quarta-feira, março 31, 2010

Foi dada a saída: ganha quem for o pior!


A notícia de que Ricardo Teixeira, presidente da CBF pretende aderir ao modelo mundialmente testado e aprovado das ligas, não deve ser recebida sem ressalvas, pois Ricardo, não mexe nenhuma “pedra do tabuleiro” sem que algo maior não esteja por trás.


Na verdade, Ricardo Teixeira está colocando em marcha seu plano pós Copa – isto é, Ricardo pretende ser candidato a presidência da FIFA – e, pretende deixar no comando do Clube dos 13 alguém de sua inteira confiança...


Por que Ricardo escolheu Kleber Leite?


Kleber Leite e J. Hawilla foram sócios na Trafic e são velhos parceiros de Teixeira, são confiáveis e leais...


Kleber e J. Hawilla fizeram fortuna pessoal graças à militância no futebol e grande parte dessa militância, se deu durante o reinado de Ricardo Teixeira.


Por outro lado, Ricardo Teixeira estará nos próximos cinco anos, muito ocupado com a Copa do Mundo de 2014, com a seleção brasileira – a grife maior da CBF – e com a “caça” aos votos das Federações, Associações e Confederações que em 2015, vão eleger o novo presidente da FIFA...


Esse é o momento de “largar” o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, e deixar que os clubes, sob a batuta de um “homem seu”, cuidem do assunto.


Existe também, uma preocupação bastante compreensível – lembrem que estou falando de poder -, Ricardo ainda tem em mente, que seu sogro, João Havelange, ao ganhar a FIFA, perdeu a CBF e, não pretende repetir o mesmo erro.


Os dados foram lançados, Ricardo sente o terreno e vai tentar podar possíveis adversários, já que, Fábio Koff, longevo presidente do Clube dos 13 – está a 14 anos no comando, só perde para o próprio Ricardo que comanda a CBF há 21 anos – declarou que é candidato a reeleição...


No momento, Kleber Leite que prega modernidade em seus discursos, mas que na pratica é arcaico, conta com o apoio do próprio Teixeira, da Trafic de J. Hawilla, da Globo Esporte e de quatro ou cinco clubes, mas conhecendo a fragilidade do caráter de nossos dirigentes e sua tendência em curvar-se diante do poder, é fácil prever que o jogo vai ser pesado, sujo e cheio de intrigas...


Sabendo disso, Fábio Koff, já foi buscar um assessor cuja especialidade nesse tipo de negócio é inquestionável: Eurico Miranda.


Muito bem, caso a idéia da criação da liga dos clubes se concretize, mudanças irão acontecer e, dentre elas, é quase certo o fim dos campeonatos estaduais...


A nova liga vai aprimorar as competições nacionais e vai cuidar dos interesses dos clubes que são grifes...



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