não faz sentido quando há um interesse rentável e essa era, dentro
do meio esportivo, sua maior crítica.
Em uma
entrevista exclusiva ao jornal Estado de S. Paulo, quando veio ao Brasil para
participar da 2ª Bienal do Livro e da Leitura de 2014, em Brasília, disparou:
“Os
dirigentes vivem como em um castelo muito bem guardado. E os protagonistas do
futebol, os jogadores, trabalham como macacos de circo, ou seja, não são os
receptores dos benefícios dos espetáculos que nos brindam – acredito que sejam
fortunas, pois as contas são secretas. E os atletas atuam pelo prazer de jogar,
o que é importante. Eu rogo a Deus para que os jogadores não percam esse
prazer, pois, nos últimos anos, eles vêm sendo condicionados a apenas ganhar, o
que resulta em mais dinheiro. Não aprovo essa identificação da bola como fonte
de lucro. Nos últimos anos, o futebol tem perdido aquele brilho de encantamento
que deveria marcar cada partida.”
Apesar das
críticas e de o futebol ser, como ele mesmo definiu, “uma triste viagem do
prazer ao dever”, o mundo da bola sempre foi uma de suas maiores paixões.
Em tempos de Copa do Mundo, Galeano pendurava um cartaz na porta de sua casa
com que dizia: “Fechado por motivo de futebol”.
Como se
estivesse num verdadeiro teatro, ele, vestido de torcedor e representando a
plateia, assistia ávido à apresentação, que contava com vários personagens.
Incerto sobre
como seria o fim do espetáculo, esperando que a bola pudesse sinalizar “o
orgasmo do futebol”, ou seja, o gol, Eduardo sofria com “o ídolo” caído no
meio do gramado, com o goleiro – que mais era conhecido por “desmancha
prazeres” – e, por fim, com o árbitro, aquele que “levanta as cores da
condenação”.
Por último,
mas não menos importante, há o palco em que acontece o espetáculo.
O estádio é a
casa da torcida, é lugar de festa, bem como pode ser cenário de peças
dramáticas e tristes.
Tudo é
sentido intensamente na arquibancada, da vibração do cimento duro que flexiona
nos pulos da massa até à tensão contagiosa na hora de um pênalti, mas depois do
êxtase vem o sepulcral silêncio que deixa o ar palpável de tão pesado e é sinal
de que o futebol deixou o gramado e sem a torcida perde-se a razão primeira de
ser do estádio, fica o vazio.
“Você já
entrou, alguma vez, num estádio vazio? Experimente. […] Não há nada menos vazio
que um estádio vazio. Não há nada menos mudo que as arquibancadas sem ninguém.”
Todos esses
sujeitos acima foram caracterizados um a um em O futebol ao Sol e à sombra,
livro que Galeano finalizou dizendo:
“Escrevendo
ia fazer com as mãos o que nunca ia ser capaz de fazer com os pés, eu não tinha
outro remédio além de pedir para as palavras o que a bola, tão desejada, me
tinha negado. Desse desafio, e dessa necessidade de expiação, nasceu este
livro. […] Não sei se é o que quis ser, mas chegou a sua última página. E eu
fico com essa melancolia irremediável que todos sentimos depois do amor e no
fim da partida”.
Quem toma
conhecimento do grande legado que Galeano deixou não imagina que sua educação
formal não passou do primeiro ano do ensino secundário, fato que não o impediu
de aprender, muito bem, a arte de narrar.
Talvez,
justamente a ausência de uma formação acadêmica tenha lhe dado a oportunidade
de olhar os gramados com a sensibilidade necessária para enxergar, no futebol,
uma metáfora da vida.
Enquanto
viveu, colecionou amigos, livros, felicidades, inimizades, histórias,
doutorados Honoris Causa, tristezas e, sobretudo, palavras.
Em 2015, aos
74 anos, o avanço da idade já era significativo, mas não impedia que o uruguaio
escrevesse.
