Imagem: Picture Alliance
quarta-feira, março 31, 2010
Foi dada a saída: ganha quem for o pior!
A notícia de que Ricardo Teixeira, presidente da CBF pretende aderir ao modelo mundialmente testado e aprovado das ligas, não deve ser recebida sem ressalvas, pois Ricardo, não mexe nenhuma “pedra do tabuleiro” sem que algo maior não esteja por trás.
Na verdade, Ricardo Teixeira está colocando em marcha seu plano pós Copa – isto é, Ricardo pretende ser candidato a presidência da FIFA – e, pretende deixar no comando do Clube dos 13 alguém de sua inteira confiança...
Por que Ricardo escolheu Kleber Leite?
Kleber Leite e J. Hawilla foram sócios na Trafic e são velhos parceiros de Teixeira, são confiáveis e leais...
Kleber e J. Hawilla fizeram fortuna pessoal graças à militância no futebol e grande parte dessa militância, se deu durante o reinado de Ricardo Teixeira.
Por outro lado, Ricardo Teixeira estará nos próximos cinco anos, muito ocupado com a Copa do Mundo de 2014, com a seleção brasileira – a grife maior da CBF – e com a “caça” aos votos das Federações, Associações e Confederações que em 2015, vão eleger o novo presidente da FIFA...
Esse é o momento de “largar” o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, e deixar que os clubes, sob a batuta de um “homem seu”, cuidem do assunto.
Existe também, uma preocupação bastante compreensível – lembrem que estou falando de poder -, Ricardo ainda tem em mente, que seu sogro, João Havelange, ao ganhar a FIFA, perdeu a CBF e, não pretende repetir o mesmo erro.
Os dados foram lançados, Ricardo sente o terreno e vai tentar podar possíveis adversários, já que, Fábio Koff, longevo presidente do Clube dos 13 – está a 14 anos no comando, só perde para o próprio Ricardo que comanda a CBF há 21 anos – declarou que é candidato a reeleição...
No momento, Kleber Leite que prega modernidade em seus discursos, mas que na pratica é arcaico, conta com o apoio do próprio Teixeira, da Trafic de J. Hawilla, da Globo Esporte e de quatro ou cinco clubes, mas conhecendo a fragilidade do caráter de nossos dirigentes e sua tendência em curvar-se diante do poder, é fácil prever que o jogo vai ser pesado, sujo e cheio de intrigas...
Sabendo disso, Fábio Koff, já foi buscar um assessor cuja especialidade nesse tipo de negócio é inquestionável: Eurico Miranda.
Muito bem, caso a idéia da criação da liga dos clubes se concretize, mudanças irão acontecer e, dentre elas, é quase certo o fim dos campeonatos estaduais...
A nova liga vai aprimorar as competições nacionais e vai cuidar dos interesses dos clubes que são grifes...
terça-feira, março 30, 2010
José Maria Figueiredo, presidente do América FC, fez o que se espera que faça um homem decente.
No Brasil a vilania é ato tão corriqueiro, que qualquer manifestação de decência vira motivo para “entusiásticos” aplausos, mas a ironia é que a maioria dos que aplaudem, fazem da vilania companheira...
Não vou aplaudir José Maria de Figueiredo por sua atitude...
Não vou transformar o que deveria ser regra, em exceção...
Apenas pergunto: O que mais se poderia esperar de um homem decente?
"Os cartolas pecam por ação, por omissão ou por comissão"... Armando Nogueira (1927 - 2010)
Os três maiores jornalistas esportivos brasileiros, não nasceram sob a fina e fria garoa de São Paulo e nem tão pouco vieram ao mundo, embalados pelo doce vai e vem das ondas que languidas se esparramam pelas brancas areias de Ipanema...
Dois eram filhos de Pernambuco e um, filho de cearenses, mas nascido no Acre...
Mario Rodrigues Filho e Nélson Rodrigues eram irmãos...
Mario criou o jornalismo esportivo no Brasil, fundou o primeiro jornal do mundo, inteiramente dedicado ao esporte e, “tirou das mãos da elite” e entregou às massas, um jogo chamado futebol!
Mario morreu cedo – tinha 58 anos, quando um ataque cardíaco o matou -, mas deixou um legado que será sempre cultuado e lembrado...
