Depois de uma semana turbulenta, com declarações estapafúrdias de um lado e promessas de recuperação por outro, o América voltou ao Machadão para enfrentar o Potiguar de Mossoró...
Aliás, por falar em crise, foi o jogo dos “em crise”, pois o Potiguar também vive momentos bem turbulentos em razão da falta de dinheiro...
Com crise ou sem crise, a verdade é que ambos precisavam vencer e, os jogadores do América, mais do que ninguém, sabiam disso.
Isso era o que imaginava até a bola rolar.
Quando o jogo começou, as intenções do Potiguar ficaram claras...
Marcar forte, por zona e tentar sair no contra ataque, aproveitando a velocidade de Helinho e Giliarde...
Foi exatamente o que fez o time mossoroense.
Já o América foi para frente, mas como sempre, sem mostrar objetividade...
Os rubros tiveram mais posse de bola é verdade, mas ficavam tocando de um lado para o outro, sem saber como furar o bloqueio montado pelo adversário e, quando a bola chegava aos pés de Mauricio Pantera e Vaguinho, nada, absolutamente nada acontecia.
Nesse bate e volta quem levou vantagem foi o Potiguar, que calcado no sexteto formado por Márcio Silva, Magno, Paulinho, Everton, Helinho e Giliarde, deitou e rolou sobre “o melhor elenco do campeonato”.
Terminar o primeiro tempo perdendo apenas por 1x0 – gol de Paulinho para o Potiguar – foi uma benção para o América, pois a equipe mossoroense teve no mínimo umas três ou quatro chances claras de gol.
Na volta para o segundo tempo, Moura substituiu Mauricio Pantera e Vaguinho por Ronny e Soares – foi como se trocasse nada por coisa nenhuma – nada mudou em relação à falta de competência do ataque americano.
Com a entrada de David, o América passou a ter uma presença mais efetiva na área do Potiguar, mas como o ataque não funciona, Edson Rocha saiu da defesa e aproveitando um cochilo do goleiro Nilson e de sua defesa, após um escanteio, empatou o jogo...
O 1x1 acabou premiando o América, pois pelo que jogou, a derrota seria o resultado mais justo.
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