Por outro
lado, sua saúde foi driblada por um adversário que, em muitos casos, não é
detido.
O câncer
tomou conta do pulmão do famoso autor e em 13 de abril daquele ano, Galeano
faleceu.
De acordo com
ele, “a morte, muitas vezes, mente quando se imagina que uma pessoa morreu,
ela continua viva na memória, nas conversas, nas decisões” e é exatamente
assim que sua figura está até hoje.
A literatura, universo em que marcou
inúmeros gols – muitos deles de placa –, acolheu Galeano do mesmo jeito que a
bandeira do time abraça o torcedor quando este vai ao estádio e deu ao uruguaio
a chance de mostrar seu imenso talento em um gramado diferente, os livros.
A despedida do Parque Antártica...
Imagem: SE Palmeiras
A despedida
do Parque Antártica
Há 10 anos, o
Palmeiras goleou o Grêmio na despedida do estádio em que jogou por mais de 90
anos, deixou o Palestra Itália para dar lugar a reforma que ergueu o novíssimo
Allianz Parque e catapultou o clube ao novo século
Pedro
Henrique Brandão/Universidade do Esporte
Com o início
dos anos 2010, uma boa nova chegou ao palmeirense: o estádio Palestra Itália
seria reformado e se transformaria numa das arenas mais modernas do mundo.
Para isso,
porém, o velho Parque Antártica de tantas alegrias teria de ir ao chão num
ambicioso projeto arquitetônico que usaria o mesmo espaço do antigo estádio, reaproveitaria
a arquibancada existente atrás do gol e faria surgir uma imponente arena para
40 mil torcedores.
Mesmo que a
promessa fosse de um passaporte para o futuro, 11 entre 10 desconfiados
palestrinos estavam com o porco atrás da orelha.
Como assim, demolir
nossa casa?
Colocar
abaixo o lugar onde conquistamos a América?
Onde vamos
jogar?
É bom lembrar
que há pouco tempo, o Palmeiras havia retomado o hábito de mandar seus jogos em
casa e vivera a breve felicidade de sua história recente, por lá.
O Paulistão
de 2008 havia sido conquistado no Jardim Suspenso, com direito a gás de
pimenta, cala boca aos tricolores e goleada na Ponte Preta.
A
identificação era evidente, era como se o Palmeiras nunca tivesse saído do
Parque Antártica.
O
investimento feito nos idos anos 1920 havia valido a pena.
O Palestra
mandava seus jogos por ali desde 1917 e até 2010 conquistou um histórico
invejável:
1569 jogos
1063 vitórias
318 empates
188 derrotas
3698 gols-pró
Foi no Parque
Antártica, inclusive, que foi disputado o primeiro dérbi da história quando o
Palestra venceu o Corinthians por 3 a 0 no campo que virou casa própria três
anos depois.
Adquirir o
Parque Antártica, antigo clube da cervejaria, foi rotulado como uma loucura
para a época, mas foi sobretudo fruto de um grande desejo palmeirense como
disse ao jornal Fanfulla, Menotti Falchi, presidente alviverde em fevereiro de
1920:
“Clubes
menores possuem um campo. Temos de achar uma casa. Não é qualquer terreno que
nos agrada, pois a grandeza da comunidade italiana e de nossos torcedores não
concordaria. Um estádio moderno é o desejo de todo palestrino”
Por isso,
naquele 22 de maio de 2010, um sábado, o palmeirense rumou a caminho da rua
Turiassu.
O jogo contra
o Grêmio estava marcado para as 18h30min, porém, a venda de ingressos pela
internet ainda não era tão comum e chegar cedo em ocasiões como aquela poderia
fazer a diferença entre conseguir ou não um ingresso.
Exatos 18.365
torcedores conseguiram comprar seus ingressos para assistir à última vez em que
a bola rolou oficialmente no Parque e lotaram a casa.