Foi Mario quem transformou o Fla-Flu num jogo místico, num épico que só quem presenciou, sabe o que significa.
Seu irmão Nelson, dramaturgo, jornalista e escritor, era um fervoroso torcedor do Fluminense Football Club e jamais escondeu tal fato...
Suas crônicas futebolísticas eram obras tão espetaculares, como suas peças teatrais, seus romances e suas crônicas...
Seu personagem, o “Sobrenatural de Almeida”, cantava as vitórias do Fluminense, mas também, explicava e justificava a mais acachapante derrota como se fosse apenas obra do acaso.
Nelson e sua coluna chamada: “A sombra das chuteiras imortais”, era leitura obrigatória de tricolores, vascaínos, flamenguistas, botafoguenses e qualquer um, que amasse o futebol e a literatura.
Mario morreu em 17 de setembro de 1966 e Nelson, em 21 de dezembro de 1980, mas deixaram um herdeiro...
Seu nome, Armando Nogueira.
O rapaz nascido em Xapuri no longínquo Estado do Acre, aos 17 anos ingressou na Faculdade de Direito e, para se manter, foi ensacador, mas sonhava com o jornalismo...
Seu primeiro emprego foi Dário Carioca e, seus primeiros colegas era gente como: Prudente de Moraes Neto, Carlos Castello Branco, Otto Lara Resende, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Pompeu de Souza...
Não podia dar errado...
Começou ao lado do que havia de melhor!
Na manhã de segunda feira, Armando Nogueira morreu, vitima de um câncer cerebral, aos 83 anos...
Foi-se o último dos grandes jornalistas esportivos...
Foi-se talvez, o ultimo dos grandes jornalistas, a ter pelas letras um misto de amor incontido e de reverente respeito...
Armando Nogueira, encheria páginas e páginas com suas realizações, sua obra e suas frases, mas o vazio que deixou, ficará por muito tempo a espera de alguém.
Mario, Nelson e Armando: dois nordestinos e um nortista que curvaram um país, diante do seu talento.
segunda-feira, março 29, 2010
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ABC 1x0 América...
Recapitulando...
Parte 1
Fui mais cedo para o Maria Lamas Farache por dois motivos: queria evitar o transito emperrado e o corre, corre dos minutos perdidos, mas, também, queria poder observar como seria a chegada das pessoas ao estádio...
Tomei um taxi e quando disse meu destino, o motorista me olhou e disse: o senhor trabalha em televisão e rádio, não é mesmo?
E sem me dar tempo para uma resposta mandou mais duas perguntas:
Seu nome é Fernando Amaral?
O senhor acha que o América tem chance hoje?
Bem, respirei e respondi o questionário por partes...
Trabalho sim senhor!
Sou eu mesmo!
Olha amigo, vou ser bem sincero: vejo o ABC num momento melhor, penso que é o favorito, mas não jogue a toalha, pois esse favoritismo não é tão grande assim.
Diante das respostas ele me olhou e feliz da vida disse: eu reconheci o senhor mesmo com essa barba, sou bom em guardar rostos e, completou: vou torcer muito pelo América, mas estou com uma sensação de que não vai dar certo...
Como a corrida de Ponta Negra até o Maria Lamas Farache não é tão distante, nossa conversa ficou por aí...
Desembarquei, paguei 12 reais pela corrida – ele dispensou os 20 centavos em nome da minha “fama” -, agradeci e desejei sorte a ele, na vida, na profissão e no jogo que logo depois, teria início.
Parte 2
Ao chegar me deparei com um clima bem sereno, pessoas andavam em direção aos portões, ou jogavam conversa fora, nos inúmeros “bares” que rodeiam o estádio...
O contingente policial me pareceu satisfatório...
Após, alguns cumprimentos aqui e trocas de palavras ali, finalmente entrei e me assustei!
Quem teve a infeliz idéia de colocar aquela bandinha tocando atrás do gol?
E afinal, o que cantavam os tais “artistas”?
Um som horrível, alto, distorcido e de péssimo gosto.
Perdoem-me, mas parecia uma quermesse!
Ouvi dizer que alguns gostaram muito – tá bom, gosto não se discute, no máximo se lamenta.
