O que a justiça negou ao atleta Ben-Hur
foi a estabilidade previdenciária...
Isto é, o atleta pleiteou uma
compensação financeira correspondente ao período de estabilidade por acidente
de trabalho.
Acontece que à época a justiça do
trabalho não reconhecia para contratos firmados por jogadores de futebol, a
estabilidade pretendida pelo atleta.
Hoje, Ben-Hur ganharia, pois a legislação
mudou e a estabilidade previdenciária passou a ser reconhecida nos contratos
por prazo determinado...
Hipótese que se enquadra
perfeitamente nos contratos firmados entre clubes e jogadores de futebol.
A verdade é que Bem-Hur não
perdeu nada...
Deixou de ganhar.
No entanto, em última instância,
a justiça confirmou in totum a decisão de primeira instância no processo trabalhista
que o atleta moveu contra o clube.
O ABC está condenado a pagar, não
os R$ 433.899,78, mas sim, algo em torno de R$ 500.000,00 em virtude da
atualização dos valores.
Já que estamos falando de causas
trabalhistas, quem deu entrada hoje na justiça contra o ABC, foi o meio-campista
Raul.
Depois de ficar quatro meses sem
receber seus salários, Raul decidiu ir para o Santa Cruz e negociou com o
alvinegro a rescisão de seu contrato.
Na negociação o clube se
comprometeu a pagar 77 mil reais ao atleta e, adiantou 20 mil.
Entretanto, desde janeiro, Raul
não é atendido por ninguém do ABC para quitar os 57 mil pendentes...
Diante disso, Raul decidiu buscar
por vias judicial os seus direitos.
Só para lembrar, a dívida de Bem-Hur,
era de 90 mil.