Antes de a
bola rolar, porém, a torcida protestou muito contra a diretoria pelo momento
conturbado nos bastidores, afinal, ainda era maio e o Palmeiras já havia
demitido dois treinadores e os prometidos reforços não chegavam ou quando
vinham não eram nem de longe o que o torcedor esperava.
Quem entrou
viu um Palmeiras com ânimo para driblar o momento ruim que o time vivia depois
da ressaca do triste 2009.
Mesmo em
crise e com um treinador interino no comando, o Palmeiras arrancou um placar
animador contra o Grêmio: 4 a 2.
O Tricolor
Gaúcho também não estava bem das pernas.
Aquela era a
terceira rodada do Brasileirão 2010 e ao fim da partida, o Grêmio somava apenas
um ponto.
Dirigido por
Jorge Parraga, interino que era auxiliar de Antônio Carlos Zago, que por sua
vez assumira o comando alviverde após a demissão de Muricy Ramalho, esse
caótico Palmeiras entrou para sua última partida oficial no Parque Antártica
com Marcos; Vitor, Léo, Danilo e Pablo Armero; Edinho, Márcio Araújo, Marcos
Assunção e Cleiton Xavier; Ewerthon e Vinicius. Entraram no decorrer da partida
Paulo Henrique, Maurício Ramos e Souza.
Àquela
altura, o palmeirense reclamava dos nomes duvidosos que surgiam aos montes
depois da implosão do projeto Luiz Gonzaga Beluzzo, mas nem imaginava o
calvário que ainda enfrentaria nos anos seguintes.
Os elencos do
título da Copa do Brasil 2012 e do quase rebaixamento em 2014 provam que o
fundo do poço sempre poderia ser revogado.
Contrariando
tudo que a imprensa poderia prever sobre aquele confronto, o primeiro tempo foi
animado e logo aos 16 minutos o Palmeiras tirou o zero do placar com Ewerton.
Mais 15
minutos e Marcos Assunção começava a provar a importância que teria para o
elenco em sua passagem pelo Alviverde, o volante lançou na área e Vinícius
anotou o segundo tento palestrino.
No último
minuto do primeiro tempo, Jonas descontou para o Grêmio.
A primeira
etapa poderia acabar assim, mas Douglas e Marcos Assunção trocaram gentilezas
nos acréscimos e expulsos foram curtir mais cedo a noite do sábadão paulistano.
Com menos
homens em campo, o ritmo poderia cair na etapa final, mas os times repetiram
exatamente o mesmo desempenho do primeiro tempo.
Porém, dessa
vez, o Grêmio foi quem tomou a frente e empatou o jogo logo aos 3 minutos com
Hugo.
Pressionado e
motivado pelo Parque Antártica, o Palmeiras foi o time da virada pela última
vez no Jardim Suspenso.
Aos 16
minutos, Mauricio Ramos subiu mais que a zaga gremista e colocou o Verdão na
frente.
Empurrado
pela voz do velho Palestra Itália, o Palmeiras se manteve no ataque e fechou a
fatura com Cleiton Xavier.
Ao apito
final, muitos torcedores ficaram um pouco mais dentro do estádio numa despedida
comovente.
Outros foram
se dispersando assim que o jogo acabou e proporcionaram pela última vez a
bonita cena do fosso do Jardim Suspenso cheio de gente como se fosse a torcida
que segurasse o time nos ombros.
Outro jogo de
despedida foi marcado para o dia 9 de julho, mas o adversário — o Boca maldita
— venceu e estragou o que era para ser festa.
Portanto,
para qualquer bom palestrino que se preze, o que valeu foi a goleada no Grêmio
naquele 22 de maio de 2010.
Os portões do
número 1840 da rua Turiassu ficaram fechados por longos 4 anos e 5 meses até a
inauguração do novíssimo Allianz Parque no dia 19 de novembro de 2014 e como na
compra do Parque Antártica, a construção do moderno estádio foi taxada de
loucura, mas isso é história para daqui a cem anos.
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