O América desembarcou em Caicó com as mãos na taça de campeão do primeiro turno do campeonato estadual do Rio Grande do Norte...
O América tinha ou tem, sei lá, o melhor elenco do campeonato...
O América poderia empatar e poderia perder de quantas maneiras fosse possível, desde que, não houvesse uma diferença de dois gols a favor do seu adversário...
O América, blá, blá, blá, blá...
E o Corintians?
Tinha uma opção curta e grossa: vencer por mais de dois gols de diferença, ou nada feito...
Ao término dos 90 minutos, acrescidos de mais 5 minutos, o Corintians tinha feito o que precisava fazer: venceu por 2x0 e, é o Campeão do Primeiro turno do Rio Grande do Norte.
E o América?
Blá, blá, blá, blá...
Resultado justo para o Corintians?
Justíssimo, como diria Odorico Paraguaçu...
Por quê?
Pelo primeiro tempo em Natal, quando mostrou ser capaz de envolver o time rubro e colocá-lo contra a parede...
Pelo primeiro tempo em Caicó, quando fez a bola rolar, “matou” o meio campo rubro e nas duas vezes que chegou ao gol de Rodolfo, marcou.
Pelo segundo tempo em Caicó, quando soube “cozinhar o galo” (nenhum trocadilho com o mascote corintiano), teve frieza para suportar a pressão do América e usar o tempo a seu favor.
E para o América, houve justiça?
Claro, ou melhor, claríssima...
Por quê?
Por que a tão decantada base mantida pelo América, não reteve os melhores e sim, os mais ou menos...
Por que essa base é à base de uma equipe que terminou o Campeonato Brasileiro em décimo sexto lugar, dois pontos a frente do rebaixado Juventude...
Por que essa base, e os que a ela se juntaram, nunca – ao menos até aqui – justificaram a fama de melhor elenco...
Nunca conseguiram, seja nas mãos Paulo Moroni, Moura ou mesmo do recém chegado Diá, mostrar disposição para quebrar o jejum de sete anos sem conquistar um título relevante.
Vi em todo o primeiro turno, tão somente um grande momento dessa equipe: o segundo tempo contra o Corintians na primeira partida da decisão do turno – nesses 45 minutos, mais acréscimos, vi um América vibrante, voluntarioso e realizando jogadas, troca de passes, antecipações, cruzamentos e belos gols.
Foi só!
Convenhamos, é muito pouco para um time que era tido e havido, como o melhor de todos.
Já o Corintians que eu classifiquei como horroroso, quando o vi jogar no Maria Lamas Farache contra o ABC na primeira rodada do campeonato, mudou, mudou muito e mudou para melhor.
O artífice dessa mudança tem nome; chama-se Pedrinho Albuquerque.
Pegou o que tinha, aceitou o desafio e transformou uma equipe razoável, num time competitivo e decidido.
Bem, seja lá o que queira dizer esse tão falado “padrão de jogo”, me parece que o Corintians tem um e, talvez, possamos chamá-lo de vontade de vencer!
Ah, o árbitro FIFA, Sávio Fagundes Spindola, fez o que todos reclamavam que Suelson Diógenes de França Medeiros não tinha feito na quarta-feira passada: deu um cartão amarelo para o goleiro David do Corintians por retardar jogo e fez mais, mandou Adriano Magrão mais cedo para o chuveiro...
Um comentário:
Segura o Alecrim com os Meninos da Vila !!!!!!!!!!!!
Postar um comentário