Parte 3
Quando as equipes entraram em campo, as torcidas fizeram sua parte...
Os alvinegros jogaram rolos de papel – particularmente, gosto desses rolos, mesmo sabendo que depois é trabalhoso tirá-los, mas lembra as torcidas argentinas e, devo confessar, gosto da forma vibrante como os argentinos torcem – e os alvirrubros mandaram para o ar, papel picado.
Vaias de praxe, aplausos idem e muita vibração.
Porém, um momento me irritou muito...
Aconteceu durante a execução do Hino Nacional do Brasil!
Antes, quero esclarecer que não sou um patriota extremado: tenho senso critico, sei que excesso de patriotismo, acaba se tornando abrigo para os intolerantes...
Mas, para mim, três símbolos são sagrados e intocáveis: a Bandeira, o Hino e o Brasão de minha pátria...
Macular, desrespeitar e zombar deles, para mim é ofensa grave e imperdoável.
Nunca suportei os que se enrolam na bandeira brasileira e bêbados comemoram seja lá o que for...
Nunca aceitei ver a bandeira de meu país, ser arrastada pelo chão por idiotas que correm de um lado para o outro, a gritar Braziiiiiiil...
E ontem, presenciei cenas de total desprezo e desrespeito pelo Hino do Brasil...
Enquanto a maioria se mantinha silenciosa, os idiotas das organizadas – alvinegros e alvirrubros – batucavam seus tambores como bárbaros e saltavam e sacolejavam como símios, tentando abafar o som do Hino, com seus gritos primatas...
Fiz o que sempre fiz, ou melhor, fiz que sempre, vi meu pai, meu avô e todos os membros de minha família fazerem: levantei-me, mantive-me em respeitosa postura e sonhei como sempre sonho, com o dia em que seremos uma nação respeitada em todo o planeta...
Lembrei da sensação de admiração que sentia, sempre que via meu avô e meu pai, com ou sem o uniforme que envergaram por tantos anos e com tanto orgulho, perfilados e prestando continência a Bandeira, fosse onde fosse...
Parte 4
Quando a bola rolou, relaxei, mas logo fui tomado por uma intensa excitação, pois América e ABC começaram a todo vapor e com dois ou três minutos, o estádio havia tremido diante de boas chances perdidas...
Entretanto, com o passar dos minutos, o jogo ficou mais equilibrado, mas pegado e menos emocionante: mas não chato...
Era, digamos, uma animada pelada, com lampejos de criatividade por parte de jogadores como Cascata do lado do ABC e Saulo, pelo lado do América...
O ABC entrou com uma formação tática diferente – Leandro Campos, resolveu inventar – e, graças a essa inovação, o América esteve mais vezes com a bola.
Entretanto, ter a bola mais vezes, só é interessante, se quem a possuiu sabe o que fazer com ela...
O América esbarrava no vazio que é seu ataque...
Para piorar, quando os “atacantes” americanos conseguiam acertar um chute na direção do gol, o goleiro Wellington, estava lá para frustrar à pequena, vibrante e barulhenta torcida rubra.
E o ABC?
Também atacou!
Não com o mesmo volume dos americanos, mas criou oportunidades e fez Rodolfo praticar boas defesas para tristeza para a massa alvinegra presente.
No frigir dos ovos, foi um primeiro tempo agradável, mas que deixou um gostinho de podia ter sido melhor.
Na segunda etapa o América voltou mais avançado...
Berg que entrou no lugar de Rogerinho deu mais movimentação e fez a bola chegar com mais qualidade à frente...
Porém...
Cadê os atacantes?
Nada!
Recuado, e apostando na velocidade de sua saída, o ABC controlou o jogo e assustou nas vezes que chegou...
Pena, que hoje, Cascata estivesse tão individualista: tal postura prejudicou a movimentação do ataque alvinegro.
Mas...
Depois da cobrança de um escanteio, dentro da pequena área, sem marcação e com Rodolfo plantado em cima da linha, Tiago Garça, cabeceou no centro da meta e fulminou o arqueiro americano...
Decepcionada e silenciosa, a torcida do América viu a torcida do ABC fazer a festa e vibrar intensamente...
Dada a saída, o jogo continuou com maior posse de bola para os rubros, mas que nada fizeram para merecer o empate.
