O pobre do tatu-bola perdeu o
rebolado...
Estava tão feliz...
Afinal, em uma fauna tão rica e
tão glamorosa, como diria qualquer carnavalesco, ser o escolhido para
simbolizar o Brasil no maior evento do futebol mundial é algo para ser
comemorado como nunca antes na história desse país.
Mas...
No Brasil sempre existe um,
mas...
Esse tal de, mas... é titular
absoluto por aqui.
Resolveram fazer uma eleição e
batizar o tatu-bola.
Deu m...
Alguém...
Sei lá eu quem, surgiu com três
opções maravilhosas...
“Fuleco”, “Zuzeco” e “Amijubi”...
que coisa mais criativa, uma gracinha como diria a saudosa Hebe Camargo.
Ganhou “Fuleco”!
Pelos dentes de Rosalba Ciarline,
pela chapinha de Micarla de Souza, ganhou “Fuleco”!!!
Agora, me faça um favor...
Antes de cair de pau em cima dos
eleitores, pense...
Pense...
Repense...
Com as opções apresentadas, daria
m... de qualquer maneira.
Talvez...
Veja bem, meu caro leitor, é só
uma opinião...
Talvez fosse melhor votar nulo...
Mas...
Olha ele aqui outra vez, o,
mas...
Brasileiro não gosta muito de
voto nulo...
Brasileiro que é progressista,
antenado e amante da democracia, tem que votar...
Deixar de votar pode ser motivo
de chacota e isso não pega bem...
Ser politizado, dar sua contribuição,
é sexy...
Cai bem nas rodinhas e no
Facebook...
Portanto, votar seja lá no que ou
em quem for, torna você um cidadão.
Ainda que o voto neste ensolarado
país, quase sempre, acabe elegendo um canastrão, um bobalhão, um ladrão, um
picaretão, uma “privataria” tucana ou um projeto mensalão...
Neste caso, entre o ruim e o péssimo,
ficamos com o ridículo.
Pobre tatu-bola...
Meu sonho agora, é que na
abertura da Copa, no momento em que as luzes baixarem sua intensidade e o ambiente
for tomado pela dramaticidade e a emoção, o mestre de cerimonia seja interrompido
e o planeta assista embasbacado o grito libertário do tatu-bola...
“Fuleco é o caralho! Meu nome
agora é Zé Pequeno porra”!!!