domingo, junho 16, 2013

"Pernanhol ou Espanhuco... O dia em que Pernambuco foi a casa da Espanha...

Imagem: Mundo Deportivo/Jose Antonio Garcia Sirvent


O primeiro tempo de Uruguai e Espanha pode ser resumido assim:

Os uruguaios encurralados, batendo, se desesperando e buscando manter a bola longe de seu gol.

Os espanhóis, encurralando, apanhando, desesperando os uruguaios e mantendo a bola pertinho dos seus pés.

No segundo tempo, o panorama não mudou...

A Espanha chegou aos inacreditáveis 79% de posse de bola...

Os uruguaios, lutadores, corriam, mas correr não foi o suficiente...

O placar não conta o que foi o jogo...

Não diz da superioridade esmagadora da Espanha...

2 a 1 foi pouco...

Muito pouco...

Na verdade, a Espanha se divertiu ao ritmo de Iniesta.

As mulheres cariocas...

Imagem: Diário AS

Como era o Brasil na Copa que o Uruguai venceu em pleno Maracanã...

Imagem: Autor Desconhecido


Como era o Brasil em 1950...

Por Roberto Vieira

O Brasil possuía 52 milhões de habitantes.

Brasil dos territórios do Guaporé e Rio Branco.

Havia brancos, pretos, amarelos e pardos.

Os pardos eram índios, mulatos, caboclos e cafuzos.

26 milhões se declaravam brancos.

6 milhões se declaravam pretos.

Talvez pela inexistência de cotas nas universidades.

16 milhões de pessoas estavam casadas no civil e religioso.

Apenas 40 mil desquitadas.

Separação era pecado mortal.

Melhor infeliz no paraíso que desquitado no quinto dos infernos.

49 milhões eram católicos romanos.

200 mil eram ateus.

Havia dois protestantes para cada espírita.

Não eram mencionadas as religiões africanas.

Terreiro era fechado no tapa.

Menos em véspera de final de campeonato.

14 milhões de brasileiros assinavam o nome.

15 milhões desconheciam o ‘O’.

22 milhões nem uma nem outra coisa.

1% da população falava alemão em casa.

0,5% conversava em italiano.

0,2% batia papo em japonês.

Todos os japoneses e seus descendentes cabiam no Maracanã.

Pátria desdentada.

O Brasil contabilizava 19 mil dentistas.

22 mil médicos.

E incríveis 8 mil fotógrafos.

14 homens ganhavam a vida como parteiras.

O Brasil tinha 18 astrônomos.

Um deles era mulher.

Jogador de futebol não era profissão.

Jogador era um vagabundo calçando chuteira.

São Paulo era sul.

Rio de Janeiro era Leste.

Flávio Costa era uma besta.

Moacir Barbosa, titular absoluto.

Morria-se de fome, verme e vício.

Mas muita gente garante de pés juntos.

Era feliz e não sabia…

Colado do blog do Juca Kfouri.

As meninas do Rio de Janeiro...


Imagem: Diário AS

Brasil 3x0 Japão...

Imagem: Getty Images


O Brasil venceu bem a seleção do Japão...

Venceu com facilidade e autoridade.

Neymar, Paulinho e Jô, foram os autores dos gols que motivaram a torcida a acreditar num possível sucesso da equipe de Felipão.

Mas, é bom esperar...

O Japão não deu tanto trabalho assim.

A seleção teve mais de 60% de posse de bola. 

No entanto, um tema me chamou a atenção...

Alguns setores da impressa procuram desqualificar a Copa das Confederações...

Dizem ser um torneio caça-níqueis e com equipes de baixa qualidade...

Ao que me consta, todos os torneios são caça-níqueis...

Desde de 1881 quando foi cunhada a primeira moeda se utilizando o níquel, o metal passou a ser símbolo do dinheiro e, dinheiro, é o que todo mundo quer no frigir dos ovos.

Quanto a qualidade das equipes, não vejo como solucionar o problema...

Se a Copa é das Confederações e se elas são cinco, como impedir que um representante da Oceania dispute o torneio?

Como evitar que a seleção do Mali represente a África?

De que maneira se poderia impedir que Trinidad & Tobago vença a Copa da CONCACAF, a Birmânia a Copa da Ásia ou a Venezuela, a Copa América?

Como todo torneio classificatório, o risco é parte do negócio.

Depois, todo mundo sabe que o torneio existe para servir de teste para o grande evento que vem a seguir, mas nem por isso, deixa de ter seu valor.

Os problemas no Estádio Mané Garrincha:

Para se chegar ao anel superior do estádio, é preciso subir noventa degraus...

Lá do alto, só se conseguirá uma boa visão dos jogadores, aquele que levar binóculos.

Além disso, aí vão algumas observações feitas por Juca Kfouri na partida de abertura da Confecup.

Os telefones não funcionavam na tribuna de imprensa, o 3G caiu ainda antes de o jogo começar.

Dois “fiscais” da Anatel, assim identificados em suas camisas, com uma geringonça nas mãos, sentados para ver o jogo, se surpreenderam ao saber o que ocorria…

Os monitores de TV da tribuna de imprensa tinham sua marca, Semp Toshiba, ocultada por fitas pretas porque o patrocinador da Fifa é a Sony…

Bem, devem resolver tudo...

Aqui tudo se resolve.