Ao final, restou aos americanos protestarem e verem a festa dos adversários.
Parte 5
Se a polícia conseguiu evitar a violência dentro do estádio e minimizar seus efeitos fora do estádio – até aqui, não tive nenhuma informação de nenhuma grande anormalidade -, o mesmo não conseguiu a segurança contratada pelo ABC...
O banheiro destinado aos torcedores rubros foi depredado: pias, privadas e azulejos foram quebrados por delinqüentes raivosos e recalcados.
Por que destruir?
Por que atingir pias, privadas e azulejos?
Quebrar uma pia muda o resultado?
Uma privada quebrada devolve os pontos perdidos?
Azulejos estilhaçados provam o que?
Lamentável!
Mas para mim, compreensível...
Afinal, esses poucos, esses toscos...
São os mesmos que não conseguem respeitar o Hino de seu país...
São os mesmos que se sacolejam como bonecos de Olinda e saltitam como símios, imaginando impor medo e terror com seus trejeitos...
São os mesmos que vestem o manto sagrado do América e com sua violência descabida, desnecessária e repleta de recalque, maculam as cores do clube que afirmam amar...
São os mesmos que envergonham a maioria dos torcedores americanos...
Por fim, são os mesmos que vestindo qualquer cor, são capazes de odiar muito mais o adversário que amar o clube cujas cores vestem.
domingo, março 28, 2010
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As equipes do interior patinam na irregularidade e perdem a chance de chegar a ponta...
Agora, faltam apenas quatro rodadas para o término do segundo turno e, por conseguinte, do campeonato estadual de 2010...
- Vamos falar nesse post, dos resultados que poderiam ter tornado essas ultimas rodadas ainda mais interessantes – poderiam, mas como sempre, as irregulares equipes do interior, deixaram escapar entre os dedos a oportunidade.
A maior decepção foi o Potiguar de Mossoró, pois suas últimas atuações e seus últimos resultados levavam a crer que venceria o Centenário de Pau dos Ferros no Leonardo Nogueira, e entraria de vez na “briga” por uma das vagas na final, e até quem sabe, pelo título do segundo turno...
Mas, toda via, a equipe mossoroense acabou por perder em seus domínios para o Centenário e, mesmo, mantendo a segunda colocação, a derrota permitiu que o ABC abrisse três pontos de diferença.
A derrota por 1x0 não elimina o Potiguar nem tira suas chances, mas deixa, entretanto, a velha dúvida: com essa irregularidade e faltando ainda quatro rodadas, será que outro tropeço não irá acontecer?
- Na simpática Currais Novos, o Potyguar Seridoense, time da casa, recebeu o Baraúnas de Mossoró e perdeu por 2x1, depois de estar vencendo...
Didi abriu o marcador para os currais-novenses, mas Paraíba e Robertinho acabaram com a festa e levaram para casa, três pontos que ainda deixam alguma esperança nos tricolores mossoroenses.
Pelo jeito, 2009 foi um momento que dificilmente irá se repetir para o Potyguar Seridoense.
- Na região do Trairi, o Santa Cruz recebeu na cidade homônima, o ASSU e para alegria de seus torcedores, venceu por 3x1...
Com os três pontos, o Santa Cruz ainda vislumbra uma chance de vir a disputar a final do turno.
Todavia, o ASSU, campeão do Rio Grande do Norte de 2009, escorregou e deixou cair a grande oportunidade de chegar aos 10 pontos e ficar próximo ao líder ABC e juntinho com o Potiguar de Mossoró...
ASSU certamente será uma das grandes decepções de 2010, pois muito se alardeou sobre estrutura, profissionalismo e organização, mas os resultados até aqui, foram pífios.
Uma pena!
- Depois de dispensar o atacante Nonato – contratado a revelia do treinador Pedrinho Albuquerque -, que chegou a Caicó como uma grande jogada de marketing – o marketing sofre muito por aqui – em função de seu passado e dos muitos gols marcados há anos, o Corintians sem seus boêmios, voltou a vencer e a vítima, foi o Alecrim.
Acontece que mesmo vencendo, o Corintians já não aspira mais nada nesse segundo turno – os boêmios foram fundamentais para o fracasso do time –, mas ao derrotarem o Alecrim, selaram também, o destino do Alecrim...
