Ao contrário de ontem, quando ABC e Centenário fizeram um jogo muito agradável no Maria Lamas Farache, hoje, América e Alecrim, jogaram uma partida chata e longa – jogo ruim demora a acabar!
No primeiro tempo o Alecrim jogou fechado, cauteloso e usando o velho truque de tentar resolver num contra ataque...
O América teve a posse de bola e ocupou a maior parte do terreno, mas...
Que time ruim esse time do América!
O pior, é que ninguém conseguia dar mais de dois passes certos...
Lançamentos?
Só os chutões dos zagueiros ao se livrarem da bola.
Troca de passes?
Nem passes, nem vales transportes e nem nada...
Triangulações?
O que é isso mesmo?
Deslocamentos?
Só o ombro do Adriano Magrão ao final da partida!
Gols?
Só um!
Gol de Saulo que depois de ver seus companheiros de ataque desperdiçando inúmeras oportunidades, encheu o saco e chutou de longe – de longe mesmo, mas acabou marcando o único gol do jogo!
No segundo tempo, o Alecrim saiu da toca e foi para frente...
Já o América, perdeu o meio campo e viu sua torcida perder definitivamente a paciência com Adriano Magrão...
Aliás, vamos ser justos...
Magrão, Assis, Vaguinho e Soares, fazem qualquer um sair do sério.
Sem o domínio da bola, que passou para o Alecrim e sem ocupar o terreno, o América recuou, e virou um bando a chutar para todos os lados em busca de garantir o resultado.
Entretanto, os rubros não podem reclamar da sorte, pois o Alecrim também sofre com a falta de jogadores aptos a marcar gols e por isso, não conseguiu empatar...
E olha que os verdes tiveram ótimas chances.
No final, o resultado foi comemorado pelo técnico Moura, com muita vibração, pois só ele sabe como é duro, fazer o “melhor elenco do estado” jogar.
Um comentário:
Parece que o verdão maravilha ficou perdido no primeiro turno. Esse verdão que marcou três gols contra o Centenário, coisa rara de se ver, demonstrou que seria mais ousado no ataque. Pura balela. Não conseguir fazer um gol no América é descabido, contudo, quando se trata de Alecrim a coisa muda de faceta. A torcida estava confiante no "imperador" alviverde Júlio César, porém, tenho a nítida impressão de qua tanto Vassil quanto o próprio jogador não tinham essa confiança.
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