E tome decepção...
Primeiro o Corintians que recebeu da direção do América o primeiro turno de “presente” e, depois, “rolou” ladeira a baixo, levado pelas intermináveis “comemorações” de seus craques, torcedores e, dizem de alguns dirigentes também.
No mesmo passo, seguiu o Alecrim: ficou todo o primeiro turno invicto, deixando de participar das finais por mero detalhe, mas que depois de ver sua invencibilidade “desvirginada”, caiu na tentação e não parou mais de perder...
Agora, resta ao Corintians tentar se acertar para chegar a grande final com alguma chance de ser campeão e ao Alecrim, começar a pensar na Série C, pois o estadual de 2010, se esfumaçou...
sábado, março 27, 2010
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Não me culpem...
Carta autêntica enviada em 02/01/2010 para a coluna sentimental da revista Contigo
"Estou com um problema e preciso da sua ajuda:
Sou um rapaz no auge da vida, no momento sem trabalho e, infelizmente, soropositivo.
Tenho 3 irmãos, um é gay e corintiano, o outro foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado e uma irmã prostituta.
Minha mãe morreu de overdose quando eu tinha 3 anos. Meu pai nos abandonou após a morte da minha mãe e vende drogas num bairro degradado da zona leste.
Recentemente conheci uma garota que acabou de sair da FEBEM por ter tentado afogar o seu filho recém-nascido.
Amo essa garota e quero construir uma relação estável com ela. Para que possamos ser felizes só concebo uma relação transparente e de amor verdadeiro.
A minha dúvida é:
Devo falar a ela que meu irmão é Corintiano?"
Euzimar de Freitas (Cidade Tiradentes)
sexta-feira, março 26, 2010
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O basquete uruguaio deu um grande exemplo...
Com faço todas as noites, acabei de “passear” pelas páginas dos blogs, sites, revista e jornais eletrônicos, cujas informações são relevantes...
Mas em meio a centenas de informações, uma me chamou a atenção: Gabriel Negreiros no seu site “Fome de Gol” (www.fomdegol.com) mostrou como a Federação Uruguaia de Basquetebol, reagiu após um confronto entre torcidas e que deixou dois adolescentes mortos.
A primeira atitude da Federação foi paralisar o campeonato por um mês inteiro...
No retorno da competição, a Federação não permitiu que o incidente e as mortes, passassem em branco e tomou uma medida contundente e radical:
Em todos os jogos marcados para reinicio do campeonato, as equipes foram obrigadas a trocar de camisa e jogar com a camisa do adversário.
Sob o slogan “Nenhuma camisa vale mais que uma vida”, os jogadores trocaram de camisa, entraram em campo e foram à luta.
Essa atitude da Federação Uruguaia de Futebol é inédita e, digna de todos os aplausos.
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Para quem gosta de números...
Segundo a revista “Don Balon” Kaká e Benzema, estão enfrentando um sério problema como os números; senão, vejamos!
Machucado, Kaká ficou 5 rodadas no “estaleiro, e o resultado foi o seguinte: quatro vitórias do Real Madrid e um empate.
Machucado, Benzema ficou fora 7 partidas e, esse foi o resultado: 6 vitórias do Real Madrid e 1 empate.
Em função desses números a revista informa que não são incomuns, declarações dadas por jogadores do Real, afirmando que: “Quando Kaká e Benzema não jogam nunca perdemos”!
Para piorar a situação do brasileiro e do francês, toda vez que o argentino Higuaín e o holandês van der Vaart jogam, a equipe sobe de produção e vence seus adversários.
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Os números da FIFA em 2009...
No último relatório publicado a respeito de suas contas, referentes ao exercício de 2009, a FIFA apresentou um lucro de 145 milhões de Euros.
Segundo seu presidente, Joseph Blatter o organismo goza de excelente saúde financeira, apesar da crise econômica que afetou o planeta.
Os 145 milhões de Euros significam um aumento de 9 milhões de Euros em relação a 2008, onde foram obtidos, 136 milhões de Euros.
Porém, no total a FIFA gerou em 2009 mais de 784 milhões de Euros em receitas, aumentando o valor em relação aos 668 milhões de Euros obtidos em 2008.
A diferença positiva entre as receitas de 2008 e 2009 mostram um acréscimo de 116 milhões de Euros.
Em função de sua lucratividade, a FIFA irá acrescentar um premio de 150 mil Euros às receitas e distribuir entre as 208 associações filiadas ao órgão.
Por outro lado, a FIFA planeja enviar ao Haiti, uma ajuda no valor de 2,2 milhões de Euros e 890 mil Euros ao Chile – países afetados por terremotos.
O destaque do relatório ficou por conta do valor armazenado no fundo de reserva de entidade, criado para suprir qualquer eventualidade – o cancelamento de um mundial, por exemplo -, que ultrapassou os 740 milhões de Euros.
Esse valor permite a FIFA sobreviver por 18 meses sem depender de qualquer receita dos mundiais de futebol.
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Os valores pagos aos participantes da Champions League e da Europa League...
Você sabe quanto recebe cada clube europeu por participar da Champions League e da Europa League?
Pois bem, esses são os números...
Champions League 2009/210:
Campeão – 9 milhões de Euros.
Finalistas – 5, 2 milhões de Euros.
Semifinalistas – 4 milhões de Euros.
Participantes das Quartas de Final – 3,3 milhões de Euros.
Participantes das Oitava de Final – 3 milhões de Euros.
Fase de Grupos – 800 mil Euros por vitória e 400 mil Euros por empate.
Entrada/Participação na Fase de Grupo – 7 milhões de Euros.
O campeão garante entre 26,4 e 31,2 milhões de Euros, dependendo do numero de vitórias e empates obtidos na Fase de Grupos.
Europa League 2009/2010:
Campeão – 3 milhões de Euros.
Finalistas – 2 milhões de Euros.
Semifinalistas – 630 mil Euros.
Participantes da Quartas de Final – 360 mil Euros.
Participantes da Oitavas de Final – 270 mil Euros.
Primeira Eliminatória – 180 mil Euros.
Fase de Grupos – 120 mil Euros por vitória e 60 mil Euros por empate.
Entrada e Participação na Fase de Grupos – 900 mil Euros.
O campeão garante entre 5,3 e 6 milhões de Euros, dependendo de vitórias ou empates obtidos na fase de grupos.
Em 2008/2009 foram distribuídos cerca de 858 milhões de Euros em direitos de transmissão de televisão para os clubes que participaram da Champions League e cerca de 14,4 milhões de Euros para os clubes que participaram da extinta UEFA Cup.
Para a temporada de 2009/2010 estima-se um aumento no valor total para cerca de 1 milhão de Euros.
Segundo consta, nos últimos anos a distribuição em relação aos países participantes ficou da seguinte forma:
21% foram distribuídos entre clubes ingleses e italianos, 13% para os clubes da Espanha, Alemanha e França e 11% foram repartidos com os clubes das demais nações participantes.
O fato interessante é que, a Football Association da Inglaterra, distribui aos clubes participantes da FA Cup (Copa da Inglaterra) os mesmos valores pagos pela Champions League.
A única diferença é que os ingleses não pagam prêmios pela entrada na Copa, mas pagam 1 milhão de Euros para os vencedores da semifinal e 500 mil euros aos vencidos.
Os finalistas e o campeão recebem o mesmo valor da Champions League.
Ah, ninguém dos países que recebem menos, fica choramingando e se dizendo discriminado ou tratado como objeto de segunda classe – na Europa, eles sabem que quem vende mais, recebe mais.
quinta-feira, março 25, 2010
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ABC empata, América e Potiguar de Mossoró vencem, e o campeonato ganha emoção...
Terminada a quarta rodada, o campeonato estadual acabou ganhando alguma emoção, em função da aproximação do América, do ASSU e do Potiguar de Mossoró, do líder ABC...
- Na região oeste, mais precisamente em Pau dos Ferros, o Centenário, dono da casa e até a terceira rodada considerado uma surpresa, acabou mesmo sendo uma decepção: perdeu para o Baraúnas por 1x0 e, mesmo ficando a quatro pontos do líder, já não desperta em ninguém, nenhuma esperança de que vá brigar por um lugar na final do segundo turno.
Mesmo conquistado a vitória, o Baraúnas é outro que dificilmente irá chegar...
O Centenário parou nos 6 pontos ganhos e o Baraúnas, chegou aos 4 pontos.
- No estádio Edgar Montenegro em Assu, o Alecrim perdeu novamente – parece que ao perder sua tão decantada “virgindade”, o Alecrim perdeu o prumo e o rumo – dessa vez para o ASSU, e deu adeus a qualquer possibilidade de vir a sonhar com o título do segundo turno.
Diante de um público de auditório – 260 pagantes – o ASSU venceu por 3x2, chegou aos 7 pontos e voltou a sonhar com a vaga na final do segundo turno.
O curioso é que o ASSU, ainda é o lanterna na contagem geral de pontos e, portanto, corre risco de acabar rebaixado.
Com 3 pontos, e ocupando a oitava posição na tabela de classificação, o Alecrim deve começar a pensar na Série C, pois o estadual, já era!
- Quem vai muito bem obrigado no segundo turno, é o Potiguar de Mossoró: venceu no estádio Leonardo Nogueira, o Corintians de Caicó por 4x1 e chegou aos dez pontos...
O Potiguar tem o mesmo número de pontos do ABC, mas só perde a liderança nos critérios técnicos.
Tenho que admitir que desde o jogo contra o América no Machadão, fiquei com uma ótima impressão sobre os alvirrubros mossoroenses.
Se derem uma brecha, eles chegam.
- Não vi o jogo do América, estava acompanhando o ABC, mas, pelo que li posteriormente, a equipe rubra mais uma vez não jogou bem...
Acontece que nesse momento, a torcida americana está pouco se importando com tal detalhe: querem mesmo é vencer, se aproximar do ABC e sonhar com uma consagradora vitória em plena casa do adversário, para então, tentar recuperar no segundo turno o título que seus dirigentes numa crise de “cinema pastelão”, perderam o no primeiro turno ao demitir o técnico Moura, às vésperas das finais.
- Em Santa Cruz, o ABC enfrentou os donos da casa como favorito – seus três primeiros jogos, eram fiadores de tal afirmação – e, terminaram a partida, gratos pelo empate, pois na verdade mereceram mesmo foi à derrota.
O jogo entre Santa Cruz e ABC, teve apenas 18 minutos e 32 segundos de bom futebol no primeiro tempo: todo o resto pode ser apagado que ninguém vai perceber...
Nesses 18 minutos e 32 segundos, tivemos pênalti perdido, gols e uma intensa movimentação...
Falei movimentação e não, grandes jogadas ou esquemas táticos sensacionais.
Os 4 gols conseguidos nesses poucos minutos foram obra do talento individual de João Paulo e três falhas das zagas: a do Santa Cruz no gol de Éderson e a do ABC, nos gols de Jaime e Jackson...
Foram realmente 18 minutos e 32 segundos incríveis...
Fernandes perdeu um pênalti para o Santa Cruz...
João Paulo aproveitou um lançamento e chutou cruzado da direita para esquerda sem chance para o goleiro Bruno...
Renatinho bateu com perfeição uma falta e ampliou a vantagem do ABC.
Quanto se esperava mais uma goleada, a defesa do alvinegro, permitiu que Jaime recebesse um passe dado dentro da área, e livre marcasse o primeiro gol do tricolor...
Em seguida, Jackson cobrou um novo pênalti marcado favor do Santa Cruz e igualou a marcador.
No segundo tempo, aos 3 minutos, Éderson colocou o ABC na frente do placar...
Deu a impressão que o ABC havia voltado disposto a resolver a questão, mas...
Ledo engano!
O jogo caiu de produção, ficou chato e sonolento e, não fosse a desaparecimento de Cascata e Claudemir e conseqüentemente de todo o ataque alvinegro, o Santa Cruz não teria conseguido impor seu jogo e chegado ao empate aos 40 minutos, num belo gol de Jackson...
Aliás, no período em que mandou no jogo, o Santa Cruz perdeu boas chances de vencer a partida.
Bem, o 3x3 acabou sendo para o ABC, uma dádiva.
Agora, é esperar domingo e mostrar se o time está ou não, pronto para lutar pelo título.
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